Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Progressitas), afirmou que obras na avenida Ernesto Geisel/Córrego Anhanduí, previstas e cadastradas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), devem custar R$ 150 milhões aos cofres do Governo Federal.
Obra na Ernesto Geisel é prioritária e foi uma das primeiras a ser cadastrada no PAC e apresentada na Capital Federal.
A obra prevê a construção de paredões de gabião no trecho do rio, entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima.
A partir dali, a ideia é que até a Avenida Campestre, onde a Ernesto Geisel termina (sob o nome de Thyrson de Almeida), seja feito um serviço de controle do canal do rio, com escadarias, dissipadores e obras pontuais para controle de águas da chuva, para evitar que o extravasamento chegue aos bairros e cause enchentes.
Além disso, esse projeto também prevê o recapeamento da avenida e a instalação de áreas de convivência, com quadras de esportes, pista de caminhada e ciclovia.
“O projeto que nós cadastramos no primeiro momento é o projeto na região em Anhanduizinho, que é uma obra de contenção de enchentes, obra que foi utilizada há muitos anos e já estava na nossa gestão como prioridade. E agora cadastramos, foi a primeira obra cadastrada. Nós temos até 10 de novembro para cadastrar os projetos de Campo Grande. Estamos na segunda fase, cadastrando o projeto de mobilidade urbana e vamos passar pela terceira fase, a terceira fase está sendo discutida, porque são bairros da cidade que podem ser contemplados, mas são melhorias para regiões mais vulneráveis, que o PAC preconiza e a gente tem que discutir com a equipe técnica para saber como será feito esse encaminhamento, porque a gente só cadastra, a liberação é com o governo federal. O valor é de R$ 150 milhões”, detalhou a prefeita.
O pronunciamento foi feito na manhã desta quarta-feira (25), durante entrega de Prêmios do 2° Sorteio do Concurso IPTU Dá Prêmios e do 3° Sorteio do Concurso IPTU Dá Prêmios.
A prefeita da Capital e a titular da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, estiveram em Brasília, no fim de setembro, para apresentar prioridades do município ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Um dos projetos prioritários e urgentes para Campo Grande são revitalização da avenida Ernesto Geisel e obras de contenção de enchentes no Rio Anhanduí.
Com isso, obra na Ernesto Geisel/Rio Anhanduí foi umas das primeiras cadastradas no PAC e apresentada pessoalmente em Brasília ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) tem até 10 de novembro para apresentar novos projetos prioritários do PAC.
OBRA NA ERNESTO GEISEL
A obra prevê a construção de paredões de gabião no trecho do rio, entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima.
A partir dali, a ideia é que até a Avenida Campestre, onde a Ernesto Geisel termina (sob o nome de Thyrson de Almeida), seja feito um serviço de controle do canal do rio, com escadarias, dissipadores e obras pontuais para controle de águas da chuva, para evitar que o extravasamento chegue aos bairros e cause enchentes.
Além disso, esse projeto também prevê o recapeamento da avenida e a instalação de áreas de convivência, com quadras de esportes, pista de caminhada e ciclovia.
Esse projeto original, porém, foi perdido ao longo das gestões e, em 2017, foi licitado apenas um trecho menor, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário. As obras do trecho todo ainda não foram concluídas em virtude de atrasos nos repasses e da desistência de uma das empresas vencedoras da licitação.
Do projeto inicial, que previa 7,5 quilômetros de revitalização, foram concluídos apenas 2,6 km. Isso porque o trecho que estava sob a responsabilidade da Dreno Engenharia não foi concluído.
Com o abandono, a prefeitura teve de relicitar o trecho entre as ruas Bom Sucesso e do Aquário, etapa que tem recursos provenientes de emendas federais e do governo do Estado.
A licitação, no entanto, não teve empresas interessadas e terminou deserta. A prefeitura retirou o projeto para reavaliá-lo e, posteriormente, retornar com o edital.
PAC
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um plano que propõe investimentos milionários em infraestrutura, saúde, educação, cultura, esporte, logística e mobilidade urbana para todos os estados brasileiros, inclusive Mato Grosso do Sul.
O investimento total será R$ 1,7 trilhão em todas as 27 unidades federativas do Brasil. Em Campo Grande, o valor repassado será de R$ 327 milhões.
* Ketlen Gomes colaborou




