Colunistas

Giba Um

"Hoje, nós temos três grandes nomes para a disputa da Presidência da Câmara. Eu tive o voto dos três

(...) nas duas eleições que disputei", de Arthur Lira, sempre modesto, sobre candidatos à sua sucessão.

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O apresentador Carlos Alberto de Nóbrega, 88 anos, revelou, na semana passada que, está com uma saudade louca de Silvio Santos", mas que, infelizmente, seu último contato com o dono do SBT foi em 2020, durante entrega do Troféu Imprensa. Segundo Carlos Alberto, Silvio "só fala com quem quer falar e não recebe visitas". 

Mais: diante disso o humorista diz que respeita a vontade do apresentador. Carlos Alberto, para quem tem memória curta, é filho do único sócio que Silvio teve na vida, Manoel Nóbrega, em seus primeiros tempos de empresa e vida artística. A Praça da Alegria foi criada e apresentada por ele (1956-1978).

Nunca houve igual

É consenso na alta corte do governo que a primeira-dama Janja da Silva está mandando demais e atrapalhando a governança do Palácio do Planalto. É uma unanimidade que ninguém sabe exatamente o que fazer com o empoderamento dela. Alguns acham que é melhor deixar para lá; outros acham que o ideal seria criar limites para ela. O próprio Lula já deu uma entrevista, esta semana, falou sobre sua vida conjugal ao lado de Janja e afirmou que "ela é a única pessoa que diz não para mim". Agora, Janja tem usado as dependências do governo em diversos estado com influencers. Pouca esquerda, pouca ideologia, Janja só fala com quem tem audiência, seja de que tribo for.

SUBSTITUIÇÃO

A candidatura, idealizada por Jair Bolsonaro, de Alexandre Ramagem (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro, está sob a ameaça até de retirada de cena porque, segundo o ex-presidente, "ele também virou alvo de perseguição, como eu". Ramagem que cuidava da "Abin paralela", apareceu em gravação com Bolsonaro e o general da reserva Augusto Heleno discutindo a proteção de Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas", assunto diário da mídia. E o próprio Bolsonaro já pensa num substituto: é o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cujo currículo dispensa apresentação.

Caderneta da fé

A concorrência em nome de Deus já está na praça, ou melhor, nas redes: é o pessoal da Faria Lima que garante. Pelo lado católico é a primeira religião (ainda) do país, à frente dos evangélicos, está o Instituto de Finanças Bíblicas, que dá aulas de graça de curso de investimento, no modelo Paulo Guedes. Já a turma evangélica quer lançar um título de capitalização e uma caderneta de poupança. Bancos para parcerias não faltam. Acordos seriam abençoados para desvincular a oferta de produtos das igrejas, impedidas de atuar como instituições financeiras. No comando dessa ação religiosa está o deputado Eduardo Cunha, que quer ver os evangélicos fundando fintechs.

O QUE SOBROU

Todo o pessoal do Judiciário de Alagoas sabe que é só Arthur Lira estalar os dedos para que o advogado trabalhista Adriano Costa Avellino se torne embaixador do TRT-AL. Só que depende mais de Avellino se contentar com o cargo ou não. É porque seria um prêmio de consolação. Em abril, o advogado entrou na lista tríplice para uma cadeira no TST (Tribunal Superior do Trabalho), mas acabou sendo preterido pelo mineiro Antônio Fabricio de Matos Gonçalves. Afinal, Lula não ia nomear alguém que, no passado, disse que "o presidente da República e Dilma Rousseff "mereciam uma guilhotina" como foi o caso de Avellino.

Um trio de peso

A famosa grife espanhola Balenciaga está repleta de lançamentos em todos os setores da marca. E para estes lançamentos escalou um trio de grande peso para campanha e nomeadas embaixadoras da grife: a veterana atriz francesa Isabelle Huppert (ganhadora de vários prêmios), 71 anos, a talentosíssima atriz britânica Naomi Watts, 55 anos e a socialite, empresária e atriz Kim Kardashian, 43 anos. A verdade é que as três dispensam apresentações. Em uma das peças apresentadas na campanha com fotos feitas por Nadav Kander. batizada de The Characters Campaign as estrelas posaram com a icônica bolsa Rodeo Bag (bolsa confeccionada em couro de bezerro com acabamento fosco. Sua construção singular, sistema de fechamento versátil, pregas de acordeão pré-usadas, debrum suavizado e bordas rústicas projetadas para trazer uma sensação de descontração), que sublinha o poder de atração da marca. No comunicado distribuído sobre a campanha a grife diz que cada embaixadora mostrou sua faceta para mostrar seu poder. Mais: Huppert quanto Kardashian já desfilaram para a Balenciaga.

Reformite é a nova doença

Para implementar um dos incontáveis projetos sugeridos por políticos, analistas, especialistas e oportunistas, que repetem serem as reformas a "única solução do país", aos cidadãos comuns resta perguntar qual seria ela, quando e quais seriam os apoiadores. Os analistas dizem que qualquer uma delas ajudaria a combater a disfuncionalidade do Estado. Só que para ser prioritária, é necessário saber quem puxará o pelotão. Os mais irônicos dizem que o Brasil, hoje, sofre de "reformite", doença de quem cobra reformas e não apresenta quaisquer soluções. A ferramenta da Knewin, maior empresa de monitoramento de mídia da América Latina, revela que reformas, de todos os tipos e tamanhos, em 2.040 veículos da imprensa, ao longo da última década, superam um bilhão de menções e sem contabilização das redes sociais. Se fosse possível converter o total de registros em número de cidadãos, o volume seria muito superior à lotação de todos os estádios de futebol do país.

Não chegou nada

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, está avisando que vai colocar recursos próprios do estado para socorrer o setor privado. Os bancos não disponibilizaram empréstimos a juros baixos e prazos esticados ao comércio, indústria e agronegócio de lá, conforme o próprio Lula avisou. Mais: toda a ajuda prometida pelo presidente petista igualmente não chegou e não há data para chegar (ou, supostamente, não existem). Leite diz que "cansamos de esperar". O ministro extraordinário Paulo Pimenta, ex-Secom, que deveria estar cuidando das relações entre o RS e Planalto repete "Não sei" para qualquer pergunta.

Questão de escolha

A modelo plus size e influenciadora Letticia Munniz, chamou a atenção de seus seguidores, para a questão da celulite. Em um vídeo ela descreve uma suposta situação de uma pessoa que tem vergonha de seu corpo por conta da celulite. Durante o vídeo ela mostra fotos de Bella Hadid, Katy Perry, Camila Cabello e Jennifer Lopez, mostrando que elas também têm celulites. "Achou que ela era perfeita? Acertou, perfeita e com celulite, igual eu e igual a você, meu amor". E completa aconselhando as pessoas para não terem vergonha de seu corpo e saírem de casa: "Vai morrer em casa, o tempo está passando. Diz que até 2050 vai todo mundo morrer, então escolhe aí se vai querer viver e ignorar essas coisas, ou vai ficar aí com vergonha. Tenho nem argumento mais, minha parte eu já fiz". 

Mais um

Entre tantas figuras que despertam uma certa atenção (a favor ou contra) nos dois primeiros mandatos de Lula e que praticamente desapareceram, quem está reaparecendo é o polêmico Ricardo Berzoini que, me seus tempos de Previdência, queria cadastrar pessoalmente todos os octogenários do país, para ver se não havia qualquer fraude. Lula procura um lugar para Berzoini e a busca está apontada para os fundos de pensão. Uma hipótese é uma diretoria da Funcef; outra é mesmo a presidência historicamente maltratada Postalis, palco de sucessivas denúncias de irregularidades nos últimos dez anos. Berzoini já foi ministro das Comunicações, do Trabalho e Previdência e é tido como alguém da cota pessoal de Lula.

"Atriz perfeita"

Depois de 34 anos trabalhando na Globo, a atriz Cássia Kis não é mais funcionária contratada da emissora. Seu último trabalho foi como Cidália, em Travessia (2022), novela de Glória Perez. O autor de Vale Tudo, Aguinaldo Silva, considera Cássia a "atriz perfeita" para viver Odete Roitman na nova versão da novela. Alguns diretores acham que ela tem "problemas políticos" na Globo (é bolsonarista de carteirinha e ativista). Na semana passada, redes sociais informaram que Nani People poderia reviver Odete Roitman, mas depois, o próprio Aguinaldo disse que "era brincadeirinha".


PODER DE COMPRA

O casamento de Anan Ambani e Radhika Merchant cujas celebrações duraram sete meses, desde a virada de 2023 até julho, ganhou a mídia mundial. O pai dele é o homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani, com uma fortuna de R$ 582 bilhões. Agora, a revista Money publica uma matéria sobre as maiores empresa brasileiras que Mukesh poderia comprar. Ele poderia levar de uma tacada só a Petrobras (R$ 523 bilhões). Já se optasse para comprar o Itaú (R$ 309 bilhões), poderia levar de quebra a Vale (R$ 277 bilhões). Caso fizesse outra estratégia, ele poderia adquirir a Ambev (R$ 186 bilhões), o BTG (R$ 136 bilhões) e o Banco do Brasil (R$ 157 bilhões) e ainda sairia no lucro.

Mistura Fina

A PRESIDÊNCIA torrou R$ 8,7 milhões até meados deste mês, com apenas 36 cartões corporativos. Os dados são do Portal da Transparência, que aponta: a conta total desses cartões, que custeiam qualquer despesa de autoridades do governo federal, é de R$ 33,7 milhões até agora em 2024. Em 2023, o governo Lula bateu um recorde de gastos com cartões corporativos: R$ 90 milhões. Para custos com emergências reais, autoridades têm o cartão de pagamento da defesa civil, cuja conta está em R$ 272 milhões este ano.
 
DEPOIS de romper com o PT em 2012, o professor Bruno Daniel (PSOL), irmão mais novo do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, será candidato a vice-prefeito na chapa para a prefeitura da cidade com a ex-vereadora  Bete Siraque (PT). Bruno se reconciliou com o PT depois de anos de desavenças sobre a investigação da morte do irmão, que ele considerou sempre um "crime político" e acusando o PT.

AS benesses conferidas aos irmãos Joesley e Wesley Batista, dono da J&F, JBS e outras entraram na mira de deputados federais, que querem coletar assinaturas para instalar uma CPI e investigar a MP 1232/24 e a relação dos irmãos com o alto escalão do governo Lula. "Fazer esquema" está no DNA dos governos do PT, como disse Ricardo Salles (PL-SP) autor do pedido. "Não é possível que uma MP seja editada para exclusivo benefício de amigos do presidente Lula". O ministro Alexandre Silveira será um dos principais convocados.

HÁ 10 anos foi ao ar o último capítulo de Em Família que marcaria a grande despedida de Manoel Carlos do mundo da teledramaturgia. Hoje, com 91 anos, diagnosticado com Parkinson, Maneco se aposentou e sua filha Julia Almeida, que está no comando da produtora Boa Palavra, tem a missão de perpetuar o legado do pai. Anteriormente, a produtora era cuidada por Maneco e sua mulher Elisabety, que também se aposentou. E Julia comandou a produção da primeira websérie documental da empresa. É O Leblon de Manoel Carlos, que estreia em setembro e mostrará a relação de amor de Maneco com o bairro onde mora há mais de 30 anos.
 

In Canjica doce com especiarias
Out Canjica salgada com calabresa

ARTIGOS

Canetas emagrecedoras, risco de desabastecimento e o papel das farmácias de manipulação

18/06/2025 07h30

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Em junho de 2025, a detentora da patente do mounjaro, Eli Lilly, anunciou que poderá haver desabastecimento das canetas emagrecedoras no mercado brasileiro. A tirzepatida, substância ativa do medicamento, foi recentemente aprovada para uso no tratamento da obesidade, além da indicação já consagrada para o controle do diabetes tipo 2.

O anúncio reacende um debate urgente: o risco de desabastecimento desses produtos no mercado e os equívocos em torno do papel das farmácias de manipulação nesse contexto.

Em outra decisão relevante, divulgada em abril, a Anvisa determinou que farmácias e drogarias de todo o País passem a exigir a retenção da receita médica para a venda de medicamentos como ozempic, mounjaro, saxenda e wegovy. Isso significa que não será mais possível a automedicação – prática que, até então, contribuía para o desabastecimento e prejudicava pacientes que têm indicação médica legítima para seu uso.

Os chamados análogos de GLP-1, como a semaglutida e a tirzepatida, ganharam enorme popularidade como auxiliares no emagrecimento, muitas vezes consumidos fora das indicações oficiais e sem prescrição. O novo controle da Anvisa, que exige receita médica em duas vias, busca justamente conter esse uso indiscriminado. Entretanto, surge outro fator de preocupação: a possível escassez dos medicamentos industrializados – já observada em várias regiões – e a pressão da indústria para concentrar sua oferta em canais exclusivos, restringindo alternativas legítimas.

O risco da desinformação ficou evidente no dia 26 de maio, após uma reportagem do “Jornal Nacional” sugerir, de forma equivocada, que farmácias de manipulação estariam envolvidas na comercialização de medicamentos falsificados. A matéria ouviu apenas fontes vinculadas à indústria farmacêutica e deixou no ar a perigosa ideia de que manipular medicamentos seria equivalente a falsificá-los – o que é absolutamente incorreto e não encontra respaldo na legislação brasileira.

A manipulação de medicamentos é uma prática legal, regulamentada e exercida por farmacêuticos habilitados, amparada por normas técnicas rigorosas. Diferentemente da falsificação – que é crime –, a manipulação tem respaldo jurídico, inclusive ante a existência de patentes. O artigo 43, inciso III, da Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) estabelece que a proteção patentária não se aplica à preparação individualizada de medicamentos sob encomenda, quando feita para atender prescrição médica.

Ou seja, não há nenhuma ilegalidade no fato de farmácias de manipulação prepararem formulações contendo semaglutida ou tirzepatida, desde que os insumos utilizados sejam equivalentes aos registrados e a preparação esteja vinculada a uma prescrição médica. A própria Anvisa já afirmou que a manipulação desses ativos, dentro dos parâmetros técnicos adequados, não configura infração sanitária. Além disso, esclarece que a origem dos insumos – seja sintética, biotecnológica ou outra – deve ser avaliada sob o prisma do controle de qualidade, não sendo a via de obtenção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) um critério que, por si só, impeça sua utilização.

A cadeia de controle de qualidade dessas farmácias, vale ressaltar, é extensa e rigorosa. Os princípios ativos são importados com laudos técnicos, passam por reanálises laboratoriais feitas por distribuidores autorizados e são novamente testados pelas farmácias antes da manipulação. Todo o processo segue padrões equivalentes aos da indústria farmacêutica. Aliás, nem farmácias nem a indústria realizam testes de lote a lote por parte da Anvisa, cujo papel é fiscalizador, e não de executor de análises laboratoriais de rotina.

Outro ponto fundamental: farmácias de manipulação, em geral, não comercializam as chamadas “canetas” injetoras, como frequentemente se vê nas redes sociais. Seus medicamentos são entregues em frascos-ampola, para aplicação com seringa, sempre mediante prescrição. A venda de canetas falsificadas nas redes sociais é, sim, um crime grave – mas sua origem não está nas farmácias legalizadas. Colocar essas instituições no mesmo patamar da clandestinidade é, além de injusto, profundamente irresponsável.

A questão de fundo também é econômica. Com custos significativamente menores, os medicamentos manipulados se tornam uma alternativa viável para pacientes que não conseguem arcar com os preços dos produtos industrializados. Em um país com desigualdade social tão marcada, restringir esse acesso com base em argumentos falaciosos só tende a agravar o cenário de exclusão terapêutica.

O desabastecimento iminente de medicamentos industrializados reforça a compreensão de que não é proibido manipular substâncias protegidas por patente. A Lei de Propriedade Industrial prevê essa exceção.

Quando há conflito entre o direito à vida e à saúde e a proteção da propriedade intelectual, a prioridade deve ser, sempre, o bem-estar humano.

A decisão da Anvisa pode, sim, ser eficaz para coibir o uso inadequado dos emagrecedores. Mas, para que não se transforme em mais um obstáculo à saúde da população, precisa vir acompanhada de uma compreensão inequívoca: farmácias de manipulação não são vilãs. São parte da solução.

EDITORIAL

CPI: esperança ou risco de mais do mesmo?

O encerramento da CPI do Ônibus precisa marcar o início de uma nova fase na mobilidade urbana de Campo Grande se não for assim, a frustração será inevitável

18/06/2025 07h15

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o transporte coletivo em Campo Grande caminha para o seu desfecho. O foco é claro: apurar o não cumprimento do contrato de concessão por parte do Consórcio Guaicurus e do Município, além de apontar responsabilidades pela má qualidade do serviço prestado à população. Depois de meses de depoimentos, análise de documentos e inspeções, a sociedade campo-grandense aguarda ansiosamente por respostas concretas.

Nossa expectativa, que acreditamos ser compartilhada por grande parte da população, é de que o trabalho dos vereadores vá além de um simples levantamento de problemas já conhecidos. O que Campo Grande precisa é de soluções práticas e de curto prazo para melhorar a vida de quem depende do transporte público diariamente. Mais do que um relatório com diagnóstico, a cidade espera ações que resultem em melhorias reais.

Ao longo dos últimos anos, o Correio do Estado produziu diversas reportagens mostrando, com dados e relatos de usuários, o estado precário do transporte coletivo local. Ônibus sucateados, horários irregulares, superlotação e ausência de inovações mínimas, como sistemas modernos de monitoramento e pagamento, são apenas algumas das marcas de um serviço que parou no tempo.

Vivemos um momento em que a mobilidade urbana passa por uma transformação em várias cidades do Brasil e do mundo. Tecnologias de gestão de frota, integração com outros modais, uso de aplicativos para acompanhamento em tempo real e até incentivos para a descarbonização da matriz de transporte público já são realidade em muitos lugares. Campo Grande, no entanto, continua operando com uma estrutura herdada dos anos 1990 e que, para piorar, sofreu retrocessos após a licitação de 2012.

A diferença entre expectativa e realidade é um abismo que os vereadores têm agora a oportunidade de reduzir. Mas o histórico político da cidade nos obriga a fazer uma ressalva: a esperança só se justificará quando for acompanhada de medidas concretas. Até o momento, ainda esperamos um gesto claro por parte do Legislativo municipal que mostre que o esforço da CPI vai além do protocolo e do discurso.

Se, ao fim desse processo, tudo permanecer como está – ou seja, um sistema defasado, ineficiente e desrespeitoso com os usuários –, o resultado será um enorme desperdício de tempo, dinheiro público e, principalmente, de confiança da população. Será mais um capítulo na já longa história de decepções que envolvem o transporte coletivo da Capital.

Por isso, deixamos aqui o alerta: o encerramento da CPI precisa marcar o início de uma nova fase na mobilidade urbana de Campo Grande. Se não for assim, a frustração será inevitável – e a cidade continuará presa a um modelo que não atende mais às suas necessidades.

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