Política

ELEIÇÕES 2024

André Puccinelli desiste de pré-candidatura e faz mistério sobre apoio

Ele disse que desistência é por falta de apoio político e não concorrerá a prefeito, vereador e nem será vice

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O ex-governador André Puccinelli (MDB) anunciou, oficialmente, a desistência da pré-candidatura a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais deste ano. O comunicado foi realizado na tarde desta terça-feira (25).

O Correio do Estado já havia antecipado que o emedebista desistiria de concorrer ao pleito, sendo esta a terceira vez em que abre mão de disputar um cargo político.

Conforme Puccinelli, o motivo que o levou a deixar a disputa é a falta de apoio.

Em nota, o ex-governador afirma que a para uma disputa majoritária são necessários apoios estruturais e políticos, mas, há cerca de 30 dias, o União Brasil teria interferido em uma possível aliança do MDB com o Solidariedade.

Além disso, algumas alas do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, haviam sinalizado apoio. No entanto, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, afirmou que Bolsonaro já assumiu compromisso com a senadora Tereza Cristina (PP) e que apoiaria quem ela indicasse. Até o momento, foi sinalizado apoio a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP).

Puccineli disse que a desistência é da concorrênciade qualquer cargo, não se colocando a disposição para vice nem a vereador.

"No entanto, manterei os compromissos com todos os pré-candidatos a vereador do Solidariedade e do MDB, pela fidelidade ao meu partido", disse.

Ele citou ainda o fato de aparecer bem colocado nas pesquisas de intenção de voto e afirmou que a decisão é definitiva para as eleições de outubro, mas que ele pode se candidatar em outros pleitos futuros.

"Não sei se muito ou pouco legado a minha 'filha' Capital Morena, mas afirmo que não abandono a luta política e que pretendo, além de me empenhar na [eleição] deste ano, estar em 2026 disputando cargo eletivo", acrescentou.

Apoio

Com relação a apoiar algum candidato de outra sigla para o cargo de prefeito, Puccinelli disse que quem irá decidir é o partido e fez mistério sobre um possível a Beto Pereira, pré-candidato do PSDB.

"Quem irá decidir será a soma das respostas dos diretórios do MDB e Solidariedade com os pré-candidatos. Apoiarei o que a maioria definir em consulta escrita que, nesta ocasião, está sendo elaborada", afirmou.

 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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