Política

VEREADORA ELEITA

Caçula da Câmara, Camila Jara promete combater desigualdades em seu mandato

Surpresa das eleições deste ano, Camila Jara promete fazer "oposição responsável" no Legislativo

Continue lendo...

A estudante Camila Jara (PT) foi eleita vereadora por Campo Grande com 3.470 votos nas eleições municipais de 2020. A jovem petista de 25 anos é a caçula entre os vereadores que vão compor a nova legislatura.  

Ela afirmou que as bandeiras levantadas em seu mandato terão como foco o combate às desigualdades e o fortalecimento das periferias. Para Camila Jara, o despertar na política aconteceu muito cedo, no Ensino Médio, quando participou do movimento estudantil, que discutiu o Plano Nacional de Educação (PNE).  

Últimas notícias

“Na época, eu fui para o congresso da União dos Brasileiros Estudante Secundaristas [Ubes]. Mas eu sempre tive essas influências desde muito nova dentro de casa, de como era importante a gente se organizar politicamente para conseguir melhorar nossa sociedade. Dentro do movimento estudantil, pude conhecer outros movimentos sociais, o que me fez apaixonar ainda mais pela nossa sociedade", explicou.

"A partir disso, decidi estudar Ciências Sociais e Políticas na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul [UFMS], onde entendi como funcionam as nossas instituições, as nossas relações sociais e a partir daí entender melhor como funciona nosso Estado e como são desenvolvidas políticas públicas que podem impactar e melhorar a vida das pessoas”, acrescentou.

Bandeiras

Voltada às causas sociais, a jovem parlamentar afirmou que tentará lutar pela melhoria no transporte público, na saúde e na educação. “Nós vamos lutar muito para que Campo Grande se torne uma cidade menos desigual. Devemos respeitar nossas diferenças, para que nossa cidade olhe principalmente para as periferias”, projetou.

Eleições

Camila avaliou que a nova fórmula de cálculo do coeficiente eleitoral está cumprindo seu papel. A regra atual estipula que apenas os votos obtidos pelo partido são levados em consideração para alcançar ou não o maior número de cadeiras nas casas legislativas do País, o chamado eleição pela “chapa pura”. 

Antes, o cálculo era feito pelos votos conquistados pela coligação.

Questionada se esse novo formato, culminado com as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), alavancou a eleição de 17 novos vereadores na Câmara para o próximo mandato, ela analisou que o fato em si não foi decisivo, pois depende da composição de cada chapa.

“Eu não acredito que essas mudanças viabilizaram a eleição desses novos vereadores, porque depende muito da montagem da chapa. Então, acaba que os partidos tradicionais continuaram fazendo seus quadros. Essa nova regra foi implantada para diminuir o número de partidos no Brasil, só ficando os médios e os grandes. Então, ela está cumprindo seu papel”, explicou.

Política nova

Sobre a nova forma de se fazer política, por causa do advento das redes sociais, Jara avaliou que elas são uma ferramenta importante para aproximar o eleitor do político, porém, não é o bastante para que o trabalho do parlamentar chegue até os cidadãos. 

“A internet se tornou muito importante, porque ela faz com que consigamos nos conectar com ainda mais pessoas e aproximar a política da vida do cidadão. Mas ela sozinha, sem botar o pé na rua, o olho no olho, não é o suficiente para resolver os problemas da população. Ela é somente mais uma aliada nesse processo”, exemplificou.

Pandemia

Para Camila, as medidas adotadas no início da pandemia em Campo Grande foram corretas e surtiram efeito, porém, por pressão dos setores de comércio e serviços, o prefeito Marcos Trad (PSD) acabou cedendo e, este fato, culminou na falta de leitos no sistema hospitalar.  

“Nos últimos meses não foram tomados nenhum tipo de providência ou cuidado. A questão dos ônibus aqui em Campo Grande, por exemplo: é um absurdo que durante uma pandemia o consórcio reduza o número de veículos e até agora não tenha aumentado, deixando as pessoas enlatadas no dia a dia. Fora que em dias normais o transporte público já é um caos, e neste cenário ficou ainda pior”, questionou.

E complementou a fala dizendo que “quando nós suspendemos o passe para os idosos, por exemplo, estamos dizendo que eles não podem ir ao médico ou realizar suas consultas. Portanto, tiramos esse direito conquistado por eles. Mas, se o idoso pagar, pode andar de ônibus normalmente. Para onde está indo esse dinheiro das isenções fiscais”.

Sobre o impacto econômico gerado pela pandemia, Camila avaliou que o Executivo Municipal deveria ter olhado cautelosamente para a questão do empresariado. 

“A prefeitura também deveria ter observado mais a questão dos empresários, ter até mesmo desenvolvido uma forma de auxílio, para que eles não sofressem tanto e ter segurado na hora que tinha de segurar, para evitar que chegássemos na linha vermelha, que é onde estamos agora”, lamentou.

Oposição propositiva

Jara afirmou que foi eleita para ser oposição ao governo Trad, porém, avalia que essa postura deve ter uma postura propositiva. 

“Eu fui eleita para ser opositora. Vou cobrar da prefeitura questões que precisam ser cobradas e que não são desenvolvidas no município atualmente. Ou seja, será uma oposição responsável. Se ele apresentar algum projeto que possa trazer benefício para a população, a gente vota com o Executivo. Caso seja um projeto que retira direitos, que retira investimento público ou que não destina esses recursos para as áreas que realmente precisam receber atenção, com certeza, vamos votar de forma contrária”, concluiu.

Autocrítica

Jara avaliou o desempenho do PT nas eleições deste ano. Para ela, o partido manteve o número de quadros em 2020, comparando com 2016. De 630 prefeitos eleitos em 2012, a sigla da estrela vermelha passou de 256 em 2016 para 183 este ano. 

O partido foi o que mais levou candidatos à segunda rodada da disputa, com nomes em 15 das 57 cidades onde houve segundo turno, mas terminará as eleições de 2020 sem comandar nenhuma capital de Estado.

“Porém, no pleito passado o partido teve um péssimo desempenho, então manter o que já tínhamos não deve ser motivo de orgulho. A sigla tem de olhar para dentro e reaprender a dialogar com a população. Nós temos nossa militância nas bases, esses militantes nunca saíram da base do partido, porém, temos de rever o contato dessas pessoas com a direção partidária. Também temos de fazer com que nossas pautas e a defesa de uma sociedade mais justa também sejam o desejo da maior parte da população”, ponderou.

Apesar de avaliar que o partido precisa rever sua atuação nas bases, a jovem parlamentar ponderou o fato de a sigla ter 1/4 da bancada eleita neste ano composta de pessoas jovens, com idades abaixo de 29 anos. 

“Isso é muito bom para dar essa oxigenada no partido e ter pessoas do século 21 pensando em soluções para os problemas deste século. Eu sinto que parte do PT ainda fica no debate lá da década de 1980. Mas a sociedade mudou. As relações de trabalho mudaram e a maneira como a sociedade se organiza também mudou. Então, precisamos de pessoas antenadas a essas novas realidades”, avaliou.

Política

Arquivos sobre Jeffrey Epstein somem do site do Departamento de Justiça dos EUA

Os arquivos desaparecidos, que estavam disponíveis na sexta-feira (19) e não mais acessíveis no sábado

21/12/2025 12h30

Trump aparece em fotos de festas organizadas por Epstein House Oversight Committee

Trump aparece em fotos de festas organizadas por Epstein House Oversight Committee Foto: House Oversight Committee

Continue Lendo...

Pelo menos 16 arquivos desapareceram da página pública do Departamento de Justiça dos EUA para documentos relacionados a Jeffrey Epstein - incluindo uma fotografia mostrando o Presidente Donald Trump - menos de um dia após serem postados, sem nenhuma explicação do governo e sem aviso ao público.

Os arquivos desaparecidos, que estavam disponíveis na sexta-feira (19) e não mais acessíveis no sábado, incluíam imagens de pinturas retratando mulheres nuas, e uma mostrando uma série de fotografias ao longo de um aparador e em gavetas. Nessa imagem, dentro de uma gaveta entre outras fotos, havia uma fotografia de Trump, ao lado de Epstein, Melania Trump e a associada de longa data de Epstein, Ghislaine Maxwell.

O Departamento de Justiça não respondeu às perguntas no sábado sobre por que os arquivos desapareceram, mas disse em uma postagem no X que "fotos e outros materiais continuarão sendo revisados e redigidos de acordo com a lei com abundância de cautela à medida que recebemos informações adicionais."

Online, os arquivos desaparecidos inexplicavelmente alimentaram especulações sobre o que foi retirado e por que o público não foi notificado, aumentando a intriga de longa data sobre Epstein e as figuras poderosas que o cercavam. Democratas no Comitê de Supervisão da Câmara apontaram para a imagem desaparecida apresentando uma foto de Trump em uma postagem no X, escrevendo: "O que mais está sendo encoberto? Precisamos de transparência para o público americano."

O episódio aprofundou preocupações que já haviam surgido a partir da muito antecipada liberação de documentos do Departamento de Justiça. As dezenas de milhares de páginas tornadas públicas ofereceram pouca nova visão sobre os crimes de Epstein ou as decisões de acusação que permitiram que ele evitasse acusações federais sérias por anos, enquanto omitiam alguns dos materiais mais de perto observados, incluindo entrevistas do FBI com vítimas e memorandos internos do Departamento de Justiça sobre decisões de acusação.

Faltam entrevistas do FBI sobre sobreviventes

Alguns dos registros mais consequentes esperados sobre Epstein não foram encontrados nas divulgações iniciais do Departamento de Justiça, que abrangem dezenas de milhares de páginas.

Estão faltando entrevistas do FBI com sobreviventes e memorandos internos do Departamento de Justiça examinando decisões de acusação - registros que poderiam ter ajudado a explicar como os investigadores viam o caso e por que Epstein foi permitido em 2008 a se declarar culpado de uma acusação estadual de prostituição relativamente menor.

As lacunas vão além.

Os registros, exigidos para serem liberados sob uma lei recentemente aprovada pelo Congresso, dificilmente referenciam várias figuras poderosas há muito associadas a Epstein, incluindo o ex-príncipe Andrew da Grã-Bretanha, renovando perguntas sobre quem foi escrutinado, quem não foi, e quanto as divulgações realmente avançam na responsabilidade pública.

Entre os novos detalhes: visão sobre a decisão do Departamento de Justiça de abandonar uma investigação sobre Epstein nos anos 2000, o que permitiu que ele se declarasse culpado daquela acusação estadual, e uma queixa anteriormente não vista de 1996 acusando Epstein de roubar fotografias de crianças.

As liberações até agora foram pesadas em imagens das casas de Epstein em Nova York e nas Ilhas Virgens dos EUA, com algumas fotos de celebridades e políticos.

Havia uma série de fotos nunca antes vistas do ex-presidente Bill Clinton, mas pouquíssimas de Trump. Ambos foram associados a Epstein, mas desde então negaram essas amizades. Nenhum foi acusado de qualquer irregularidade em conexão com Epstein e não havia indicação de que as fotos desempenhassem um papel nos casos criminais contra ele.

Apesar de um prazo estabelecido pelo Congresso na sexta-feira para tornar tudo público, o Departamento de Justiça disse que planeja liberar registros em uma base contínua. Atribuiu o atraso ao processo demorado de obscurecer os nomes dos sobreviventes e outras informações de identificação. O departamento não deu nenhum aviso de quando mais registros podem chegar.

Essa abordagem irritou alguns acusadores de Epstein e membros do Congresso que lutaram para aprovar a lei que forçou o departamento a agir. Em vez de marcar o fim de uma batalha de anos por transparência, a liberação de documentos na sexta-feira foi apenas o início de uma espera indefinida por uma imagem completa dos crimes de Epstein e das etapas tomadas para investigá-los.

"Eu sinto que novamente o DOJ, o sistema de justiça está nos falhando," disse Marina Lacerda, que alega que Epstein começou a abusar sexualmente dela em sua mansão na cidade de Nova York quando ela tinha 14 anos.

Muitos dos registros há muito antecipados foram redigidos ou faltavam contexto. Promotores federais em Nova York apresentaram acusações de tráfico sexual contra Epstein em 2019, mas ele se matou na prisão após sua prisão.

Os documentos recém tornados públicos eram uma fração de potencialmente milhões de páginas de registros na posse do departamento. Em um exemplo, o vice-procurador-geral Todd Blanche disse que os promotores federais de Manhattan tinham mais de 3,6 milhões de registros de investigações de tráfico sexual envolvendo Epstein e Maxwell, embora muitos duplicassem material já entregue pelo FBI.

Muitos dos registros liberados até agora haviam sido tornados públicos em processos judiciais, divulgações do Congresso ou pedidos de liberdade de informação, embora, pela primeira vez, todos estivessem em um só lugar e disponíveis para o público pesquisar gratuitamente.

Aqueles que eram novos muitas vezes faltavam contexto necessário ou estavam fortemente redigidos. Um documento de 119 páginas marcado como "Grand Jury-NY," provavelmente de uma das investigações federais de tráfico sexual que levaram às acusações contra Epstein em 2019 ou Maxwell em 2021, estava inteiramente redigido.

Registros incluem fotos com Michael Jackson e Diana Ross

Aliados republicanos de Trump aproveitaram as imagens de Clinton, incluindo fotos do democrata com os cantores Michael Jackson e Diana Ross. Havia também fotos de Epstein com os atores Chris Tucker e Kevin Spacey, e até mesmo Epstein com o jornalista de TV Walter Cronkite. Mas nenhuma das fotos tinha legendas e não foi dada nenhuma explicação para por que qualquer um deles estava junto.

Os registros mais substanciais liberados até agora mostraram que os promotores federais tinham o que parecia ser um caso forte contra Epstein em 2007, mas nunca o acusaram.

Uma das vítimas disse ser agredida sexualmente por Epstein

Transcrições de procedimentos do grande júri, liberadas publicamente pela primeira vez, incluíam testemunhos de agentes do FBI que descreviam entrevistas que tiveram com várias meninas e mulheres jovens que descreveram ser pagas para realizar atos sexuais para Epstein. A mais jovem tinha 14 anos e estava no nono ano.

Uma delas contou aos investigadores sobre ser sexualmente agredida por Epstein quando inicialmente resistiu aos seus avanços durante uma massagem.

Outra, então com 21 anos, testemunhou perante o grande júri sobre como Epstein a contratou quando ela tinha 16 anos para realizar uma massagem sexual e como ela passou a recrutar outras meninas para fazer o mesmo.

"Para cada menina que eu trouxesse, ele me daria US$ 200," ela disse. Eram principalmente pessoas que ela conhecia do ensino médio, disse ela. "Eu também disse a elas que, se fossem menores de idade, apenas mentissem sobre isso e dissessem que tinham 18 anos."

Os documentos também contêm uma transcrição de uma entrevista que advogados do Departamento de Justiça fizeram mais de uma década depois com o procurador dos EUA que supervisionou o caso, Alexander Acosta, sobre sua decisão final de não apresentar acusações federais.

Acosta, que foi secretário do trabalho durante o primeiro mandato de Trump, citou preocupações sobre se um júri acreditaria nas acusadoras de Epstein.

Ele também disse que o Departamento de Justiça pode ter sido mais relutante em fazer uma acusação federal de um caso que ficava na fronteira legal entre tráfico sexual e solicitação de prostituição, algo mais comumente tratado por promotores estaduais.

"Não estou dizendo que era a visão correta," Acosta acrescentou. Ele também disse que o público hoje provavelmente veria as sobreviventes de forma diferente.

"Houve muitas mudanças no depoimento das vítimas," disse Acosta.

Jennifer Freeman, advogada representando a acusadora de Epstein, Maria Farmer, e outras sobreviventes, disse no sábado que sua cliente se sente pressionada após a liberação do documento. Farmer buscou por anos documentos que respaldassem sua alegação de que Epstein e Maxwell estavam em posse de imagens de abuso sexual infantil.

"É um triunfo e uma tragédia", ela disse. "Parece que o governo não fez absolutamente nada. Coisas horríveis aconteceram e se eles investigassem de alguma forma mínima, eles poderiam ter parado ele."

Assine o Correio do Estado

Impasse

Lula pede que União Europeia mostre 'coragem' por acordo

Pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final

21/12/2025 11h00

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia Foto: Presidência da República / Arquivo

Continue Lendo...

Ainda sem conseguir fechar um acordo com a União Europeia, os países integrantes do Mercosul tentam diversificar suas parcerias comerciais. Em discurso no sábado, 20, durante a 67.ª Cúpula do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há negociações em curso com países como Japão e Vitenã.

"Infelizmente, a Europa ainda não se decidiu. Líderes europeus pediram tempo adicional para decidir sobre acordo", afirmou Lula, que voltou a instar os dirigentes do bloco europeu. "Sem vontade política e coragem por parte dos líderes, não será possível concluir negociações que se arrastam há 26 anos."

A ideia inicial era que um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia fosse assinado durante a cúpula - que marcou o encerramento da presidência rotativa brasileira do bloco, agora transferida para o Paraguai pelos próximos seis meses -, mas pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final.

Lula disse ter recebido, na última sexta-feira, uma carta dos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, na qual ambos manifestam expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro.

"Estávamos como o noivo esperando a noiva no altar", lamentou o presidente do Paraguai, Santiago Peña. "Perdemos uma oportunidade."

Já o presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a fazer uma série de críticas ao Mercosul durante a plenária do bloco. Ele disse que os objetivos da união aduaneira nunca foram atingidos e que há excesso de burocracia interna, o que travou acordos como o com a União Europeia.

"O Mercosul nasceu com uma missão clara de promover o comércio, aumentar a prosperidade, integrar mercados e elevar a competitividade das nossas sociedades e nenhum dos objetivos centrais se cumpriu", disse Milei. "Não há mercado comum, não há livre circulação efetiva, não há coordenação macroeconômica, não há harmonização normativa real, não há incremento significativo de comércio interno, não há abertura suficiente ao mundo."

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).