Um dos alvos da Operação Carbono Oculto, que desarticulou um esquema bilionário de fraudes, sonegação e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis foi a RBO Distribuidora de Solventes, na cidade de Diamantino, no Mato Grosso.
Mais: a cidade tem pouco mais de 20 mil habitantes e é a terra natal do ministro Gilmar Mendes (STF). Acusada de participar de um desvio de metanol, a empresa está localizada numa das principais vias do município: Avenida Ministro Gilmar Ferreira Mendes.

Plateia estrelada
No seu 52º ano a Paris Fashion Week que começou na segunda-feira (29) tem um desafio maior, a tentativa de impulsionar o mercado do luxo diante das novas dificuldades econômicas e comerciais que o mundo está enfrentando. Na edição primavera/verão 2026 que acontecerá até dia 7 de outubro mais de 76 desfiles acontecerão e 37 eventos reunindo 100 marcas. Entre os desfiles mais aguardados estão o da Dior que tem como novo estilista Jonathan Anderson, que apresenta sua primeira coleção feminina para a grife. Ele substituiu Maria Grazia Chiuri, que comandou as criações durante 8 anos. A Chanel também traz um novo diretor criativo, Matthieu Blazy, por isso também se enquadra na lista dos mais aguardados. Outras estreias desta edição são: a dupla Jack McCollough e Lazaro Hernandez (fundadores da Proenza Schouler) que agora estão à frente da Loewe; Pierpaolo Piccioli, ex-Valentino, que assumiu a Balenciaga; Mark Thomas também estreia na Carven; Demna, agora na Gucci; Miguel Castro Freitas assumiu a Mugler; Duran Lantink não irá apresentar sua coleção de marca homônima, mas vai comandar o desfile da Jean Paul Gaultier. Com tantas mudanças e claro que as primeiras filas dos desfiles ficaram recheados de celebridades. Entre tantas estavam Hailey Bieber; a Alexa Chung; Renee Zellweger; Zoe Kravitz; Carla Bruni; Lila Moss; Charli XCX; Madonna e sua filha Lourdes Leon; Linda Evangelista; Eva Herzigova, entre tantas outras.
Depois de Tarcísio, Bolsonaro passa mal
Depois da visita que o governador Tarcísio de Freitas lhe fez, em sua casa em Brasília onde cumpre prisão domiciliar, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava acompanhado dos filhos Flávio e Renan, passou mal e a família tratou de acionar o médico Claudio Birolini, responsável pela última cirurgia abdominal do Capitão. O próprio Bolsonaro é que pediu que o médico fosse chamado, depois de uma crise de soluços (ele tem soluços o dia inteiro) e quatro episódios de vômitos, que considerou mais intensos. Melhorou depois e não foi necessário ser hospitalizado. Ao deixar a casa, Tarcísio avisou que a proposta de redução de penas em vez de anistia, "não satisfaz" o ex-presidente, mas negou que tenha tratado do assunto com Bolsonaro que, no encontro, falou que quer manter a candidatura de seu filho Eduardo à Câmara Federal, nem pensar no Planalto. Na cena política, nada de novo: um grande bloco do PL e o Centrão ainda querem que o ex-presidente aceite uma opção negociada. Flávio foi o único que falou abertamente sobre 2026. O pai prefere não comentar agora: "Ainda está distante". Mais: quando os demais aliados souberam que o ex-presidente voltará a passar mal chegaram a ironizar espalhando que "o culpado foi Tarcísio".
Outro destino
Tarcísio de Freitas continua garantindo que não concorrerá ao Planalto, preferindo partir para a reeleição ao governo de São Paulo em 2026. Mas, se os ventos forem outros o núcleo duro do bolsonarismo quer que Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública em São Paulo, seja o único nome ungido pelo bloco para o Palácio dos Bandeirantes. Traduzindo: nada de Ricardo Nunes, Gilberto Kassab ou André do Prado. Só que Derrite não topa a ideia: quer mesmo é disputar uma cadeira no Senado. Sabe, inclusive, que as pesquisas para governo não lhe são generosas.

Passarela estrelada
Ainda falando de Paris Fashion Week, um dos primeiros desfiles da edição foi o da L’Oreal que apresentou pelo 8º ano consecutivo seu tradicional Le Défilé, em frente ao Hôtel de Ville, sede da prefeitura da capital francesa. E a empresa de cosméticos francês, trouxe para sua passarela uma legião de celebridades, incluindo, modelos e grandes atrizes como Helen Mirren, Jane Fonda, Kendall Jenner, Eva Longoria, Viola Davis, Cara Delevigne, Naomi King, Gillian Anderson, Marie Bochet e Philippine Leroy-Beaulie, entre muitas outras. O evento também contou com a presença de duas representantes brasileiras: a cantora Anitta que levou sua música ao evento, cantando dois de seus maiores sucessos, Girl From Rio e Envolver na abertura do evento e a atriz Tais Araújo, que deu uma escapadinha das gravações finais do remake de Vale Tudo. Tais aproveitou para agradecer em suas redes sociais a parceria com a marca francesa: “Cruzar essa passarela mais uma vez me dá uma sensação poderosa. A de trazer comigo toda a riqueza da nossa existência enquanto mulheres brasileiras. Hoje celebro cada passo que me trouxe até aqui. Celebro todas nós! Obrigada, @lorealparis pela parceria de tantos anos. Orgulho imenso de fazer parte desse movimento que amplia o conceito de beleza no mundo inteiro. Dia inesquecível!”

Anistia ou "Dosimetria"
Está azeda a relação entre Paulinho da Força (SD-SP) e Hugo Motta, presidente da Câmara (Republicanos-PB), que deu ao deputado a relatoria do projeto de anistia, rapidamente rebatizado de "PL da Dosimetria", Paulinho condicionou a votação do texto que amplia isenção de IR à votação do projeto que relata, o que estressou governistas e aliados de Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto do IR. Deu até barraco: líder da oposição, Zucco (PL-RS) subiu o tom com o deputado do Solidariedade.
R$ 3 bilhões em emendas
Apenas desde o último dia 12 de setembro, o governo petista distribuiu 3 bilhões em emendas parlamentares, segundo dados do Tesouro Nacional. O esforço governista não conseguiu impedir votações no Congresso como a criação da CPMI do INSS e a urgência do projeto da anistia, mas emplacou o relator amigável ao petismo e faz andar a isenção do imposto de renda. Até essa data, o governo havia distribuído R$ 10,3 bilhões em emendas este ano. Saltou para R$ 13,4 bilhões até o dia 26.
Pérola
"Tarcísio tem feito grande trabalho em São Paulo. Somente após esse processo legislativo de anistia e esse desenrolar final é que iremos tratar de 2026. Não tem por que antecipar nome de nada",
de Flávio Bolsonaro, avisando que até agora seu pai não fez do governador paulista seu herdeiro nas urnas"
"Defesa da soberania" 1
Lula tem usado a expressão "defesa da soberania" em seus discursos contra o tarifaço e as sanções determinadas por Trump. Muita gente que não tolera essa estratégia do presidente petista lembra que é uma cópia de um caso ocorrido na ditadura militar. E esses até tratam de reavivar a memória dos mais esquecidos: em 1977, o governo do general Geisel chamou de ditadura volta a Brasília o embaixador em Washington, João Augusto de Araújo Castro para "consultas", em reação às denúncias do Departamento de Estado sobre violações de direitos humanos no Brasil.
"Defesa da soberania" 2
Na época, o Departamento de Estado de Jimmy Carter (Democrata) denunciou perseguições, prisões ilegais e tortura. Aí, o regime rotulou o relatório americano de "interferência indevida na soberania nacional", exatamente como Lula faz contra Trump. Em razão dessas tensões, o governo Geisel abandonou em março de 1977 o Acordo de Cooperação Militar Brasil-EUA assinado em 1952. Os muitos que lembram todo esse episódio, dizem que Lula usa a mesma expressão "defesa da soberania" de olho nas pesquisas, o que a ditadura também fazia para não admitir que violava mesmo direitos humanos.
"Ordem superior”
Parlamentares da CPMI estão querendo saber quem mandou soltar rapidamente Rubens Costa, sócio e braço-direito de Antônio Carlos Antunes, o "Careca do INSS", horas depois de ter recebido ordem de prisão por mentir à comissão. A Polícia legislativa levou preso, mas logo se soube que estava solto e sem pagar fiança. Teria sido uma demonstração do esquema do "Careca" que tem apoio político e "costas largas". Os parlamentares querem explicações de Davi Alcolumbre, único que eles acham capaz de haver dado a "ordem superior".
Marconi de volta
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, quer voltar a governar Goiás. Ele já anunciou sua pré-candidatura ao governo de lá para as eleições de 2026, durante um evento na Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia, que marcou 30 anos de filiação do político ao partido. Marconi aproveitou e fez um discurso sobre as quatro gestões que comandou no estado (de 1999 a 2002, 2003 a 2006, 2011 a 2014 e 2015 a 2018) destacando obras de infraestrutura, programas sociais implantados ao longo de seus governos.
Vende-se
Os executivos da Americanas estão quebrando a cabeça em relação à Uni.Co, controlada que detém as marcas Imaginarium, Mind e Lovebran. A empresa repousa sobre o balcão há meses, à espera de um comprador. Até agora, não surgiu nenhuma proposta como aceitável. Na Americanas, já se cogita uma alternativa: a venda de um pedaço do negócio para um fundo de investimentos. Por ora, a Uni.Co segue como uma máquina de moer dinheiro do grupo varejista de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Recentemente, a Americanas precisou fazer um aporte de R$ 54 milhões na controlada para "manutenção de caixa e viabilização de operações no curso normal dos negócios".
Jogo de empurra
Um problema a mais na venda da participação do Casino no Pão de Açúcar: candidatos ao negócio, como Cencosud e Supermercados BH, estão pressionando os franceses por um acordo que os exima do eventual pagamento de indenizações ao Assaí, ex-integrante do mesmo grupo econômico. É mais uma das complicações criadas pelo Casino. O Assaí entrou na Justiça exigindo garantias de que não terá de arcar com tributos anteriores a seu spin-off com o Pão de Açúcar. Só que, passados cinco anos, a Procuradoria-Geral da Fazenda imputou ao Assai responsabilidade solidária em R$ 36 milhões em débitos tributários do Pão de Açúcar.
Mistura Fina
Alexandre de Moraes (STF), depois que ninguém conseguiu localizar Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, determinou que fosse notificado por edital de denúncia, acrescentando: "Encontra-se fora do território nacional, exatamente conforme consta da denúncia, para reiterar na prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial evitando aplicação da lei penal". Bolsonaro acompanhou, através dos dois outros filhos, todo o episódio. E sabe que Eduardo, se vier, será preso e admite que o pessoal da Câmara tem deixado o ainda deputado de lado”.
Celso Sabino demorou para cumprir a determinação do presidente do União Brasil, Antônio Rueda (ele agora usa e uma quase franja na testa) e pedir as contas do Ministério do Turismo, feudo do partido desde o começo do governo Lula. Sabino tinha argumentos, como a manutenção dos indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em seus respectivos cargos. Ele até tentou deixar a secretária-executiva Ana Carla Machado Lopes em seu lugar.
O ex-ministro precisa de aliados na pasta para garantir holofotes: ele é candidato ao Senado em 2026 e queria ficar ministro até abril. Sabino também tentou empurrar sua saída para depois de C0P30, em novembro. O União Brasil não topou. as pesquisas, malgrado Sabino acredite que possa ser "um ministro paralelo" por algum tempo, funcionando solo, não são animadoras: beira em torno de 10%. Detalhe: Lula prometeu atrair caciques do União Brasil para uma conversa. Sabino já fez até promessa.
Especulações sobre uma possível visita de Donald Trump ao Brasil têm circulado entre apoiadores próximos de Bolsonaro. A ideia partiu de Eduardo Bolsonaro, com apoio de Paulo Figueiredo, seu parceiro nos Estados Unidos. Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro e também aliado de Eduardo tratou de reforçar: "Que tal uma visita de Trump ao presidente Bolsonaro na sua casa para que ambos evidenciem uma "química perfeita" atualizando a prosa? Obviamente a Corte e os advogados do presidente seriam consultados com antecedência".
In – Cinema: Missão Pet
Out – Cinema: Crônicas de Exorcismo: O Início





