Polícia

FREANDO A COVID-19

Polícia Militar poderá encaminhar até a delegacia aqueles que foram flagrados descumprindo o Toque de Recolher

PM atuará de forma "mais contundente" em fiscalizações a partir de amanhã, segundo secretário

Continue lendo...

Com a volta do Toque de Recolher em Mato Grosso do Sul, a partir desta segunda-feira (14), a Polícia Militar do estado (PMMS) se juntará às fiscalizações, na Capital e nos municípios do interior, apoiando outras frentes de segurança.

Segundo o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira, as abordagens acontecerão com uma dinâmica diferente, para que o objetivo seja atingido.

"Como as pessoas não estão respeitando as orientações dos órgãos sanitários e da própria PM, nós teremos que agir de uma forma mais contundente, de forma que quem descumprir essas medidas sejam autuadas nas mais diversas modalidades possíveis.", comentou.

Acompanhe as últimas notícias do Correio do Estado

A polícia estará empenhada checando documentações pessoais e veiculares, revistando veículos, aplicando testes de alcoolemia (bafômetro), verificação de estacionamentos, cabendo aplicação de multas, até condução por desobediência.

O secretário explica que esta última tem ligação direta com a volta do Toque de Recolher, não exatamente com a postura de cada um junto à PM. "Havendo um decreto estadual em vigência, e a pessoa não respeitando, ela incorre no crime de desobediência, então ela será conduzida para a delegacia para ser autua, processo que depois segue para o Ministério Público e o Judiciário."

Desta forma, as delegacias civis também estarão em alerta durante os plantões, para conseguir atender às demandas encaminhadas.

A Polícia Militar atuará, assim, apoiando a Guarda Municipal Metropolitana, nas cidades onde ela já existe, como na Capital, mas também atuará como órgão fiscalizador, uma vez que este é seu papel.

Ainda segundo Videira, mesmo antes do retorno do decreto, a PM tem sido muito solicitada em municípios do interior por descumprimento de normas sanitárias.

Uma região citada foi a cidade de Maracajú, a 158km de Campo Grande, onde, neste fim de semana, a polícia teria flagrados aglomerações em alguns loteamentos.

"Por causa disso, nós estamos reunindo as forças táticas de cidades vizinhas para atuar nestes casos, que vão desde desobediência até a apreensão de veículos irregulares.", finalizou.

Outro local que também assiste o descaso da população é a Capital. Apenas na noite deste sábado (12), a Guarda Civil Metropolitana encerrou duas comemorações.

Um dos eventos acontecia em um bar da cidade, localizado na rua Brilhante, e contava com aproximadamente 130 pessoas; o segundo, era uma festa no bairro Jardim Marajoara, com mais de 150 pessoas.

Além disto, a Guarda também recebeu 64 denúncias por descumprimento de medidas sanitárias e, durante a madrugada, abordou 556 pessoas, ninguém foi preso.

TRÁFICO DE DROGAS

Sogro e genro são presos com 157 quilos de crack em Hilux

Sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade, já o genro atuava como batedor e olheiro

11/12/2025 11h30

Tabletes de crack

Tabletes de crack Divulgação/Polícia Civil - MS

Continue Lendo...

Sogro, 49 anos e genro, de 40 anos foram presos em flagrante transportando 157 quilos de crack, nesta quarta-feira (10), na região do Parque dos Coqueiros em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Tabletes de crackTabletes de crack. Foto: Polícia Civil

Um terceiro possível envolvido também foi conduzido à unidade policial e será investigado pelas autoridades.

O entorpecente estava distribuído em tabletes e acondicionado em uma Toyota Hilux. Eles foram presos por policiais civis da Seção de Investigação Geral/Núcleo Regional de Inteligência (SIG/NRI) de Dourados.

Conforme apurado pela reportagem, o sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade. Já o genro atuava como batedor (escoltando a droga) e olheiro (observando a presença de forças policiais).

A ação faz parte de uma investigação contra uma organização criminosa que atua na cidade e região da fronteira, abastecendo pontos de distribuição em Dourados e região.

TRÁFICO DE DROGAS

O tráfico de drogas é um problema crescente no Brasil.

Comércio, transporte e armazenamento de cocaína, maconha, crack, LSD e haxixe são proibidos no território brasileiro, de acordo com a Lei nº 11.343/2006.

Mas, mesmo proibidos, ainda ocorrem em larga escala em Mato Grosso do Sul. O Estado é conhecido como um vasto corredor no Brasil, devido à sua extensa fronteira com outros países. Com isso, é uma das principais rotas utilizadas para a entrada de substâncias ilícitas no país. 

O tráfico resulta em diversos crimes direta e indiretamente, como furto, roubo, receptação e homicídios.

Dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 13.130 quilos de cocaína, 502.682 quilos de maconha e 378 quilos de outras drogas foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 11 de dezembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

As forças de segurança responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

 

HOMICÍDIO E TRÁFICO

Mulher foge de violência doméstica em MG e é morta por ordem da prima em MS

Mulher encontrada morta na tarde de quarta-feira (3), na BR-262, estava cansada de apanhar do marido em Minas Gerais e veio buscar abrigo na casa da prima em MS, que a abandonou

05/12/2025 11h45

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5) Foto: Naiara Camargo

Continue Lendo...

Maria de Fátima Alves, de 40 anos, encontrada morta na tarde de quarta-feira (3) no anel viário da BR-262, saiu de Minas Gerais para Mato Grosso do Sul para fugir de violência doméstica que sofria do marido. Ela deixou três filhos no estado mineiro.

Ela veio para Campo Grande (MS), há três meses, procurar abrigo na casa da prima, que prometeu acolhê-la em sua casa, localizada no bairro Moreninhas. Mas, não foi o que aconteceu. Sua prima, de 32 anos, recusou o abrigo, pegou seus documentos por motivos ainda desconhecidos e a abandonou nas ruas.

Ela se tornou moradora de rua, passou a fazer uso exagerado de bebidas alcoólicas e foi abrigada no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (CENTRO POP), em Campo Grande.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Vítima, Maria de Fátima Alves, de 40 anos

Na tarde de terça-feira (2), Maria de Fátima pegou uma bicicleta emprestada e foi buscar seus documentos na casa da prima, pois queria arrumar um emprego. De acordo com a vítima, sua prima seria uma pessoa “muito perigosa”.

Ao chegar no endereço, a prima se negou a devolver os documentos. Em seguida, Maria de Fátima foi até o quarto, abriu o guarda-roupa e flagrou diversos tabletes de cocaína dentro do móvel e, curiosa, começou a manuseá-los.

Com receio de ser denunciada, a prima repreendeu a vítima e a colocou dentro de um Hyundai HB20 com ajuda de um comparsa, de 41 anos. Em seguida, a levaram até o anel viário da BR-262, onde a executaram com um tiro na cabeça e outro no ombro. Após o crime, eles fugiram e o corpo ficou abandonado.

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, acredita que a vítima tenha sido morta pelo rapaz e não pela prima.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos

“Ele assumiu que a droga era dele, mas negou a questão de ser o coautor do homicídio. Todo o tempo ele negou o homicídio e sempre confessou o tráfico de drogas. Na cabeça deles, o tráfico é mais fácil obter a liberdade.

Na tarde de quarta-feira (3), a Polícia Militar recebeu uma denúncia que havia um cadáver, às margens do anel viário da BR-262, saída para Terenos/Rochedo.

Viaturas se deslocaram até a rodovia e os militares constataram que se tratava de uma mulher, sem identificação até então. Polícia Civil e Polícia Científica estiveram no local para recolher os indícios do assassinato e retirar o corpo.

A prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A mulher é empresária, possui transportadoras e não tem passagens pela polícia. O homem tem passagens por tráfico de drogas.

O caso continua sendo investigado pela DHPP.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).