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CATAR 2022

CT do Brasil na Copa tem frases de Tite na parede e fotos de times campeões

Ambiente tem tabela especial da competição, além de linha do tempo com toda a campanha da seleção nas Eliminatórias

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O Centro de Treinamento em que o Brasil vai se preparar durante a Copa do Mundo no Qatar levou uma decoração especial no seu interior. 

No espaço, frases motivacionais de Tite, uma tabela especial da competição, uma linha do tempo com toda a campanha da seleção nas Eliminatórias e até mesmo foto das outras seleções brasileiras que foram campeãs do mundo.

Os detalhes foram vistos de perto pelo UOL Esporte na visita da imprensa deste sábado (19) às instalações que serão usadas pelo time pentacampeão no Grand Hamad Complex, estádio que normalmente é usado pelo Al-Arabi Sports Club, equipe que disputa a Liga do Qatar.

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Com quanto me aposento se eu contribuir com 20% de INSS?

14/02/2025 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá, tudo bem? Estamos de volta.

Por ser a alíquota de contribuição mais alta, contribuir com 20% não significa uma aposentadoria de valor alto.

Venha entender no artigo de hoje.

Além dela, nós temos mais duas porcentagem de contribuição:

  1. Plano normal: alíquota de 20% - alíquota de 20% do salário mínimo vigente (R$ 1.518,00 em 2025), ou no teto (R$ 8.157,41 em 2025);
  2. Plano simplificado: alíquota de 11%- alíquota de 11%, o equivalente a R$ 166,98 de um salário mínimo vigente em 2025 (R$ 1.518,00). Porém, só pode ser paga se a base/salário de contribuição for de um salário mínimo (R$ 1.518,00 em 2025). Também, terá que desconsiderar os períodos pagos ao INSS para a concessão de uma aposentadoria por tempo de contribuição e só poderá se aposentar por idade.
  3. Plano do facultativo baixa-renda e Plano do MEI (Microempreendedor Individual): alíquota de 5%.- equivalente a R$ 75,90 de um salário mínimo, que em 2025 é de R$ 1.518,00. A contribuição do MEI é feita pelo DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Segurados facultativos

Esses, estudantes, donas de casa, podem contribuir com a alíquota de 5% e precisa cumprir os seguintes requisitos:

  • Ser de uma família baixa-renda;
  • não possuir renda própria;
  • ter inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais)

Na contribuição com 20% é possível se aposentar por tempo de contribuição, emitir a Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), que comprova o tempo de contribuição e os salários em outro regime de previdência. Ainda, na alíquota de 20%, é possível contribuir com qualquer valor entre o salário mínimo e o teto.

A melhor quantia para contribuir para o INSS dependerá dos cálculos feitos dentro de um planejamento previdenciário, pois a advogada previdenciarista, como as que temos em nosso escritório, garantirá que o segurado não perca dinheiro, nem colabore com valor menor e nem maior.

É preciso ter cuidado com a base de contribuição, porque nem sempre contribuindo com o teto do INSS ao longo da vida inteira, pode ser benéfico para o seu caso. Por isso, é tão importante a ajuda de uma profissional gabaritada e experiente. 
 

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Leandro Provenzano: Como regularizar seu imóvel sem passar anos na Justiça

Adjudicação Compulsória Extrajudicial

13/02/2025 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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Nos últimos anos, diversas mudanças legislativas têm buscado desburocratizar o sistema jurídico brasileiro, transferindo para os cartórios a competência de realizar procedimentos que, até então, eram exclusivos do Poder Judiciário. Essa transformação foi motivada pela necessidade de dar mais celeridade, acessibilidade e economia a processos que podem ser resolvidos sem a intervenção direta de um juiz. Um exemplo significativo dessa evolução é a possibilidade de realizar a adjudicação compulsória de forma extrajudicial, diretamente nos cartórios de registro de imóveis.

A adjudicação compulsória é o procedimento utilizado para transferir a propriedade de um imóvel quando o vendedor, mesmo após o cumprimento das obrigações contratuais pelo comprador (como a quitação do preço), se recusa ou se omite em assinar a escritura definitiva, o que impede com que o comprador transfira o imóvel para seu nome. Tradicionalmente, essa situação exigia uma ação judicial, muitas vezes demorada e custosa. Agora, graças à Lei nº 14.382/2022, o procedimento pode ser realizado de forma extrajudicial, desde que atendidos os requisitos legais e documentais.

Este guia apresenta, de forma detalhada, o passo a passo para realizar a adjudicação compulsória extrajudicial no Estado de Mato Grosso do Sul, esclarecendo como o procedimento funciona e quais documentos são necessários para assegurar que a transferência do imóvel ocorra de maneira rápida, segura e eficaz.

No Estado de Mato Grosso do Sul, o procedimento de adjudicação compulsória extrajudicial segue a Lei nº 14.382/2022 e a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973), além das Normas da Corregedoria Geral de Justiça do MS. Abaixo está um guia detalhado:

Passo 1: Verificar a Competência do Cartório

  • Identifique o Cartório de Registro de Imóveis onde o imóvel está matriculado. Esse será o local competente para realizar o procedimento.

Passo 2: Reunir os Documentos Necessários

Os seguintes documentos são obrigatórios para iniciar o procedimento:

  1. Requerimento Formal:
    • Elaborado pelo advogado do requerente, dirigido ao Oficial do Cartório de Registro de Imóveis competente.
    • Deve conter a qualificação completa do requerente (nome, RG, CPF, endereço) e do vendedor, além do pedido de adjudicação.
  2. Título de Aquisição:
    • Contrato de promessa de compra e venda, cessão de direitos, ou outro instrumento equivalente que comprove a aquisição do imóvel.
  3. Prova de Quitação:
    • Comprovantes de pagamento (recibos, transferências bancárias, ou declaração de quitação assinada pelo vendedor, caso exista).
  4. Notificação ao Vendedor:
    • Cópia da notificação extrajudicial feita ao vendedor, comprovando que ele foi solicitado a assinar a escritura pública e não cumpriu.
    • Observação: Caso o vendedor não seja localizado, será necessário realizar a notificação por edital.
  5. Certidões do Imóvel:
    • Certidão de matrícula atualizada do imóvel.
    • Certidão de ônus reais.
    • Certidão de ações reais ou pessoais reipersecutórias incidentes sobre o imóvel.
  6. Certidões dos Requerentes:
    • Certidões negativas de débitos fiscais e trabalhistas, conforme solicitado pelo cartório.

Passo 3: Protocolar o Pedido no Cartório

  • Entregue toda a documentação no Cartório de Registro de Imóveis competente.
  • Pague os emolumentos iniciais, que variam de acordo com a tabela de custas do estado.

Passo 4: Notificação do Vendedor

O Oficial do Cartório:

  1. Notificará o vendedor para que ele cumpra a obrigação de outorgar a escritura.
  2. O prazo para resposta do vendedor é de 15 dias úteis.
    • Se o vendedor não for localizado, o Oficial emitirá edital publicado em meio oficial, concedendo o mesmo prazo para manifestação.

Passo 5: Análise pelo Oficial do Cartório

  • Caso o vendedor permaneça inerte ou recuse sem justificativa legal, o Oficial analisará:
    • A regularidade dos documentos apresentados.
    • A inexistência de litígio ou oposição válida.

Se os documentos estiverem regulares e não houver oposição, o Oficial autorizará o registro da adjudicação compulsória.

Passo 6: Registro da Propriedade

  • O imóvel será registrado em nome do requerente (comprador).
  • O Cartório emitirá uma nova matrícula no nome do adquirente.

Passo 7: Custos

Os custos envolvem:

  1. Emolumentos cartorários: Tabela estadual de Mato Grosso do Sul.
  2. Taxas de notificação e publicação de edital (se aplicável).
  3. Honorários advocatícios (a conferência e assinatura do procedimento no cartório é obrigatória).

Passo 8: Caso Haja Indeferimento ou Oposição

  • O procedimento extrajudicial será encerrado.
  • O interessado poderá ingressar com uma ação de adjudicação compulsória judicial no Poder Judiciário.
  • Todos os documentos obtidos e produzidos pelo cartório poderão ser usados como prova no processo judicial.

Dicas Práticas

  1. Consulte previamente o cartório de registro de imóveis para confirmar a documentação exigida.
  2. Notifique o vendedor de forma adequada (preferencialmente por cartório de notas) para evitar questionamentos.
  3. Contrate um advogado para auxiliar no cumprimento das formalidades e na elaboração do requerimento.

Agora que você conhece o caminho para transformar uma promessa de compra e venda em propriedade definitiva sem enfrentar a morosidade do Judiciário, está na hora de agir! A adjudicação compulsória extrajudicial não apenas economiza tempo e dinheiro, mas também coloca nas suas mãos a chave da regularização imobiliária de forma eficiente e segura. Afinal, ninguém quer viver com a incerteza de um imóvel "no limbo", não é mesmo? Então, se você ou alguém que conhece está passando por essa situação, procure orientação profissional e dê o passo definitivo para garantir seu direito. Porque, no mundo do direito imobiliário, quem conhece os atalhos chega primeiro!
 

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