Economia

COMBUSTÍVEL

Diesel está mais barato do que gasolina em Campo Grande

Preço da gasolina subiu até R$ 0,40 por litro e diesel caiu até R$ 0,50 o litro

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Pesquisa realizada pelo Correio do Estado, em 20 postos de combustíveis espalhados por diversos bairros de Campo Grande, aponta que o diesel está mais barato do que a gasolina, na maioria dos postos.

Dos 20 postos percorridos pela reportagem, 10 comercializam o diesel mais barato do que a gasolina, 7 vendem o diesel mais caro do que a gasolina, 2 mantêm o mesmo valor em ambos e um comercializa apenas gasolina.

Em Campo Grande, os valores do litro da gasolina e diesel variam de R$ 4,89 a R$ 5,39. Veja a tabela de preços no fim da reportagem.

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) se tornou unificado em Mato Grosso do Sul a partir de 1º de junho. Com isso, o ICMS da gasolina passou de R$ 0,92 para 1,22 por litro.

De acordo com o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, o aumento do preço da gasolina, nas bombas, foi de R$ 0,30 por litro.

E, de acordo com pesquisa realizada pelo Correio do Estado, foi exatamente o que aconteceu. A gasolina ficou entre R$ 0,05 e R$ 0,40, por litro, mais cara nos postos da Capital.

Em contrapartida, o valor do litro do diesel caiu ou permaneceu o mesmo. Não houve aumento. Com isso, o preço do diesel caiu entre R$ 0,01 e R$ 0,50, por litro, em Campo Grande.

A queda no preço do diesel e aumento da gasolina se deve ao reajuste no valor dos combustíveis em 16 de maio e 1º de junho. Ou seja, na metade de maio, o valor da gasolina diminuiu e, no início de junho, aumentou.

O Correio do Estado procurou o diretor-executivo da Sinpetro-MS, Edson Lazarotto e o economista, Michel Constantino, para comentar os números, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

Mato Grosso do Sul era um dos estados brasileiros que tinha menor alíquota de combustíveis do País, e, com a mudança no ICMS anunciado em 1º de junho, se torna o Estado com maior aumento no preço do combustível.

Veja a tabela de preços:

POSTO ENDREÇO GASOLINA - 30 de maio DIESEL - 30 de maio GASOLINA - 10 DE JUNHO DIESEL - 10 DE JUNHO
Posto Kátia Locatelli Calógeras x Costa e Silva (próximo ao cemitério) R$ 4,77 R$ 4,99 R$ 5,07 R$4,99
Posto Sem Limite Costa e Silva R$ 4,77 R$ 4,99 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Morenão Costa e Silva  R$ 4,87 R$ 5,19 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Vitória Costa e Silva R$ 4,77 R$ 4,99 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Modelo Costa e Silva R$ 4,79 R$ 5,09 R$ 5,09 R$ 4,99
Posto Rui Barbosa Rui Barbosa x Hélio de Castro Maia R$ 4,89 R$ 5,00 R$ 5,07 R$ 4,99
Auto Posto APN - Posto Nossa Senhora Aparecida Rui Barbosa x João Pedro de Souza R$ 4,99 R$ 5,09 R$ 5,19 R$ 5,09
Posto Alloy 14 de Julho x Fernando Correa da Costa  R$ 4,75 R$ 4,99 R$ 4,99 R$ 4,99
Posto Acácia 26 de agosto x Rui Barbosa R$ 4,75         - R$ 4,89         -
Posto Shell Afonso Pena x Arthur Jorge  R$ 4,79 R$ 5,19 R$ 5,09 R$ 5,19
Posto Tereré Afonso Pena próximo ao shopping R$ 4,99 R$ 5,29 R$ 5,39 R$ 5,29
Posto Taurus Altos da avenida Afonso Pena R$ 4,85 R$ 5,29 R$ 5,09 R$ 5,29
Posto Atem Mato Grosso x Canandrina R$ 5,10 R$ 5,28 R$ 5,15 R$ 5,19
Posto Katia Locatelli  Mato Grosso R$ 4,79 R$ 5,25 R$ 5,09 R$ 5,14
Posto Katia Locatelli Ipiranga  Mato Grosso R$ 4,79 R$ 5,19 R$ 5,07 R$ 4,99
Posto Jaqueline Locatelli Mato Grosso R$ 4,79 R$ 5,23 R$ 5,07 R$ 5,14
Posto Tork Oill Mato Grosso R$ 4,99 R$ 5,49 R$ 5,19 R$ 4,99
Posto 2017 Calógeras x Maracaju R$ 4,75 R$ 5,09 R$ 4,89 R$ 4,89
Posto Taurus  26 de agosto x Calógeras R$ 4,95 R$ 5,39 R$ 5,19 R$ 5,39
Posto Ipiranga  26 de agosto x Calógeras R$ 4,79 R$ 5,19 R$ 5,09 R$ 5,19

* A pesquisa foi realizada das 10h às 11h de 10 de junho de 2023, em 20 postos de combustíveis espalhados por diversos bairros de Campo Grande. O tipo de combustível pesquisado foi COMUM, com pagamento À VISTA.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado em maio de 2023, Lazarotto afirmou que a concorrência nos postos de combustíveis é livre e cabe ao proprietário baixar ou não o preço.

“O proprietário pode colocar o preço que quiser, tanto para mais, quanto para menos. Isso depende da distribuidora, do revendedor e de cada bandeira. Não tem multa para quem colocar preços muito altos. A concorrência é livre”, finalizou.

REDUÇÃO

Petrobras anunciou, em 16 de maio de 2023, queda de R$ 0,40 no litro da gasolina e de R$ 0,44 por litro do óleo diesel.

Isto faz parte da nova política de preços da estatal e o fim da paridade de importação (PPI).

O novo modelo deixa de considerar o custo de importação e mira a busca por clientes e o custo de oportunidade de venda dos produtos.

AUMENTO

Após queda, o preço da gasolina subiu em 1º de junho de 2023, em decorrência da mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que foi unificado em todos os estados brasileiros.

Com a mudança adotada por todos os estados, Mato Grosso do Sul passou a cobrar R$ 1,22 de ICMS por litro do combustível. Portanto, o aumento foi de R$ 0,30, por litro, ao consumidor sul-mato-grossense.

A medida já foi publicada no Diário Oficial de 12 de maio, regulamentando a reorganização tributária do ICMS monofásico no Estado.

COMO ECONOMIZAR

Algumas atitudes simples contribuem para economizar gasolina, fazendo-a render mais. O Correio do Estado preparou dicas de como economizar o combustível. Confira:

1 - Dirigir com pneus calibrados

Os pneus murchos, além de reduzirem suas vidas úteis e ajudar no aumento do consumo de gasolina, podem forçar o sistema de suspensão e direção do veículo. Por isso sempre é bom mantê-los calibrados.

2 - Não ligar ar-condicionado no máximo

O ar-condicionado do veículo, quando usado na máxima potência, pode influenciar de forma direta o consumo de combustível. 

Procure aproveitar as entradas de ar do automóvel para ventilar e, em trajetos mais longos, deixe o ar-condicionado desligado. 

Um hábito que ajuda a refrescar o espaço no carro é estacioná-lo em locais com sombra, para evitar o aquecimento interno.

3 - Manter vidros fechados

Dirigir com vidros abertos gasta mais gasolina, principalmente se o veículo estiver em alta velocidade.

Dirigir com janelas abertas pode elevar a resistência do ar e fazer com que seu veículo consuma mais combustível. 

Portanto, o mais recomendado é deixar vidros do carro fechados.

4 - Não carregar peso em excesso

Peso em excesso pode causar maior consumo de combustível. Ao pegar a estrada procure levar apenas o necessário, como roupas e objetos pessoais.

5 - Fazer revisão no carro

É importante fazer a revisão no carro de acordo com as recomendações do fabricante. 

Um detalhe simples pode estar colaborando para um consumo do combustível além do normal. 

Um veículo com a manutenção em dia ajuda na economia dos recursos e ainda garante segurança de pessoas que transitam pelas vias públicas.

6 - Aplicativos de desconto

A dica do o doutor em Economia e professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Mateus Abrita, é baixar aplicativos que dão desconto na hora de abastecer. 

SALDO POSITIVO

Exportação de carne dispara em MS mesmo sob tarifaço

Entre julho e novembro deste ano, o Estado exportou 165,4 mil toneladas, alta de 13%

20/12/2025 08h40

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países Gerson Oliveira/Correio do Estado

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As exportações de carne bovina seguem em ritmo de crescimento no fim deste ano. Em Mato Grosso do Sul, entre os meses de julho e novembro, o Estado embarcou 165,4 mil toneladas de carne, volume 13% maior que o de todo o primeiro semestre, quando foram embarcadas 145,9 mil toneladas.

Os dados divulgados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontam que o volume também é 18% superior ao resultado do segundo semestre de 2024, quando foram contabilizadas 140,4 mil toneladas destinadas à exportação.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), em relação ao volume financeiro movimentado, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros países.

São US$ 516 milhões a mais que o US$ 1,2 bilhão comercializado nos 12 meses do ano passado.

As vendas de carne bovina aumentaram mesmo com o tarifaço da gestão de Donald Trump, que começou a valer em abril com taxa de 10% e que foi reajustado em mais 40% em agosto. As tarifas foram retiradas em 21 de novembro, e o resultado poderá ter reflexo apenas neste mês.

Em relação ao volume financeiro, as exportações de carne bovina aumentaram 51,1% no comparativo com todo o ano de 2024, com a venda de US$ 1,7 bilhão a outros paísesEstado registrou aumento das vendas ao mercado internacional - Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

A tendência de aumento e resiliência ainda deve permanecer, conforme avaliação da consultora de economia da Famasul, Eliamar Oliveira.

“Mesmo que dezembro tradicionalmente registre leve desaceleração em relação a novembro, a projeção aponta para um fechamento forte, com expectativa de superar 90 mil toneladas no quarto trimestre, repetindo o desempenho do trimestre anterior, que alcançou 94,6 mil toneladas. Esse comportamento confirma a consistência da demanda internacional pela carne produzida no Estado e reforça a importância da pecuária sul-mato-grossense nas exportações do agro brasileiro”, expressa.

Eliamar pontua que a intensificação do confinamento reflete o avanço de sistemas produtivos mais eficientes. São técnicas que reduzem o ciclo de engorda e permitem maior regularidade no abastecimento da indústria, de acordo com a consultora.

“Entre julho e novembro, o abate total em MS cresceu 6%, em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o abate de animais jovens, entre 13 e 24 meses, aumentou 7%, evidenciando o efeito direto dessas tecnologias na previsibilidade da oferta, especialmente no segundo semestre”, contextualiza.

“O uso ampliado de instrumentos de gestão de risco, como travas de preços, contribui para mitigar a volatilidade do mercado, garantir maior segurança sobre a rentabilidade e dar equilíbrio financeiro ao produtor, mesmo em cenários de custos elevados”, completa Eliamar.

MERCADO INTERNO

O relatório Agro Mensal do Itaú BBA aponta que, mesmo com as exportações aquecidas em outubro, o forte crescimento dos abates ampliou a disponibilidade interna de carne, acima do normal para a época.

Ainda assim, o boi gordo apresentou reação no início de outubro e avançou cerca de 5,6% até meados de novembro, movimento acompanhado por uma valorização ainda maior da carcaça casada, que subiu 7,9% no período.

Guilherme Bumlai, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), comenta que, neste fim de ano, o grande fator que tem impedido uma queda nos preços da arroba é justamente o aumento das exportações.

“Se não fosse esse desempenho mais forte no mercado internacional, a pressão seria nitidamente de baixa, porque o ritmo de abates segue elevado e o mercado interno não tem mostrado força suficiente para absorver toda essa oferta. As exportações, portanto, têm cumprido um papel essencial de sustentação da estabilidade atual”, detalha.

Bumlai ainda afirma que houve uma expectativa não realizada de valorização da arroba. “Por outro lado, é verdade que muitos produtores esperavam uma arroba mais valorizada para este fim de ano, algo que não se concretizou. O mercado está firme, porém, sem espaço para altas expressivas enquanto o consumo doméstico não reagir”, observa.

Eliamar corrobora que o desempenho robusto das exportações, ao mesmo tempo em que a produção apresentou crescimento moderado, acarretou menor disponibilidade interna de carne bovina ao longo do ano.

“Como resultado, a oferta doméstica permaneceu mais ajustada, o que se refletiu em valorização dos preços no mercado interno. No atacado paulista, o preço médio dos cortes bovinos ficou cerca de 26% acima do observado no mesmo período do ano anterior”.

FUTURO

Para 2026, os especialistas concordam que o cenário tem forte tendência positiva. O Itaú BBA fala em uma entrada no fim do ano com fundamentos sólidos: oferta elevada, exportações robustas e um mercado interno que, embora pressionado, deve operar com maior equilíbrio com o avanço das chuvas e a melhora das pastagens.

“Com a esperada redução gradual da oferta, fruto da virada do ciclo pecuário, e se houver melhora no consumo interno, aí, sim, teremos condições mais claras para uma recuperação de preços. A combinação de exportações fortes e mercado doméstico mais aquecido deve permitir um início de ano melhor para o produtor. Hoje, estamos em um momento de sustentação, em 2026, podemos entrar em um momento de valorização”, considera Bumlai.

A consultora da Famasul ainda ressalta que a expectativa para o mercado no encerramento deste ano é de manutenção do bom ritmo de exportações, o que ajuda a absorver parte da oferta. 

“No início de 2026, a combinação de pastagens mais estruturadas, oferta gradualmente mais ajustada e demanda externa consistente cria condições para um cenário de preços mais firmes. A tendência é de transição para um período de maior sustentação da arroba, acompanhando o início de um ciclo de oferta mais curta e um ambiente internacional ainda favorável à carne bovina brasileira”, conclui Eliamar.

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sem gratificação natalina

Em crise, Santa Casa parcela 13º salário de servidores em três vezes

Décimo terceiro será pago em janeiro, fevereiro e março de 2026

20/12/2025 08h25

Hospital Santa Casa de Campo Grande é o maior, mais importante e principal hospital de MS

Hospital Santa Casa de Campo Grande é o maior, mais importante e principal hospital de MS Gerson Oliveira

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Hospital Santa Casa deixou de pagar o 13º salário integral dos servidores em dezembro. A partir disso, prometeu realizar o pagamento em três parcelas: janeiro, fevereiro e março, o que gerou revolta entre os funcionários.

De acordo com a lei, o 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro.

Anteriormente, o Governo de Mato Grosso do Sul aportava a 13ª parcela da contratualização a todos os hospitais filantrópicos do Estado.

Mas, conforme repassado pela assessoria de imprensa do hospital, informou que neste ano não haverá o repasse integral em dezembro, mas sim parcelado em três vezes nos primeiros meses de 2026.

Confira a nota divulgada pela Santa Casa:

"A Santa Casa informa que em anos anteriores o Governo do Estado aportava a 13ª parcela da contratualização a todos os hospitais filantrópicos de MS. Neste ano informou que não haverá o repasse e o Secretario de Saúde, Dr. Mauricio Simões, informou à Federação das Filantrópicas (FHEBESUL) que fará o repasse em três parcelas nos meses de janeiro, fevereiro e março. A Santa Casa transmitiu a informação aos sindicatos e seguirá buscando outros meios para solucionar a questão, mas até o momento sem precisão".

O Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo de MS para saber o porquê o pagamento não pode ser feito em parcela única, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

Os funcionários estão revoltados, inclusive alguns cogitam entrar em greve, como os enfermeiros.

CRISE FINANCEIRA

A Santa Casa está em crise financeira há anos. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Santa Casa gasta por mês R$ 1 milhão a mais do que recebe.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre governo federal, Prefeitura de Campo Grande e governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Porém, o hospital alega que o valor não seria suficiente para suportar a demanda atual da unidade de saúde, além de não sofrer reajuste desde 2023.

Sem a solução com o poder público, a instituição foi à Justiça pedir que, caso a renovação fosse feita, o repasse mensal precisaria ser corrigido para R$ 45,9 milhões (R$ 550,8 milhões por ano), além da recomposição retroativa referente aos últimos dois anos sem aumento.

Segundo documento que o Correio do Estado obteve com exclusividade, o hospital tinha um teto de R$ 46.907.889,12 para ser gasto em 2024 com internações de alta complexidade – serviços e procedimentos que exigem alta tecnologia, alto custo e infraestrutura especializada.

Porém, a entidade ultrapassou em cerca de R$ 2,5 milhões deste montante, o que resultou em um gasto operacional de R$ 49.484.607,38.

No balanço mês a mês, apenas em setembro a Santa Casa conseguiu operar as internações de alta complexidade dentro do teto, com R$ 3.825.922,38, menos de R$ 100 mil abaixo do limite mensal (R$ 3.908.990,76).

Por outro lado, outubro, segundo as informações do hospital, foi o pior mês, com gasto que chegou a R$ 4,6 milhões. Na média mensal, a instituição operou R$ 214,7 mil a mais do que o estipulado pelo teto.

De acordo com relatório anual divulgado pelo hospital em março deste ano, 2024 fechou com prejuízo de R$ 98,3 milhões, bem distinto do apresentado em 2023, quando fechou com superavit de R$ 27,5 milhões.

Ao longo dos anos, o deficit acumulado da Santa Casa soma R$ 514,8 milhões. Outro fator que ajuda a explicar a conta fechando no vermelho são os constantes empréstimos que a instituição faz.

No mesmo relatório é possível constatar que o hospital ainda teria que pagar R$ 256.916.856,00 por causa de empréstimos e financiamentos, desses R$ 16.141.304,00 em circulantes (12 meses, considerado curto prazo no mundo financeiro) e R$ 240.775.552,00 em não circulantes (longo prazo).

Em relação ao repasse financeiro, 56% (R$ 18,3 milhões) é de responsabilidade do Governo Federal. Os outros 44% são oriundos do Estado (R$ 9 milhões) e do Município (R$ 5,2 milhões).

13º SALÁRIO

Todos os trabalhadores com carteira assinada têm direito ao 13º salário, incluindo os que trabalham em regime de tempo parcial ou intermitente.

O cálculo do 13º salário é feito com base no salário bruto do trabalhador. Para calcular, você divide o salário bruto por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados no ano.

No 13º salário, são feitos descontos de INSS e IRRF. O valor dos descontos depende do salário bruto e da faixa de renda do trabalhador.

O 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro. 

Em 2025, como o dia 30 caiu num domingo, o prazo final para depósito foi antecipado para a sexta-feira, 28 de novembro.

A segunda parcela deve ser quitada até o dia 20 de dezembro. Em 2025, o prazo final para o depósito é 19 de dezembro, sexta-feira.

Veja quem tem direito ao 13º:

  • Trabalhadores com carteira assinada (CLT)
  • Trabalhadores domésticos
  • Aposentados e pensionistas do INSS (em 2025, as parcelas para este grupo foram antecipadas para os meses de abril e maio)
  • Trabalhadores afastados por auxílio-doença ou licença-maternidade (recebem valor proporcional)

A empresta/órgão/instituição que deixa de pagar o décimo terceiro dentro do prazo comete uma infração trabalhista e fica sujeita a diversas penalidades, como:

  • Multas Administrativas: A empresa pode ser autuada pelo Ministério do Trabalho, com multa aproximada de R$ 170,25 por empregado prejudicado. O valor pode dobrar em caso de reincidência.
  • Correção e Juros: O pagamento em atraso deve ser feito com correção monetária e juros, conforme previsto na Súmula 381 do TST.

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