A área de marketing do Fluminense está quebrando a cabeça para realizar ativações de todos seus patrocinadores durante a Copa do Mundo de Clubes, no mês que vem, na Arábia Saudita. Pelo menos, oito parceiros vão ficar de fora dos jogos do torneio.
Mais: os motivos são as regras impostas pela Fifa: os participantes da competição podem exibir em seus uniformes apenas o patrocinador master e a marca do fabricante do material esportivo – no caso do Flu, respectivamente, Betano e Umbro.
“Somos obrigados a agir e fazer com que a Constituição não seja uma letra escrita em um livro que fica numa prateleira”,
de CÁRMEN LÚCIA // ministra do STF, garantindo que o Supremo não é omisso.
In – Janela basculante
Out – Janela maxim-mar

Transformação da moda
Aos 36 anos a modelo plus size Ashley Graham, revelou a revista Vogue Brasil, no qual é capa e recheio, que nunca quis ser a melhor modelo, nunca quis ser a modelo nº1, sempre quis ser sua melhor versão. Com 23 anos de carreira e mãe de 3 filhos, revelou que não vai desacelerar e que vai continuar trabalhando no mesmo ritmo até quando puder.
“Sou uma mulher que adora trabalhar e adora viajar e agora organizei minha vida para que eu possa ter os dois mundos”. A transição de Ashley entre as tendências das ruas e a moda de luxo, ao mesmo tempo que defende a positividade corporal, faz dela uma musa para designers e uma inspiração para mulheres em todo o mundo, ajudando na transformação ainda em curso na indústria da moda: a da inclusão de corpos de tamanhos diversos.
“Me senti livre quando me dei conta de que nunca caberia nos modelos pequenos que a sociedade queria que eu coubesse e que nunca seria perfeita o suficiente para uma indústria que define perfeição de fora para dentro. Gorduras, curvas, celulite, tudo isso, escolhi amar cada parte do meu corpo”.
Por qué no te callas?
Nada de novo: Lula gosta de manter aquela “Conversa com o Presidente”, uma vez por semana, porque lá fala o que bem entende, distorce tudo e não tem ninguém para recomendar depois que melhor seria dizer que “foi um mal entendido”.
Ele agora resolveu considerar que a ofensiva de Israel contra o Hamas “é terrorista” por “não levar em conta que mulheres e crianças não estão em guerra”. Alguém aproveitou para dizer que seria bom que lhe recomendassem o que o então rei Felipe, da Espanha, falou para Hugo Chávez, em 2007, na Conferência Ibero-americana, em Santiago do Chile: “Por qué no te callas?”.
Israel se defendeu e continua seu ataque movido pelo ataque inicial do Hamas a um vilarejo onde assassinou israelense e sequestrou outros tantos. Lula sabe que o Hamas estupra e arrasta pelas ruas mulheres sequestradas, mata filhos na frente dos pais e os pais na frente dos filhos e queima e decapita gente viva.

Apenas uma pausa
A Banda Melim (composta pelos irmãos, Rodrigo e Diogo (gêmeos) e Gabi) gravou o programa Altas Horas onde anunciarão uma pausa na carreira do grupo. Só que antes de ir para o ar, parte da gravação vazou deixando os fãs tristes e assustados.
Segundo a assessoria de imprensa da banda por enquanto é só uma pausa e que a decisão foi tomada em conjunto e que cumprirão a agenda até o final do ano e a partir de 2024 seguirão com projetos individuais.
Em carta aberta aos seguidores nas redes sociais declararam: “Nós vamos dar uma pausa na nossa banda pra a gente seguir novos sonhos agora em carreiras solos. Um Melim é pouco é agora vão ser três pra vocês cantando. Sabemos que, pra muitas pessoas, vai ser difícil, mas é um encerramento de ciclo e não o fim. Vamos voar pra novos caminhos”.
Nobel, nem pensar
O mínimo que o Instituto Brasil-Israel disse é que as declarações do presidente brasileiro reduzem as chances do Brasil (leia-se Lula) atuar como mediador do conflito. Ou seja: adeus ao Nobel, se é que ele sonhava em ganhar um.
Ninguém se esquece que, na Europa, na primeira vez que comentou a guerra Rússia-Ucrânia, o petista falou que “a Ucrânia também tinha culpa”. E durante meses – o que é pior – não recuou do que disse, como agora também insiste em equiparar as ações de uma democracia como Israel com ações do grupo terrorista Hamas.
Detalhe: o Nobel já tinha voado quando Lula insultou a Ucrânia.

Na defesa
No recente episódio da “dama do tráfico amazonense”, como Luciane Barbosa Farias é conhecida, o ministro Flávio Dino (Justiça) foi mais que fustigado pelos adversários dele e do governo que agora está sendo pedido até seu impeachment.
Contudo, Dino é muito chegado a Lula, é um dos raros que conversa e até convence o petista sobre determinadas posições e, nesses dias, o presidente resolveu sair na defesa dele publicamente, alegando que as acusações sobre o ministro “é tudo material plantado”. E mais que isso: não abateu a disposição de indicá-lo para o Supremo.
Dividido
Há dias, Lula conversou com os subprocuradores Aurélio Rios e Luiz Augusto Santos Lima e não se empolgou com nenhum deles para suceder Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República.
Já no fim de semana passado, o presidente também conversou – e depois se mostrou dividido – com os também subprocuradores Antônio Carlos Bigonha e Paulo Gonet. Bigonha tem apoio de uma ala do PT e de nomes do MPF ligados a Lula. Já Gonet é avalizado pelos ministros do Supremo, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Mais: quem aguarda a decisão de Lula com apreensão é Jair Bolsonaro. Teme que um novo PGR alinhado a Lula apresente denúncia contra ele e pavimente o caminho para sua prisão.
32 QUILOS
Flávio Dino, ministro da Justiça, tem se esforçado em manter seu estilo folgazão. Sério, contudo, gosta de lembrar que sua carreira de juiz antes de entrar na política, foi governador do Maranhão e agora ministro da Justiça e, se tudo der errado, ainda tem seu mandato de senador.
Muita gente aposta que mesmo se ele chegar ao STF continuará mantendo suas ambições eleitorais. E diz que sua prioridade máxima é perder 32 quilos e ter uma vida saudável (sua mulher vive cobrando).
Nem sinal
A Inframérica acaba de fazer nova consulta ao Ministério de Portos e Aeroportos sobre o pagamento da indenização a que tem direito pela devolução do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Até agora, nem sinal de resposta ou de uma previsão sobre a quitação do débito. A concessionária, leia-se a argentina Corporación América Airport, tem a receber do governo R$ 185,8 milhões. E enquanto o dinheiro não sai, Zurich Airport, que arrematou a concessão potiguar, não pode assumir totalmente a operação.
VÁRIOS PACs
Lula agora quer cumprir agenda de viagens a alguns estados, notadamente no Nordeste, para lançar obras locais incluída no Novo PAC. Deve começar por Bahia e Ceará, governados respectivamente pelos petistas Jerônimo Rodrigues e Elmano de Freitas.
Assessores de Lula acham que o Novo PAC tem projeto e dinheiro demais para ser anunciado de uma só vez e no plano nacional. Outra preocupação é que os governadores capitalizam sozinhos os investimentos em seus estados.
Jogo de cena
Há uma boa dose de jogo de cena na desistência da Americanas em se desfazer da rede Hortifruti Natural da Terra. A companhia mantém conversações com a Pátria Investimentos e Advent com o objetivo de trazê-las de volta à disputa.
As duas gestoras saíram do páreo e nem chegaram a formalizar proposta. A Americanas recebeu apenas uma oferta firme pelo Hortifruti, do fundo norte-americano Catterton, no valor de R$ 700 milhões. É um terço do que a empresa de Jorge Paulo Lemann e sócios pagaram pelo ativo há dois anos.
Virou novela
Alexandre Corrêa, ainda marido de Ana Hickmann, agora resolveu aparecer na mídia, confessar a violência (só nega as cabeçadas) e até aparecer no SBT Brasil, principal noticioso da emissora de Silvio Santos.
Nem poderia pensar em aparecer na Record: está proibido de entrar lá há algum tempo depois de brigar com funcionários do estacionamento.
Ele terá de prestar depoimento na Delegacia da Mulher de Itu e não quer se separar de Ana (ela quer pedir o divórcio). Nos jornais, aparecem fotos dela com um machucado no pé das costas.
“ENCANTADA”
Quem diria: a ex-primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, mulher do atual vice-presidente Geraldo Alckmin, garante que não tem mais “nenhum constrangimento em fazer parte do governo Lula”. Em onze meses de governo, ela diz que “se encantou com Lula”.
E explica: “Viajamos o Brasil inteiro, me encantei com ele, porque cada lugar que eu ia, era muita gente. E quando ele falava, o povo olhava para ele, chorava. Por quê? Porque ele passa sentimento”. Detalhe: ela odeia ser chamada de “segunda-dama”.
HFMISTURA FINA
- ALÉM do “conselho federativo” que controlará e distribuirá o novo IBS (Imposto de Bens e Serviços), com participação de representantes de cada estado, a reforma tributária também terá um “fundo federativo” para gestão de “recursos adicionais” com viés eleitoreiro. Na prática, o polêmico “conselho federativo” liquidará a autonomia municipal e federal, mantendo questionável o próprio sistema que mantém a Federação.
- EM meados dos anos 80, a indústria brasileira respondia por 35% do PIB nacional e hoje tem de 10% a 11%. Em 2005, tinha quase 3% da indústria mundial e hoje tem 1,8%. Em 1980, o Brasil exportava US$ 9 bilhões por ano em manufaturados e a China US$ 8,7 bilhões. Passados 41 anos, o Brasil exportou US$ 70,1 bilhões em 2021 e a China US$ 3,14 trilhões.
- O EL Niño vai durar até o primeiro semestre de 2024, é a previsão das Nações Unidas. O aumento das chuvas na América Latina preocupa os agricultores da região. O El Niño aquece as águas do Oceano Pacífico e de acordo com o relatório da Organizações da Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) esse aumento de temperatura está mais intenso.
- MAIS: as chuvas vêm em quantidade maior e com força e o mesmo vale para as secas, como as que estão acontecendo na América Central, Guiana e Brasil. O relatório da FAO aponta que a agricultura pode ter 26% de perda econômica durante os períodos de condições climáticas extremas e até 82% durante os ciclos de estiagem.
- A CHINESA BYD vai investir na modernização e ampliação do Terminal Portuário Privativo Miguel Oliveira, no Porto de Aratu. Trata-se do hub de exportações de veículos da antiga fábrica da Ford, em Camaçari, adquirida pela empresa asiática. O terminal era administrado pela própria montadora norte-americana que devolveu a concessão ao governo da Bahia ao encerrar sua operação no estado. As instalações estão desativadas desde 2021.
- MINERVA e Marfrig estão se movimentando para comprar frigoríficos no Paraguai. A corrida por ativos se deve à recente decisão dos Estados Unidos para liberar as importações de carne in natura do país sul-americano a partir de dezembro. Os paraguaios estavam fora do mercado norte-americano desde 1993.
- COM vencimento de R$ 2 bilhões em notas promissórias em abril do ano que vem e o inesperado ajuste contábil sobre um erro de quase R$ 830 milhões, a família Trajano, dona do Magazine Luiza, ainda não se decidiu como estruturar uma capitalização de uma das maiores empresas de varejo do país. Os bancos têm recomendado que a família participe de forma ativa do aporte estimado em R$ 2 bilhões, ao menos. No mercado, há dúvidas sobre a capacidade financeira da família e os bancos insistem em que a capitalização seja feita já. O endividamento da empresa é de R$ 7,4 bilhões.