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Bolsonaro é encaminhado ao centro cirúrgico para novo procedimento para amenizar soluços

O procedimento ocorreu no início da tarde desta terça-feira, 30

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi encaminhado ao centro cirúrgico no início da tarde desta terça-feira, 30, para um novo procedimento para amenizar o quadro recorrente de soluços que ele sofre. A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em sua conta no Instagram.

"Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h da manhã, que não cessaram até o momento. Diante disso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico. Ele acaba de ser encaminhado ao centro cirúrgico", afirmou Michelle na publicação.

O ex-vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro já havia informado, na manhã desta terça, em publicação no X, que seu pai continuava com o quadro de soluços, apesar do procedimento realizado no dia anterior.

Este será o terceiro bloqueio anestésico do nervo frênico ao qual Bolsonaro é submetido desde que passou por cirurgia recente O primeiro procedimento foi realizado no sábado, 27, após uma crise intensa de soluço na noite anterior, que provocou dificuldades para dormir. Na ocasião, o bloqueio foi feito no lado direito do nervo.

Na segunda-feira, 29, foi realizado um novo procedimento para o bloqueio, desta vez direcionado ao lado esquerdo. Michelle não informou como seria a aplicação nesta terça-feira. A equipe médica de Bolsonaro não se pronunciou até o momento.

Jair Bolsonaro está internado no hospital DF Star, em Brasília. Ele passou por uma cirurgia no dia 25 de dezembro e por outros procedimentos para corrigir o quadro recorrente de soluços que tem. A previsão, segundo os médicos informaram na tarde de segunda-feira, 29, é que o ex-presidente possa ter alta no dia 1º de janeiro. Assim que isso acontecer, ele retornará à superintendência da Polícia Federal, onde cumpre pena após ser condenado por tentar da um golpe de Estado no País.

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Vereador que destruiu isopor de ambulante pode responder em comissão de ética

A Câmara Municipal de Corumbá informou que irá apurar o episódio em que o parlamentar chama o trabalhador de "porcaria" e afirma que, se ele aparecer novamente, "vai apanhar mesmo"; veja vídeo

29/12/2025 14h05

Crédito: Câmara Municipal de Corumbá

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Após uma gravação em que o vereador Elinho Jr. (PP) destrói o isopor de um vendedor ambulante repercutir nacionalmente, a Câmara Municipal de Corumbá emitiu nota informando que irá tomar as medidas necessárias.

No vídeo, gravado na tarde de sábado (27), o trabalhador José Elizeu Lara alega que a esposa do vereador não estaria permitindo que ele circulasse pelo local para vender seus produtos.

Em determinado momento, o vereador aparece falando em voz alta que o estabelecimento comercial, localizado na rua Delamare, é de sua propriedade e que, por isso, o vendedor deveria filmá-lo, e não o local.

Após o vídeo circular nas redes sociais, Elinho Jr. pediu desculpas por meio do Instagram e alegou que, embora não seja seu costume agir daquela forma, acabou “perdendo a cabeça” por envolver sua família.

 

 

 

Apuração

A Câmara Municipal de Corumbá informou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (29), que irá ouvir as partes envolvidas e reforçou que é contrária a qualquer comportamento que viole o respeito à coletividade.

O Legislativo municipal também destacou que o caso poderá ser encaminhado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

Expulsão do vendedor

No vídeo, o ambulante informa que acionou a polícia, enquanto o vereador utiliza palavras de baixo calão para se referir ao trabalhador.

“Tá pensando o quê? Aqui não, aqui não. Você não vem encher o saco da minha mulher não, seu porcaria. Se eu te pegar aqui, você vai apanhar mesmo, rapaz”, diz Elinho Jr. momentos antes de quebrar o isopor.

 

 

Leia a nota na íntegra:

“A Câmara Municipal de Corumbá/MS lamenta o ocorrido no último sábado, 27 de dezembro de 2025, envolvendo o vereador Elio Moreira Junior e o sr. José Elizeu Lara e, no uso de suas atribuições legais e em respeito aos cidadãos e cidadãs, vem a público informar que já está tomando as medidas necessárias em relação aos fatos.

Informamos que a Câmara Municipal não compactua com quaisquer atos que violem o respeito mútuo ou a dignidade humana.

Diante disso, irá ouvir as partes envolvidas e, se necessário, encaminhar o caso à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para as providências cabíveis.

Ressaltamos que o comportamento de todos os parlamentares deve ser pautado pela ética, dentro e fora do recinto legislativo, e que atos que atentem contra a imagem do Poder Legislativo estão sujeitos às penalidades previstas no Código de Ética e no Regimento Interno.”

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ANÁLISE

Pesquisas indicam que em MS tendência é de a centro-direita levar as vagas ao Senado

Conservadores caminham para ser a maioria absoluta no plenário e na presidência da Casa de Leis a partir de 2027

29/12/2025 08h20

Para os partidos de centro-direita assumirem a maioria no Senado só precisam eleger 16 senadores

Para os partidos de centro-direita assumirem a maioria no Senado só precisam eleger 16 senadores Jefferson Rudy/Agência Senado

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Pelas pesquisas de intenções de votos para o Senado em Mato Grosso do Sul e nas demais unidades da Federação, o plano dos partidos de centro-direita para dominar a Casa a partir de 2027 está cada vez mais próximo de ser concretizado.

Para tanto, basta os partidos de centro-direita elegerem no pleito do ano que vem 16 senadores, o que lhes garantiria a maioria absoluta no plenário e a presidência da Casa de Leis, abrindo caminho para ter em mãos poderes exclusivos do Senado, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na eleição de 2022, a direita levou 14 das 27 cadeiras em disputa e, como os mandatos de senador são de oito anos, os eleitos há quatro anos seguem no posto até 2030. Portanto, para chegar aos 41 senadores – a maioria absoluta do Senado, que têm 81 membros –, essa vertente política terá de vencer 27 das 54 cadeiras disponíveis em 2026.

Como vai tentar a reeleição em 11 delas, precisará conquistar 16 que ainda não tem, mas onde estão essas vagas e qual é o caminho possível para chegar lá? Esse plano passa por ganhar as duas vagas ao Senado em todos os estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, onde a direita já têm 5 das 22 cadeiras que estarão em jogo em 2026.

No Centro-Oeste, há oito vagas em disputa e, pelas últimas pesquisas, todas devem ser conquistadas pela direita. No caso de Mato Grosso do Sul, os mais cotados para abocanhar as vagas são o ex-governador Reinaldo Azambuja (PL), o senador Nelsinho Trad (PSD), o ex-deputado estadual Capitão Contar (PL) e a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).

Segundo o diretor do Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), Aruaque Fressato Barbosa, as pesquisas mais recentes mostram uma tendência de que dois candidatos alinhados à centro-direita fiquem com as duas vagas ao Senado em Mato Grosso do Sul nas eleições de 2026, mais pela quantidade de candidatos que essa vertente política tem do que pelas opções oferecidas.

“Isso porque, dos quatro nomes de pré-candidatos postos até agora no Estado com chances reais de vitória, apenas o da ministra do Planejamento e Orçamento é ligado à esquerda. Então, é uma falta de opções de nomes de centro-esquerda para os eleitores sul-mato-grossenses desse posicionamento político votarem no próximo pleito”, analisou.

Na opinião dele, um dos dois eleitos ao Senado vai ser da direita, independentemente de quem seja, enquanto o segundo também tem grandes probabilidades de ser da direita.

“Porém, não é porque ele está na direita, mas é pela quantidade de candidatos que tem a direita. As opções da esquerda, por enquanto, estão muito reduzidas. E aí, realmente, para fazer dois senadores por Mato Grosso do Sul, terá muitas dificuldades”, pontuou.

Em nível nacional, conforme Aruaque Barbosa, as pesquisas mostram que o País é de direita e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é um ponto fora da curva.

“O nosso estado ainda é mais à direita do que o resto do Brasil, entretanto, vem crescendo uma onda que fala que é de centro ou não tem preferência por direita ou esquerda. Por isso, se surgir um pré-candidato que consiga captar esse sentimento antipolarização, ou seja, de quem não quer votar nem em Lula nem em Bolsonaro ou alguém da família dele, ele pode ser eleito o próximo presidente”, projetou.

Para o cientista político Tércio Albuquerque, considerando as pesquisas mais recentes com relação aos pré-candidatos ao Senado em Mato Grosso do Sul, a tendência é de que as duas vagas sejam mesmo preenchidas pelos de centro-direita.

“O senador Nelsinho Trad, por incrível que pareça, já está aparecendo à frente de Reinaldo Azambuja praticamente em todos os cenários, quando, até o meio deste ano, Reinaldo era o primeiro colocado, aparecendo até como virtualmente eleito senador e ainda tendo a possibilidade de ser o mais votado no Estado”, recordou.

Neste momento, de acordo com Albuquerque, o quadro atual no Estado reflete o cenário político nacional, ou seja, há uma dificuldade dos partidos de esquerda e de centro-esquerda de definirem pré-candidaturas e já colocá-las com pré-candidatos definidos, melhor dizendo, já colocá-las para conhecimento do eleitor.

“Então, a gente vê o caso de Simone Tebet, que realmente é a representante do MDB e também do PT em Mato Grosso do Sul, mas, em função da indefinição quanto a qual estado vai disputar uma vaga ao Senado, acaba colaborando com esse cenário que está sendo colocado agora, de que os eleitores sul-mato-grossenses façam dois senadores de centro-direita”, assegurou.

Por isso, para Tércio Albuquerque, hoje é possível arriscar que as duas vagas ao Senado fiquem com Nelsinho Trad e Reinaldo Azambuja, enquanto Capitão Contar deve tomar o terceiro lugar de Simone Tebet.

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