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Liderança com coragem - transformando desafios em oportunidades

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Liderar em tempos de incerteza sempre foi um desafio que encarei de frente. Como empreendedor e gestor, entendo que a coragem é um componente essencial para qualquer líder que busca não apenas sobreviver, mas prosperar.

Brené Brown afirma no seu livro A Coragem para Liderar: "Coragem e vulnerabilidade andam de mãos dadas, não podemos ter uma sem a outra".

No ambiente corporativo, aprendi que a vulnerabilidade é uma força, não uma fraqueza. A história de Mary Barra, CEO da General Motors, que transformou a cultura da empresa com franqueza e transparência, me inspira a fazer o mesmo em meus negócios.

A integridade e o alinhamento com valores são pilares que sempre guiaram minhas decisões. Para mim, viver de acordo com os valores é a base de uma liderança autêntica. "Integridade é escolher o que é certo em vez do que é divertido, rápido ou fácil".

Seguindo o exemplo da Johnson & Johnson, que prioriza valores em todas as decisões, busco sempre garantir que a minha liderança reflita princípios éticos sólidos, sabendo que isso fortalece a confiança dos meus clientes e colaboradores. A resiliência é algo que sempre cultivei em minha jornada.

Uma das frases mais importantes de Brown diz assim: "A verdadeira medida da coragem é a resiliência, a capacidade de se levantar após uma queda".

Desde de muito cedo na minha infância, aprendi que o fracasso é inevitável, mas a forma como lidamos com ele define o nosso sucesso. Elon Musk, com sua resiliência na SpaceX, é uma constante lembrança de que a perseverança diante das adversidades é o motor para
a inovação.

Criar uma cultura de confiança e pertencimento sempre foi uma prioridade para mim. No livro, Brown nos lembra: "A confiança é construída em pequenas interações diárias". Em meus projetos, me esforço para criar um ambiente onde todos se sintam seguros para expressar suas ideias.

Pauto minha liderança em exemplos como o da Zappos, que prioriza a felicidade dos funcionários, esses exemplos reforçam minha crença de que uma equipe engajada e valorizada é crucial para o sucesso organizacional.

Acredito fortemente que a liderança autêntica exige autoconsciência e amor-próprio. "Você não pode liderar os outros com eficácia até que possa liderar a si mesmo". Ao longo da minha carreira, me inspirei em líderes como Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks (vale ler o livro), que sempre buscou melhorar continuamente, reconhecendo seus erros e aprendendo com eles. Isso me ensinou que líderes autoconscientes inspiram lealdade e respeito. 

Criar um ambiente de segurança psicológica é uma das minhas maiores preocupações. Em minha experiência, as empresas devem promover um ambiente seguro para feedback e inovação, e a segurança psicológica alimenta a criatividade e o sucesso duradouro.

Entendo que a capacidade de enfrentar conversas difíceis e tomar decisões corajosas é crucial para qualquer líder. Brené Brown afirma: "Evitar conversas difíceis destrói a confiança e a transparência".

Um exemplo a ser seguido é o da Netflix, onde a cultura de feedback contínuo, implementada por Reed Hastings, contribuiu para sua ascensão como uma das empresas de mídia mais inovadoras do mundo. Isso reforça minha crença de que enfrentar desafios de frente é a única maneira de construir confiança e alcançar o verdadeiro sucesso.

Este artigo reflete minha experiência e visão como empreendedor e líder, alinhando-me com as lições de Brené Brown, para inspirar e guiar outros líderes em suas jornadas.

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Justiça abre um novo paradigma no tratamento off-label dos pacientes com câncer

Natália Soriani, especialista em Direito da Saúde

12/10/2024 07h45

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Em uma decisão marcante para o direito à saúde dos pacientes com câncer, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A. a fornecer o medicamento oncológico pembrolizumabe (keytruda) a uma beneficiária de plano de saúde, mesmo em caráter off-label.

Essa determinação da Justiça estabeleceu um importante precedente para pacientes que necessitam de tratamentos não previstos na bula do medicamento.

O pembrolizumabe é um imunoterápico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão e linfoma de Hodgkin. 

Contudo, no caso em questão, a paciente foi diagnosticada com um sarcoma pleomórfico de alto grau, uma forma rara 
e agressiva de câncer, para a qual o uso do pembrolizumabe não tem aprovação específica.

A decisão foi embasada em laudo médico que indicou o medicamento como a melhor alternativa terapêutica, dada a gravidade e a urgência do caso. O TJSP também frisou o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e ao direito à saúde, garantidos pela Constituição Federal de 1988.

Apesar de o uso off-label não estar regulamentado para certas condições, ele pode ser essencial para a sobrevivência e a qualidade de vida de pacientes com doenças graves e sem outras opções terapêuticas disponíveis.

A decisão também reafirmou a responsabilidade dos planos de saúde em garantir acesso a tratamentos prescritos por médicos, ainda que não constem especificamente em suas diretrizes, desde que amparados por evidências científicas e pela singularidade do quadro clínico.

Para os profissionais do Direito, esse caso sublinha a importância de uma defesa bem fundamentada em favor dos pacientes, unindo conhecimento técnico e sensibilidade. O sucesso da beneficiária reforça a necessidade de uma abordagem jurídica que considere as peculiaridades de cada caso clínico.

Em tempos de Outubro Rosa, esse precedente pode influenciar futuras ações judiciais, promovendo uma interpretação mais ampla e humanizada das coberturas de planos de saúde, especialmente em tratamentos oncológicos e em outras áreas de alta complexidade médica.

Dessa forma, a decisão do Tribunal paulista trouxe à tona a constituição de um marco na luta pelo direito à saúde e à vida digna, reafirmando a necessidade da Justiça para que se adapte às demandas reais dos cidadãos brasileiros.

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Caminhos da vida

Por Venildo Trevizan, Frei

12/10/2024 07h30

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A vida é um contínuo ir e vir. É um andar entre dúvidas e muitas inseguranças. Terá que ser alguém em permanente decisão. Terá que renunciar a tudo quanto queira dificultar ou impedir de progredir pelo caminho a escolher ou até mesmo já escolhido.

Triste será a situação de quem se encontre na insegurança de suas decisões. E são muitas essas pessoas, muitas as que encontramos sentadas à beira do caminho esmolando informações, querendo definir direções, buscando alguma luz em suas dúvidas ou demonstrando arrependimento da escolha realizada.

O cansaço poderá ferir a esperança. 

O desânimo poderá ameaçar a sua fé. E o arrependimento poderá sepultar o seu amor. Algo terá que ser feito para não acontecer que, os que se encontram a caminho, olhem e digam a si mesmos: 

“Eis alguém que iniciou um caminho na esperança e interrompeu em um fracasso”.

E o mundo continua. A história continua. Pessoas com esperança continuam. Pessoas decepcionadas continuam. Pessoas derrotadas continuam. Pessoas com enorme esperança continuam. Pessoas com amor amadurecido continuam.

Mas nesse caminho, sempre haverá alguém desafiando o mundo dos incrédulos e apostando tudo em suas esperanças. Um exemplo vivo. E encontramos esse alguém na pessoa do Mestre dos mestres.

Eis que ele estava ensinando a seus seguidores lições de fé e coragem nessa sua caminhada rumo a Jerusalém. E o caminhar não estava fácil. Muitas falsas doutrinas. Muitos falsos profetas. E o Mestre estava querendo que todos se unissem 
e organizassem um novo Reino.

Diante disso, surge alguém com uma enorme dúvida – como pertencer a esse novo Reino? E esse alguém usa um termo muito meigo ao se dirigir ao Senhor como Bom Mestre. Ao que ele respondeu: “Bom é um só: Deus”. E continuou: “A pertença nesse Reino dependerá da observância dos mandamentos”.

O jovem era muito religioso. Desde a infância, fazia isso e cumpria todos os mandamentos. Ele era muito generoso, mas queria algo a mais. Então, o Mestre dos mestres o convidou a se desfazer de seus bens materiais em favor dos empobrecidos e segui-lo. E isso lhe garantiria o Reino do céu.

Porém, mais um que parou pelo caminho. As riquezas do mundo eram mais chamativas que as riquezas de Deus. 
Os bens do prazer sufocaram o ser humilde, o ser generoso.

Nossa juventude está envelhecendo muito surpreendente. Muito prisioneira da informática e das redes sociais, ela está se desgastando por não conseguir acompanhar a corrida da informação e também a captação de tantas imagens e mensagens.

Isso não poderá continuar assim. 

Deus precisa ocupar um espaço maior. Não poderá surgir apenas nas horas amargas, nas horas de dor, nos dias de sufoco. Ele precisa se sentir companheiro de caminhada, irmão, tanto nas horas boas quanto nas de pôr a mão no ombro e dizer “coragem”, assim como nas horas amargas dizer “paciência”. Pois ele precisa participar também dos sonhos e das conquistas do amor e da solidariedade.

Não importa a sua linha de pensar nem a sua filosofia de vida. O importante aqui e agora é abrir alguma janela e buscar alguma luz para iluminar a esperança de dias melhores.

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