A manhã começou dourada para o campo-grandense Yeltsin Jacques, que bateu recorde mundial, conquistou o ouro e agora é bicampeão paralímpico dos 1.500 metros classe T11 (atletas com deficiência visual).
Yeltsin e o guia Guilherme Ademilson concluíram a prova em 3m55s82, tempo que superou o recorde anterior, que já era de Jacques, conquistado nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. Naquela edição, ele havia finalizado a prova em 3m57s60.
O pódio teve dobradinha brasileira, com Julio Cesar conquistando o bronze com o guia Micael dos Santos, concluindo a prova em 4m04s03.
A prata ficou com o etíope Yitayal Silesh Yigzaw, que finalizou em 4m03s21.
Dobradinha se repetiu
Essa foi a segunda vez nessa edição de Paralimpíadas que Yeltsin e Julio subiram juntos no pódio.
Na final dos 5.000 metros, eles ficaram em posições invertidas: Julio Cesar conquistou o ouro, finalizando a prova em 14min48s85, tempo que estabeleceu o novo recorde mundial e paralímpico da distância. Yeltsin, que até então era dono do recorde, tendo feito 14min53s97 em Tóquio 2020, terminou em terceiro lugar, superando a própria marca e terminando em 14min52s61.
A prata ficou com o japonês Kenya Karasawa, que fez a prova em 14min51s48.
Medalhas anteriores
Com as duas medalhas conquistadas em Paris, Yeltsin chega a quatro medalhas em Paralimpíadas.
Na edição passada, em Tóquio, Jacques conquistou o ouro nas duas distâncias (1.500 m e 5.000 m) da T11.