Na manhã desta quarta-feira (14), a Operação Sentinela, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), que tem como alvo criminosos que armazenam, produzem e compartilham material contendo pornografia infantil, prendeu uma mulher de 26 anos no bairro Coophasul, suspeita de atrair menores de idade para a prostituição.
Na operação, foram apreendidas mais de 9 mil fotografias de conteúdo pornográfico infantil. Além disso, a polícia identificou que a criminosa já coordenou uma casa de prostituição, que está fechada atualmente. Ela deve responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material, contendo cenas de sexo e nudez de crianças e adolescentes, e pelo crime de exploração sexual de vulnerável.
A delegada Anne Karine, da DEPCA, responsável pelas investigações, relatou que a criminosa enviava as fotos das vítimas para seus “clientes”, por aplicativos de mensagens e de relacionamento.
Ela também lucrava com os programas feitos pelas vítimas, exercendo papel de cafetina, cobrando um valor que variava de R$120 a R$150 reais para cada hora de prostituição entre as vítimas e os clientes.
A delegada também informou que a mulher é mãe de duas meninas, que são crianças e também foram ouvidas pelo setor psicossocial da delegacia, em depoimento especial. Segundo a delegada, elas não relataram abuso.
Jovem também foi preso
Ainda nesta quarta-feira (14), a DEPCA prendeu um acadêmico de Direito, de 22 anos, no Jardim Noroeste. Ele é suspeito de compartilhar e arquivar fotos e vídeos de teor pornográfico de crianças e adolescentes.
O jovem, que faz estágio em um órgão público da capital, se recusou a prestar depoimento e só irá se manifestar em juízo.
A operação apreendeu celulares, computadores e um HD externo, que serão periciados.