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Verstappen vence GP do Catar e título dos Construtores fica para a última corrida

Com vitória de Max, da Red Bull, Charles Leclerc, da Ferrari; e Oscar Piastri, da McLaren, completaram o pódio, respectivamente

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Agora resta apenas uma prova para o complemento da temporada e a Fórmula 1 entrou em sua reta final, após a penúltima corrida da principal categoria do automobilismo ter terminado, neste domingo (1º de novembro) com vitoria de Max Verstappen, da Red Bull.

Charles Leclerc, da Ferrari, e Oscar Piastri, da McLaren, completaram o pódio, respectivamente sendo que desde julho que Verstappen não largava na frente.

E justamente quando quebrou o incômodo jejum foi punido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda no sábado, cedendo a pole position para George Russell, justamente o rival que acabou "atrapalhado" pelo holandês.

Justiça seja feita, os pilotos da Mercedes e Red Bull foram os melhores durante o classificatório.

A largada do GP do Catar foi emocionante, especialmente porque Lando Norris tomou a dianteira nas primeiras curvas do Circuito Internacional de Lusail, enquanto Russell e Verstappen brigaram pela ponta.

Porém, não demorou para o safety car ser acionado. Franco Colapinto e Esteban Ocon tiveram uma colisão e deixaram a disputa.

Nico Hulkenberg também foi prejudicado pela batida e ficou com um pneu furado. Lance Stroll ainda acertou Alexander Albon de maneira precoce.

Quando a relargada aconteceu após 4 voltas, Verstappen, Norris e Russel puxaram a fila. O piloto holandês não quis saber de "cumprir tabela", fez a volta mais rápida e logo abriu 2 segundos de vantagem para o oponente da McLaren, que derrapou nas pedras à margem da pista.

Com 15 voltadas dadas, Leclerc anotou o melhor tempo com 1m25s660. Porém, Verstappen continuou administrando a ponta com tranquilidade, sem ser ameaçado por quem vinha atrás.

Neste momento, Zhou, Tsunoda e Bottas fizeram boa disputa por posições entre os 12º e 14º lugares.

Piastri também pressionou Russell na briga pelo 3º lugar, mas acabou se atrapalhando na entrada da reta principal e não conseguiu fazer a ultrapassagem.

Na 24ª volta, Russell acabou indo para os boxes, se atrapalhou com uma das rodas traseiras e perdeu posições importantes, voltando em 11º lugar. Norris e Piastri ficaram no top 3, com Verstappen à frente.

Essa demora da Mercedes poderia ter garantido o título do Mundial de Construtores à McLaren, algo que não acontecia desde 1998. Mas, uma punição a Norris acabou adiando a decisão para a última prova.

Passada mais da metade da corrida, Verstappen continuou sem ser ameaçado. Sua vantagem para Norris seguiu na casa dos 2,5 segundos, quando o neerlandês anotou melhor volta mais uma vez.

Na volta 35, Hamilton e Sainz acabaram tendo a corrida comprometida quando seus pneus furaram pelo espelho na pista que se soltou do carro de Albon. Piastri se aproveitou do momento e foi para o pit stop. O safety car voltou para que a limpeza da pista fosse feita.

Em mais uma relargada, diversas brigas chamaram a atenção, com destaque para Norris colando ao lado de Verstappen, que conseguiu defender a liderança. Piastri e Leclerc também protagonizaram uma disputa interessante.

A bandeira amarela acabou sendo acionada quando Hulkenberg atingiu Perez por trás, chamando o safety car uma vez mais para a pista.

Desta vez, Leclerc retomou a corrida à frente de Piastri e assim seguiu até o fim, quando Max Verstappen cruzou a linha de chegada em primeiro mais uma vez.

O ponto decisivo para o Mundial de Construtores aconteceu quando Lando Norris foi penalizado com 10 segundos por andar rápido demais na bandeira amarela. Isso interferiu diretamente para um título da McLaren, que não acontece desde 1998, e que poderia ter sido concretizado no Catar neste domingo.

Esta foi a corrida com maior número de abandonos ao lado do Canadá. Ao todo, 5 pilotos não completaram a prova. A atual temporada da Fórmula 1 se encerra no próximo final de semana, com o GP de Abu Dabi.

Confira o resultado do GP do Catar de Fórmula 1:

  1. Max Verstappen (HOL/Red Bull)

  2. Charles Leclerc (MON/Ferrari), +6.031s
  3. Oscar Piastri (AUS/McLaren), +6.819s
  4. George Russell (ING/Mercedes), +14,104s
  5. Pierre Gasly (FRA/Alpine), +16.782s
  6. Carlos Sainz (ESP/Ferrari), +17.476s
  7. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), +19.867s
  8. Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), +25.360s
  9. Kevin Magnussen (DIN/Haas), +32.177s
  10. Lando Norris (ING/McLaren), +35.762s
  11. Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), +50.243s
  12. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), +56.122s
  13. Yuki Tsunoda (JAP/RB), +1m01s100
  14. Liam Lawson (NEO/RB), +1m02s656
  15. Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta

Não completaram a prova: Nico Hulkenberg, Sergio Pérez, Lance Stroll, Franco Colapinto e Esteban Ocon.

 

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Vitória

Seleção feminina bate Austrália de novo em último compromisso do ano

Gabi Portilho e Lauren garantem outro triunfo fora de casa por 2 a 1

01/12/2024 13h00

Foi a décima vitória brasileira sobre as australianas, em 23 confrontos entre as seleções

Foi a décima vitória brasileira sobre as australianas, em 23 confrontos entre as seleções Foto: Rafael Ribeiro / CBF

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A seleção feminina de futebol concluiu os amistosos diante da Austrália com 100% de aproveitamento. Neste domingo (1º), as brasileiras voltaram a derrotar as anfitriãs, desta vez no CBUS Stadium, em Gold Coast, por 2 a 1. Na última quinta-feira (28), a equipe verde e amarela havia ganhado por 3 a 1 no Suncorp Stadium, em Brisbane.

Foi a décima vitória brasileira sobre as australianas, em 23 confrontos entre as seleções. As rivais lideram a estatística, com 11 triunfos. Antes de quinta-feira, eram oito anos sem levar a melhor sobre a equipe da Oceania. A seleção canarinho ocupa o oitavo lugar do ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa), enquanto a Austrália está em 15º.

O Brasil termina 2024 com 12 vitórias em 20 partidas, além de três empates e cinco derrotas. Foram 41 gols marcados e 15 sofridos. Com quatro gols, Adriana foi a artilheira da temporada, marcada pela medalha de prata na Olimpíada de Paris, na França, e pelo vice-campeonato da Copa Ouro da Concacaf (entidade responsável pela modalidade no Caribe e nas Américas do Norte e Central). Em ambos os torneios, o título ficou com os Estados Unidos.

O técnico Arthur Elias escalou o Brasil com seis mudanças em relação ao amistoso anterior, com as entradas da goleira Lorena, das zagueiras Lauren e Kaká, da volante Angelina e das atacantes Adriana e Gio Queiróz. Apesar de tantas trocas, a postura brasileira em campo foi a mesma do jogo passado, pressionando a saída de bola australiana e saindo em velocidade quando retomava a posse.

Foi assim que, aos 28 minutos, Adriana recebeu ótimo passe da meia Duda Sampaio e lançou a atacante Gabi Portilho, que disparou pela direita, invadiu a área e bateu forte para abrir o marcador. O Brasil seguiu melhor e ampliou aos 39. A atacante Amanda Gutierres cruzou pela direita e Lauren, quase debaixo do travessão, mandou para as redes. No lance seguinte, as anfitriãs diminuíram com Hayley Raso, completando, na pequena área, assistência rasteira, pela esquerda, da também atacante Caitlin Foord.

A Austrália tomou a iniciativa na etapa final e rondou por mais tempo a área brasileira. Arthur tentou renovar a energia do contra-ataque canarinho com as entradas da meia Laís Estevam e das atacantes Nycole e Dudinha, mas a equipe teve dificuldades para encaixar os lances em velocidade. As donas da casa, contudo, apesar do maior volume, não assustaram Lorena.

País-sede da próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, o Brasil tem como principal desafio do ano que vem a Copa América, disputada entre 12 de julho e 2 de agosto, no Equador. A seleção verde e amarela venceu oito das nove edições da competição. A última em 2022, na Colômbia, ainda sob comando de Pia Sundhage, superando as anfitriãs por 1 a 0 na final.

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SUPER-HUMANO

Atleta de MS vence ultramaratona ao correr 226 km em 34 horas

Jonathan Reis, de 32 anos, superou atletas de vários países como Argentina, Uruguai, França, Portugal e Espanha na prova disputada na Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul

30/11/2024 12h15

Jonathan Reis, de 32 anos, ao ultrapassar linha de chegada na Ultramaratona

Jonathan Reis, de 32 anos, ao ultrapassar linha de chegada na Ultramaratona Foto: Henrique Presse

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O treinador de corrida campo-grandense Jonathan Reis, de 32 anos, venceu a maior ultramaratona de praia do mundo ao percorrer 226 km em 34 horas, na Praia do Cassino, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Foi a primeira vez que o atleta disputou essa prova e já começou com o “pé direito”. Para se ter uma ideia do feito de Jonathan, os competidores tinham até 52 horas para concluir o percurso, e ele fez isso em 18 horas a menos do que o limitado pela organização. No naipe feminino, a vencedora foi Justine Magni, com 42 horas.

Ao todo, mais de 40 atletas de diversos países do mundo, como Argentina, Uruguai, França, Portugal e Espanha, competiram na Ultramaratona. No ano passado, Isadora Chaves foi a vencedora feminina com o tempo de 46h14min e Murilo Sola liderou entre os homens com 33h20min.

Nas redes sociais, Jonathan relatou como foi correr por mais de 24 horas.

“Participar de uma ultramaratona como a Extremosul é muito mais do que um desafio físico; é uma jornada de autoconhecimento e superação de obstáculos. São mais de 24 horas enfrentando não apenas o terreno desafiador, mas também os limites da mente e do corpo. A cada quilômetro, você descobre novas camadas de resistência, força e fé”.

“No fim, correr por tantas horas seguidas ensina uma lição valiosa: o corpo é capaz de suportar o que a mente acredita ser possível. É uma experiência transformadora que, sem dúvida, deixa marcas profundas na alma. A ultramaratona vai muito além do esporte; é um reencontro consigo mesmo”.

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