“Ele não tem sítio, não tem triplex, não tem joias luxuosas, não tem contas no exterior, não tem dinheiro escondido na cueca”,
de DELTAN DALLAGNOL // deputado, contra o afastamento do juiz Marcelo Bretas, no Rio, debaixo de denúncias.
Pesquisa do Instituto Paraná acaba de fazer uma pesquisa sobre a disputa da prefeitura de São Paulo em 2024 que traz Guilherme Boulos (PSOL) na frente com 26,3% contra 24% de José Luis Datena (PSC) em segundo.
Mais: depois, em sequência, Rodrigo Garcia (PSDB), 8,5%; Ricardo Nunes (MDB), 7,9%; Ricardo Salles (PL), 4,8%; Tabata Amaral (PSB), 3,9%; Kim Kataguiri (União), 3,3% e Vinicius Poit (Novo), 1,6%.
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Pix internacional
O lançamento de um Pix internacional, ideia do presidente Roberto Campos Neto, do Banco Central, no Mercosul, é pura música nos ouvidos de Lula como qualquer manifestação favorável ao fortalecimento do bloco sul-americano com o protagonismo do Brasil.
E significaria um aceno de Campos Neto para uma trégua com o Planalto e o próprio ministro da Economia, Fernando Haddad (os dois apoiam a moeda comum no Mercosul). O prazo estimado para a implantação do novo sistema é de dois anos, praticamente o prazo de saída do presidente do BC. Detalhe (irônico): nos corredores da instituição a suposta moeda comum vem sendo chamada de “sur real”.
Fertilizantes
A Petrobras quer voltar a ser um instrumento de Estado para a redução do déficit de fertilizantes no Brasil. A nova diretoria já trabalha num cronograma para a reabertura de fábricas e retomada de projetos paralisados por Bolsonaro. De cara, o foco é em três fábricas: uma em Três Lagoas (MS), outra em Uberaba (MG) e mais uma em Araucária (PR). Hoje, as importações de fertilizantes respondem por cerca de 85% do consumo total do Brasil. As três fábricas podem reduzir esse índice próximo de dez pontos percentuais.
Salário igual
O presidente Lula deverá apresentar no próximo Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, projeto de lei para garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Essa era uma promessa da campanha para a atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), depois do apoio da ex-senadora no segundo turno.
Há quem antecipe que não será uma batalha fácil de vencer na Câmara: muitos parlamentares acham que a medida pressiona o empresariado que tratará de diferenciar missões (mesmo próximas) entre seus futuros contratados.
Dois anos
Hoje, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que homens e mulheres na mesma função recebam salários iguais. O texto considera “trabalho de igual valor” a função executada “com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica” desde que tenham mais de quatro anos de diferença do início da prestação do serviço para o empregador e dois anos de diferença de tempo na função. Atualmente, há muitas nuances na legislação, que dificultam a igualdade salarial.
Dividido
Valdemar Costa Neto, dono do PL, partido de Jair Bolsonaro, está enfrentando uma crescente divisão entre os parlamentares da legenda. Uma parte se mantém fiel ao ex-presidente, mesmo reclamando do tempo que ele está fora do Brasil e não cuidando de seus aliados; outra parte, já começa a arrumar as malas em direção a outras agremiações, em busca de habituais generosidades que poderiam ganhar se bandeando para os lados do governo Lula – e esses não escondem suas pretensões. Valdemar tenta segurar esse segundo bloco que não consegue levar suas promessas a sério.

Na casa da inspiração
A jornalista e apresentadora Talitha Morete, 38 anos, faz grande sucesso no comando do É de Casa e a substituta de Ana Maria Braga na apresentação do Mais Você, na ausência dela. Em entrevista ela contou que a loira é uma de suas inspirações e que desde pequena sonhava em ser apresentadora. “Ana Maria Braga é, sem dúvida alguma, uma grande inspiração.
Ela faz aquilo com muita simplicidade e isso me encanta. Também gosto muito da espontaneidade da Oprah. As duas são mulheres admiráveis”. Talitha também é sócia de uma loja de semi joias chamada Migha ao lado da designer de moda Cristal de Carvalho. Atualmente solteira Morete garante que acredita no amor. “Acredito no amor, acho que vou ter essa sorte de, de fato, encontrar alguém. Nunca quis namorar só para falar que estou comprometida.
Para eu namorar alguém, essa pessoa tem que ser muito legal, muito incrível, e tem que vir pra somar, pra agregar. Senão, a minha vida é maravilhosa, tá tudo certo comigo e realmente prefiro ficar sozinha. Até hoje, em todos os relacionamentos que eu tive, nunca quis morar com alguém e amo a minha liberdade”.
Novos rounds contra Haddad
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) venceu, com a reoneração dos combustíveis, o primeiro round do caminho que traçou para retomar o crescimento, reduzir as desconfianças e acertar uma queda constante e consistente dos juros com respaldo do Congresso.
Ninguém se atreve a imaginar que Haddad tenha sossego na realização do minipacote de arrecadação apresentado no começo do governo, novo marco fiscal e reforma tributária. No episódio dos combustíveis, até Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que vinha metralhando o ministro, acabou recuando e aprovando a medida.
Nos bastidores, Haddad tem um grande aliado: é o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, que não faz parte do fogo amigo contra ele e começa a atuar ao lado da equipe econômica contra petistas radicais.

Visual novo
A modelo, socialite, influenciadora, empresária, socialite e estilista Kim Kardashian foi anunciada mais uma vez como garota-propaganda da grife italiana Dolce & Gabbana.
Na campanha Kim aparece loira em fotos sensuais em preto e branco feitas pelos fotógrafos Mert Alaş e Marcus Piggott. De acordo com um comunicado à imprensa, as roupas e acessórios que Kardashian veste nas fotos são “uma reinterpretação singular dos arquivos Dolce & Gabbana dos anos 1990 e 2000, aos quais pertencem as mesmas roupas lendárias que tantas vezes inspiraram Kim ao longo de sua vida e carreira”.
No desfile da grife na Semana de Moda de Milão a modelo apareceu com os longos fios pretos repicados e franja. Fofoqueiros de plantão dizem que o novo visual era apenas uma lace (peruca com o acabamento um pouco mais natural).
Devassa
A Controladoria Geral da União e o TCU querem uma devassa maior nos gastos do governo Bolsonaro com as populações indígenas.
O governo Lula quer destrinchar todas as cifras envolvidas no segmento, em busca de provas para criminalizar Bolsonaro pela situação de vulnerabilidade dos povos indígenas e municiar o STF. Quer também devassar resultado da destinação de verbas em outros territórios.
Entram nesse rol os Ministérios da Saúde, Família, Desenvolvimento Social e Funasa e deverá sobrar até para o ex-vice-presidente Hamilton Mourão, hoje senador (ex-Conselho Nacional da Amazônia Legal).

Xandão em alta
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sentiu-se aliviado e até estufou o peito. O futuro presidente do Superior Tribunal Militar, Francisco Joseli Parente Camelo, que assume no próximo dia 16, apoiou a decisão de Moraes de que cabe à Corte julgar os militares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. E ainda reforçou, dizendo que “não há afronta na decisão de Moraes” e que “as decisões do STF devem ser cumpridas e respeitadas”. Um outro ministro do Supremo brincou: “Ninguém segura o Xandão”.
Dívidas com editoras
A Americanas deve R$ 71,87 milhões para cerca de 100 editoras de livros, de acordo com a lista de credores que a varejista entregou à Justiça ao pedir recuperação judicial.
Os valores variam de R$ 75 mil e R$ 7,68 milhões. A maior credora da Americanas entre as editoras é a Catavento com esses R$ 7,68 milhões, seguida pela Intrínseca (5,9 milhões a receber) e pela Companhia das Letras, com R$ 5,3 milhões. A Panini aparece em quarto, com R$ 5 milhões a receber. Quase 90% da dívida está concentrada em 20 editoras.
Pequenos credores
A fraude da Americanas fragiliza 15.615 credores, empregados e fornecedores. As maiores vítimas são os micros e pequenos empresários que tem a receber até R$ 20 mil.
São 5.879 créditos totalizando R$ 118 milhões devidos aos pequenos credores. Eles representam 38% do total de vítimas da fraude. Em 2022, a Americanas faturou R$ 5,2 bilhões em suas duas mil lojas com produtos de fornecedores em novembro (Black Friday) e Natal.
Mistura fina
A UNIÃO Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), presidida por Jade Beatriz, acaba de lançar uma campanha nacional em defesa da merenda escolar e pela segurança alimentar da juventude. Ela lembra que, em alguns estados, como Pará, muitas escolas não têm nada a oferecer. Em outros, como Ceará, há avanços, principalmente na qualidade e planejamento da merenda. Para a Ubes, é urgente o reajuste de 34% na merenda, vetado “de forma desumana por Jair Bolsonaro”.
O EX-presidente Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final de dezembro de 2022 e tem pelo menos sete pedidos de investigação em andamento. O ministro da Justiça, Flávio Dino, poderá estabelecer que a Polícia Federal determine ao Judiciário providências de “cooperação jurídica internacional” se Bolsonaro não comparecer nos inquéritos em que é investigado. Os pedidos de investigação contra o ex-presidente foram encaminhados pela ministra Cármen Lúcia (STF) para a primeira instância. Entre as solicitações, 5 foram protocoladas por causa das declarações de Bolsonaro durante o 7 de Setembro de 2021.
A AEGEA Saneamento, que arrematou a Corsan, estuda caminhos para injetar recursos na empresa de saneamento gaúcha. Uma das ideias é um novo financiamento do IPC, braço do Banco Mundial para iniciativa privada. Em 2021, a Corsan obteve da agência de fomento um empréstimo de R$ 300 milhões. De lá para cá, a necessidade de funding da empresa aumentou muito. O plano de investimentos da Corsan gira em torno de R$ 16 bilhões em dez anos.
O SETOR de entrega de comida pronta via aplicativos perdeu empresas importantes, embora a receita desse mercado tenha dobrado nos últimos três anos, chegando a R$ 3,3 bilhões em 2022. Atrair novas empresas e manter as atuais, em ambiente de justa competição (leia-se: novas regras do Cade para o iFood) é o que se espera nesse mercado. Mesmo assim, aplicativos de menor porte estão preocupados: acham que o iFood encontrará outras maneiras de acordos especiais.
A ENTRESSAFRA no segmento de venture capital vai se alastrando. A chinesa Didi está revendo seus investimentos no Brasil. A ordem é pisar no freio e reduzir os aportes no país, seja em novos negócios ou nas companhias em carteira. O recuo já se reflete nas empresas investidas. No mês passado, a startup de transporte urbano 99 fez uma série de demissões. Pelo tamanho dos investimentos, a inapetência dos chineses é mais um sinal de alerta no mercado de venture capital no Brasil: a Didi já aportou mais de US$ 300 milhões em empresas brasileiras.
OUTRA pesquisa do Instituto Paraná aponta que 69% dos eleitores da cidade de São Paulo não sabem o nome do atual prefeito (Ricardo Nunes).
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