Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Mais uma do estelionatário eleitoral"

Deputado Carlos Jordy (PL-RJ), após Lula retirar o Brasil da declaração internacional contra aborto apesar das juras do petista na campanha

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Governo Lula indica secretário de Segurança do DF

O governo Lula já tem um favorito para chefiar a Segurança Pública do Distrito Federal, sob intervenção federal até o fim de janeiro. O nome garimpado no Ministério da Justiça é o de Cláudio Tusco, delegado da Polícia Federal.

O secretário vai ter a chancela do governo Lula. A senha foi da governadora em exercício Celina Leão, que diz esperar a devolução da pasta "com nomes que nós iremos manter". O desafio é o novo secretário não se achar maior que o governador reeleito pelo povo.

Carreira na PF

Tusco tem mais de 15 anos na PF. Também passou pela mesma secretaria e atuou na formulação da política de segurança pública do DF.

No paralelo

Tusco também tem empresa preparatória para concurso e dedica parte do seu tempo ministrando aulas para interessados em entrar na PF.

Apadrinhado

O nome de Tusco é defendido internamente pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckimin.

Nome lembrado

É a segunda vez que Tusco é cotado para indicação do governo Lula. Estava no páreo para chefiar a PF, mas Andrei Rodrigues levou.

No Fórum de Davos, cenário é o pior de sempre

Participantes do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), adotaram a definição do evento deste ano como "policrise" (polycrisis), expressão criada nos anos 1990 e recém-popularizado na mídia para descrever a união dos diferentes desafios dos tempos.

Envolve a realidade pós-pandemia, inflação, guerra na Ucrânia, expectativa de recessão nas grandes economias, além das preocupações com as mudanças climáticas. A boa notícia? O Fórum perdeu relevância.

Só para endinheirados

O Fórum se transformou numa enorme conferência para empresários, já que os principais líderes mundiais vazaram, avalia o New York Times.

Bilionários insatisfeitos

A escolha de "policrise" como a palavra do ano no Fórum Econômico Mundial revela o estado de espírito dos bilionários mundo afora.

Nem os chineses

Empresários globais e autoridades chinesas não participam do Fórum, mas a desculpa é a onda de covid que atinge a China.

Abestados militantes

O governo faz um esforço infantil para ligar o badernaço aos militares. O interventor na Segurança do DF falou em "homens treinados" no vandalismo. E ontem deram aparência de "punição" a troca de praxe de 40 militares taifeiros do Alvorada, tipo garçons, copeiros, jardineiros etc.

Veto ao Exército

A falta de confiança do governo Lula nos militares fica patente com a tomada da Praça dos Três Poderes por policiais da Força Nacional de Segurança: três ônibus, blindado e camburões. Nem sinal do Exército.

STF marqueteiro

Dez dias depois do badernaço, o Supremo Tribunal Federal marqueteiro ainda não removeu as vidraças quebradas pelos insurgentes. Esquadrias foram amontoados na porta do STF, erguidos como estandartes.

Preservando o legado

Ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN) vê a sua candidatura à presidência do Senado está "cada vez mais forte". Vai priorizar a preservação de legados importantes "que custaram sangue, suor e lágrimas" desde o governo Michel Temer, como a reforma trabalhista.

Cabo eleitoral

A eleição para presidente do Senado mobiliza até parlamentares da Câmara. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) está em campanha contra reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). É dele a #PachecoNÃO.

Chata na cadeia

A ativista sueca Greta Thunberg, que perdeu relevância e andava sumida, reapareceu no noticiário ao ser detida durante um protesto na Alemanha. Mas não sofre acusações, exceto a de ser chatíssima.

Paternidade

O reajuste do piso salarial dos professores, divulgado com pompa pelo ministro Camilo Santana (Educação), é herança do governo de Jair Bolsonaro, que até comunicou o aumento em portaria interministerial.

Explicações

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres deve depor à PF nesta quarta (18). Terá que explicar a arruaça em Brasília, a proposta de estado de defesa e o "esquecimento" do próprio celular nos Estados Unidos.

Pensando bem...

...se não pode chamar de ladrão por falta de condenação, no caso dos "terroristas" nem precisa ter processo.

PODER SEM PUDOR

Ideias boas e novas

Com a sabedoria conquistada pela idade, o embaixador e ex-ministro Roberto Campos participava de um debate com a ex-deputada Maria Conceição Tavares (PT), no Rio, no início dos anos 1980.

Após a intervenção da economista, Campos foi cirúrgico: "A senhora tem ideias boas e ideias novas. Pena que as boas não sejam novas e as novas não sejam boas." O auditório foi ao delírio e a Conceição só restou chorar. De raiva.

Escreva a legenda aqui

CLÁUDIO HUMBERTO

"À turminha dos 'direitos humanos': não encham o meu saco!"

Governador Cláudio Castro (PL-RJ) sobre operação policial após ataque a delegacia

18/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Condicionantes enfraquecem inquérito do ‘golpe’ 

O uso impressionante de expressões condicionantes ao longo das 884 páginas do relatório final do “inquérito do golpe”, da Polícia Federal, revela uma certa insegurança sobre a narrativa oficial. Palavras como “possível” e suas variantes são vistas 207 vezes no documento. Somente a expressão “possibilidade” pode ser lida 47 vezes. “Teria” ou “teriam”, usadas pelos que não têm certeza sobre a ocorrência de algum fato, aparecem 107 vezes. “Hipótese” ou “hipotética”, 25 significativas vezes.

Lembrando Porcina

A palavras “golpe” é a mais usada no inquérito que tenta incriminar Jair Bolsonaro. A referência àquilo que foi sem ter sido aparece 372 vezes. 

Parece, mas não é

Por 25 vezes a PF usou “suposta”, “suposto” ou “supostamente” no inquérito. “Que parece que” ou “ao que parece”, três vezes. 

Só do Judiciário

Curiosamente, a palavra “ditadura” foi citada apenas uma vez, e para se referir a “ditadura do Judiciário”.

Nomes ao vento

O sobrenome Bolsonaro acumula 535 registros. É mais do que “Lula”, 190 vezes, e “Alexandre de Moraes”, 189 repetições.

Governo já torrou R$27 milhões com viagens em 2025

As contas públicas estão no vermelho, mas o governo Lula (PT) não se acanha e já conseguiu torrar somente até 7 de fevereiro, portanto, nos primeiros 38 dias do ano, R$26,96 milhões com passagens aéreas e diárias pagas a suas excelências que tanto viajam, e alguns até turistam. Até a última atualização, pouco mais da metade das despesas foi destinada ao pagamento dessas diárias. O total de despesas com viagens inclui mais de R$3,8 milhões com viagens internacionais.

Na nossa conta

O governo do PT bateu recordes seguidos de gastos com viagens: R$2,3 bilhões em 2023 e R$2,2 bilhões em 2024, os maiores da História.

Ministro gastão

Em 2025, até agora, o campeão em gastos com viagens é o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Já torrou mais de R$33 mil.

Nas asas do erário

Deputado licenciado do PT-SP, Paulo Teixeira privilegia viagens às suas bases, claro. Em janeiro, chegou chegando em Piracicaba (SP).

Posição clara

Jair Bolsonaro desmentiu a teoria de que é contra o impeachment do presidente Lula (PT) como estratégia para “sangrar” o petista. “Se cometeu crime, tem que pagar agora”, disse o ex-presidente à CNN, e garante: “se pintar um clima, estamos na rua pró-impeachment”.

Antipropaganda

A Secom está em alerta com as agendas públicas de Lula esta semana. Com ressaca do devastador Datafolha, há expectativa de que o petista derrape em declarações incendiárias e gere nova crise.

Por nossa conta

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) cobra explicações de Marina Silva (Meio Ambiente) sobre o vai-e-vem de servidores do Ibama às custas do pagador de impostos. A coluna revelou domingo 10 mil viagens em 2024.

‘Institucional’

Lula irá nesta quarta (19) ao convescote com ministros do Supremo, reforçando um tipo de relação que não se vê mundo afora. A boca livre será oferecida pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.

Importunação de emas

É perto de zero a chance de dar alguma coisa, mas Kim Kataguiri (União-SP) acionou a PGR contra Lula após o petista dizer que come ovos de ema. O deputado vê “confissão de crime ambiental” de Lula.

Deixa que eu deixo

A Fazenda não acredita em votação do Orçamento até 22 de março, quando deveria divulgar o primeiro relatório de receitas e despesas. Se o Congresso não votar, o governo não precisa divulgar o documento.

Carnaval logo ali

Líderes partidários têm reunião nesta terça (18) com Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, para tratar do rateio das presidências das comissões permanentes da Casa, onde o ano ainda nem começou.

Os nossos, não

Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia, umas das nações que mais pediu interferência da Otan na Ucrânia, avisou que seu país não enviará tropas para a guerra. Apenas apoio “humanitário, logístico e militar”.

Pensando bem…

…pesquisa ruim vira prenúncio ou anúncio.

PODER SEM PUDOR

Seguro contra maus espíritos

Quando era diretor do Banco da Amazônia, o engenheiro Orion Klautau precisava tomar uma decisão importante, quando se lembrou de que sua secretária era médium. Mesmo sendo católico fervoroso, pediu ajuda à assessora para “incorporar” o espírito do presidente John Kennedy, de quem é admirador. Mas suplicou: “Fique aqui por perto, porque pode baixar o Barata...” Referia-se a Magalhães Barata, ex-governador do Pará.

ARTIGOS

A crise da propriedade intelectual: o direito autoral e a IA no Brasil

17/02/2025 07h45

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Há 26 anos, em 19 de fevereiro de 1998, era promulgada a Lei nº 9.610, a Lei de Direitos Autorais (LDA), marco regulatório que até hoje orienta a proteção de obras intelectuais no Brasil. Chegando a outro aniversário da legislação brasileira, é inevitável refletir sobre como a inteligência artificial (IA), enquanto tecnologia disruptiva, tensiona os princípios básicos da legislação autoral: autoria, originalidade, materialidade, suporte da obra, entre outros. A propriedade intelectual clássica e tradicional está em crise?

A LDA, elaborada em um contexto pré-digital, não previa a complexidade trazida pelas tecnologias emergentes. Apenas os autores, como escritores, pintores, músicos, etc., eram considerados criadores de obras intelectuais, nos modelos da Convenção de Berna de 1886, primeiro instrumento internacional que aborda o assunto e ainda vigente.

Porém, o progresso tecnológico, especificamente o da IA, é capaz de gerar textos, imagens, músicas e até softwares de forma autônoma, colocando, assim, em xeque noções centrais da lei, como a figura do “autor humano”.

No Brasil, a legislação exige que a obra seja fruto de uma “criação do espírito”, atribuída a uma pessoa física. Mas quem é o autor quando um algoritmo produz uma música baseada em milhões de dados? A falta de clareza que gera insegurança jurídica para artistas, empresas e desenvolvedores é real. Embora exista um entendimento na doutrina nacional de que as obras criadas por IA não ganham proteção no âmbito da legislação vigente, esse cenário deve mudar com o posicionamento da tecnologia na vida cotidiana.

Outro ponto crítico é o uso de obras protegidas para treinar modelos de IA. Sistemas como os large language models (LLMs) consomem vastos volumes de dados, muitas vezes sem consentimento dos titulares de direitos. Embora a LDA permita o uso de obras para fins de estudo ou crítica (limitações e exceções), o treinamento de IA não se enquadra claramente nessas hipóteses. Empresas argumentam que se trata de “mineração de dados”, enquanto autores defendem que é violação de direitos morais e patrimoniais.

A falta de regulamentação específica deixa o Brasil em desvantagem frente a países que já discutem diretrizes para IA e direitos autorais. A União Europeia, por exemplo, incluiu no AI Act obrigações de transparência sobre conteúdos gerados por IA e o uso de dados protegidos. No Brasil, projetos como o PL n° 21/2020, que propõe a Lei Geral de IA, ainda não abordam profundamente a questão autoral, focando em ética e responsabilidade civil.

Iniciativas isoladas tentam preencher essa lacuna. O Projeto de Lei nº 2.338/2023, em tramitação no Congresso, propõe a criação de um marco legal para obras geradas por IA, sugerindo que sejam de domínio público ou atribuídas a quem operou o sistema. Entidades como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) defendem a necessidade de remuneração justa aos autores cujas obras alimentam bancos de dados de IA.

O debate também envolve a economia criativa. De um lado, startups brasileiras de IA pressionam por flexibilidade para inovar, de outro, artistas temem desvalorização de seu trabalho. Em 2023, o caso de uma plataforma que usou livros de autores nacionais para treinar algoritmos sem autorização reacendeu a discussão sobre a necessidade de licenciamento e compensação.

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