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Giba Um

"Eu sei que a gente tem muita coisa para fazer, mas o que me dá orgulho é que não tem ninguém que...

...já tenha demarcado mais terra indígena do que nós", de Lula, visitando a Aldeia Vista Alegre, no Pará e anunciando a criação de uma universidade indígena com sede em Brasília

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Dois apartamentos no bairro de Embaré, em Santos (SP), foram penhorados pela Justiça em virtude de dívidas referentes à taxa de condomínio. Os imóveis estão no espólio de Pelé. A dívida está em R$ 9 mil referente aos meses de abril a junho de cada unidade.

MAIS: o  nome do condomínio é Residencial Dondinho, e homenagem ao apelido do pai de Pelé, o famoso Dondinho. O juiz nomeou Edson Chalbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, como representante do espólio, como depositário do bem.

Mais uma vez assustadora

Uma das mais aguardadas festas de Halloween, não pela festa em si, mas pela fantasia usada pela anfitriã, da modelo e apresentadora Heidi Klum, aconteceu na sexta-feira (31). A modelo reuniu muitos convidados no Hard Rock Hotel, no centro de Manhattan, Nova York. A anfitriã mais uma vez ousou, misturando uma cobra com a cabeça de medusa, com as pequenas serpentes em sua cabeça com movimento. “Eu sempre tento encontrar coisas que as pessoas naturalmente não fariam. Muitas pessoas vão de enfermeira ou policial, mas eu sempre procuro algo que eu nunca tenha visto". E completou: “Quando me mudei para os Estados Unidos, me apaixonei imediatamente pelo Halloween e por toda a sua atmosfera assustadora. Só faltava uma festa fantástica”. Então Heidi decidiu fazer a sua própria festa e deu certo, este ano foi a 24ª edição. “Deu certo porque, ao longo dos anos, as pessoas têm se tornado cada vez mais extravagantes com suas fantasias. A festa se tornou quase lendária. É épica. Sinto que meu amor pelo Halloween fez com que outras pessoas também se apaixonassem pelo feriado."  O marido de Klum,  Tom Kaulitz, também não esquiva de se fantasiar. E sua fantasia é quase sempre algo ligada à da amada. Este ano músico do Tokio Hotel era um homem de pedra, sugerindo que ele havia se transformado numa estátua ao olhar para a medusa.  Quem também encantou  foi a filha Leni Klum, que se vestiu de Camilla Cream, personagem do livro infantil "A Bad Case of the Stripes", (1988) escrito e ilustrado por David Shannon. E teve brasileiras também na festa. A cantora Ludmilla teve sua fantasia inspirada no personagem Shuri, de "Pantera Negra", da Marvel, enquanto a modelo trans Valentina Sampaio se vestiu de Leeloo  personagem de "O Quinto Elemento".

Colapso anunciado da Agência da Mineração

A Agência Nacional de Mineração (ANM) está sob jogo cruzado. O tiroteio combina pressões políticas, cerco de órgãos de controle, notadamente do TCU, e suspeitas criminais, tudo em meio à ameaça de colapso operacional. Há uma articulação de parlamentares e prefeitos de Minas Gerais e Pará, com apoio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para defenestrar o diretor-geral da ANM, Mauro Henrique Sousa. Por trás da ofensiva, está a urgência dos municípios em aumentar sua arrecadação. Prefeitos mineiros e paraenses, estados que concentram mais de 75% da produção mineral do Brasil, acusam a direção da ANM de negligência da cobrança e no repasse dos fundos da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais. A conspiração dos prefeitos contra o comando da agência é potencializada pelas "escavações" feitas pelo TCU no órgão regulador.

Perda de arrecadação

De acordo com auditoria divulgada no ano passado, o volume de sonegação no recolhimento da CFEM chegou a 70% entre 2017 e 2022. A perda de arrecadação estimada é da ordem de R$ 20 bilhões. Significa dizer que os municípios mineradores aos quais cabe a fatia de 60% do CFEM, deixaram de receber algo em torno de R$ 12 bilhões. Há duas semanas, o TCU deu nova estocada na ANM. E apontou "fragilidades estruturais persistentes" em áreas essenciais como "integridade e controle interno".

Halloween à brasileira

Por aqui nas terras brasileiras aconteceu também  a 4ª edição da Elleween , festa promovida pela revista Elle Brasil. Com o tema “Convenção de Monstros” o hotel Rosewood, na Bela Vista, em São Paulo reuniu cerca de 400 convidados na sexta-feira (31) que contou com  DJ, projeções de filmes clássicos de terror, iluminação cênica e performers caracterizados, para animar a festa, com patrocínio de Chevrolet, Natura e M&Ms, e apoio de Fini e Blue Moon. Horas antes do evento a publicação divulgou a capa da edição digital com o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank  já no clima de Halloween, onde o ator aparece quase irreconhecível numa versão de Frankenstein e Edward mão de tesoura. Em entrevista os atores falam sobre o primeiro projeto em conjunto, a comédia “Quem casa quer casa”. “Hoje eu só quero fazer projetos que façam sentido na minha vida. O maior legado que eu posso deixar para os meus filhos são as escolhas que eu faço, profissionais, de vida, de tudo”, diz Gagliasso. O casal também falou do casamento de 15 anos e da renovação feita este ano. “Foi um jeito de dizer que seguimos juntos, mas diferentes, mais maduros, mais conscientes do que é amar e escolher o outro todos os dias", derrete Ewbank.

Ainda a carnificina

Caberá ao ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) explicar o sumiço do governo e "histórias" para não ajudar o Rio. Ele é alvo de nada menos do que 12 requerimentos de deputados federais de vários partidos. Por outro lado, diplomatas de Nova York avisam que as manifestações "da ONU" sobre a operação no Rio são obra de brasileiros que ocupam boquinhas de consultores e assessores, inclusive de imprensa, na área de "direitos humanos". Não pertencem aos quadros da ONU. E armas: nenhuma das apreendidas pertencem a colecionadores ou perseguidos por Lula Algumas foram adquiridas: muitas eram das forças armadas do Brasil e da Venezuela.

Promessa quebrada

A cinco dias do Segundo Turno da eleição de 2022, o então candidato Lula garantiu até por escrito que, vencendo a disputa com  Jair Bolsonaro, não tentaria a reeleição. "Se for eleito, serei um presidente de um mandato só. Os líderes se fazem trabalhando, no seu compromisso com a população" disse no "X" (Ex-Twitter). Pelo que se vê, Lula mentiu. Na semana passada, lançou sua candidatura à reeleição em 2026 no primeiro dia de visita à Ásia. Quatro dias depois, chamou de "um lapso" e "erro" lançar candidatura na Indonésia: "Afinal, não tenho voto lá" (foi lá que avisou que iria concorrer, com "energia de 30 anos” e irá disputar "o quarto mandato”).

Pérola

"Eu sei que a gente tem muita coisa para fazer, mas o que me dá orgulho é que não tem ninguém que já tenha demarcado mais terra indígena do que nós",

de Lula, visitando a Aldeia Vista Alegre, no Pará e anunciando a criação de uma universidade indígena com sede em Brasília.

Férias sem volta

O tenente-coronel Mauro Cid, afastado do Exército devido ao envolvimento na trama golpista, deveria se apresentar hoje, mas resolveu tirar 60 dias de férias para evitar constrangimento. A expectativa é que ele não retorne mais às fileiras da Força por falta de ambiente entre os pares. Cid pediu transferência para a reserva  remunerada com provento constitucional ao tempo de serviço, o que deverá ser autorizado pelo Exército, a partir de janeiro. Ele tem 29 anos de serviço e precisaria ter 31 anos para ser transferido para a reserva com proventos integrais. Receberá, contudo, o soldo de seu posto e adicionais.

Bandeira vermelha

Neste mês, a bandeira tarifária vermelha, patamar 1 estará de volta. A Aneel segue com a tendência iniciada em junho passado, mantendo a cobrança entre os patamares 1 e 2, os mais caros do sistema elétrico. O acréscimo corresponderá a R$ 4,46 extras a cada 100  MWh, consumidos, já em vigor. A decisão se deve ao reduzido nível dos reservatórios, especialmente nos subsistemas Sudeste-Centro-Oeste e Nordeste. O primeiro está em 44,6% de sua capacidade; o segundo, 48,96%. Nos dois casos, são os índices mais baixos em quase três anos. Se a chuva não voltar em novembro, a agência volta com a bandeira ao patamar 2 (R$ 6,24/100 MWh) em dezembro.

Coleção de títulos

Em outubro, Lula sancionou a lei aprovada pelo Congresso que confere ao município de Antonina, no Paraná, o título de Capital Nacional da Bala de Banana. Foi a 43a. cidade brasileira que ganhou uma honraria desse tipo só nesse mandato de Lula. Tem de tudo e para todos os gostos, dependendo dos brasileiros e suas cidades. A lista (não dá para publicar tudo) é grande - e das mais originais, se é que se pode chamar assim: Boa Vista é a Capital da Paçoca de Carne com Farinha; Jaraguá do Sul é Capital dos Atiradores e Florianópolis é a Capital das Startups. Tem mais: Panambi é a Capital da Pós-Colheita de Grãos, Friburgo, da Moda Íntima e Cruzeiro, da Revolução Constitucionalista de 1932. Com todos seus títulos publicados no Diário Oficial da União.

Virou moda

Agora, nos finais de semana, a Globo resolveu colocar no ar "reflexões" de dois apresentadores de programas de entretenimento no final de seu programa, Marcos Mion dedica muitos minutos sobre como viver com muita espiritualidade e Luciano Huck, também no final de seu "Domingão", analisa a vida dos brasileiros, como sobrevivem e ações políticas condenáveis. O primeiro é chamado, ironicamente, nos bastidores de" "pastor" ou "profeta; já o segundo é rotulado de "candidato" - mesmo fora de época. Mion (contratado até 2027) recebe R$ 400 milhões (e pode chegar a mais de milhão com campanhas) e Huck ganha R$ 4 bilhões e pode alcançar R$ 6 milhões com publicidade e participação nos lucros.

Olho no Corinthians

Ronaldo Fenômeno confessou num podcast esportivo que gostaria de transformar o Corinthians numa SAF Sociedade Anônima de Futebol. Perguntado, onde arrumaria o dinheiro, o ex-jogador não deixou por menos: "Arrumo dinheiro no mercado. Vou adorar envolver torcedores". Hoje, para Ronaldo, o Timão atravessa uma fase difícil "com muita bagunça e dívida alta", mais afastamento do presidente por  suspeitas na administração. Mesmo assim, gostaria de topar o desafio: "Bem administrado, o Corinthians é uma máquina", Ele é dono de uma fortuna de R$ 1 bilhão, à qual os quatro filhos não terão direito - e é acionista do Real Valladolid , da Espanha e do Fort Lauderdale Strikes.

Mistura Fina

No próximo dia 11, o Congresso promove uma sessão solene pelos 70 anos do movimento que impediu um golpe em andamento protagonizado por militares e políticos contra a posse de JK. Diziam que ele não havia obtido maioria absoluta de votos. . A ação foi chamada de "Movimento de 11 de Novembro de 1955" e foi liderada pelo marechal Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra, que colocou tanques e 25 mil soldados nas ruas. A ideia era proteger a democracia, não derrubá-la.

No livro-biografia de Lotto autor Wagner William diz que os mesmos golpistas tentaram o golpe de novo nos anos 1956 e 1959. Voltaram a tentar em 1961 e em 1964, conseguiram, depois de anistiados. William diz que "se Lott tivesse sido eleito em 1960, quando disputou a Presidência, os militares não teriam conseguido impor sua ditadura" Ele perdeu para Jânio Quadros, que logo renunciou.

Ainda o movimento vitorioso comandado por Lott contra militares que garantiu a posse de JK: na época, o jornalista Carlos Lacerda, um dos conspiradores civis, pediu asilo em Cuba, comandada pelo ditador Fulgencio Batista. Lacerda chegou a apoiar o golpe, rompeu com militares em 1968 e fundou a Frente Ampla, com JK e Jango. Com o AI-5, foi preso e cassado, perdendo direitos políticos por 10 anos.

O anúncio da parceria entre a Casas Bahia e o Mercado Livre colocou o Magazine Luiza na berlinda. O mercado tem questionado o acordo similar assinado entre a rede Magazine Luiza e a chinesa AliExpress. Aos olhos dos minoritários, o negócio tornou-se uma zona um tanto cinzenta. Os investidores se ressentem da escassez de informações sobre os resultados da aliança, que envolve a venda cruzada de produtos das duas plataformas de e-commerce.

Há poucos dados disponíveis sobre o fluxo de pedidos, participação do cross border, volume de faturamento e até mesmo sobre o portfólio ofertado de parte a parte. No mercado, há uma percepção de assimetria. A leitura é que o Magazine Luiza abriu sua vitrine e assumiu parte do ônus logístico do parceiro, sem comprovar o retorno. Já a AliExpress teria capturado tráfego e base local. 

In – Risoto de palmito
Out – Risoto de limão

Giba Um

"Não estamos ali para fazer discurso. Aquilo não é palco para pirotecnia, discurso...

...eleitoral. Precisamos discutir a responsabilidade dos agentes públicos", do senador Fabiano Contarato (PT), presidente da CPI do Crime Organizado (ele é delegado de polícia)

07/11/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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O Escritório de Combate ao Crime Organizado, cuja criação foi anunciada no Complexo do Alemão, é pura marola. É apenas um sopro de consenso entre Castro e Lula. Todos sabem que não dará certo porque não há relação de confiança (era apenas para dar alguma satisfação à opinião pública).

MAIS: o governador Cláudio Castro continuará sua política e até mesmo sua "matança". E o presidente Lula quer fazer uma versão Rio de Janeiro da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto a partir de investigações da PF e da Receita Federal e que mirou o PCC.

Giba Um

Nome promissor

Hoje com 35 anos, Letícia Rodrigues se dedica a diversas atividades artísticas: ela é atriz, bailarina, escritora e roteirista, já são 17 anos de dedicação intensa à arte dramática. Embora seu nome ainda não tenha grande projeção, o reconhecimento está próximo. Letícia está ganhando notoriedade por dar vida ao personagem Sandrão (destaque) na série "Tremembé", da PrimeVideo. Dividiu cena com grandes nomes do universo, como Marina Ruy Barbosa, Bianca Comparato, Ilana Kaplan, Débora Nascimento, Anselmo Vasconcelos e Felipe Simas. O convite uniu duas de suas paixões: o fascínio pelo gênero true crime e o desejo de consolidar-se no meio audiovisual brasileiro. Ciente das exigências físicas e emocionais do papel, que retrata uma realidade bem distante da sua própria vivência, Letícia encarou o desafio como uma realização aguardada desde o início de sua jornada artística. Durante as gravações, recebeu uma recepção calorosa do elenco e da direção, algo que considera essencial para alcançar os resultados esperados. Ao longo de sua trajetória, perdeu metade de seu peso corporal, enxergando seu corpo de uma nova perspectiva — não mais como um fardo, mas como um canal para expansão e entendimento do mundo. Essa transformação física e emocional intensificou seu olhar sobre a vida e as sutilezas das violências cotidianas. Para ela, navegar entre o teatro e o audiovisual representa um exercício constante de resiliência e adaptação.   As múltiplas funções que desempenha nasceram de uma necessidade: explorar suas capacidades ao máximo. Define-se como alguém que transforma obstinação em profissão e imaginação em um refúgio criativo. Admiradora do realismo fantástico, sonha em lançar uma coletânea de contos. Além disso, Letícia integrou o elenco do filme "Enterre seus mortos", que estreia hoje nos cinemas.

Governo Lula é a 122ª "vítima"

“Botei o Lula na lona" foi o primeiro comentário do governador Cláudio Castro depois de contar 121 mortos na operação policial nos complexos do Alemão e da Penha. "Uso de força proporcional é não apenas legítimo, mas necessário" foi o que escreveu no relatório final da tragédia, considerada euforicamente como um "sucesso". Depois da perplexidade dos primeiros dias, sem saber direito para onde corria e o que falava,  o mesmo Lula classificou a megaoperação policial como uma "matança" e "desastrosa", seguida pelo PT, que defendia "direitos humanos". Nas redes sociais, multiplicou-se a irônica comparação: "Governo Lula é a 122ª 'vítima' da operação de Cláudio Castro". Ele sobreviveu à tragédia ganhando protagonismo, a bandeira da "segurança" e dez pontos a mais na avaliação de seu governo. Os analistas consideraram "nada mal" para um pré-candidato ao Senado, a um ano da eleição. De quebra, seu processo de cassação no TSE ganhou mais 30 dias de "análise": o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista.

Primeiro golpe

O impacto do primeiro golpe da operação pode ser medido pela comunicação do Planalto. O episódio impôs a Sidônio Palmeira (Secom) seu primeiro revés no cargo. Sua reação foi um tiro no pé. Depois, Sidônio lançou uma campanha (curta) mencionando que "matar 120 pessoas não adianta nada no combate ao crime" e que é preciso ter "mais inteligência e menos sangue". Durou pouco no ar. E finalmente, Lula escolheu o lado de participar dessa guerra, preocupado com efeitos em sua nova campanha ao Planalto. De quebra, venceu um round: o petista Fabiano Contarato, senador, será o presidente da CPI do Crime Organizado.

Giba Um

Reta final

Mais valioso que um troféu ou uma medalha de ouro, a ginasta Jade Barbosa espera ansiosamente pela chegada da primeira filha, Eva, fruto de seu casamento com o empresário Leandro Ferlini. Já na reta final de sua gravidez, Jade resolveu compartilhar parte de um ensaio feito, exibindo seus últimos dias com a barriga. Desde que conquistou a medalha de bronze por equipes nas Olimpíadas de Paris em julho de 2024, Jade não tem participado de competições. Após o evento, a ginasta aproveitou suas férias e se casou com Leandro. Além disso, ela passou por uma cirurgia no joelho direito para corrigir uma lesão parcial no ligamento cruzado anterior. Devido ao processo de recuperação da cirurgia, já era esperado que a agenda de competições de Jade fosse bastante diminuída em 2025. Assim, a ginasta decidiu realizar o sonho de ser mãe e anunciou sua gravidez em junho. Contudo, ela ressaltou que não tem intenções de se aposentar e manteve uma rotina de treinos.

Giba Um

Virou estrela

Os inimigos de Cláudio Castro costumam dizer que seu forte é sua atuação como cantor e autor de músicas católicas. Ele apareceu no cenário político como vice da chapa de Wilson Witzel em 2018, bolsonarista desconhecido, que costumava dizer que importante, na guerra contra bandidos, "é mirar na cabecinha e pou". Foi derrubado, sumiu e Castro assumiu o governo do Rio. Bandeou-se para o PL e agora sente-se uma "estrela nacional", segundo analistas. Depois da mega batalha, acertou um "escritório emergencial" e nem recebeu Alexandre de Moraes em seu gabinete: levou-o a conhecer dependências de equipamentos contra bandidos.

Caminho errado

Nas redes sociais há um movimento empenhado em mostrar que rotular as facções criminosas como organizações terroristas é um caminho errado, mas pode ser aprovado na CCJ, com apoio de governadores bolsonaristas. As facções visam lucro e atuam como máfias. Têm ramificações na política e no meio empresarial. Controlam distribuidoras de gasolina, infiltração no agronegócio e lavam dinheiro na Faria Lima. Combatê-las exige método, cooperação e inteligência, como diz Bernardo Mello Franco. Não é tarefa que se resolva com guerra e ações espetaculosas.

Pérola

"Não estamos ali para fazer discurso. Aquilo não é palco para pirotecnia, discurso eleitoral. Precisamos discutir a responsabilidade dos agentes públicos",

do senador Fabiano Contarato (PT), presidente da CPI do Crime Organizado (ele é delegado de polícia).

Pedágio alto 1

As regras estipuladas pelo governo para a concessão de financiamento a companhias aéreas com recursos do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil) não foram bem digeridas pela Gol e pela Azul, as duas principais candidatas a receber o crédito. A ducha veio com a exigência de que as empresas beneficiadas aumentem em 30% o número de voos para o Nordeste e a Amazônia Legal. A condição é vista como uma manobra do governo para agradar aliados políticos das duas regiões, além de uma interferência artificial na lógica do mercado.

Pedágio alto 2

As empresas terão de elevar a oferta de voos depois que corram atrás da demanda. O Ministério de Portos e Aeroportos, no entanto, entende que há procura suficiente para o aumento de linhas regulares. Há um projeto na Câmara da deputada Cristiane Lopes (Unico-RO), propondo a abertura do mercado doméstico de aviação da Amazônia Legal para empresas estrangeiras da América do Sul. O projeto nunca ganhou altitude no Congresso.

Vinte mil ônibus 1

O Ministério da Educação vai anunciar uma nova etapa do Caminho da Escola. Trata-se do programa de compra de ônibus escolares com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A licitação deve ocorrer ainda este ano, envolvendo a encomenda de até oito mil ônibus parece tudo feito sob encomenda para a Marcopolo. A empresa está precisando mesmo de boas novas, depois de arranhada pelos resultados do terceiro trimestre. O lucro líquido ficou abaixo de R$ 329 milhões, 1,8% abaixo no mesmo período de 2024.

Vinte mil ônibus 2

Poucas horas após o anúncio do balanço, na semana passada, as ações da Marcopolo caíram quase 7%. Os investidores torceram o nariz. Por isso, a eminente licitação Caminho da Escola chega na hora certa. No setor, a empresa é tida como pule de dez. Desde que o programa federal foi lançado, em 2007, nenhuma outra companhia entregou mais ônibus do que a Marcopolo — cerca de 20 mil.

Limpar a barra 1

O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, vai usar o dinheiro público para tentar limpar a barra do chefe nas redes sociais. Pesquisas diárias para consumo interno captaram desgaste depois do petista defender traficantes, para ele "vítimas dos usuários" (em ocasiões especiais, Sidônio chegou à conclusão de que não se pode deixar Lula falar de improviso, um pouco tardiamente, contudo). O plano é difundir o que Lula não faz: apresentar projetos sobre Segurança atrasados e voltar a falar mal dos EUA.

Limpar a barra 2

A "espuma" pretende fazer as pessoas esquecerem sua recusa de ajuda ao governo do Rio para a megaoperação contra narcoterroristas. Ele deve focar apenas em COP30 nos próximos dias e ser afastado a falar de segurança — e, claro, de improviso. O Itamaraty também foi pressionado a dar celeridade ao encontro com autoridades dos Estados Unidos, que não quis nem saber de COP30. E mais: a pauta do encontro Lula-Trump foi atropelada pelas manchetes sobre a megaoperação.

Mistura Fina

Ainda Lula: se o presidente esperava a repercussão da comoção institucional e o discurso crítico à operação para só então se manifestar publicamente, as sondagens o empurraram ainda mais para dentro da toca. Segundo levantamento da Paraná Pesquisas (sempre ela), 45,8% afirmaram que a segurança  no Brasil piorou no atual governo,  17,2% acreditam ter melhorado. Os inimigos apoiam-se nos dados para dizer que, no ano da eleição, Lula foi empurrado para um corner. Agora, o petista vai se agarrar no resultado da COP30.

Eduardo Bolsonaro, o Dudu Bananinha, está jogando um pouco recuado, até achando que Hugo Motta, presidente da Câmara, poderá mesmo acabar com seu mandato por volume de faltas não justificadas. A novidade é que as redes estão tomadas por fotos de Eduardo com seu grande amigo Paulo Figueiredo e, numa delas, eles aparecem se beijando na boca, com grande alegria pinosa (pode ser montagem). Com Heloisa, tudo vai bem: ela faz trabalhos como coach e está abrindo um consultório de psicologia (é formada na área).

Lula vem sendo aconselhado a decretar intervenção federal na segurança do Rio e apoiar a ação policial contra o crime. O presidente resiste acha que "vira mais matança". A intervenção no Rio divide o Planalto por ser uma crise "sem fim" e de alto custo financeiro e político. A ala que é contra tem um argumento direto: "A guerra é incontrolável. Não se controla a morte nem quem será culpado por ela".

Relator da CPMI que investiga o roubo a nove milhões de aposentados do INSS, Alfredo Gaspar (União-AL) lamentou que a polícia não tenha o poder de chumbo contra "corruptos do poder", assim como teve a polícia do Rio na megaoperação contra a facção criminosa. "Tenho pena da polícia não ter a mesma autorização para fazer uso nos corruptos com poder", disse, criticando o silêncio do depoente.

Nesses dias, o depoente Abraão Lincoln, presidente da CBPA, entidade que levou mais de R$ 400 milhões dos aposentados, pôde ficar em silêncio. Gaspar também criticou o habeas corpus (mais um) dado pelo STF a um dos investigados pela comissão dos deputados, podem ficar em silêncio. E desabafou: "Chega aqui habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, esse Brasil não pode continuar sendo dividido dessa forma".

In – Frozen limão siciliano
Out – Frozen de refrigerante

Cláudio Humberto

"O governo Lula mente ao povo!"

Senador Rogério Marinho (PL-RN), sobre promessa de abaixar a conta de energia

06/11/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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União Brasil quer mesmo ministro fora do partido

É difícil achar no União Brasil quem acredite que o Conselho de Ética do partido vá pegar leve para Celso Sabino e deliberar pela permanência do deputado na sigla. O processo foi aberto após Sabino se agarrar ao cargo de ministro do Turismo de Lula, contrariando ordens da Executiva Nacional para que todos os filiados entregassem os carros no governo petista. O desprezo por Sabino se dá, especialmente, pela aspiração do ainda ministro: disputar uma cadeira no Senado pelo Pará em 2026.

Conta não fecha

Sabino acha que se elege. Só que Lula deve apoiar o governador Helder Barbalho (MDB). E o PT já tem Beto Faro em fim de mandato.

Ministro sem-votos

Pesquisas que avaliam o humor do eleitorado paraense não trazem boa notícia para Sabino. O deputado Éder Mauro (PL), pontua muito mais.

Concorrência

Com chance de se mudar para o MDB, o ministro ainda terá outra dor de cabeça. Além de Barbalho, Chicão Melo (MDB) também quer o Senado.

Aviso prévio

A situação de Sabino no União Brasil já tem dia e hora marcados. Ele deverá tomar pé no traseiro na próxima segunda-feira (10), às 15h.

Lula nem Lewandowski lamentaram policiais mortos

A carta do governo do presidente Donald Trump ao governo do Rio de Janeiro, lamentando a morte de quatro policiais no confronto com narcoterroristas, chamou atenção para o fato de que, até agora, passados 9 dias desde o confronto no morro da Penha e Complexo do Alemão, Lula (PT) e nem Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e – valha-nos, Deus – Segurança Pública, cumpriram o papel de lastimar as mortes dos agentes da Lei ou de apresentar condolências às famílias.

Gentileza americana

A carta do governo Trump, gentilmente em português, foi assinada por James Sparks, do DEA, o departamento de combate ao narcotráfico.

A Lei sob ataque

A reação da esquerda, liderada por Lula, tem sido criticar policiais por reagirem ao ataque de batalhão de narcoterroristas fortemente armados.

Oligofrenia suspeita

“Especialista” dessa esquerda debiloide tingiu os cabelos de vermelho para recomendar pedradas contra bandidos armados de fuzis.

Prevaleceu o original

Renan Calheiros fez o diabo para roubar o protagonismo do deputado Arthur Lira (PP-AL) no projeto da isenção de IR para quem ganha até R$5 mil. Levantou suspeitas, atacou, pintou e bordou, mas, no final, o Senado aprovou o texto original, aprovado na Câmara por unanimidade.

Homenagem a Castro

O deputado Aluísio Mendes (Rep-MA) disse, no podcast Diário do Poder (vai ao ar nesta quinta, às 18h30, no YouTube) que o governador Cláudio Castro será homenageado na comissão da PEC da Segurança.

Isto foi para o lixo

A PEC de Lewandowski pretendia roubar autonomia dos Estados, mesmo sendo responsável apenas por 12% dos investimentos em segurança pública. Já os Estados respondem por 80% dos aportes.

Beneficiando bandidos

Chocou Marcel van Hatten (Novo-RS) o projeto antifacção de Lula. “Prevê até redução de penas para bandidos das organizações criminosas”, alerta o deputado que já anunciou voto contra a proposta.

Veja bem

Resposta malandra da assessoria de Lula esconde quanto custa a diária do petista que curte belos dias em iate no Pará. Dizem apenas “o preço médio da diária”, sai por R$2.647. Mas nada sobre a baita suíte do chefe.

Bafafá

Está uma confusão para a vaga do Senado em Santa Catarina. Jair Bolsonaro já disse que vai apoiar o filho Carlos e é simpático a Carol de Toni (PL). O governador Jorginho Mello (PL), que esteve com Bolsonaro, tem sinalizado apoio a Esperidião Amin (PP).

Pede música

Filipe Barros (PL-PR), que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, promete pegar pesado contra Ricardo Lewandowski, que não deu as caras na audiência. Foi o terceiro bolo.

Na espera

Só cresce a fila de políticos que tentam visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília. O governador goiano e presidenciável Ronaldo Caiado (União Brasil) é um que está na lista.

Pensando bem...

...fala-se em isenção, mas bom mesmo era o governo se isentar de aumentar gastos.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Ratos na política

Deputados conversavam na Câmara, certa vez, e um deles quis saber o o significado de “gabiru”, quando o País se alarmava com o mensalão, escândalo de corrupção do primeiro governo Lula (PT). Quem esclareceu foi o vice-presidente da Casa na época, o alagoano José Thomaz Nonô, provocando gargalhadas: “Gabiru é rato grande, também chamado de cassaco. No Rio Grande do Sul é ratão do banhado. Em Brasília, tem vários nomes: Delúbio, Silvinho...”

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