“Nunca pensei em ter problemas com as Forças Armadas e não acredito que eu tenha. Não me deixo basear por futrica e por Twitter”,
de LULA // sobre suas relações com os militares.
A ausência de banheiros chega também às escolas brasileiras. Segundo o Censo Escolar de 2020, o número de escolas públicas sem banheiros é de 4,3 mil – indicador que aumentou em relação ao ano anterior, que era 3,2 mil.
Mais: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mostra que o atraso escolar é uma das consequências da ausência dos serviços básicos. E que a falta de banheiro também na casa aumentou em 1,5 % o atraso escolar dos jovens.
In – Esmalte: cor framboesa
Out – Esmalte: cor coffee
Fotos: ReproduçãoAlém da artista
Ela começou sua carreira aos 9 anos, mas só ganhou o estrelato aos 17 ao interpretar Gabriella Montez nos longas High School Musical. Hoje aos 33 anos Vanessa Hudgens já provou de sobra seu talento como atriz, cantora e apresentadora. E de uns tempos para cá anda investindo em seu lado empresarial. Em 2021 (em plena pandemia) ela mergulhou no empreendedorismo e lançou Cali Water (água extraída a partir de cactos 100% orgânica e considerada extremamente saudável) em sociedade com o também ator Oliver Trevena. Também entrou para linha de cosméticos criando a marca KNOW em parceria com a Diretora Médica, Dra. Avnee Shah, com produtos voltados para pele. Seguindo ainda seu lado empreendedor Vanessa Hudgens em maio se tornou cofundadora da marca de drinks alcoólicos Thomas Ashbourne, em parceria com Sarah Jessica Parker, Ashley Benson, Rosario Dawson, John Cena e Playboi Carti, onde cada uma das celebridades assina uma bebida da linha - que inclui whisky, margarita, cosmo e vodka. Hudgens junto com Benson e Dawson assina o drink Margalicous Margarita. E ainda a atriz está assinando coleções de roupas esportivas Fabletics, que tem entre os sócios a atriz Kate Hudson.
Barrado no baile
No governo de Dilma Rousseff, foram feitas mudanças no Ministério dos Transportes, comandado na época pelo PL de Valdemar Costa Neto, por conta de sucessivos episódios de corrupção na Pasta. Aí, ela pediu a Bernardo Figueiredo da Agência Nacional de Transportes Terrestres, sugestões de nomes para as diretorias do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte. Meses antes, Figueiredo havia recebido um relatório descrevendo os problemas do órgão. O autor, que impressionou Figueiredo era Tarcísio de Freitas, que passou a chefiar uma diretoria-executiva do Dnit. A entrada de Tarcísio de Freitas no Dnit custou o desafeto de Valdemar Costa Neto e o homem do PL nunca esqueceu o episódio. Em março deste ano, Tarcísio se ligou ao Republicanos porque Valdemar barrou sua filiação ao PL. A sigla era a primeira opção de Bolsonaro para abrigar seu afilhado político. Mais forte do que o Republicanos, o PL elegeu 99 deputados federais este ano, Tarcísio também não esqueceu da porta fechada, ou seja, o PL não participará de seu secretariado em São Paulo.

Sem prêmios
Na segunda feira (21) foi a vez do tapete vermelho ser estendido para a cerimônia do 50º International Emmy Awards, no New York Hilton Midtown. O Brasil concorria em três categorias, todos do Grupo Globo, infelizmente não levou nenhum . Na categoria novela a Nos Tempos do Imperador perdeu para Yeonmo (Afeição Do Rei) produção da Coreia do Sul, no documentário o vencedor foi o Enfants De Daech, Les Damnés De La Guerre, da França e o Brasil estava representado por Caso Evandro. Na categoria atriz, para muitos a maior injustiça da premiação, Leticia Colin (à esquerda), que concorria por sua atuação no Onde Está o Meu Coração perdeu para Lou De Laâge que atuou no Le Bal Des Folles. Taís Araújo (à direita) também esteve presente na premiação para apresentar a categoria Programas de Língua Não-inglesa Para o Horário Nobre Americano, que consagrou Buscando a Frida.
Tomando sol
No final de semana, as redes sociais multiplicavam o dolce far niente do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e membro do STF: era “Xandão”, como é chamado pelos bolsonaristas, tomando banho de sol (com um boné protegendo a cabeça) na piscina do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. E isso depois de dias em Nova York, onde foi uma das estrelas do evento do Lide e ter ganho um festival de xingamentos nas ruas de Manhattan.

Não vai dar
Com uma certa constância, o presidente Lula ainda encontra tempo para conversar por telefone, com o ex-ministro da Casa Civil de seu primeiro mandato, o polêmico José Dirceu, que o ajudou, à distância, na campanha e está longe da equipe de transição. Aos mais chegados, Lula tem dito que “é impossível” o antigo companheiro fazer parte de seu terceiro governo. Bolsonaristas, à propósito, espalham que Dirceu tem um assento à sua espera no Planalto.
Problemas na defesa
Generais como Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio de Oliveira ou mesmo Luiz Eduardo Ramos não estão dispostos a conversar com representantes do grupo de transição de governo e nem mesmo com o futuro ministro da Defesa já escolhido. Com os comandantes militares, é a mesma coisa. Lula, do seu lado, também não tem nomes para dialogar com a cúpula militar que faz ameaças nas entrelinhas. Nelson Jobim seria o nome certo, mas ele não quer deixar suas atividades no banco. Agora, começa a ganhar força o nome de Aldo Rebelo (PDT), candidato derrotado ao Senado, ex-ministro do Esporte, das Relações Institucionais e da Defesa em governos petistas. Tem trânsito na caserna, não tem restrições de militares e, por enquanto, é o homem da vez.
PARA LEMBRAR
Muita gente na equipe de transição não conhecia o hábito de Geraldo Alckmin de anotar tudo num caderno escolar, de nomes recrutados (ou a recrutar) até propostas de economistas para o país. Foi o que aconteceu numa conversa com Felipe Salto, secretário da Fazenda de São Paulo e cotado para a Secretaria do Tesouro. Lula, não tem celular e nem é chegado ao mundo digital, sempre pede a assessores que registrem o teor de suas conversas no computador – e depois lhe entreguem, quando pedir, num paper.
Dois andares
Já está ficando quase pronta a sala (dois andares e recepção) que vai acolher Jair Bolsonaro e seus assessores diretos na sede do PL, em Brasília. Para Valdemar Costa Neto, dono do partido, custará menos do que alugar um conjunto em algum prédio do centro da Capital. Reformado, sem ter para onde ir, o general Braga Neto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, também terá seu espaço lá. Ainda não está definida uma área para Michelle Bolsonaro. O ainda presidente quer manter a mobilização do eleitorado da direita de olho nas eleições de 2024.
BATALHA PRECOCE
Na campanha, Lula afirmou que era necessário recriar o Ministério das Cidades (extinto por Jair Bolsonaro) para tratar dos “problemas urbanos” do país. O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o ex-governador de São Paulo, Márcio França, são cotados para assumir o futuro Ministério das Cidades. A dupla já está envolvida, precocemente, na briga pela Prefeitura de São Paulo em 2024. Boulos procura uma vitrine e França foi um dos que levaram Geraldo Alckmin para ser o vice de Lula.
Também quer
A futura primeira-dama do país Rosângela Lula da Silva, a Janja, também quer ter uma sala no Planalto, como outras mulheres de presidentes – e próxima de Lula, como acontecia na época de Marisa Letícia. Michelle Bolsonaro tem uma sala no terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, e igualmente Marcela, mulher de Michel Temer também tinha a sua, só que nunca ocupou.
MUITAS HORAS
O bilionário Elon Musk, novo dono do Twitter, anunciou que os empregados da companhia terão de trabalhar até 80 horas por semana para readequar a empresa a seu perfil. E disse que não haverá mais almoço grátis nem outros benefícios para os funcionários. Quem não aceitar, será demitido. 80 horas por semana significam 12 horas de trabalho nos sete dias da semana. No Brasil, Musk se daria mal.
MISTURA FINA
O AINDA ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem Gleisi Hoffmann já “mandou para casa”, num de seus últimos eventos em Minas Gerais com empresários, resolveu criticar o economista Pérsio Arida (cotado para a Fazenda no novo governo), um dos autores do Plano Real. E ironizou: “Ele fez congelamento de preços, congelamento de ativos financeiros e depois acertou uma, porque atira dez e acerta uma – que foi o Plano Real”.
O MINISTÉRIO da Cultura, dizimado pelo governo Bolsonaro, tem uma lista de nomes cotados para ser ocupado no novo governo petista. O mais forte deles é o de Daniela Mercury (seria uma espécie de reedição do efeito diplomático de Gilberto Gil na pasta), mas também são cogitados Alê Youssef, o ex-ministro Juca Ferreira (é o menos provável porque Lula não quer um governo requentado) e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).
VALDEMAR Costa Neto, presidente do PL, tem se referido ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) de “quinta coluna para baixo”. Nome forte da bancada ruralista, Fagundes vem deslizando na direção de Lula, inclusive intermediando a interlocução entre assessores do futuro governo e empresários do agronegócio.
O SINDIFISCO, formado por servidores da Receita Federal, tem mantido interlocução com parlamentares e auxiliares de Lula, buscando apoio para o reajuste salarial da categoria. Outra reivindicação é o aumento do orçamento da Receita. Neste ano, recursos disponíveis do Fisco atingiram o menor valor em uma década. Uma das consequências é que postos de aduana nas fronteiras estão em situação precária. E mais: desde o último concurso em 2014, nada menos do que 3,2 mil auditores e 1.461 analistas deixaram seus cargos.
O PRESIDENTE eleito Lula já avisou que é sua intenção (o que também foi mais do que confirmado por Flávio Dino, futuro ministro da Justiça) revogar decretos que facilitam o acesso às armas no país. O principal lobby armamentista do país, o Pro-Armas, garante que irá resistir. Nas redes sociais, os mais irônicos estimam que os defensores das armas poderão fazer protestos, no estilo dos bolsonaristas que querem derrubar o STF, pelas ruas também de verde-amarelo – só que com suas armas à mão.
O GENERAL da reserva Luiz Eduardo Ramos está, como Diógenes, com lanterna na mão, procurando emprego em futuros gabinetes de senadores bolsonaristas eleitos. E procura emprego também para o genro e para o atual ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que poderá ir para o secretariado de Tarcísio de Freitas em São Paulo.
RICARDO Nunes (MDB), que virou prefeito de São Paulo com a morte de Bruno Covas, já está em campanha para sua reeleição em 2024, onde terá rivais do PT e do bolsonarismo. Os aliados dizem que a marca de seu governo será o projeto de tarifa zero para ônibus que deverá sair do papel no ano que vem. Uma das ideias é que seria custeado por uma taxa municipal e o subsídio da prefeitura.





