Política

ELEIÇÕES 2022

Câmara de Vereadores de Campo Grande elege apenas um candidato nas eleições

Dos vinte e nove vereadores da Capital, apenas Camila Jara conseguiu uma vaga para deputada

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Dos 29 vereadores de Campo Grande, 16 concorreram a um cargo para ingressar na Assembléia Legistaliva de Mato Grosso do Sul (ALEMS), ou na Câmara Federal. Destes, um renunciou durante a campanha, e apenas Camila Jara (PT) foi eleita.

Com 56.552 de votos válidos, a parlamentar foi a quinta mais votada, e garantiu uma cadeira para o Congresso, e promete denfender o Estado em Brasília.

Camila acredita que o Mato Grosso do Sul tem resistência. "Nós vamos mostrar com toda luta e toda garra que o Congresso Nacional é um espaço de disputa e de luta dos movimentos sociais". Ela comentou que a luta não será fácil, mas tem sonhos de esperança e muito desejo de uma sociedade mais justa. "Em MS vai ter reforma agrária, vai ter demarcação das terras indígenas, vai ter luta social", disse.

Para a mesma vaga concorreram os vereadores: Prof. Juari do PSDB, obteve 20.634 votos, João Rocha (PP) fez 12.515 votos, Coringa (PSD) conseguiu 12.241 e Coronel Villasanti  (União), somou 9.875 votos válidos.

Estadual

De olho na ALEMS, oito vereadores da Capital investiram na candidatura para deputado estadual, porém, nenhum foi eleito. Do PSD, Tiago Vargas, que concorreu sub judice, somou ao todo 18.288 votos, tendo mais votos que o colega de legenda, Pedrossian Neto (15.994), porém, a vaga foi para o que obteve menos voto, no caso.  

Outros parlamentares não obteveram votos suficientes. São eles: Silvio Pitu (PSD)com 12.681, João Cesar Mattogrosso (PSDB) com 11.650, Zé da Farmácia (Podemos) com 9.933, Otávio Trad (PSD) com Otávio Trad - 8.891, Betinho (Republicanos) com 8.689, Major Dr. Sandro (Patriota) com 5.592 e Prof. André Luis (Rede) com 3.120 votos.

Renúncia

Jamal Mohamed Salem, o Dr. Jamal, do MDB, renunciou ao pleito durante a corrida eleitoral. O vereador concorria a deputado federal, mas caiu na Lei da Ficha Limpa por supostamente ter se implicado em um processo de licitação para alugar e equipamentos para o Samu. Para a Corte Federal, o processo teria sido superfaturado.

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Política

Bolsonaro ironiza possível candidatura de Gusttavo Lima à Presidência: 'Não conheço'

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política

13/03/2025 21h00

Foto: Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência do cantor Gusttavo Lima nas eleições de 2026. Durante um evento em São Paulo na terça-feira, 11, ele afirmou desconhecer o sertanejo e minimizou sua relevância no cenário político. "Não conheço (Gusttavo Lima). É um cantor", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro já havia descartado a possibilidade de Gusttavo Lima disputar o comando do Planalto, argumentando que o cantor ainda não estaria "maduro" para o cargo. Em entrevista à CNN Brasil no início do ano, ele reconheceu a popularidade do artista, mas sugeriu que sua candidatura fosse para o Senado.

"Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então, eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda", disse.

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política. Recentemente, ele reforçou seu apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a quem chamou de "amigo pessoal", mas negou que esteja se envolvendo politicamente no momento.

A declaração veio após Caiado sugerir uma possível chapa conjunta para a eleição presidencial de 2026. Apesar das especulações, o cantor ainda não é filiado a nenhum partido. No mesmo dia, Gusttavo Lima visitou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

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Política

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Caberá ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento no STF

13/03/2025 20h00

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista.Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros seteMoraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Com a liberação da denúncia para julgamento, caberá ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.

Os ministros do colegiado vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados viram réus e passam  a responder a processo criminal na Corte pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada,  dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista,  acusado de liberar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Lula da Silva.

Foram denunciados:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República
  • General Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Primeira Turma

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

 Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

 Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

 A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

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