Henrique de Oliveira Recalde, 30 anos, e Eliane Clarindo da Silva, 38, foram presos na manhã de sábado (21) em Dourados, por comércio ilegal de arma de fogo de alto calibre, entre eles um fuzil. O caso só veio à tona nesta terça-feira (24).
Na casa da mulher, policiais civis de Caarapó com o apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais), apreenderam os objetos, entre elas um fuzil calibre 7.62 e várias munições. Além disso, foram apreendidos um revólver, centenas de munições e espingardas calibre 12, 22, 357 e 28.
Segundo o portal 'Dourados News', policiais de Caarapó monitoravam negociação envolvendo um homem, morador em Juti, que buscaria o armamento no sábado.
Com o apoio do SIG, eles se deslocaram até a casa de Eliane e encontraram espingardas calibre 12, 22, 357 e 28, além do fuzil.
Questionada, a mulher negou qualquer envolvimento com o comércio e disse que apenas atendeu pedido de Henrique para guardar as armas.
O advogado da suspeita, Rubens Dariu Saldivar Cabral, contou que deve entrar com pedido de liberdade nas próximas horas.
Já o outro rapaz se preservou no direito de não se pronunciar sobre o ocorrido.
O delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Rodolfo Daltro, afirmou que a Polícia Civil investiga o envolvimento de mais pessoas na comercialização de armas de fogo em Dourados.
O relato foi feito durante a apresentação de Henrique de Oliveira Recalde, 30, morador na Vila Esplanada, preso na manhã de sábado (21/9) em posse de espingardas e um fuzil calibre 7.62, além de centenas de munições.
O caso ocorreu na Vila Industrial e levou a prisão também de Eliane Clarindo da Silva, 38, residente no imóvel onde os objetos foram encontrados. Ela já passou por audiência de custódia e responde em liberdade.
De acordo com o delegado, na sexta (20) o SIG recebeu informações sobre a negociação e passou a monitorar os suspeitos.
Em determinado momento, Henrique se deslocou até as margens de uma rodovia em Dourados à espera do comprador, para em seguida retornar ao imóvel onde estavam as armas.
“Avistamos ele parado na rodovia e depois voltou a residência, quando realizamos a abordagem. Lá encontramos as armas em cima da cama”, contou.
Para Daltro, o valor de mercado dos produtos apreendidos chega a R$ 40 mil, porém, deveriam ser comercializados por R$ 20 mil.
“Agora vamos investigar há quanto tempo é realizado o comércio e o envolvimento de mais pessoas. Como estamos muito próximos ao Paraguai, esse tipo de crime se torna atrativo”, disse.