Colunistas

Giba Um

"No meu governo, prefeitos não sofrem discriminação por causa da preferência partidária. Prova...

disso é o PAC Seleções, feito para construir casas", de Lula, em evento de prefeitos, depois de quatro vaias.

Continue lendo...

Desde o início da ofensiva como reação dos ataques terroristas do Hamas, forças israelenses já mataram 53 mil palestinos em Gaza. O governo Netanyahu se recusa a parar a carnificina. Acusa seus críticos de antissemitismo. 
Mais:  Na capa do jornal espanhol ‘El País’, mulheres disputam colheradas de sopa no campo de refugiados de Jabalia. No centro da imagem, uma jovem mostra a panela vazia e grita por comida. Hoje, 14 mil bebês podem morrer de desnutrição. 

“Operação-blindagem”

Há uma mobilização de setores do PT com o objetivo de evitar que o escândalo do INSS leve de arrasto o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção. Um dos artífices da “operação-blindagem” seria o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Em grande parte, a fraude com os descontos de aposentados e pensionistas é atribuída a falhas nos sistemas da Dataprev, responsável pelo processamento de dados do INSS. No ano passado, uma auditoria do TCU identificou fragilidades nos controles operacionais da empresa. Assumpção foi presidente da Dataprev nos governos e Lula e Dilma e secretário de Logística e TI do então Ministério do Planejamento.

Janja condecorada

A primeira-dama Janja da Silva foi uma das primeiras figuras que ganharam a Ordem Mérito Cultural, principal honraria pública do setor cultural brasileiro. A homenagem foi feita por Lula e por Margareth Menezes, ministra da Cultura, no Rio. Ela foi reconhecida no grau Grã-Cruz, o maior de três graus. Além dela, fazem parte da lista nomes como Fernanda Torres, Walter Salles e Rubens Paiva, em evidência pelo filme ‘Ainda estou aqui’. Em 2023, Janja foi homenageada pelo governo com o grau mais alto da Ordem do Rio Branco para distinguir pessoas por “méritos excepcionais”.

Nas mãos da Vale

O governo Lula quer uma solução rápida para a venda da Bamin (Bahia Mineração). Por solução, entenda-se a transferência do controle da empresa para a Vale. A carta trunfo é o BNDES. O banco entraria não apenas no Project finance da compra da Bamin, em um consórcio formado pela própria Vale e pela Cedro Mineração, como já teria se comprometido também a liberar recursos para a construção do trecho 1 da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste- -Leste). Trata-se de assunto prioritário para o governo. A Fiol II continuará travada.

Quarentena maior

Lula discute ampliar de 6 para 18 meses o período de quarentena pela qual uma ex- -autoridade estaria impedida de representar interesses de empresas privadas no órgão público em que atuou. A remuneração compensaria continuará restrita aos primeiros seis meses desse intervalo, como é hoje. A medida é uma das questões que estão sendo estudadas para combater situação de conflito de interesses. Poderia até passar pelos sonhos de Lula, mas a medida, se for concretizada, não atingirá Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central. Mais: muita gente entrará na Justiça contra a ampliação do período.

‘Arquiteto’ do golpe

Ministros do STF avaliam que o depoimento feito pelo ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes à Primeira Turma da Corte confirmou que Bolsonaro arquitetou um plano para continuar no poder mesmo tendo sido derrotado em 2022. O general relatou que viu uma minuta golpista no Alvorada como também alertou o ex-presidente de que o Exército não apoiaria uma investida antidemocrática. O plano golpista começava a esvaziar, na ocasião, pela negativa do ex- -comandante do Exército.

Nova fase: maternidade, amor e música

A cantora Ludmilla  é uma das capas da revista Elle, trazendo não só sua presença marcante, mas também uma nova fase pessoal repleta de amor e transformações. Recentemente, ao dar as boas-vindas à pequena Zuri, sua filha com a dançarina e companheira Brunna Gonçalves, Ludmilla refletiu sobre como sua vida mudou de forma inesperada. Para quem sempre viveu imersa no trabalho, a formação de uma família parecia uma ideia distante. Mas, ela mesma compartilhou em tom carinhoso, foi Brunna quem chegou para “mudar tudo” e apresentar a Ludmilla um lado da vida que ela nem sequer havia cogitado.

“A Brunna chegou e balançou tudo. Ela veio com outras propostas, coisas sobre as quais eu nunca sequer tinha parado para pensar, me mostrou o paraíso que é saber amar, que é ter uma base. E tamo aí. Montando família!”. E completa: “Zuri é o maior presente, a maior coisa que já aconteceu na minha vida. É o tempo todo imaginando como vai ser criar e como eu vou me sair como mãe de primeira viagem. A gente pesquisa sobre o assunto, lê livro, conversa com mães, ouve os relatos”.  

Mesmo envolvida com as descobertas da maternidade, Ludmilla já se prepara para retomar a carreira musical após breve pausa. Em seu próximo álbum, ela promete uma mescla de português e inglês, explorando sonoridades diversas.

“Eu gosto de falar de sentimento de várias maneiras, com várias sonoridades. E esse álbum permite isso. Fui para os Estados Unidos beber da fonte do R&B, trabalhar com produtores que já gravaram grandes nomes. E eu sou uma performer. Na hora de fazer as músicas, penso muito no ao vivo. A gente vai criar uma coreografia incrível. Então, era uma vontade que estava dentro do meu coração há muito tempo”. 

Flávio Dino pode ser a terceira via

Uma semana depois, a reunião entre o ministro do STF Flávio Dino e intelectuais e potentados do empresariado do eixo Rio-São Paulo, no Country Club do Rio, ainda ressoa entre os presentes. O clima foi de pré-lançamento da candidatura de Dino à Presidência da República. Em certo momento, diante da observação de que, no passado, o ex-governador do Maranhão pertenceu ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), um dos participantes logo respondeu, em tom de blague: “A sigla pode muito bem virar o Partido Capitalista do Brasil”.

No encontro, era significativo o comparecimento de empresários. Para todos os efeitos, estavam lá para se reunir com um ministro da Suprema Corte. E não só isso: Dino poderia ser o tão esperado encontro entre a Zona Norte com a Zona Sul, ou seja, petistas com velhos tucanos. Já há quem enxergue o magistrado a personificação da terceira via, malgrado sua ligação histórica com Lula. Dino passou pelos três Poderes da República, derrotou o clã Sarney e encarou o 8 de janeiro sem aumentar a temperatura. Mas, só entraria na corrida, se Lula estivesse fora. 

Caras saias

O primeiro alistamento feminino em 200 anos do Exército gera preocupações que exigem gasto orçamentário. A Força não tem infraestrutura para hospedar as 1.010 novas soldados que chegarão a partir de março do ano que vem e as obras de adequação em 45 unidades devem custar R$ 48 milhões. Boa parte das unidades militares não tem aposentos planejados para mulheres, a exemplo de alojamentos e vestiários. Hoje, há cerca de 37 mil mulheres militares no país, cerca de 10% do efetivo.

Talento que vem de família

Assim como sua mãe já fez o mundo aplaudir, Mia Threapleton parece seguir os passos brilhantes de Kate Winslet. Aos 24 anos, Mia é  uma das protagonistas do filme O Esquema Fenício, ao lado de grandes nomes como Benicio del Toro e Michael Cera.  

No Festival de Cannes, Mia  foi aplaudida entusiasmadamente por cerca de sete minutos, marcando um momento decisivo na ascensão da jovem atriz. No longa, Mia dá vida a uma freira filha do bilionário Zsa-Zsa Korda (interpretado por del Toro), cuja ambição em desenvolver projetos econômicos grandiosos é colocada à prova quando ele se torna alvo dos Estados Unidos. Com essa trama intrincada, o filme foi muito bem recebido pelo público do festival, e Mia não escondeu a surpresa diante da repercussão avassaladora.

“Foi realmente avassalador e eu não sabia bem o que fazer com a minha cara. Graças a Deus, Michael Cera estava ao meu lado, colocou a mão nas minhas costas e disse: 'Deixa sair'. E eu pensei: Não! Não quero! Graças a Deus pelo rímel à prova d'água”, explicou ela sobre tentar  conter as lágrimas durante o reconhecimento.  Mia é filha de Kate com o diretor Jim Threapleton. 

Situação difícil

A ainda deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), diz que não tem condições de pagar as multas impostas a ela, em vias de cassação. Uma das ex-parlamentares favoritas de Jair Bolsonaro e com fácil acesso ao governo dele (hoje, não quer nem ouvir falar seu nome e acha que ela tem culpa por perder a eleição para Lula), diz que são mais de R$ 4 milhões. “Não é fácil, a minha situação”. Detalhe: já tentou uma ‘vaquinha’ para ajudar, mas o resultado foi fraco.

Cada um na sua

Ana Hickmann surpreendeu seguidores no começo da semana ao publicar novo vídeo em seu canal no YouTube. É que a contratada da Record confirmou já ter se casado com Edu Guedes no civil, apesar de ainda se planejar para a cerimônia religiosa ao lado dele. Ela não pensou duas vezes em revelar seu casamento no civil e emendou: “Sempre sonhei e nós merecemos”. Detalhe: nos papéis, a união mantém separação total de propriedades e empresas de cada um.


Cuoco 91

Ícone da teledramaturgia brasileira, Francisco Cuoco, Vive atualmente um período de fragilidade física. Aos 91 anos e pesando cerca de 130 quilos, o ator lida com sérias limitações de mobilidade, inchaço nas pernas e manchas nos pés. Ele vive com a irmã Gracia, de 86 anos, em um apartamento na zona sul de São Paulo, onde recebe apoio diário de cuidadores para atividades básicas. Apesar dos desafios, Cuoco mantém a mente ativa e encara a situação com serenidade.

Mistura Fina

O veto de Lula para que seus ministros não disputem eleições em 2026 praticamente enterrou a arrastada reforma ministerial. Lula quer evitar a debandada de auxiliares em ano de entrega de obras na esperança de dividendos políticos. Alguns entraram no governo com saída arranjada como Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades), André Fufuca (Esporte) e Renan Filho (Transporte). 
 
A exigência de Lula foi repassada a partidos como MDB, PSD, União Brasil, Progressistas, os dois últimos já vazando da base governista. Lula aposta em Fufuca para imobilizar o PP do opositor Ciro Nogueira. Há sondagens para que o ministro dispute o governo maranhense. Quem não reclama da imposição é Sidônio Palmeira (Secom). Ainda sem mostrar a que veio, não vai disputar nada e tem a cadeira garantida. 
 
Há ainda muito a investigar, além do roubo aos aposentados. Caso de um programa de R$ 640,1 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social, chefiado por Wellington Dias (PT) para distribuir cisternas a famílias carentes, é executado por ONGs de petistas. Por outro lado, mofa há mais de um mês na gaveta da Comissão de Assuntos Econômicos um requerimento para se discutir a penosa situação dos Correios, quase falimentar. Desde que foi apresentado, não andou mais. 
 
A eleição para a direção do PT, em julho, terá uma chapa formada majoritariamente por militantes negros, com a objetivo de aumentar a diversidade racial nas instâncias partidárias. “Essa diversidade não pode ser apenas simbólica: deve ser política”, diz o manifesto da chapa, que foi batizada de “Pela representatividade do PT” e terá 204 membros.

A viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para Rússia virou alvo de ao menos três requerimentos da oposição – Janja viajou para Moscou dias antes de Lula e da comitiva presidencial. Os parlamentares querem saber tudo sobre as despesas públicas relacionadas à viagem e os 8 assessores que a acompanharam.
 
Durante evento em Nova York, há dias, o presidente Michel Temer, orador principal, encontrou os governadores Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado. Ambos defenderam a união de forças contra Lula em 2026. Temer não suporta quando Lula faz discursos e diz que ele assumiu o governo “por golpe”.

 

In – Pia de embutir
Out – Pia de apoio


 

EDITORIAL

Um país que precisa olhar para a frente

É preciso mudar o foco: o Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente

12/06/2025 07h15

Continue Lendo...

A crise de imaginação política que acomete o Brasil é profunda e preocupante. Não se trata mais de uma disputa entre esquerda e direita, entre governo e oposição. 

A verdadeira falência está na incapacidade de pensar o País de forma estratégica, duradoura e coletiva. Basta olhar para o que acontece no Congresso Nacional: parlamentares empenhados quase exclusivamente em garantir emendas paroquiais que pouco dialogam com políticas públicas estruturantes e um atendimento irrestrito a lobbies de interesses imediatistas. Parece que se esquece, nesse jogo de conveniências, que o básico ainda não foi feito – e que, enquanto isso, o Brasil continua pagando caro pela sua negligência.

É preciso mudar o foco. O Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente. A proposta pode soar ambiciosa – e de fato é –, mas é viável: duplicar os acessos rodoviários de todas as capitais e de grandes cidades do interior com centenas de milhares de habitantes. Não se trata apenas de um projeto de engenharia, mas de um plano de saúde pública e desenvolvimento econômico. Afinal, o que hoje é gasto para remediar tragédias poderia ser investido para preveni-las.

Os números são eloquentes. Um investimento em infraestrutura rodoviária, por mais custoso que pareça no primeiro momento, traria retorno em diversas frentes. A começar pela economia nos bilhões que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta com o atendimento a vítimas de acidentes. E isso sem contar as vidas poupadas, as famílias preservadas, os dramas evitados. Um Brasil que cuida de suas estradas está, na verdade, cuidando de sua gente.

Além do aspecto humano, há um impacto econômico direto e relevante. Com estradas melhores, o País se tornaria mais competitivo, tanto no transporte de cargas quanto na mobilidade de pessoas. A eficiência logística é um fator cada vez mais determinante no sucesso de qualquer nação. Ao facilitar o escoamento da produção, diminuímos perdas, aumentamos a margem de lucro de empresários e, consequentemente, estimulamos a geração de empregos. O Brasil cresceria, literalmente, com mais estrada e menos buracos.

Nada disso é simples, e não se trata de ilusão tecnocrática. O custo de um plano como esse ultrapassaria os bilhões – mas o retorno, tanto humano quanto econômico, é incalculável. Seria necessária uma concentração nacional, um esforço de união política que se sobreponha às disputas partidárias. Não há ideologia no asfalto, no leito hospitalar ou na vida poupada: há apenas a necessidade concreta de um projeto comum.

Infelizmente, não é o que temos visto. Nesta edição, mostramos que a BR-163, que corta o Brasil de norte a sul, volta a ser considerada uma “rodovia da morte”. O nome não é exagero: vidas se perdem ali com uma frequência inaceitável. E é sintomático a um país que ainda não entendeu a urgência de suas próprias prioridades. Enquanto se discute a política menor, a grande política – aquela que transforma o futuro – continua abandonada no acostamento.

Mais que nunca, o Brasil precisa de atenção e cuidado com a sua logística e a sua infraestrutura. A retórica do progresso não basta: é hora de construir caminhos reais para ele. Literalmente.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Meu Nordeste é terra de cabra macho, não é terra da cabra frouxo"

Deputado André Fernandes (PL-CE) dirigindo-se ao paraibano Hugo Motta (Rep)

12/06/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Continue Lendo...

Congresso é pé de guerra contra alta de impostos

O Congresso reagiu fortemente à medida provisória da taxação, e não sem razão. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), especialista respeitado no assunto, advertiu que taxar investimentos é “tiro no pé” do Brasil. Ele contou que, para financiar o agronegócio, carro-chefe da economia brasileira, os bancos captaram R$490 bilhões em Letras de Crédito Agrícola (LCA), mais dinheiro que o Plano Safra do governo federal. Na real, o governo Lula (PT) quer punir quem investe no Brasil.

 

Classe média sob ataque

Além de taxar LCA, Lula autorizou taxação também de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), o que deve encarecer o financiamento da casa própria.

 

Penalizando o pequeno

Os prejudicados, lembra Arnaldo Jardim, são investidores pequenos, inclusive em Fiagros, cujo tíquete médio é de R$15 mil por CPF.

 

Eles odeiam poupadores

O governo quer taxar 2,7 milhões de pessoas, que investem em média R$20 mil em fundos imobiliários, que geram empregos e renda.

 

MP de difícil aprovação

Até o presidente da Câmara, Hugo Motta, segundo André Fernandes (PL-CE) um “frouxo”, acha “muito difícil” aprovar a MP da Perversidade.

 

Economistas: nova proposta de Haddad é ainda pior

Especialistas ouvidos pela coluna são unânimes ao avaliarem como “errada”, “insuficiente” e até “lamentável” a proposta do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de aumentar impostos para salvar o caixa do governo Lula (PT), exímio gastador. “A solução do IOF já era ruim para cobrir buraco de 20 bilhões. E a nova proposta é ainda pior”, avalia o economista Igor Lucena. O superávit não é mais crível “nem para os órgãos internacionais, nem para quem faz contas de verdade”, afirma.

 

Desculpa ensaiada

Lucena diz que Haddad recorre ao fácil discurso da justiça social para taxar CRI, CRA e as LCIs e foge da solução técnica: cortar despesas.

 

Cortar ou cortar

Admirado mestre em governança corporativa, Marcello Marin avalia a proposta como esforço de curto prazo e cobra medidas mais estruturais.

 

Taxadd só quer taxar

O economista André Galhardo endossa a crítica dos colegas. Chama o aumento do IOF de “inoportuno” e diz que não resolve o problema.

 

MP não passa

O deputado Arnaldo Jardim está entre os muitos parlamentares que ontem fizeram questão de pregar aviso: a MP da Perversidade, de Lula/Haddad, não tem o menor perigo de ser aprovada no Congresso.

 

Fake news ou hipérbole?

Frase do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luis Roberto Barroso, no julgamento que vai regulamentar as redes sociais no Brasil: “Nós somos o único tribunal do mundo que delibera em público”.

 

Matemática impossível

Ao anunciar que fechou questão contra a nova proposta de Lula para aumentar impostos, incluindo o IOF, a federação União-PP retira 109 votos do governo na Câmara. A oposição tem 94 votos garantidos no PL e Novo, além dos insatisfeitos no MDB, PDT, PSD, Republicanos etc.

 

Elogio e insulto

O ministro Gilmar Mendes não agradou redações de todo o país ao admitir, ontem no STF: a rede social de Elon Musk é “obviamente mais poderosa que todas as instituições de imprensa escrita e falada”.

 

Interesse zero

Apesar da dominar manchetes e meios de comunicação, o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF não entrou nos 100 assuntos mais buscados do dia no Google. Na internet, o interesse foi a Seleção.

 

Adora flanar

Não deu nem tempo de esquentar a cadeira no Brasil e o presidente Lula já confirmou um novo rolê internacional. Semana que vem, o petista vai flanar para o Canadá sob desculpa de participar do G7.

 

Irmão de Bolsonaro?

Viraliza o vídeo em que um idoso, indagado na rua sobre o roubo aos aposentados, foi preciso: “Agora só falta o PT dizer que o irmão de Lula é irmão de Bolsonaro”. Referia-se a Frei Chico, irmão de Lula, vice-presidente de um dos sindicatos mais beneficiados pelo afano bilionário.

 

Esbanja

Na sanha para aumentar impostos, Fernando Haddad ouviu umas boas na Câmara ontem (11). Marcel van Hattem (Novo-RS) cobrou o ministro, “O senhor chegou a sugerir para a esposa do Lula que gaste menos?”.

 

Pensando bem...

...agora só falta o STF legislador criar o Ministério da Verdade, previsto por George Orwell em “1984”.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

O sonho sobe a rampa

O mineiro Magalhães Pinto era ministro das Relações Exteriores do general Costa em Silva e sonhava em virar presidente da República, até como prêmio pelo apoio que concedeu ao golpe militar de 1964. Certa vez, ele foi convidado por Costa e Silva a acompanhá-lo na cerimônia de subida de rampa do Palácio do Planalto. Já no meio da tampa, o general brincou: “E então, ministro, está gostando de subir a rampa?”.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).