Política

EM CAMPO GRANDE

Michelle Bolsonaro exalta Adriane Lopes e reforça valores de direita

Entre as falas, a ex-primeira-dama defendeu que família deve vir em primeiro lugar, pedindo para que as mulheres cuidassem de suas casas, de seus maridos e filhos

Continue lendo...

Durante o evento “Movimento Mulheres Conservadoras do Brasil”, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou sobre pautas de direita, ressaltando o apoio para reeleição da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), e destacando os feitos da gestão de seu marido, Jair Bolsonaro, durante a gestão presidencial anterior. 

Michelle defendeu pautas conservadoras, afirmando que a direita e ela, Adriane e a senadora Damares Alves irão sempre defender estes valores.

"Iremos sempre defender a vida desde a concepção, iremos dizer não às drogas, porque não tem nenhuma mamãe aqui feliz com o seu filho nas drogas, nós iremos continuar lutando pelas nossas liberdades religiosa, econômica e liberdade de expressão, nós precisamos de homens e mulheres fortes em Brasília, defendendo a nossa Constituição, defendendo a nossa democracia", disse Michelle em seu discurso.

Ao citar que no governo anterior foi criado o primeiro protocolo de epidermólise bolhosa, Michelle lembrou dos motivos de ter sido ativa na questão da saúde de crianças e adultos com surdez, antes mesmo de se tornar primeira-dama. 

“Três anos antes de ser primeira dama, eu abri a porta da minha casa pra gente ensinar a palavra de Deus para a comunidade surda do Rio de Janeiro. Porque apenas 1% se declara cristão por falta de acessibilidade nas igrejas, essa história mudou no Brasil. Hoje vocês conhecem a comunidade surda. Hoje vocês conhecem o profissional. Esse que tem o uniformezinho pretinho assim, que fica balançando as mãozinhas, eles não estão fazendo mímica, não. Eles estão levando informação. É uma língua reconhecida por uma lei. Essa é a diferença de uma mulher vocacionada. Essa é a diferença da mulher na política que tem um olhar especial para gestão, para saúde, para as famílias”, enfatizou.

Criticou também o atual governo ao questionar quais suas prioridades e informou que o Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul está atrás dela devido ao fato dela ter dito que o “outro lado mente, é cruel e faz parte de uma facção”.. 

Entre as falas, reforçou a pauta da família em primeiro lugar, pedindo para que as mulheres cuidassem mais de suas casas, de seus maridos e filhos, para que dessa forma, seja possível criar conexões afetivas afim de 

“A nossa família é o bem mais precioso. Não adianta a gente correr, ganhar o mundo e perder a nossa casa. Estamos aqui num projeto de nação. Não estamos aqui num projeto de poder como a extrema esquerda está”. 

Por fim, falou que a economia do país está se dissolvendo e exaltou Adriane Lopes, ressaltando que ao elegê-la, a Capital estaria mantendo seus valores.

“O nosso presidente Jair Messias Bolsonaro Deixou 55 bilhões no Caixa. Foi o primeiro presidente da história a deixar a Caixa no azul. Hoje nós estamos vendo o atual. Trans Governo passando de um trilhão o déficit, nós precisamos eleger a Adriane, dia 27. O presidente Bolsonaro voltará a governar essa nação em 2006. Nós precisamos nos unir numa corrente”.

Assine o Correio do Estado. 

Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

Continue Lendo...

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

Assine o Correio do Estado 

 

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Continue Lendo...

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).