Puxada pelos resultados na Argentina (podem mudar se a denúncia de corrupção no governo de lá ganhar novos capítulos), a melhoria no poder econômico dos países da América Latina e Caribe tem impulsionado a venda de automóveis produzidos no Brasil para esses destinos.
Mais: no ano passado,exportou 68.577 veículos para a região, sendo 40 mil unidades para o país de Lionel Messi. De posse dos dados dos sete primeiros meses de 2025, a montadora japonesa projeta um aumento de 60% nas vendas para os argentinos e de 40% para os países latino-americanos.

Queridinha da publicidade
A atriz e empresária Marina Ruy Barbosa tem dedicado bastaste do seu tempo para a sua grife Ginger. Mas na versão ruiva ou loira ela continua fazendo grande sucesso na publicidade. Nos últimos temos tem feito campanhas ou publics, como são chamadas os posts para as redes sociais para diversas marcas e continua sendo uma das queridinhas das agências devido seu comprometimento e responsabilidade. Entre tantas marcas estão Truss, Sharkbeauty, Ollie, BYD, Kopenhagen, Stella Artois, Vivara, Melissa, Uza Shoes. Nesta semana fez a temperatura subir ao postar fotos de topless, cobrindo partes estratégicas, claro, para a Calzedonia, grife italiana especializada em meias-calças, peças. Em breve Marina poderá ser vista na série Tremembé, da PrimeVideo, que é baseada nos livros “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora” que irá estrear no dia 31 de outubro. Mas ela não para ela já gravando Antártida, que tem também no elenco Andréa Beltrão, Leandra Leal, Lázaro Ramos, Antônio Calloni, Gero Camilo. Mais noiva do empresário Abdul Fares, ela já sonha em ser mãe, mas sempre quer passar por todas as etapas necessárias primeiro. “Eu acho que esse momento é muito especial, né? A maternidade para as mulheres. Sim, eu tenho muita vontade de ser mãe. É um momento que eu penso muito. Acho que vai passando o tempo e você vai ficando também, ao mesmo tempo, mais segura enquanto mulher, enquanto o relacionamento. Eu acho que você vai conseguindo se enxergar mais nesse lugar. Eu brinco que eu me acho ainda muito filha, mas aos poucos realmente vem vindo essa vontade. Mas claro, eu ainda tenho alguns projetos pela frente para fazer, o trabalho, vou casar também, então tem umas fases antes dessa chegada".
Moraes vs. Bananinha: declaração de guerra
“
Vou provar para Alexandre de Moraes que ele encontrou um cara de saco roxo que vai acabar com essa brincadeirinha dele. Moraes, você, sua mulher e depois dela, seus filhos vou atrás de cada um de vocês". Eduardo Bolsonaro, escondido nos Estados Unidos (nenhum oficial de justiça consegue citá-lo), exagerou na dose, já ciente de que seu pai seria condenado pela 1ª Turma do STF. A ameaça aos familiares do ministro do Supremo feita na rede social X, antigo Twitter, provocou providências jurídicas no Brasil e no exterior de Moraes contra o Bananinha (apelido criado por Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Bolsonaro (pai), hoje senador pelo Rio Grande do Sul). Mesmo Eduardo achando que se "excedeu no final", Alexandre, desta vez, acha que ele poderá surtar e cometer alguma ação violenta contra seus familiares. Por conta, aumentou o número de seguranças armados. Bananinha ainda tentou justificar: "Só um homem agressivo pode ser pacífico, do contrário a opção é ser cordeiro". Não por coincidência, horas depois Trump ameaçou usar seu "poder militar".
Inspiração em Collor
A expressão "saco roxo" usada por Eduardo Bolsonaro, foi inspirada por Fernando Collor quando na presidência do país. É utilizada para indicar coragem e virilidade. Para quem tem memória curta: em abril de 1991, Collor disse ter nascido com "aquilo roxo" e no ano seguinte, sofreu impeachment no Congresso. Neste ano, o mesmo Collor foi condenado por corrupção (está doente e poderá cumprir a pena em casa). No plano de golpe do Capitão havia a possibilidade de três assassinatos: contra Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.

Encontro de rivais
Um encontro de rivais marcou o tapete vermelho na première do filme dele, ‘Uma Batalha Após a Outra’, (One Battle After Another) em Hollywood. O encontro ou melhor o reencontro dos atores Leonardo DiCaprio e Billy Zane . Na verdade ambos atores são amigos na vida real, mas foram rivais interpretando Jack Dawson e Cal Hockley em Titanic (1997). O encontro, ou pelo menos o registro do encontro deles se deu 28 anos após a estreia do filme. Apesar de nunca ter deixado atuar Zane não é tão prestigiado quanto DiCaprio. Aliás se as expectativas se realizarem ambos irão concorrer ao prêmio de melhor ator no Oscar do ano que vem. Zane, por interpertar o lendário Marlon Brando na cinebiografia 'Waltzing with Brando', que estreia em 19 de setembro, e DiCaprio por dar vida a Bob Ferguson, no longa de Paul Thomas Anderson, que estreia em 26 de setembro.

"Não sobe a rampa"
O ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que não se conforma com sua prisão por participar da chamada "Operação 42" planejada dentro do PL, tinha sobre a mesa de um assessor documento com título "Lula não sobe a rampa". Braga Netto também coordenava a pressão sobre outros comandantes militares e aparece como responsável pelo gabinete da crise que daria sustentação ao golpe.
Fusca revistado
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro está reclamando que agentes que participam do monitoramento de Bolsonaro em sua casa de Brasília, revistaram seu fusca para conferir se seu marido estaria saindo escondido da residência. E publicou foto do carro no Instagram, questionando os policiais. "Vocês acham que, na frente de um fusca, cabe um homem de 1m85? Hoje meu fusquinha foi para a oficina e tivemos de abrir a frente para ver se Jair não estava escondido lá. Do jeito que as coisas andam, daqui a pouco pedem para abrir até o porta-luvas. Vai que né?!".
Pérola
"O nome do plano não era Bíblia Verde e Amarela. Era Punhal Verde e Amarelo. Os acampamentos não foram em porta de igreja: eram na frente dos quartéis. E o que há nos quartéis são fuzis, tanques e metralhadoras",
de Flávio Dino (STF), lembrando que 8 de janeiro não era movimento de "velhinhas religiosas".
Ameaças de 2021
No calhamaço de páginas do processo do STF sobre atos golpistas, estão evidenciadas ameaças de Bolsonaro, então presidente, preparando o terreno, segundo a PGR. Em agosto de 2021, Bolsonaro resolveu "dar um último recado para que eles entendam o que está acontecendo" e ataca integrantes do Judiciário. No mesmo ano, nas manifestações, ele fez novos ataques ao STF e ao TSE. E faz ameaças: diz que não vai cumprir decisões de Moraes, chama o ministro de "canalha" e afirma que "ele deveria pegar o chapéu" e deixar a Corte. De quebra, Bolsonaro deixa claro que "jamais aceitaria uma derrota nas urnas".
Na campanha de 2018
Mais memória: na campanha de 2018, Bolsonaro deixa claro, segundo analistas, que quer calar a imprensa e emparedar o Judiciário. Ainda como candidato, ameaçou "fuzilar a petralhada” e banir "os marginais vermelhos". Propôs também uma ideia para subjugar o Supremo: aumentar o número de ministros de 11 para 21, fazendo a Corte agir sob suas ordens. O truque quase foi usado na ditadura militar em 1965. Agora, Tarcísio de Freitas repete as mesmas incitações à tropa e aos brasileiros, sem o menor pudor, incluindo "tirar golpistas da cadeia".
"Saiu do corner"
Gilberto Kassab, presidente do PSD, secretário do governo de Tarcísio de Freitas e considerado uma das últimas raposas políticas do Brasil, que já dissera que Lula não se reelegeria, mudou de ideia. Agora, ele vê chances reais do presidente petista ser reeleito em 2026. "Lula saiu do corner, voltou ao ringue e sabe fazer campanha. Já ganhou cinco". Falou há algum tempo, quando Lula se reiniciava no modo "nós contra eles". SE Tarcísio deżidir tentar a Presidência, deve sair do governo em abril e os próximos meses serão complicados.
"Departamento de Guerra"
Até republicanos estão assustados: Donald Trump resolveu mudar o nome do Pentágono para Ministério da Guerra (o Pentágono também usa o nome de Departamento da Defesa). Na prática, o secretário da Defesa, Peter Hegseth, e outros integrantes da Pasta passam a usar "secretário da Guerra" e "subsecretário da Guerra". Hegseth disse que a alteração serve para "restaurar o espírito guerreiro". O Secretário da Guerra já foi usado em outras guerras mundiais dos Estados Unidos. Trump diz que mudou"por conta da situação mundial".
No chão
A crise financeira da Band chegou a um ponto crítico: a emissora não tem dinheiro para bancar o combustível do helicóptero de seus telejornais. A aeronave, que havia sido cedida por um patrocinador, está parada mesmo com a queda do preço do querosene de aviação, prejudicando programas como o "Brasil Urgente", comandado por Joel Datena (ele é filho de José Luiz Datena, que está na Rede TV). Para amenizar a situação, a Band vendeu parte da madrugada para a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo (segundo a Fortune, fortuna de US$ 1,9 bilhão).
Recorde
A data de exibição do capítulo final da novela "Vale tudo" está prevista para o dia 17 de outubro, quando já se saberá que "Odete Roitman" (Debora Bloch) está morta e então se revelará quem foi o assassino. A Rede Globo está trabalhando noite e dia para vender, em tabela mais que especial, quanto custará a propaganda para a data, que deverá alcançar nada menos do que R$ 200 milhões. A dinheirama é praticamente igual ao custo da publicidade veiculada no Super Bowl nos Estados Unidos (final da NFL).
Mistura Fina
O entorno do Supremo seguirá, com esquema de segurança reforçado até sexta-feira (12), quando será concluído o julgamento de Bolsonaro, de militares e ex-ministros denunciados por supostos crimes para "trama golpista". A operação integrada reforça, desde a semana passada, o policiamento da Praça dos Três Poderes, com agentes da Segurança Pública do DF e a Polícia Judicial do Supremo. A segurança conta também com 30 policiais convocados de tribunais de todo o Brasil, com cães farejadores em vários locais.
Observadores atentos acham que o Congresso deveria investigar o que fazia no palanque de Lula, na favela do Moinho, a mulher que foi presa pela polícia por tráfico de drogas e por extorquir moradores. O irmão dela chefia o PCC na região central de São Paulo. Alguns aliados distribuíram fotos para congressistas, mas sem resultado: o Congresso preferiu não investigar a presença da figura denunciada.
A bancada ruralista articula uma operação trator no Congresso para acelerar o projeto de lei do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) que cria um programa de securitização de dívidas de produtores rurais gaúchos. Em jogo, a renegociação de mais de R$ 60 bilhões. Há uma costura com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para que o PL seja votado até outubro. A proposta prevê a repactuação de até R$ 5 milhões por CPF, com prazo de carência de três anos e pagamento diferido ao longo de 20 anos, tudo com taxas de juros subsidiadas.
Ainda a securitização das dívidas: nos bastidores, a narrativa é de terra-arrasada. Deputados e senadores ligados ao agronegócio afirmam que a securitização "é a única solução estrutural" para evitar a quebradeira em massa dos produtores gaúchos e conter o risco de calote generalizados nos bancos públicos, em especial o Banco do Brasil, o maior credor do setor.
Com o título "Energy and Tech Fórum 2025 Brazil-US", o jornal Valor e a Amcham promovem um evento em Nova York, no próximo dia 22, reunindo lideranças empresariais e autoridades dos dois países. O fórum discutirá cooperação em energia limpa, minerais críticos, segurança alimentar e inovação digital. Os promotores vêm preferindo realizar esse tipo de encontro do que se submeter a conhecida organização Lide, de João Doria.
In – Caipirinha de laranja
Out – Caipirinha de pitaya





