O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do Republicanos, avalia que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, filiado ao mesmo partido, é candidato à reeleição em 2026 e não à Presidência da República. Tarcísio de tem projetos de longo prazo, com obras que demandam quatro a seis anos para conclusão.
Mais: Tarcísio também precisa se consolidar no cargo atual para almejar voos maiores. Costa Filho se declara lulista, é contra a anistia dos envolvidos em atos golpistas, mas é favorável a uma revisão de penas. Ele planeja disputar o Senado por Pernambuco, em chapa com o governador João Campos (PSB).

Quase psicóloga
Quem é nascido antes dos anos 80 deve se lembrar muito bem dos grupos musicais infantis que faziam sucesso nesta época (hoje a geração não sabe o que era bom), entre tantos, o Trem da Alegria, que embalava as festas de aniversário com músicas como "Uni, Duni, Tê", "É de Chocolate", "Piuí Abacaxi", entre outros. O trio inicial era formado por Patricia Marx, Luciano Nassyn e Juninho Bill. Com a reexibição da novela “A viagem”, muitos entraram no clima da nostalgia e cantaram a música "Quando Chove", na voz de Patrícia Marx, que foi o tema da personagem Diná (Christiane Torloni). Por conta disso, o nome da cantora voltou a circular, mesmo que ela nunca tenha parado. Em entrevista, Patrícia garante que: “A música boa é atemporal mesmo, não tem como negar. Em algum momento ela vai tocar e as pessoas vão se sentir bem, tocadas de um jeito diferente de cantar do que as coisas de hoje em dia”. Hoje com 51 anos, está concluindo sua faculdade de Psicologia e se diz muito realizada: “Estou apaixonada, estagio só ano que vem, estou empolgada com o curso, sempre tive muito envolvimento com esse assunto. Meu primeiro livro de Freud comprei com 16 anos, estou realizada, plena e ocupada”. Apesar dos estudos, Patricia se prepara para lançar seu 16º trabalho de carreira solo, "Nos dias de hoje esteja tranquilo", no dia 3 de outubro. Apesar de se declarar não nostálgica, seu novo projeto é uma reunião de sucesso de Ivan Lins e outras inspirações. “Provas, trabalhos em grupo, lançamento e pretendo fazer uma turnê. Também tem participação de Seu Jorge no quarto single do álbum. Reuni músicas mais emblemáticas do Ivan Lins e me inspirei no filme 'Ainda Estou Aqui.' Depois que assisti, tive a ideia de fazer esse disco, de resgatar essas mensagens do Ivan. Tem música da década de 70, muito atuais, e de 80 e 90 também”.
Brasil e México vs. mega-tarifa
O governo e grandes grupos da cadeia de proteína animal encontraram no quintal dos Estados Unidos uma rota de escape para mitigar o impacto da tarifa de 50% imposta por Donald Trump à carne brasileira. Uma comitiva do Serviço Nacional de Sanidad, Inocuidad y Calidad Agroalimentaria, instância do governo do México responsável por autorizar a importação de alimentos, chegou ao Brasil para iniciar uma inspeção técnica em diversos frigoríficos. Hoje, 35 unidades de abate têm permissão para exportar carne bovina para o mercado mexicano. No Ministério da Agricultura, a expectativa é que o órgão fitossanitário do México inicie o processo de homologação de até 14 estabelecimentos durante a visita ao Brasil. Com isso, esses frigoríficos deverão ser autorizados a embarcar carne bovina para o mercado mexicano ainda este ano. O aumento das exportações de carne bovina para o México é o primeiro e expressivo resultado prático de uma visita de uma comitiva do governo brasileiro, liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin e pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, à capital mexicana no mês passado.
Fúria tributária
Não por coincidência, estão sentadas à mesa duas nações vítimas da fúria tributária de Trump. Se o Brasil levou uma tarifa de 50% sobre mais da metade da sua pauta de exportação para os EUA, o México tem de digerir a alíquota extra de 25% sobre todos os produtos vendidos para o vizinho do norte, à exceção de petróleo e energia. O estreitamento das relações comerciais entre os dois países, a começar pela agenda do agronegócio, desponta como um movimento de defesa de ataque no tarifaço trumpista. É uma estrada de mão dupla.

Hoje é dia de pizza
Sabe aquela velha frase que diz: “Vida que segue”, foi bem isso que Zilu Godoi fez. Após pouco mais de 10 anos de separação do cantor Zezé Di Camargo, após 32 anos de casado, mãe de três filho (Wanessa, 42 anos; Camila, 39 e Igor, 31), em 2019 foi morar nos Estados Unidos, onde resolveu tocar sua vida. Em 2024, voltou ao Brasil e foi candidata a vereadora, mas só conseguiu 4.579 e não foi eleita. De volta aos EUA, trocou seu apartamento em Miami por uma mansão em Orlando, projetada por sua nora, Amabylle Eiroa, casada com Igor Camargo. Agora resolveu empreender por lá. Acaba de firmar parceria com a marca brasileira Cuca Libre, um restaurante especializado em pizza brasileira fundada em 1989 em Belo Horizonte pelo empresário Jackson Costa. A nova unidade do restaurante em Orlando marca a expansão rede gastronômica nas terras norte-americanas, que já possui outra unidade em Nova Jersey.

Quase pronto
O STF vai publicar logo o acórdão do julgamento que definiu novas regras para a responsabilização das redes sociais por conteúdo postado. O ministro Dias Toffoli, relator de uma das ações, é o responsável pelo texto, que está na fase de revisão final. Toffoli, a propósito, é o ministro com menor estoque de processos no gabinete. Tem 814 casos em ttramitação e 204 esperando decisão final.
Mais juízes
Outra investida do governo americano foi o cancelamento de vistos de entrada nos EUA de autoridades brasileiras, como o ministro da. Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, mais o ex-advogado-geral da União José Levi, ministro do STJ Benedito Gonçalves e atuais e ex-integrantes do gabinete de Moraes no TSE e STF, casos dos juízes Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas e Rafael Henrique Janela Tamais Rocha e da chefe de gabinete Cristina Yukiko Kusahara. Messias publicou artigo no The New York Times reclamando de falta de diálogo na gestão Trump, e Benedito Gonçalves foi relator da ação do TSE que tornou Bolsonaro inelegível.
Pérola
"Ele não é o imperador do mundo e eu não tomo decisões com raiva de quem quer que seja. Quando os Estados Unidos quiserem negociar, estamos prontos",
de Lula, em Nova York, que agora espera um telefonema de Trump.
Pedindo anistia
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma foto de Lula usando uma camiseta onde se lê a palavra "anistia". A imagem, tirada pelo fotógrafo Lugo Koyama em abril de 1979, mostra o então sindicalista distribuindo panfletos a favor da anistia durante o regime militar. A Lei da Anistia, aprovada naquele ano, perdoou crimes políticos cometidos por guerrilheiros de esquerda e opositores do regime, além de permitir retorno de exilados e beneficiar militares. O perdão alcançou cerca de 4,6 mil pessoas.
Memória
Se passar, a PEC da Blindagem revogará a "PEC do Fim da Impunidade Parlamentar", como foi chamada a medida aprovada há 24 anos com apoio de todos os partidos. Em discursos em 6 de novembro de 2001, deputados da esquerda à direita saudaram o momento histórico, fruto de pressão da sociedade. "Nos preocupa muito que, em vez de imunidade, se extrapole para a própria impunidade", disse o então líder do PFL (atual União Brasil), Inocêncio Oliveira. A emenda acabou com a necessidade do Congresso autorizar investigações e processos judiciais. Teve 412 votos a favor e apenas 9 contra.
Do PT a Doria
Com tons de deboche e principalmente a escolha pelo silêncio quando questionado sobre José Dirceu, o advogado Nelson Willians, segundo analistas, tem muito a explicar. Ao menos desde 2016, ele injeta doações em campanhas de políticos. A primeira (R$ 10 mil) foi para João Dória, que disputou a prefeitura de São Paulo e, em 2018, repetiu doações a tucanos (R$ 20 mil) para Antônio Anastasia (hoje PSD), R$ 10 mil e Rogério Marinho, hoje no PL (outros R$ 10 mil). Marco Bertaiolli (PSD) levou R$ 5 mil e o petista Emídio de Souza, o mesmo valor. Como ficou calado, a CPMI mira agora em seu escritório e em sua mulher e sócia, Anne Caroline Willians Vieira Rodrigues.
Olho no nióbio
Os planos da mineradora St. George Mining para o Brasil está envolto em mistério. Não se sabe se os australianos pretendem investir a longo prazo na produção de minério no país ou se seu objetivo é empacotar um portfólio de ativos para vendê-lo logo (as especulações apontam para a segunda hipótese). Mais do que isso: os olhares se voltam na direção da Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia. A empresa dos Moreira Salles é tida como forte candidata à compra das reservas da St. George Mining no país. Especialmente depois da empresa australiana ter anunciado a descoberta de nióbio na área de seu Projeto Araxá, em Minas Gerais (a empresa dos Moreira Salles tem 80% da produção global de nióbio).
Novo jogo no tabuleiro
Ainda o tarifaço trumpista: no sentido inverso, o México discute contrapartidas como compensação ao aumento das compras de carne brasileira. O Brasil deve ampliar importações de atum daquele país. Há discussões também envolvendo a abertura do mercado brasileiro a frutas, como pêssego, e aspargos mexicanos. É o novo jogo no tabuleiro das relações internacionais. Ao corroer os canais multilaterais, a política de Trump empurra um número cada vez maior de países a costurar seus próprios arranjos bilaterais.
Crescimento de 80%
No caso da carne bovina, o Brasil já vinha em uma escalada nas exportações para o México. De janeiro a julho de 2025, os embarques totalizaram 67.659 toneladas, quase três vezes o volume registrado no mesmo período de 2024, ou seja: média de 9,5 mil toneladas por mês. Com a entrada em vigor das draconianas tarifas norte-americanas há houve um aumento em agosto, cerca de 12 mil toneladas. Com o acordo costurado e homologação dos novos frigoríficos, a estimativa é que as exportações de carne bovina para o México cresçam 80% em 2026.
Mistura Fina
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao STF denúncia contra Eduardo Bolsonaro e o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo pelo crime de coação à Justiça, devido à atuação dos dois nos EUA em busca de sanções ao Brasil pelo julgamento de Bolsonaro. Gonet tem vídeos comprobatórios. A dupla pode ganhar 6 anos e oito meses de prisão se forem condenados por coação em processo.
Está no Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de auditoria nas viagens de pessoas sem cargo público no governo federal. O pente-fino, solicitado pelo deputado Rodrigo da Zaeli (PL-MT), destaca, por exemplo, a disparada de 213% na gastança com diárias e passagens de "colaboradores eventuais" nos dois primeiros anos da gestão Lula, chegando a R$ 392,6 milhões. Em 2021-2022, mesmo com o gasto já corrigido pela inflação, o valor fica abaixo, R$ 125,1 milhões.
Na representação, Rodrigo da Zaeli cita passagens de R$ 237 mil pagas para a primeira-dama. Rosangela da Silva, a Janja, que não ocupa cargo público. Se incluir servidores, a fatura fica ainda mais salgada. O primeiro biênio de Lula custou ao país R$ 4,5 bilhões só em viagens. Entre 2021 e 2022, os gastos com passagens no governo federal foram de R$ 54,6 milhões. Em 2023 e 2024, disparou para R$ 200,9 milhões.
Pai de ideias consideradas surrealistas, para dizer o mínimo, como substituir a Uber pelos Correios, que voltou ao déficit bilionário na gestão Lula, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) enfiou o governo em nova enrascada. Ameaça mudar o prazo de reembolso aos estabelecimentos dos valores gastos com o vale-alimentação pelos trabalhadores. Hoje, esse reembolso é feito em 30 dias úteis, prazo compatível com a liquidação e pagamento legais realizados pelos municípios. Marinho quer reduzir para dois dias úteis.
A Confederação Nacional dos Municípios entrou na jogada contra o ministro. Alega que ninguém foi ouvido e cobra diálogo prévio. Marinho quer empurrar a mudança goela abaixo e a toque de caixa. Tenta colocar o novo prazo ainda em setembro. A CNM diz que a ideia maluca compõe "disfuncionalidades a prejuízos significativos" para 2.500 municípios, cerca de 4,5 milhões de servidores. Como o ministro não ajuda, os prefeitos pediram ajuda aos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
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