Esportes

JOGOS PARAPAN-AMERICANOS 2019

Vôlei sentado do Brasil chega a Lima em busca de vaga para Tóquio

Vôlei sentado do Brasil chega a Lima em busca de vaga para Tóquio

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As equipes masculina e feminina de vôlei sentado do Brasil chegam aos Jogos Parapan-Americanos de Lima em busca de medalhas de ouro que também garantem a classificação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio, no ano que vem.

Isto acontece porque no Parapan, que ocorre entre 23 de agosto e 1º de setembro, os campeões do vôlei sentado carimbam o passaporte para os Jogos de Tóquio.

Favoritismo entre os homens

Entre os homens, o Brasil pode ser considerado um favorito, pois tem três medalhas de ouros em Parapans. Esta trajetória de conquistas começou na edição de 2007, no Rio de Janeiro. “Em 2007 o objetivo era vencer os Estados Unidos. Na primeira fase perdemos para eles por 3 a 0. Isso foi algo que me machucou muito. E na final foi algo muito legal, pois começamos perdendo por 2 a 0 e fomos buscar dentro de casa. É uma experiência muito linda. O Parapan do Rio abriu muitas portas para o paradesporto. Tudo que conquistamos com o vôlei começou em 2007”, afirma o jogador Gilberto da Silva, o Giba do vôlei sentado.

Com um retrospecto tão positivo o técnico da seleção masculina, Célio Mediato, tem uma preocupação, evitar a acomodação: “A minha grande preocupação é com a acomodação. Isto porque muitos jogadores já estiveram em 2007, 2011 e 2015. Ainda mais com a seleção dos EUA estando em franca evolução, quero alertar meus atletas para não nos acomodarmos. Não é fácil”.

Mulheres buscam ouro inédito

A equipe feminina vive um momento diferente. Não tem que lidar com o risco da acomodação, mas ainda luta pelo ouro inédito em parapans. E o maior adversário é a equipe norte-americana, que derrotou o Brasil na decisão dos Jogos de Toronto, em 2015.

“Os Estados Unidos têm a principal equipe. Que dá aquele medinho ainda. Mas podemos chegar lá e mostrar para elas que treinamos para isto. Que é para conquistar mesmo o ouro”, afirma a jogadora Adria Jesus.

E a possibilidade de conquista da vaga nos Jogos de Tóquio pode funcionar como uma motivação extra na busca do ouro inédito, diz a jogadora Pâmela Pereira: “Temos que chegar de cabeça erguida e mostrar o que estamos treinando. E mostrar que viemos forte para buscar nossa vaga para Tóquio”.

Semelhanças com o vôlei convencional

O vôlei sentado surgiu na década de 1950. Mas chegou ao Brasil apenas nos anos 2000. A modalidade apresenta semelhanças com o vôlei convencional. Em ambos a disputa é em até 5 sets, e também há seis jogadores de cada lado.

Contudo, no vôlei sentado, os atletas são divididos por classes. A classe D (de disable, em inglês) é para os amputados e com maior limitação de locomoção. Já a MD (de minimally disable, em inglês) é para jogadores com deficiência de menor comprometimento. Cada equipe só pode ter dois jogadores MD, e eles não podem estar em quadra ao mesmo tempo. A quadra tem 10 metros de comprimento por 6 de largura. Os saques podem ser bloqueados e atacados, e a altura da rede varia entre 1,15m, para os homens, e 1,05m, para as mulheres.

Pantanal Marathon

Maratona realizada no Pantanal reúne atletas nacionais e estrangeiros

Pantanal Marathon une esporte e meio ambiente, com plantio de árvores e percurso em meio a maior planície alagada

17/12/2024 18h14

Maratona foi realizada em regiões alagadas do Pantanal

Maratona foi realizada em regiões alagadas do Pantanal Foto: Divulgação

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O Pantanal Sul-mato-grossense foi palco, no último fim de semana, da Pantanal Marathon, maratona que reúniu 130 atletas nacionais e estrangeiros na Fazenda Baia das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, em Aquidauana.

O evento, que realizou sua primeira edição uniu esporte e meio ambiente, com plantio de árvores pantaneiras, em forma de compensação pelas queimadas que destruíram parte do bioma.

De acordo com a propritária da fazenda, Rita Jurgielewicz, a experiência foi desafiadora, mas positiva, especialmente após o longo período de seca.

"A expectativa antes da maratona foi que a gente estava numa seca grande. Com quinze dias antes, a gente começou a ter uma chuva, tivemos uma numa semana e na semana seguinte tivemos outra e a paisagem mudou completamente, estava tudo verdinho. O Pantanal estava lindo, a fazenda estava linda. O pessoal chegou aqui com chuva", disse.

A expectativa é que as o Pantanal Marathon entre com alto nível no circuito de corridas da América do Sul.

"Ocupa-se agora o espaço do turismo, novas ideiais. Um novo nicho de atividade para que a gente possa fazer em outras épocas de baixa do turismo, preservando, conservando com a participação do Mil pelo Planeta. Tudo isso se torna um evento anual dentro da maratona. A conexão é formada por tudo isso!", disse.

Dificuldades

Marcelo Sinoca, um dos organizadores da corrida, o período chuvoso no Pantanal deixou o terreno pesado, com muita água e isso aumentou o nível de dificuldade para os atletas.

"Estava programada para ter três travessias de água durante todo percurso - 12 km, 21 km e 42 km. Faltando 48 horas para a largada, essa conta já subiu pra cinco travessias de rio e no total, depois de uma grande chuva que deu antes da largada, tivemos mais de seis travessias de rios no total", disse.

"Essa incerteza no Pantanal é o que mais me chama atenção e também é o que deixa a prova mais desafiadora. E pra mim esse é um ponto positivo porque fica mais bonito, a prova fica mais única. Essa prova realmente teve um toque especial devido à travessia a mais que tivemos no percurso", acrescentou.

Ainda segundo Sinoca, em quase 25 anos de trilha de montanha no Brasil e no mundo, a única prova, que se assemelharia em nível de dificuldade, foi a Jungle Marathon Brazil, no coração da floresta nacional do Tapajós, localizada no sudoeste do Pará.

Para 2025 vai ser anunciada a nova data, e a novidade da segunda edição será disponibilizar para o atleta inscrito poder fazer uma visita nos locais onde poderão ver os animais.

A prova teve a participação de atletas de Brasília, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e de países como Peru e Inglaterra.

Resultado

Percurso 12K

  • Categoria feminina: Laura Kelly. Tempo: 1h25 minutos
  • Categoria masculina: Adolfo Rojas. Tempo: 1h13 minutos

Percurso 21K

  • Categoria feminina: Lucilene Aristimunho. Tempo: 2h13 minutos
  • Categoria masculina: Dyego da Silva. Tempo: 1h50 minutos

Percurso 42K

  • Categoria feminina: Regina Santos. Tempo: 6h13 minutos
  • Categoria masculina: Anderson Clayton Diniz.  4h01minuto

Esportes

Vinícius Júnior é eleito o melhor jogador do mundo

Brasil tem o número um do futebol após 17 anos

17/12/2024 15h15

Vinícius Júnior é eleito o melhor jogador do mundo

Vinícius Júnior é eleito o melhor jogador do mundo Reprodução/X

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O brasileiro Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, venceu o prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo em 2024. A premiação ocorreu na tarde desta terça-feira (17), em Doha, no Catar. É a primeira vez que Vini Jr. recebe o prêmio “The Best” dado pela entidade máxima do futebol.Vinícius Júnior é eleito o melhor jogador do mundoVinícius Júnior é eleito o melhor jogador do mundo

Em seu discurso, o jogador lembrou do Flamengo, clube que o revelou, e agradeceu também aos colegas da Seleção Brasileira e do clube espanhol, onde atua desde o segundo semestre de 2018.

"Tenho de agradecer a todo mundo que votou em mim, todos os jogadores, treinadores, jornalistas e meus fãs. Eu não poderia deixar de agradecer à minha família, que deixou de viver o sonho dela para viver o meu sonho. Agradecer ao presidente, ao mister Carleto [Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid], e ao meu time que me fez chegar até aqui e me fez acreditar que eu poderia fazer a diferença e fazer grandes coisas com elas".

O craque da Seleção Brasileira e do Real Madrid viveu a temporada mais espetacular de sua carreira em 2023/24. Ele foi protagonista constantemente em momentos decisivos pelo Real Madrid, marcando 24 gols em 39 partidas em diversas competições.

Vini Jr. teve 48 pontos na votação, realizada por treinadores e capitães de seleções nacionais, jornalistas e torcedores. Em segundo lugar ficou o espanhol Rodri, com 43 pontos. O meia inglês Jude Bellingham ficou em terceiro, com 37 pontos. Veja a lista completa no site da Fifa .

O Brasil volta a ter o melhor jogador do mundo depois de 17 anos. A última vez havia sido em 2007, quando Kaká foi agraciado. É a primeira vez, no entanto, que um brasileiro é premiado durante a era The Best, premiação criada pela Fifa em 2016. Antes, a premiação tinha outro nome e chegou a ser dividia com a “Bola de Ouro”, prêmio dado pela revista francesa France Football.

Marta ganha o "Marta"

A brasileira Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo em anos anteriores, venceu em 2024 o prêmio de gol mais bonito do futebol feminino. Como uma coroação de uma carreira vitoriosa, ela conquistou um prêmio que traz seu nome. O primeiro Prêmio Marta da FIFA, criado para reconhecer o melhor gol do futebol feminino, foi conquistado pela própria.

Duas semanas antes de disputar o Torneio Olímpico de Futebol Feminino de Paris 2024, a alagoana marcou o gol premiado: um chute certeiro da entrada da área, no ângulo, após driblar a zagueira com uma pedalada.

"Quero dizer que estou muito feliz com o resultado. Competir com todas essas craques… Foram gols fantásticos, e essa temporada foi maravilhosa também. [Estou] Mais feliz ainda em receber um prêmio que leva o meu nome. Sem dúvida, é uma honra muito grande, então quero agradecer a todos vocês", disse Marta.

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