Próximo do verão, as mais descoladas já estão antecipando, na Praia do Leme (RJ), o que promete ser, mais uma vez, o hit da estação. Ou seja, o topless está de volta num canto da praia, onde elas acham que serão menos importunadas .
Mais: também acreditam que, se uma mulher sem parte superior do biquíni incomoda muita gente, várias incomodarão muito mais. Os mais conservadores, recorrem ao artigo 233 do Código Penal, alegando se tratar de “ato obsceno”.
“Eu acho que quem perdeu foi o povo brasileiro. Não tenho dúvida. Não é mais aquela história da ‘esperança venceu o medo’ não. É ‘o medo venceu a esperança”,
de MARCELO QUEIROGA // o ainda ministro da Saúde sobre a derrota de Jair Bolsonaro.
In – Coxinha com massa de sobra de arroz
Out – Panquecas de sobras de arroz

Melhor fase da vida
A atriz, humorista, escritora, apresentadora Mônica Martelli conta que aos 54 anos está vivendo a melhor fase de sua vida, que se sente segura e que não “voltaria aos meus 20, 30 anos, com todas as inseguranças da juventude”. “Os 50 estão sendo a melhor fase da vida para mim e podem ser para toda mulher, tudo depende de como se encara a idade. Vivemos numa sociedade que tenta te definir por ela, mas a minha não me define”. Ela já confessou que é workaholic e ansiosa, mas que as vezes é preciso parar porque o corpo pede. “Não é impressionante que só descansemos quando o corpo nos obriga? Precisei ficar doente para perceber. Os momentos de descanso precisam estar na nossa rotina”. Mônica ficou alguns dias internados por conta de gastroenterite aguda. Namorando o empresário Fernando Altério, ela disse que não sente necessidade de casar e que a idade lhe permite outras possibilidades de relacionamento. Mais: ela conta que resolveu escrever sobre o momento que está vivendo, depois a perda de um de seus melhores amigos, o ator Paulo Gustavo. “Relutei, até que decidi escrever e retratar exatamente o que estou vivendo: a perda de um amigo e o luto que segue, com altos e baixos. As etapas do luto não são lineares, elas vão e voltam, é uma montanha-russa de emoções”.
GSI sem militar
A equipe de transição do governo quer a desmilitarização do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a nomeação de um civil para chefiá-lo. É o órgão que faz a segurança pessoal do presidente da República, do vice e de seus familiares e coordena as atividades de inteligência federal. Hoje, o GSI ainda é comandado pelo general da reserva Augusto Heleno, aquele que disse “Vamos para o pau”, depois da derrota de Jair Bolsonaro (é um homem de confiança do presidente), que mantém sob suas ordens a Abin – Agência Brasileira de Inteligência. Os servidores da Abin entregaram documento à transição do governo onde dizem que “sob tutela do GSI, a Abin sofre os filtros da mentalidade e da ideologia militares. Hoje, estão lotados no GSI 1.038 militares e policiais. A ideia de desmilitarização do GSI aumentou depois da divulgação do vídeo em quem um sargento da Marinha, lotado no órgão, Ronaldo Travassos, garantia que Lula “não subiria a rampa” e incentivava o assassinato de petistas. O general Augusto Heleno não reprovou o subordinado, se limitando a dizer que a ameaça do delirante sargento acontecia “fora do expediente”. No começo do período da transição, os integrantes do bloco viram funcionários do GSI ocupando diversas posições do CCBB e pediram seu afastamento, além de uma varredura eletrônica para ver se havia equipamentos de esculta instalados. Depois, mais agentes do GSI tentaram participar da equipe – e foram barrados logo à entrada.

De maneira diferente
A cantora Billie Eilish com apenas 20 anos já sabe bem o estilo que quer seguir. De volta com seus cabelos negros e com roupas largas ela confessou a revista digital Highsnobiety, que se sente sexy assim. “Eu me sinto mais sexy quando me visto de maneira masculina. Não me senti sexy nem por um segundo por ser loira. Quando eu estava loira, as pessoas me tratavam de maneira diferente. As pessoas mudaram completamente seu comportamento comigo”. E completa: “Se eu fosse mais feminina, as pessoas teriam muito menos respeito comigo”. Sobre a vida pessoal, principalmente, a amorosa, ela fala pouco, mas confessa: “Apaixonar-se é difícil para mim. É uma coisa assustadora. É realmente assustador”. Mais: ela que também está no mundo da perfumaria, acaba de lançar sua segunda fragrância, o Eilish nº 2.
Cadê?
O ministro do TCU Augusto Nardes ainda não foi localizado para receber a intimação de Alexandre de Moraes que lhe dá 10 dias para “prestar informações que entender pertinentes” sobre a mensagem que mandou aos ruralistas anunciando agitação da caserna em razão da eleição de Lula. Nas mensagens, Nardes dizia ainda que o clima nos quarteis poderia ter resultados imprevisíveis e até insuflar manifestações golpistas. Nardes tentou desmentir tudo depois – e tirou licença.

Quer Guedes
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) convidou o ainda ministro da Economia Paulo Guedes para ocupar, a partir de janeiro, a Secretaria da Fazenda em sua gestão. No governo federal, eles se davam bem, ao contrário de outros ministros que não eram atendidos por Guedes e que achavam que “ele chutava muito”. Guedes agradeceu mas ainda não sabe o que fará depois de 31 dezembro. Se aceitasse, trabalhar ao lado de Guilherme Afif Domingos, que foi seu assessor na Economia e com o qual já trabalharam no passado (foi Guedes que o recomendou a Tarcísio para fazer seu plano de governo).
Não alinhado
Com a sinalização positiva dos militares para a nomeação do ex-ministro José Mucio Monteiro para o Ministério da Defesa, Lula tem sido aconselhado a adotar o critério de antiguidade na definição dos novos comandantes das Forças Armadas (com perfil discreto e sem alinhamento com Bolsonaro). O general Júlio César de Arruda deverá assumir o Exército (foi ajudante de ordens do general Enzo Peri e no atual governo, substituiu Braga Netto no comando Militar do Leste). Já na Aeronáutica, o favorito é o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno e na Marinha, são dois os cotados: Renato Rodrigues Aguiar Ferreira, atual chefe do Estado Maior da Armada e Marcos Sampaio Onseln comandante de Operações Navais.
SÓ LULA
Analistas consideram outro exemplo da articulação de Lula o retorno de José Mucio Monteiro ao cenário político nacional. Aposentado do TCU e da política desde dezembro de 2020, Mucio virou estrela ascendente com a velocidade de um cometa. Conhecido como um político dos mais habilidosos, ele ocupou o vácuo que havia na área militar, sem nem ter sido cogitado pelo grupo de transição (e foi abençoado pelos militares). Ninguém mais pensava nele, dizem os analistas, só Lula.
Outros tempos
O general Marco Edson Gonçalves Dias, da equipe que faz a segurança de Lula, é contra a desmilitarização do GSI. Costuma lembrar que o próprio presidente eleito manteve 800 fardados no órgão durante os seus dois primeiros mandatos. Petistas mais radicais defendem a extinção do GSI e outro bloco querem a remoção dos militares de funções dentro do Palácio do Planalto. Nos tempos de Dilma Rousseff, o GSI perdeu o status de ministério e no segundo mandato foi alocada na Secretaria do Governo, comandada na época pelo deputado petista Ricardo Berzoini.
“NÃO É BRAVATA”
Também no grupo que cuida da transição do governo discute-se o afastamento de mais de oito mil militares nomeados para cargos comissionados antes ocupados por civis. O problema é em que velocidade eles serão exonerados, como foi prometido pelo presidente eleito, logo no começo de sua campanha. Provavelmente, não será possível demitir todos mundo de uma penada só. Em abril, na CUT, Lula disse que “iria começar o governo demitindo oito mil militares que estão no governo”. E emendou: “Isso não é bravata”.
Compra-se
Os planos da Shopee para o Brasil, vão além do e-commerce. A gigante do varejo online, sediada em Cingapura, é candidata à compra de fintechs, especialmente na área de soluções de pagamento. Os asiáticos têm adotado como prática adotar startups no setor financeiro e bancos digitais em mercados estratégicos. Foi assim na Indonésia e em Cingapura. No Brasil, a Shopee vai bem: já conta com seis centros de distribuição e estima-se que os asiáticos tenham movimentado mais de R$ 16 bilhões em vendas no mercado brasileiro no ano passado.
OUTRA ÁREA
No encontro que teve, na semana passada com líderes sindicais, o presidente eleito ouviu deles a reivindicação de que possam ter, em seu governo, mais participação no Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac) em conselhos que iguaria representantes de empresários e de trabalhadores, além da criatividade nas presidências das instituições. Lula não chegou a prometer nada: aos mais chegados, depois do encontro, comentou a prioridade de participação no Sistema S, ao lado das federações, é de representantes patronais. À proposito: desde que tomou posse, o sonho de Paulo Guedes era acabar com o Sistema S.
MISTURA FINA
A GRANDE equipe para a transição do governo dispõe de um orçamento de R$ 3,22 milhões, embora também tenha a participação de “voluntários”, de graça. O maior salário do numeroso bloco, pago com dinheiro público, é o do vice-presidente eleito e coordenador do grupo, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin: R$ 17,3 mil.
ENTRE os mais cotados para os ministérios do futuro governo, a maioria é de homens brancos, o que obrigará Lula a responder exigências de grupos de mulheres e homens que o elegeram. No passado, esse tema não entrava na pauta. Agora, é considerado obrigatório. Por enquanto, há um único negro cotado: é o advogado Silvio Almeida, especialista na questão racial que pode ser escalado para o Ministério dos Direitos Humanos na cota do PSOL. Se a indicação for confirmada, Guilherme Boulos (PSOL-SP), especulado para Cidades, ficaria fora da Esplanada.
DAVI Alcolumbre (União Brasil), presidente da CCJ do Senado, também está se movimentando “para ajudar o Brasil”, como ele próprio diz, e os mais veteranos sabem que a tradução é a cobrança da fatura, que inclui um ministério. Alcolumbre já esteve com Lula: quer o apoio do PT para voltar a comandar o Senado na gestão 2025-2026. Nessa mesma fila, contudo, também está o senador eleito Renan Filho (MDB-AL).
UMA das atrações dos palcos onde acontecerão shows na festa da posse de Lula será o cantor gospel e pastor Kleber Lucas que, no Fantástico de domingo (4) apareceu cantando com Caetano Veloso e já teve canções gravadas com Thiaguinho e padre Fábio de Melo. Ele ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã e é doutorado em História pela UFRJ.
O CONSELHO Nacional de Secretários Estaduais da Saúde (Conass) repassou ao governo de transição a necessidade de aumentar a oferta de procedimento de alta complexidade nas 118 macrorregiões de saúde do país. Hoje, 120 milhões de brasileiros vivem em macrorregiões sem um único serviço de radioterapia, 128 milhões vivendo em macrorregiões sem cirurgia cardíaca e 37 milhões em macrorregiões sem quimioterapia.
NERI Geller, cotado para o Ministério da Agricultura, está no centro de uma disputa de poder no Instituto Pensar Agropecuária (IPA). Articula uma candidatura lulista à presidência da entidade e o nome mais cotado é o de Marcio Portocarrero, ex-secretário do Meio Ambiente no governo de Zeca do PT no Mato Grosso do Sul. O adversário é o deputado Nilson Leitão, atual presidente do IPA que conseguiu aprovar uma mudança no instituto, abrindo caminho para concorrer a mais um mandato.