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EM OBRAS

Além de recapeamento, Duque de Caxias ganhará 2,8 km de ciclovia após o aeroporto

Previsão é que a obra dure seis meses e seja concluída até 4 de fevereiro de 2024

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Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) lançou, oficialmente, na manhã desta segunda-feira (14), as obras de recapeamento na avenida Duque de Caxias.

Serão 9,5 quilômetros revitalizados, entre o Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR) e o Indubrasil, sendo 4,1 km de reconstrução e 5,4 km de recapeamento.

Evento de lançamento das obras da Duque de Caxias. Foto: Marcelo Victor

A avenida também ganhará 2,8 quilômetros de ciclovia, entre o Aeroporto Internacional e a rotatória do bairro Nova Campo Grande.

Com isso, a nova ciclovia possivelmente irá emendar com a já existe na via. No total, serão 6,8 quilômetros de ciclovia na Duque de Caxias, entre o Hospital Militar e a rotatória do bairro Nova Campo Grande.

Além disso, 187 metros de defensa metálica, 187 metros de drenagem e 11 estações de embarque de ônibus também serão implantados na via.

A previsão é que a obra dure seis meses e seja concluída até 4 de fevereiro de 2024. Anteriormente, o Correio do Estado havia publicado que a obra duraria oito meses e seria entregue em abril de 2024, mas, a prefeitura reduziu o prazo de entrega.

O investimento é de R$ 16.534.788,98, sendo . Os recursos são oriundos da prefeitura e governo do Estado, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul). A obra faz parte do pacote de investimentos do aniversário de 124 anos de Campo Grande.

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes. Foto: Marcelo Victor

Segundo a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), a obra beneficiará aproximadamente 100 mil pessoas, que moram nos bairros do entorno da Duque de Caxias.

“Já demos a largada, já começamos a obra e em torno de dois a três meses já teremos a primeira etapa [finalizada] e depois a segunda etapa já trazendo as melhorias e mobilidade urbana, mudando as características dessa região. A obra trará grande impacto [positivo] para a região.

De acordo com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), a obra é bem-vinda pois a avenida é porta de entrada para o Pantanal e Rota Bioceânica.

Governador de MS, Eduardo Riedel. Foto: Marcelo Victor

“É uma avenida emblemática, liga a uma região muito importante do estado. A prefeita entende como prioridade e vamos ser parceiros. A importância [da obra] é viabilizar investimentos e bem-estar para o cidadão sul mato grossense e aqui vamos ser parceiros de Campo Grande no que for prioridade. O cidadão não quer saber se [o recurso] é do governo do Estado ou da prefeitura, ele quer é resultados”, disse o governador.

A senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), afirmou que a prefeitura recebe recursos de drenagem e pavimentação da bancada federal.

Senadora de MS, Tereza Cristina. Foto: Marcelo Victor

“A bancada tem sido parceira, eu não sei o montante exato [do pacote de obras do aniversário de Campo Grande], mas tem muitos recursos da bancada federal que chegam para prefeitura, para asfalto, pavimentação, drenagem. Enfim, tem um pacote que a prefeitura sempre recebe da bancada”, ressaltou a senadora.

A avenida Duque de Caxias está localizada na região Oeste de Campo Grande e abrange os bairros Amambaí, Vila Alba, Taveirópolis, vila Base Aérea, vila Duque de Caxias, Santo Antônio, Jardim Aeroporto, Jardim Sayonara, vila Serradinho, Nova Campo Grande, Popular, Jardim Carioca e Indubrasil.

Tem cerca de 15 quilômetros de extensão, com início no Hospital Militar e fim no Indubrasil. A via dá acesso a BR-262, saída para Corumbá. Abriga diversas unidades das Forças Armadas, como quartéis do Exército Brasileiro e bases da Força Aérea Brasileira.

PROBLEMAS 

A avenida Duque de Caxias, entre o Aeroporto Internacional e a rotatória do bairro Nova Campo Grande, enfrenta graves problemas de infraestrutura.

O asfalto está 'afundado' há anos, devido ao desgaste natural e excesso de carga de caminhões que trafegam na via todos os dias.

A roda dos caminhões formaram uma valeta de cerca de sete centímetros na via, e, consequentemente, desnivelou o asfalto.

A equipe de reportagem do Correio do Estado esteve no local e flagrou as "ondas" no asfalto.

Avenida com ondas no asfalto. Foto: Marcelo Victor

Os pneus do veículo encaixam perfeitamente nesta valeta e, com isso, o carro é rebaixado e corre o risco do escapamento, tanque de combustível, caixa de marcha e cárter do motor, arranharem no asfalto.

Quando chove, poças d'água se formam nessas valetas e o motorista corre o risco de aquaplanar o veículo. A avenida se tornou palco de acidente de motociclistas, que se desequilibram com as "ondas" na via.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) publicou, em 17 de outubro de 2022, no Diário Oficial do município (Diogrande), extrato do contrato de R$ 16,5 milhões para revitalizar e recapear a avenida Duque de Caxias, no trecho entre o Aeroporto Internacional e o Núcleo Industrial, próximo à entrada do bairro Nova Campo Grande.

Além do recapeamento, a obra também abrangeria a revitalização da ciclovia, calçadas, melhoria na drenagem e sinalização da via. A empresa que havia sido contratada para executá-la foi a Engepar.

A revitalização tinha o prazo para começar em três meses e ser executada dentro de nove meses. Mas, até o momento, ainda não começou. A previsão é que comece nos próximos dias, de acordo com a prefeitura.

Cidades

Com 2,5 milhões de doses aplicadas, MS é líder nacional de vacinação

Campanhas nas escolas foram o principal meio utilizado para ampliar a cobertura vacinal em crianças e adolescentes

16/12/2025 15h00

Arquivo/SES

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Segundo um levantamento divulgado pelo Centro de Liderança Pública CLP, Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 100 pontos, nota máxima, no Ranking de Competitividade dos Estados 2025. Ao todo, foram mais de 2,5 milhões de doses de vacinas aplicadas em todo o estado.

Para atingir esse marco, houve um trabalho integrado entre Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), municípios e Governo Federal, com campanhas planejadas, profissionais capacitados e gestão estratégica, para garantir a proteção coletiva e o controle de doenças.

“Essa nota máxima em cobertura vacinal é fruto de um trabalho consistente e coletivo. Esse resultado não se explica em um único dado, mas na soma de profissionais preparados, campanhas planejadas com responsabilidade e uma gestão que coloca a saúde pública como prioridade. Cada dose aplicada representa proteção, confiança e futuro para nossa população”, destaca Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES.

Metas atingidas

Diversos indicadores positivos na cobertura vacinal de Mato Grosso do Sul foram responsáveis pelo estado se destacar nacionalmente. Veja os dados extraídos da Rede Nacional de Dados em Saúde RNDS, referentes às doses aplicadas até o dia 01/10/25 às 00:00.

  • Cobertura vacinal infantil acima da meta: BCG (104,68%), Hepatite B >30d (103,80%), Pneumocócica 10 (96,23%), Rotavírus (93,51%) e a Tríplice Viral D1 (96,28%).
  • Campanhas sazonais de sucesso: mais de 1 milhão pessoas vacinadas contra Influenza, destas mais de 400 mil em grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos).
  • Vacinas especiais e proteção ampliada: imunização contra dengue com mais de 200mil doses aplicadas, atingindo 100% da meta em 23 municípios do estado;
  • Introdução da dose zero contra sarampo; oferta da meningocócica ACWY dose de reforço aos 12 meses em todos os municípios; extensão da vacina contra o HPV para jovens e adolescentes não vacinados de 15-19 anos até dezembro de 2025 e dez anos sem casos humanos de febre amarela

Um ponto chave para a ampla cobertura vacinal foi o programa “Aluno Imunizado”, que intensificou as ações nas escolas para imunizar alunos e professores. A participação das escolas permitiu alcançar públicos estratégicos, reforçando a cultura de prevenção e a importância da vacinação desde cedo. 

Cidades

Padronização para horário de entrada e saída de hotéis começa a valer

Portaria do Ministério do Turismo deu 90 dias para estabelecimentos se ajustarem a novas regras para check-in e check-out

16/12/2025 14h00

Foto: Álvaro Rezende / Arquivo

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Começaram a valer nesta terça-feira (16) as novas regras para entrada e saída (check-in e check-out) de hóspedes em hotéis brasileiros. A mudança, promovida pelo Ministério do Turismo (MTur), define que a diária cobre 24 horas, dentro das quais os hotéis têm três horas para a arrumação dos quartos.

A regra permite que os hotéis definam seus próprios horários de check-in e check-out dentro desses critérios, e essas informações devem ser comunicadas ao hóspede de forma clara e prévia, tanto pelos hotéis como pelas agências de turismo e as plataformas digitais intermediárias de reservas.

A medida foi modificada por meio de uma portaria do MTur publicada em setembro, com prazo de 90 dias para vigorar.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Manoel Linhares, a prática já era adotada pelas redes de hotéis usualmente, mas havia um pedido do setor para que o assunto fosse regulamentado e incluído nas últimas mudanças promovidas na Lei Geral do Turismo.

“São três horas de intervalo entre as saídas e entradas dos hóspedes, para que nossos colaboradores tenham tempo de preparar a hospedagem e para que a gente possa receber melhor. Isso no Brasil já era de praxe, mas, com a regulamentação exata, serve para tirar qualquer dúvida”, explica.

Além das três horas de intervalo para limpeza da hospedagem, a regulamentação também flexibiliza a cobrança de tarifas diferenciadas para entrada antecipada ou saída postergada e detalha a comunicação sobre horários e frequência dos serviços de arrumação, higiene e limpeza da unidade habitacional.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), que reúne agências de viagens e operadoras, avaliou de forma positiva a regulamentação do tema.

“A definição objetiva do período de hospedagem ajuda a alinhar expectativas do viajante no momento da compra e reduz ruídos na comercialização de pacotes turísticos, trazendo mais segurança para toda a cadeia”, destaca.

Além de maior transparência, a flexibilização quanto às tarifas diferenciadas permite ajustes conforme a disponibilidade de cada meio de hospedagem informa a nota da Abav.

“Embora a adaptação possa exigir ajustes, especialmente para pequenos empreendimentos, a entidade entende que a medida acompanha práticas já adotadas internacionalmente e contribui para a modernização e competitividade do turismo brasileiro”, conclui.

Registro de Hóspedes

As mudanças promovidas pelo MTur incluem ainda a adoção do novo modelo digital da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH), em substituição ao modelo de papel. A portaria que trata do assunto foi publicada em novembro, com prazo de 90 dias para começar a valer em 13 de fevereiro.

Com a adoção da nova ferramenta, os estabelecimentos terão um QR Code, com link para a página de pré-check-in, que poderão ser preenchidas pelos hóspedes. No momento de entrada, o estabelecimento só precisará conferir os dados com os documentos apresentados.

“Fica o check-in mais tranquilo, tanto para a hotelaria como para o hóspede que, na sua chegada, já vem de um voo cansativo e, às vezes, pega um grupo e fica em uma fila esperando para preencher uma ficha, aquela coisa toda”, afirma Manoel Linhares.

A versão digital da ficha ficará também disponível na Plataforma FNRH Digital, com outras funcionalidades, como elaboração de relatórios analíticos, módulo de reservas e módulo de consulta para os hóspedes.

Demandas

De acordo com Manoel Linhares, as mudanças são regulamentações importantes para o setor, mas ainda há demandas a serem incluídas nas leis que tratam do turismo no país, como a regulamentação de aplicativos de hospedagem, como os que alugam imóveis por temporada.

“Nós, hoteleiros, geramos emprego e temos uma carga tributária muito alta, como é do conhecimento de todos. Nós temos a responsabilidade de dar o melhor aos nossos hóspedes, desde o check-in ao check-out. E o que acontece? Esses aplicativos não ficam nem no Brasil, então a operação é desigual”, avalia.

A demanda é antiga, mas com o surgimento de diferentes plataformas e o impacto sentido pelo setor, a avaliação da ABIH é de urgência.

“Só em Fortaleza, do ano passado para cá, fecharam seis hotéis. Se nós não tivermos essa demanda, vão fechar muitos hotéis, como já estão fechando no Brasil todo”, conclui Linhares.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do MTur sobre a regulamentação das plataformas para locação de imóveis por temporada. Até a publicação, não houve resposta. O espaço permanece aberto.

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