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"Sua postura arrogante e a forma como tratou pautas e princípios caros ao PSDB trouxe desconforto"

em nota distribuída pelo PSDB municipal de São Paulo, sobre a expulsão de Joice Hasselmann por decisão unanime

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"Sua postura arrogante e a forma como sempre tratou pautas e princípios caros ao PSDB sempre trouxe desconforto a quem é tucano/tucana por convicção não por conveniência",

em nota distribuída pelo PSDB municipal de São Paulo, sobre a expulsão de Joice Hasselmann por decisão unanime

 

A Globo está decidida a produzir mais remakes de novelas vitoriosas no passado. Agora, é o caso de Elas por elas (1982), de Cassiano Gabus Mendes, quando o personagem Mário Fofoca, vivido por Luiz Gustavo fazia muito sucesso.

Mais: agora, a emissora carioca já começar a pensar num nome ideal viver o personagem. Estão cotados Murílio Benicio, Marcelo Adnet, Eduardo Sterblicht e até Paulo Vieira, cuja ascensão atua vem provocando discussões.

Fogo amigo

A antipatia do mercado financeiro e de empresários ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) está longe de ser seu principal desafio, dizem os analistas. O problema é mais na política. O risco não é tanto provocado por inimigos externos, mas o fogo amigo que deve arder nos próximos quatro anos. O governo Lula começa com uma lista de nomes pensando em 2026. Traduzindo: se Haddad cai, aumenta a lista dos petistas que sonham com o Planalto e também aliados próximos. O primeiro teste de força do ex-prefeito de São Paulo será o arcabouço fiscal ou a reforma tributária. Será mente sob sua alçada o Coaf quando o Congresso vai votar a MP que tirou o organismo do controle do Banco Central.

PRIMEIRO NEGRO

O deputado Jhonatan de Jesus, de Roraima, poderá ser o primeiro negro a assumir o cargo de ministro do TCU, em votação confirmada para hoje por Arthur Lira. Filiado aos Republicanos, cuja bancada foi decisiva para recondução de Lira, Jesus poderá ser também o primeiro ministro terrivelmente evangélico no tribunal. Mais: como a vaga no TCU foi aberta com a aposentadoria de Ana Arraes, deputadas vinham apoiando o nome de Soraya Santos (PL-RJ) para o posto.

20 anos depois

O programa Fome Zero, marco inicial das políticas sociais do governo de Lula, lançado há 20 anos para acabar com insegurança alimentar do país, encontra o Brasil de novo incluído no Mapa da Fome com 33 milhões de pessoas sobrevivendo de insegurança alimentar. No governo anterior, Jair Bolsonaro garantia que "não havia famintos no país". Em 2004, o Fome Zero foi fundido a outras políticas e vira e Bolsa Família e em 2021, o ex-presidente o transforma no Auxílio Brasil (agora está de volta ao Bolsa Família). Agora, Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) quer tirar o país (de novo) do Mapa da Fome.

Burocracia

O tenente-coronel Mauro Cid, cuja nomeação de Jair Bolsonaro para o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia (GO) provocou a queda do ex-comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, já havia acertado sua mudança para a Vila Militar da cidade. Preparava tudo para começo de janeiro com a suspensão da nomeação ficará em Brasília em cargo de burocracia no QG do Exército. Ele pedirá novo comando de batalhão este ano para trocar de cargo em 2024.

Inabalável

A presidente do STF Rosa Weber afirmou que a democracia brasileira não foi destruída junto com os ataques feitos no dia 8 de janeiro. "Que os inimigos da liberdade saibam que no solo sagrado deste Tribunal o regime democrático, permanentemente cultuado, permanece inabalável". E ainda pregou que o país seja mais igualitário: "Um Brasil inclusivo e igualitário, de ordem, progresso, está na nossa bandeira, e de paz, uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia e comprometida com a solução pacífica das controvérsias, como orienta o preâmbulo da Constituição Cidadã de 1988"

Não estou a perigo

A atriz, modelo e ativista dos direitos dos animais Pamela Anderson, 55 anos, voltou a ser assunto na mídia. Ela acaba de lançar o documentário Pamela Anderson - Uma História de Amor , onde conta sua história de uma jovem vinda de Vancouver (Canadá) até seu estrelato em Hollywood.

Apesar de ter feito muitas séries e filmes, ela ficou marcada por interpretar C.J. Parker em SOS Malibu. Ela garante que quando fez a série (1989 a 1999) aos 22 anos não tinha sabedoria suficiente para saber aproveitar a oportunidade. "Eu simplesmente não tinha representação naquela época.

Ou o know-how. Você não percebe quando está fazendo um programa de TV que vai ser tão popular, então você meio que abre mão de sua vida".

Mais: hoje está sendo lançado nos Estados Unidos também seu livro de memórias Love, Pamela (Harper Collins Publishers) onde relata mais detalhadamente sua vida, inclusive abusos sexuais que sofreu antes dos 18 anos. Apesar de tudo declara: "Não sou uma vítima e não sou a donzela em perigo. Eu fiz minhas escolhas na minha vida. Algumas obviamente foram feitas para mim, mas sempre consegui me reencontrar. E criou uma pessoa forte e uma mãe forte".

Guerra no e-commerce

Além de bancos e fornecedores, empresas de e-commerce que atuam no marketplace da Americanas também buscam proteção contra eventual calote do famoso trio de acionistas. Diversos sellers, como são chamados os parceiros, vão entrar na Justiça contra a rede varejista.

O grupo incluiria inclui de pequenos e médios varejista a grandes fabricantes de eletroeletrônicos que mantém lojas hospedadas no americanas.com.br O objetivo dos sellers é obter alguma medida cautelar que garanta o pagamento antecipado referente às vendas realizadas por meio do americanas.com.br. No paralelo, lojistas parceiros têm reduzido ou mesmo cancelado a oferta de produtos à rede varejista. Na prática, estão brecando novas vendas de mercadorias por meio da plataforma de e-commerce.

A crise da Americanas ameaça levar de arrasto um enorme ecossistema de parceiros no marketplace. Ao todo, a Americanas, soma quase 150 mil sellers, em sua maioria, pequenos e médios varejistas com fôlego financeiro.

Mais: o escândalo contábil estourou num momento em que a companhia e parceiros lojistas já enfrentava solavancos. Em 1º de janeiro, poucos dias antes da fraude vir à público, a Americanas aumentava a taxa de comissão cobrada dos sellers (em alguns segmentos de 12% para 17%). Ou seja: acionistas e dirigentes já sabiam que iriam precisar de receita nova.

Melhor conquista

A influenciadora digital, empresária, modelo e alçada a atriz interpretando a Chiara em Travessia, Jade Picon, 21 anos, postou algumas fotos sem dar muitos detalhes sobre o que seria. E na legenda apenas emojis de fadinhas.

E recente declaração afirma que 2022 foi o melhor ano de sua vida e que se pudesse viveria tudo de novo e aponta sua maior conquista: "A novela, com certeza. É a realização de um dos meus maiores sonhos". E garante que não se importa com as críticas: "As críticas estão presentes na minha vida desde que tenho 12 anos de idade e já trabalhava na internet. Então, com certeza, as críticas fazem parte de um processo de amadurecimento". Mais: apesar de não ter agradado o público com sua atuação Jade será aproveitada em outras produções da Globo: poderá ser "repórter" e até "comentarista de realitys".

Compra-se

O Mubadala está lançando nova investida para comprar a Zamp, holding que controla o Burger King no Brasil. Qualquer semelhança entre a nova ofensiva e o escândalo da Americanas não é mera coincidência. O fundo árabe quer se aproveitar do momento de fragilidade de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que figuram entre os principais acionistas da Zamp por meio da 3G Capital. No ano passado, o Mubadala chegou a ofertar R$ 8,31 por ação para a aquisição de 41,5% da companhia e o trio não topou. De outubro para cá, a Zamp já perdeu 35% do seu valor de mercado.

Antiga zebra

Com a possibilidade remota de dar zebra nas eleições do Congresso, ressurge o episódio de 2005, quando depois de um racha no PT, que acabou lançando dois candidatos à presidência da Câmara, o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), do "baixo clero" ganhou sem segundo turno do petista Luiz Eduardo Greenhalgh por 300 a 195 votos.

Sua trajetória foi curta: chamou a diretoria de Exploração e Produção da Petrobras de "aquela diretoria que fura poço" e queria propina do dono do restaurante da Câmara. Era zebra, mas caiu do cavalo rapidamente.

Posição ruim 1

O site do movimento global Transparência Internacional (que atua em mais de 100 países) divulgou relatório sobre Índice de Percepção da Corrupção 2022 (IPC 2022). Entre os 180 países avaliados o Brasil ocupa a 94ª posição no ranking, que é considerada ruim.

O IPC analisa as ações para combater a corrupção, promover a transparência para fortalecer as instituições, evitar mais conflitos e preservar a paz. Quanto maior a nota (0 a 100), maior é a percepção de integridade do país. O Brasil assim como Argentina, Etiópia, Marrocos e Tanzânia somaram 38 pontos.

Posição ruim 2

Ainda sobre o IPC 2022: o Brasil conseguiu ficar em pior posição do que Timor Leste, Burkina Faso, Ilhas Salomão que obtiveram 42 pontos, Ruanda (51) Butão (68), que estão entre os países mais pobres do mundo.

Rússia e Ucrânia que estão em guerra há quase um ano tiveram 28 e 33 respectivamente. O pior país com apenas 12 de nota foi a Somália e o melhor foi Dinamarca com 90 pontos.

Mistura Fina

NOVA declaração feita pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em um evento do agronegócio, deixou Jair Bolsonaro muito irritado.

A afirmação comprova também o que ele disse em dezembro passado que "nunca foi bolsonarista de raiz". Na declaração o governador afirma que ele o presidente são sócios: "Para o Brasil ir bem, São Paulo tem que ir bem. Agora eu e o presidente Lula somos sócios".

Desde o início do ano Tarcísio e Lula já se reuniram três vezes. Na última reunião o governador levou ao presidente demandas como financiamento para a saúde e apoio para obras de mobilidade.

O COLAPSO da Americanas tem feito a alegria e fortuna de muitos advogados, menos aqueles que são credores da rede varejista. Esse bloco é formado por mais de 50 escritórios de advocacia. Com esse pessoal, a dívida supera os R$ 21 milhões e as chances de receber, mesmo com grande conhecimento do campo de batalha, é mínima.

SE o brasileiro tem dificuldades para comprar um carro a combustão novo, o preço dos elétricos é de pirar. No Brasil, os modelos 100% elétricos mais baratos custam em torno de R$ 150 mil. Na faixa intermediária, nenhum sai por menos de R$ 250 mil. Já na linha que oferece mais luxo e tecnologia, os preços podem variar de R$ 300 mil a até mais de R$ 1 milhão.

MESMO que a intervenção na segurança pública no Distrito Federal não seja prorrogada, Flávio Dino (Justiça) quer manter a Força Nacional em Brasília até o fim de março. O motivo é a 24ª Marcha dos Prefeitos lá entre 27 e 30 de março. A área de inteligência da Polícia Federal já alertou o Ministério sobre o risco de infiltração de manifestantes bolsonaristas e da realização de novos protestos. Estarão lá por quatro dia dois mil prefeitos.

AO tomarem posse de seus mandatos deputados bolsonaristas (na maioria do PL) tinha grudados em suas roupas adesivos com dizeres contra o presidente Lula como "fora Lula" e "fora ladrão". Entre tantos estavam: Nikolas Ferreira (SP), Eduardo Bolsonaro (SP), Julia Zanatta (SC), Gilvan da Federal (ES) e Gustavo Gayer (GO).

O GOVERNO português suspendeu o processo de venda da operação da Caixa Geral de Depósitos no Brasil. As autoridades portuguesas pretendem fazer ajustes no modelo de venda e retomar as negociações no segundo semestre. O governo de Portugal recebeu mais de 20 ofertas pelas subsidiárias da CGD no Brasil, só que nenhum atingiu o valor estipulado. Entre os candidatos que se apresentaram, estariam os bancos ABC Brasil e Luso-Brasileiro.

18 SENADORES encerraram o ciclo de trabalhos no Congresso, alguns somente com um mandato e outros com algumas reeleições. Entre os projetos dos ex-senadores para estão, cuidar da vida particular, trabalhos na iniciativas privadas e alguns ainda aguardam ganhar um cargo no governo Lula como é o caso de Paulo Rocha (PT-PA), assim como Alexandre Silveira (PSD-MG), que comanda o Ministério de Minas e Energia; Simone Tebet (MDB-MS) que é ministra do Planejamento; e Jean Paul Prates (PT-RN), que assumiu a presidência da Petrobras.

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Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

12/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

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Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Giba Um

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Giba Um

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

artigos

A escalada do jogo de soma zero em Brasília

11/12/2025 07h30

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A recente indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) reacendeu o debate sobre a crescente dificuldade de governabilidade no âmbito do Poder Executivo.

Embora a escolha para o STF seja prerrogativa presidencial e tradicionalmente aprovada pelo Senado – gesto que reforça a legitimidade institucional e a harmonia entre os Poderes –, trata-se de um processo que raramente encontra resistência. Em 134 anos, apenas cinco indicações foram rejeitadas pelo Senado, todas ainda no início da República, sob Floriano Peixoto.

Desde o início do terceiro mandato de Lula, o governo tem registrado o pior índice de aprovação de suas pautas no Congresso desde a redemocratização. Esse enfraquecimento ganhou corpo a partir do governo de Dilma Rousseff e se ampliou nos anos seguintes.

Michel Temer foi o único a obter vitórias relevantes, ainda que ao custo de ampliar o protagonismo de deputados e senadores. Nem Jair Bolsonaro nem Lula – apesar de sua força política e carisma – conseguiram frear o avanço das emendas parlamentares, que comprimem a margem de ação do Executivo, especialmente na área econômica.

Para tentar contrabalançar o peso crescente do Congresso sobre o Orçamento, Lula vem optando por indicar nomes alinhados ao governo para posições estratégicas, inclusive no Judiciário. A nomeação de Flávio Dino ao STF é um exemplo emblemático dessa estratégia. Em movimento inverso, o presidente também trouxe ao Executivo figuras do Judiciário, como o ex-ministro Ricardo Lewandowski, atual titular da Justiça. Essa dinâmica de avanços e recuos, porém, contribui para bloquear a capacidade dos Três Poderes de exercerem integralmente seus papéis constitucionais.

O Executivo, pressionado, tem recorrido cada vez mais à judicialização de suas políticas. O Legislativo, por sua vez, consolidou-se como um “Executivo paralelo”, operando quase como um sistema parlamentarista informal. O Judiciário, ao atuar como intérprete expansivo da Constituição, muitas vezes assume funções legislativas, criando contorcionismos jurídicos para suprir lacunas políticas.

O que emerge desse arranjo é um jogo de soma zero, que compromete a formulação de um projeto nacional coerente e moderno. Cada Poder avança sobre a esfera do outro, mas nenhum amplia, de fato, sua capacidade de governar. O resultado é um país paralisado por impasses institucionais que corroem a eficácia do Estado e dificultam a construção de consensos duradouros.
 

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