Cidades

DE OLHO NA SAÚDE

Entrada com água potável em shows pode virar lei em Campo Grande

Vereadores aprovaram em segunda discussão hoje (25) o projeto de lei que rememora fatalidade no show de Taylor Swift que vitimou a sul-mato-grossense Ana Benevides

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Campo Grande está a um passo de ter em definitivo uma medida que garante liberação, para que o público entre com água potável em shows, após os vereadores aprovarem em segunda discussão, nessa quinta-feira (25) o Projeto de Lei n. 11.196/23, que rememora o caso da sul-mato-grossense Ana Benevides que morreu em decorrência de parada cardíaca causada pelo calor em show da cantora Taylor Swift em 2023 no Rio de Janeiro. 

Para que o projeto vire lei, ainda é necessária a sanção da prefeita Adriane Lopes (PP).

Ainda na sessão de terça-feira (23) a proposta passou pela Casa de Leis, onde o documento - idealizado pelos vereadores Dr. Victor Rocha e Carlos Augusto Borges (PSDB e PSB, respectivamente) - saiu aprovado em primeira discussão. 

Como detalha o texto da lei, fica permitida a entrada com água potável para consumo próprio, seja em shows; festivais; exposições ou quaisquer eventos similares que aconteçam no território campo-grandense. 

Junto de outros dois projetos, a proposta da liberação de água para consumo próprio sem qualquer custo 
passou em segunda discussão hoje na Casa, aprovada em votação simbólica pelos vereadores

Relembre

Natural de sonora, a estudante de psicologia, Ana Benevides, morreu aos 23 anos após viagem ao Rio de Janeiro para "realizar um sonho" de assistir ao show da cantora norte-americana, Taylor Swift. 

No dia 17, o estádio carioca Nilton Santos recebia mais de 60 mil pessoas para ouvir Taylor Swift e a turnê "The Eras", entre elas Ana Benevides, que, segundo apurado à época, estava junto à grade e acabou desmaiando no local. 

Informações apontam que, a sensação térmica naquele dia bateu 60 °C naquela sexta-feira de estreia da cantora, quando cerca de mil desmaios aproximadamente foram registrados pelo Corpo de Bombeiros na ocasião. 

Após desmaiar, Ana chegou a ser atendida ainda no Nilton Santos, antes de ser encaminhada ao Hospital Municipal Salgado Filho, onde chegou por volta de 20h e foi atendida, porém, não resistiu. 

Entenda 

Apesar da ligação entre as situações, cabe esclarecer que esse Projeto de Lei aprovado não se trata da criação da chamada "Lei Ana Benevides". 

Ainda no ano passado, um abaixo assinado, criado um dia após a morte de Ana, buscou trazer relevância para a morte da estudante, indicando que uma lei deveria prever a distribuição de água gratuita em shows. 

No mesmo dia o abaixo assinado alcançou 71.305 adesões online na petição para a Câmara Federal dos Deputados, sendo que atualmente a iniciativa que mirava 75 mil alcances já contabiliza 355.983 assinaturas. 

A campanha busca evitar que fatalidades semelhantes aconteçam, alegando que a fatalidade com Ana aconteceu por pura negligência, e que os consumidores já se cansaram "de serem desrespeitados por empresas milionárias que não se preocupam" com o público-alvo. 

Como consta no portal da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5.534/2023 institui essa lei que obriga as produtoras de eventos a fornecerem água de forma gratuita aos consumidores. 

Além disso, o texto prevê a permissão que o público entre com garrafas de água, de material plástico transparente, em shows e outros espetáculos públicos.

Entretanto, a tramitação da proposta seguem em andamento na Casa, atualmente ainda Comissão de Defesa do Consumidor (onde chegou em 30 de novembro do ano passado), sendo que só depois deverá ir para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de ser definitivamente aprovada. 
 

 

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Golpe

Estelionatário se passa de médico e idosa perde R$ 4,2 mil em MS

Criminoso relatou que valor seria destinado a compra de medicamentos para seu esposo, que está internado

26/12/2024 18h31

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã desta quinta-feira (26), em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.

Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.

Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.

Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.

O caso está registrado como crime de estelionato e está em investigação.

Idosa cai em golpe e perde R$ 13,2 mil na véspera de Natal em MS

Uma idosa de 60 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 13,2 mil reais nessa terça-feira (24), véspera de Natal, em Dourados, interior de Mato Grosso do Sul.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima recebeu duas ligações de uma pessoa que se identificou como mecânico. Na chamada, o estelionatário informou que estava socorrendo uma pessoa conhecida da família, que supostamente estava parado na estrada com problemas em seu veículo.

O criminoso ainda revelou uma falsa surpresa: o suposto conhecido estava se dirigindo a casa da idosa. A vítima então prontamente passou a colaborar com o criminoso. Inicialmente, o golpista pediu R$ 2 mil, que supostamente seria para a compra de peças do veículo.

Ainda segundo o registro policial, assim que recebia o depósito solicitado, o estelionatário relatava um problema diferente no carro. Depois do primeiro Pix, ele pediu mais um de R$ 2 mil, depois um depósito de R$ 4,5 mil e outro de R$ 5,2 mil. Por fim, ele entrou em contato novamente e pediu à idosa uma transferência de R$ 1,5 mil. 

Pesquisa científica

Hospital procura voluntários para estudo de prevenção a AVC em Campo Grande

Voluntários que desejam contribuir com a pesquisa precisam ter mais de 18 anos e ter sido diagnosticados com fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, estejam em hemodiálise ou não

26/12/2024 17h55

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) está à procura de voluntários com predisposição a sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) com intuito de prevenção em Campo Grande.

Um dos objetivos do estudo é justamente encontrar o equilíbrio para a redução dos riscos de o paciente sofrer um AVC isquêmico e, com isso, garantir a segurança de outros tratamentos.

Para se ter noção, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) figura entre as principais causas de morte no mundo. O dado é ainda mais agravante em pacientes com doença renal crônica avançada que apresentam fibrilação atrial.

Como participar

Estão aptos a participar do estudo pessoas maiores de 18 anos, que possuam diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, fazendo ou não hemodiálise.

Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (67) 3345-3352. Cabe ressaltar que a participação contribui para o avanço da ciência que procura novas formas de prevenção.

Estudo no país

Segundo a médica Adriana Lugo Ferrachini, uma das subinvestigadoras do estudo, a pesquisa pretende incluir 1.500 pacientes em todo o país. Com isso, 50 centros de pesquisa estão envolvidos, entre eles o Humap-UFMS.

O tempo de acompanhamento dos voluntários será de 24 meses, em que receberão visitas trimestrais. Um dos objetivos do estudo é encontrar a melhor estratégia de anticoagulação para pacientes com doença renal avançada, reduzindo o risco de AVC com um baixo índice de sangramentos.

“Este estudo é de extrema importância, pois é o primeiro no mundo a avaliar a melhor estratégia de anticoagulação nos pacientes com doença renal crônica avançada, inclusive naqueles que estão em hemodiálise”, explicou Ferrachini.

Ela atuará ao lado de outros quatro pesquisadores, sendo Dr. Delcio Gonçalves Da Silva Junior, Dra. Roberta Cristine Miranda Lorandi e os coordenadores de pesquisa Filipe Stadler e Guilherme Fermiano Bertolli.

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