Política

eleições 2024

Confira os 29 vereadores eleitos em Campo Grande

O ex-prefeito Marquinhos Trad foi o vereador mais votado; Dos 29 eleitos, apenas duas são mulheres

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A população definiu neste domingo (6) quem irá ocupar as 29 cadeiras da Câmara Municipal de Campo Grande pelos próximos quatro anos. O mais votado, com 8.567 votos, foi o ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT).

A maioria dos eleitos é do sexo masculino, sendo apenas duas mulheres eleitas: Luiza Ribeiro (PT) e Ana Portela (PL).

Dos 29 vereadores que atualmente têm mandato, apenas o Professor André Luís (PRD) não tentou a reeleição, enquanto os outros 28 se candidataram. Tiago Vargas teve a candidatura anulada sob júdice, mas mesmo assim teve 2.895 votos.

Dos 27 que tiveram a candidatura deferida, 15 conseguiram votos suficientes para continuar na Casa de Leis por mais um mandato, enquanto 14 deixam a Câmara no ano que vem. Ou seja, a Casa de Leis terá renovação de quase 50%.

Confira todos os vereadores eleitos em Campo Grande:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Carlão (PSB) - reeleição
  • Silvio Pitu (PSDB) - reeleição
  • Veterinário Francisco (União Brasil) - reeleição
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP) - reeleição
  • Junior Coringa (MDB) - reeleição
  • Dr. Victor Rocha (PSDB) - reeleição
  • Professor Juari (PSDB) - reeleição
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT) - reeleição
  • André Salineiro (PL)
  • Papy (PSDB) - reeleição
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Delei Pinheiro (PP) - reeleição
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos) 
  • Beto Avelar (PP) - reeleição
  • Dr. Jamal (MDB) - reeleição
  • Landmark (PT)
  • Clodoilson Pires (Podemos) - reeleição
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Ronilço Guerreiro (Pode) - reeleição
  • Leinha (Avante)
  • Otávio Trad (PSD) - reeleição

Vereadores que se candidataram mas não foram reeleitos:

  • Ayrton Araújo (PT)
  • Betinho (Republicanos)
  • Coronel Vilassanti (União Brasil)
  • Dr. Loester (MDB)
  • Dr. Sandro Benites (PP)
  • Edu Miranda (Avante)
  • Gian Sandim (PSDB)
  • Gilmar da Cruz (PSD)
  • Prof. João Rocha (PP)
  • Marcos Tabosa (PP)
  • Valdir Gomes (PP)
  • William Maksoud (PSDB)
  • Zé da Farmácia (PSDB)
  • Tiago Vargas (PP)

Prefeitura será definida no segundo turno

A eleição para a Prefeitura de Campo Grande será decidida no segundo turno. Pela primeira vez, duas mulheres disputam o cargo, sendo as candidatas Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil). 

Com 100% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou que a eleição será definida no segundo turno, que será no dia 27 de outubro.

Adriane Lopes somou 31,67% dos votos válidos, enquanto Rose Modesto obteve 29,56%.

Em terceiro lugar ficou Beto Pereira (PSDB,) com 25,96%, seguido por Camila Jara (PT), com 9,43%.

Relatório

Bolsonaro era 'centro decisório' e definiu alvos de arapongagem na Abin, diz PF

Polícia afirma que o ex-presidente e filho definiram as "diretrizes estratégicas" do esquema

18/06/2025 21h00

Carlos Bolsonaro ao lado do pai

Carlos Bolsonaro ao lado do pai Foto: Divulgação

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A Polícia Federal atribui ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao vereador do Rio Carlos Bolsonaro o comando de uma organização criminosa que, segundo a corporação, usou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem política e ataques às urnas eletrônicas.

Procurada, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se manifestado até a publicação deste texto.

No relatório final da investigação da "Abin paralela", entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF afirma que o ex-presidente e filho definiram as "diretrizes estratégicas" do esquema e os alvos das ações clandestinas.

Para os investigadores, o objetivo da estrutura clandestina de inteligência era proteger interesses políticos e familiares, atacar opositores e desacreditar instituições democráticas.

Bolsonaro, segundo a Polícia Federal, era "o centro decisório e o principal destinatário das 'vantagens' ilícitas". O ex-presidente não foi formalmente indiciado, porque já responde por organização criminosa em outro processo, mas é apontado como líder das ações de arapongagem.

Já o vereador seria o "idealizador da inteligência paralela", de acordo com a PF. A Polícia Federal afirma que ele "figura no cerne das ações delituosas" e era uma espécie de "direcionador das informações produzidas".

Ao todo, 36 pessoas foram indiciadas no caso. A Polícia Federal organiza a investigação em seis núcleos - político, comando e alta gestão, assessoria e execução de ações clandestinas, estrutura operacional de inteligência, produção e propagação de fake news e embaraçamento da investigação.

Bolsonaro e Carlos seriam o núcleo político. "Este núcleo é integrado por sujeitos que eram os principais e responsáveis pelas ações realizadas posto que figuravam como os beneficiários diretos das ilicitudes praticadas", descreve a PF.

O relatório afirma ainda que as ações clandestinas na Abin era voltadas à "proteção ao núcleo familiar" e "obtenção de vantagens de ordem política".

"As ações clandestinas, portanto, tinham seus produtos delituosos destinados ao interesse deste núcleo com ataques direcionados à adversários e ao sistema eleitoral dentre outros", conclui a PF.

O relatório de 1.125 páginas é assinado pelo delegado Daniel Carvalho Brasil Nascimento, da Divisão de Operações de Inteligência Cibernética da Polícia Federal. O sigilo do documento foi levantado nesta quarta-feira, 16, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator da investigação.

A Polícia Federal liga uma série de monitoramentos ilegais aos interesses do ex-presidente e de sua família. Os investigadores mencionam dossiês para tentar inferir em inquéritos contra o senador Flávio Bolsonaro, por suspeita de rachadinha, e o vereador Jair Renan, por indícios de tráfico de influência.

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Ação penal

Trama golpista: Alexandre de Moraes decreta prisão do coronel Marcelo Câmara

Em sua decisão, Moraes afirma que o coronel, por intermédio de seus advogados, tentou obter informações sigilosas

18/06/2025 20h00

Marcelo Câmara

Marcelo Câmara Foto: Divulgação

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara na ação penal da trama golpista. Ele foi denunciado no núcleo dos militares envolvidos no plano de golpe

O Estadão pediu manifestação da defesa, mas não havia recebido retorno até a publicação deste texto.

Em sua decisão, Moraes afirma que o coronel, por intermédio de seus advogados, tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, o que segundo o ministro pode caracterizar o crime de obstrução de investigação

Moraes também afirma que Marcelo Câmara descumpriu a decisão que o proibiu de usar redes sociais "próprias ou por terceira pessoa" e de manter contato com outros investigados, "inclusive por intermédio de terceiros".

O advogado criminalista Eduardo Kuntz, que representa o coronel, entregou ao STF mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de "Gabriela" (@gabrielar702). As conversas foram usadas para pedir a anulação da delação do tenente-coronel.

Moraes afirma em sua decisão que Kuntz "transbordou ilicitamente das obrigações legais de advogado". O ministro abriu um inquérito autônomo para investigar tanto o criminalista como o coronel.

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