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PALMEIRAS

Cuca testa volta de Dudu e tem conversa com Felipe Melo

Cuca testa volta de Dudu e tem conversa com Felipe Melo

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O Palmeiras retornou aos treinamentos na manhã desta terça-feira (5), na Academia de Futebol. Depois de um dia de trabalhos físicos, a comissão técnica iniciou a preparação tática da equipe para a partida de sábado contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Cuca testou variações na formação titular e ainda teve tempo para bater um rápido papo com Felipe Melo.

Reintegrado ao elenco desde a última segunda-feira, o "Ousado" novamente ficou fora das atividades com o grupo. Ainda atrás dos companheiros na questão física, o volante participou de um treinamento na caixa de areia.

No caminho para a parte dos fundos da Academia de Futebol, o camisa 30 parou no caminho e conversou rapidamente com o treinador, com quem se desentendeu há um mês. Felipe Melo, que não pediu desculpas ao treinador durante a entrevista de segunda-feira (4), assegurou que a situação está solucionada.

O afastamento de Felipe Melo deu-se por conflito com o treinador, que preteriu o volante da equipe por questões táticas. O meio-campista retornou ao elenco nesta semana, mas deve seguir fora dos planos do técnico Cuca, pelo menos nas próximas semanas.

Sem Felipe Melo, o comandante palmeirense manteve a base testada desde a semana passada. Cuca treinou a defesa com Jean, Luan, Edu Dracena e Michel Bastos, reforçada por quatro meio-campistas (Tchê Tchê, Thiago Santos, Moisés e Alejandro Guerra).

Na sequência, o treinador optou pela entrada de Dudu, que, recuperado de lesão, tem o retorno programado para o compromisso do final de semana. O capitão entrou na vaga de Deyverson, deslocando Willian para a referência do ataque alviverde.

O técnico cobrou posse de bola e paciência dos titulares, assim que a bola estivesse recuperada. Com o meio-campo reforçado, como na variação com Dudu e Guerra juntos, além de Moisés, o Palmeiras terá um jogo mais paciente e "trabalhado" no Mineirão.

Cuca e a comissão técnica terão ainda mais três dias para trabalhar o time para o compromisso de sábado (9). O grupo viaja para Belo Horizonte, local da partida, na tarde de sexta-feira (8). Com 36 pontos, o time alviverde ocupa a quarta colocação na tabela do Campeonato Brasileiro.

Edição 2025

Fórmula Truck terá etapa no Autódromo Internacional em Campo Grande

O Autódromo Internacional Orlando Moura receberá a 5ª etapa da competição, que contará com a participação de um piloto sul-mato-grossense que iniciou na categoria neste ano

25/12/2024 11h30

Veículo do piloto sul-mato-grossense, Fabrício Berton

Veículo do piloto sul-mato-grossense, Fabrício Berton Divulgação Assessoria

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A Fórmula Truck divulgou o pré-calendário da competição para a temporada de 2025, que inclui uma pista internacional e o retorno dos competidores ao Autódromo Internacional Orlando Moura, em Campo Grande.


O autódromo está localizado na BR-262, na saída para Três Lagoas, a cerca de 15 quilômetros do centro da Capital.


Nesta edição, serão 10 etapas realizadas em oito municípios no Brasil e uma etapa fora do país, em Rivera, no Uruguai. Além disso, a competição contará com a participação do piloto sul-mato-grossense Fabrício Berton, que iniciou na modalidade neste ano.

Veículo do piloto sul-mato-grossense, Fabrício BertonReprodução Redes Sociais

Piloto sul-mato-grossense

No dia 30 de julho, o empresário Fabrício Berton, estreante na modalidade, disputou a 4ª etapa da Fórmula Truck deste ano, realizada pela primeira vez no Autódromo Internacional Orlando Moura.

 

 

O empresário, que atua no ramo de reciclagem, foi o único sul-mato-grossense a disputar a prova. Apaixonado pela modalidade, sempre acompanhou as competições no autódromo local sempre que a categoria passava pela região. Assim que surgiu a oportunidade de estar entre os pilotos, ele não a deixou passar.

“Passei um ano me preparando. Fiz a Escolinha do Césinha, em Londrina, e tenho treinado muito para conhecer o caminhão. Terei muitas provas de adaptação pela frente, mas sinto que estou evoluindo a cada vez que vou à pista. Em Campo Grande será uma corrida muito melhor do que foi a de Cascavel”, disse Fabrício ao Jornal do Oeste.

Temporada


A temporada terá início no dia 16 de fevereiro, em Interlagos, na cidade de São Paulo (SP), com encerramento no dia 7 de dezembro, em Cascavel (PR). A maior parte das disputas ocorrerá nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.

De acordo com o Agora Informa, a organização do evento está a cargo da GT Truck Eventos e conta com o apoio das federações de automobilismo de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

O presidente da GT Truck Eventos, Gilberto Hidalgo, ressaltou que a preparação para a abertura do evento está em andamento. A expectativa para a corrida em Interlagos é de um grande público, o que representará um marco na história da Fórmula Truck.

Veículo do piloto sul-mato-grossense, Fabrício Berton

Pista


A pista do circuito, em sentido anti-horário, tem 3.433 metros de extensão, com três curvas para a direita e seis para a esquerda. O traçado dispõe de uma das maiores retas do Brasil, com 960 metros.

Calendário da Fórmula Truck 2025

  • 16 de fevereiro – São Paulo (SP)
  • 16 de março – Rivera (Uruguai)
  • 13 de abril – Guaporé (RS)
  • 18 de maio – Cascavel (PR)
  • 15 de junho – Campo Grande (MS)
  • 3 de agosto – Local a definir
  • 14 de setembro – Santa Cruz do Sul (RS)
  • 12 de outubro – Tarumã (RS)
  • 9 de novembro – Londrina (PR)
  • 7 de dezembro – Cascavel (PR)

 

 

 

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VELOCIDADE

Aos 6 anos, Helena já é piloto de kart e não tem medo de acelerar nas pistas

A pequena campo-grandense mostra que, com coragem e habilidade, o céu é o limite para as meninas no automobilismo

24/12/2024 09h45

A piloto de 6 anos treina feito gente grande, mas ainda não tem idade para competir: só a partir dos 8 anos ela passa a participar de provas

A piloto de 6 anos treina feito gente grande, mas ainda não tem idade para competir: só a partir dos 8 anos ela passa a participar de provas Fotos: Mariana Moreira

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Na vida, há quem encontre a felicidade nas linhas de um livro, em cima dos palcos ou no campo durante uma partida de futebol. A campo-grandense Helena Moreira, aos 6 anos, descobriu que a sua alegria está no ronco do motor e no vento que corta o capacete.

Entre tantas opções para brincar e sonhar, ela escolheu o kart – e com ele encontrou na velocidade uma maneira de ser criança de forma plena, desafiando curvas, tempos e até os próprios medos.

O amor de Helena pelas pistas não surgiu por acaso: ele está no DNA da família. Inspirada pela paixão da mãe, a cirurgiã-dentista Caroline Moreira, 33 anos, a pequena piloto encontrou todo o incentivo necessário para acelerar em busca de seus sonhos.

Caroline sempre acreditou na importância da prática esportiva na infância e estimulou Helena a explorar diferentes atividades.

“Tentamos balé, mas a Nena [apelido dado à filha] não achou interessante. Com a ginástica artística foi a mesma coisa. Então, por amar acompanhar a Fórmula 1, sugeri para ela o kart. Mostrei vídeos de como seria, e ela topou na hora”, conta.

O primeiro contato de Helena com o kart ocorreu em agosto de 2023, durante o curso de pilotagem infantil dos Fittipaldi Brothers, em Blumenau (SC).

“Fomos sem colocar nenhuma pressão. Se ela gostasse e se sentisse confiante para pilotar, seria ótimo. Caso contrário, já tínhamos o plano reserva: uma visita ao Beto Carrero para ela brincar”, conta a mãe.

No início do curso, Helena percebeu que era a única menina, o que trouxe à tona pela primeira vez a barreira de atividades ainda “separadas por gêneros”. Caroline relata que esse foi um momento importante para a filha. 

“Os professores foram muito acolhedores desde o início, respeitaram a forma de como ela estava se sentindo e reforçaram que o essencial era ela aproveitar a experiência. Helena estava acompanhada de sua madrinha e da minha irmã, e conversamos bastante com ela e explicamos que ela podia ser o que quisesse e fazer o que desejasse”, disse a cirurgiã-dentista.

Após o impacto inicial, Helena conseguiu fazer amizades e deixou de lado o peso de ser a única menina, tornando-se apenas mais uma criança pronta para acelerar. 

“Todos nós da família temos a consciência de que essa é uma barreira que ela terá que enfrentar constantemente no automobilismo, uma vez que ainda há pouco incentivo para que as meninas entrem nesse esporte, e isso se reflete em todas as competições”, reitera Caroline.

Responsável pelo curso de pilotagem infantil e campeão em várias categorias e provas no kartismo brasileiro e americano, Pedro Jacobsen, 41 anos, avalia que Helena sempre foi muito atenciosa em todas as aulas teóricas e que, no decorrer do curso, ela foi se desenvolvendo na prática em cima das quatro rodas.

“Ela nos chamou atenção, e notamos muito o controle de pedais e de mão. A Helena havia esquecido os óculos [durante a prática], e no fim, quando descobrimos que ela tinha um grau altíssimo de miopia e ainda tinha ido muito bem, [isso] nos despertou o alerta de que seria possível desenvolver ela muito rápido [no esporte]”, salientou o treinador.

PRIMEIRO KART

De volta à cidade de Campo Grande, o entusiasmo de Helena pelo kart se tornou ainda mais evidente, e a família decidiu investir para manter a pequena nas pistas.

“Eu achei nas redes sociais o piloto Fabinho Bianchi, e a família dele nos ajudou a achar o Michel, hoje responsável pelos treinos da Helena no kartódromo nas Moreninhas”, explicou a mãe.

Com o pé no acelerador e as mãos no volante, Helena rapidamente mostrou que coragem e habilidade não têm idade.

“Quando eu piloto, parece que estou voando, sinto muita adrenalina! É a coisa que 
eu mais gosto de fazer”, conta a pequena, com o entusiasmo de quem encontrou na velocidade o seu espaço de liberdade e felicidade.

A dedicação da família foi além da busca por treinos. 

Todos se uniram para garantir os equipamentos necessários, e o maior presente chegou em fevereiro deste ano, quando Helena completou seis anos: o primeiro kart, o qual foi comprado pela mãe.

“Ela ficou radiante quando viu o seu próprio kart. Foi o início de um sonho que estamos construindo juntas”, diz Caroline. Com o novo equipamento, Helena passou a treinar regularmente, mostrando cada vez mais vontade de dominar as curvas da pista.

PRIMEIRA MENINA

Ao Correio do Estado, o presidente da Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul (Fams), Wagner Coin, relatou que o Estado ainda não teve nenhuma representante feminina em competições de kart durante as disputas nacionais.

“A Fams já teve muitas mulheres piloto, mas nas áreas de rali arrancada e algumas até em velocidade no asfalto. Especificamente no kart, tivemos algumas pilotos que correram de motor quatro tempos e dois tempos [em competições locais], e agora temos a Helena, que tem um grande futuro pela dedicação que vem demonstrando”, destacou Coin.

Ele reiterou que a Fams tem interesse em incentivar e prestigiar a participação feminina no kartismo.

“Estamos agora com uma nova direção no Kartódromo [Ayrton Senna] e que vai dar uma ênfase especial a todas que quiserem ingressar e participar do kart”, disse.

Treinador de Helena em Mato Grosso do Sul, Michel Mesquita pontuou que um dos grandes destaques da menina é o seu lado competitivo.

“Quando colocamos algum outro aluno para treinar junto, ela se transforma. Quer acelerar e não aceita ser superada na pista por nenhum deles. Ela não gosta de perder de jeito nenhum, e isso é muito bom, pois acredito que todo piloto que tem isso dentro de si tende a ir longe”, salientou.

Atualmente, Helena treina com mais dois meninos, um de 9 anos e outro de 10 anos.

DESAFIOS

O automobilismo, especialmente o kartismo, ainda é predominantemente masculino, e as meninas enfrentam diversos desafios para se destacarem nesse ambiente competitivo.

Além de lidar com a barreira do gênero, elas frequentemente se deparam com a dura realidade da falta de apoio e incentivo para ingressar nesse esporte que demanda um grande aporte financeiro.

No entanto, ações estão sendo tomadas para mudar esse cenário, como o apoio de federações e cursos especializados que visam promover a participação feminina. 

A exemplo disso, o curso de pilotagem infantil do qual a jovem Helena participou busca acolher meninas e incentivá-las a desenvolver suas habilidades no esporte, mostrando que, com bastante dedicação, elas têm espaço nas pistas e um grande futuro pela frente.

Jacobsen destacou que a entrada de meninas no esporte deve ser cada vez mais incentivada e que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em conjunto com Susie Wolff – ex-piloto e ex-chefe de equipe da Venturi na Fórmula E –, desenvolveu uma categoria para formar jovens pilotos mulheres, a F1 Academy.

“Nós sabemos que a Fórmula 1 é um esporte de alto desempenho, rendimento físico e técnico do ser humano, e como diversos outros esportes é difícil as mulheres terem a chance de chegarem lá. Mas, essa é uma realidade que eu acredito que vai mudar. Aqui na escola, temos sete pilotos mulheres, o que enriquece muito as nossas aulas. Sou um dos apoiadores e faço de tudo para levar elas para as grandes competições de kartismo do mundo”, frisou.

Piloto desde os 6 anos e com mais de 23 anos de experiência na formação de jovens no kart, Jacobsen complementou que, “sem dúvidas, uma piloto como a Helena tem todas as chances de chegar à categoria máxima do automobilismo internacional”.

“Ela tendo desenvolvimento, apoio e estrutura, com certeza conseguirá trazer muitos incentivos e diferenciais para o nosso esporte”, descreveu o instrutor de kart.

Para o próximo ano, o Brasil contará com uma representante da F1 Academy, a jovem piloto de 19 anos Rafaela Ferreira. A catarinense disputará a F1 Academy 2025 pela Visa Cash App RB Formula One Team (VCARB).

A piloto se tornou a primeira mulher a vencer na F4 nacional e será a segunda brasileira a pilotar na F1 Academy. Na temporada deste ano, o País contou com Aurélia Nobels, que faz parte da academia de pilotos da Scuderia Ferrari.

Saiba

Helena compartilha os treinos nas pistas e na academia e as aventuras da vida de pequena pilota em seu perfil no Instagram @racerhelena.

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