Política

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Erro sobre Tornozeleira Leva Moraes a Soltar Denunciado em 01/08

Moraes concedeu liberdade ao homem após errar ao pedir informações sobre tornozeleira eletrônica.

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou soltar nesta quarta-feira (25) um homem denunciado sob acusação de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 que ficou preso por engano por três meses. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Moraes concedeu liberdade ao homem após errar ao pedir informações sobre tornozeleira eletrônica. Preso no 8 de janeiro, Kelson de Souza Lima estava em liberdade provisória desde março de 2023 e teve autorização do STF para mudança de domicílio de Jundiaí (SP) para Massapê (CE).

Em um ofício de rotina para verificar se Lima cumpria as medidas cautelares, Moraes se enganou ao acionar a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, que disse que a tornozeleira estava inativa.

O denunciado havia trocado o aparelho de monitoramento quando foi autorizado a se mudar para o Ceará. A troca, segundo a defesa de Lima, ocorreu em setembro de 2023. Na ocasião, a própria Justiça do Ceará informou o STF que o denunciado havia comparecido à comarca de Massapê para dar sequência ao cumprimento das medidas cautelares.

O homem voltou a ser preso em junho deste ano por suposta violação de medidas cautelares. Em sua decisão, Moraes também havia determinado o bloqueio dos bens e das contas bancárias de Lima. A defesa dele argumentou que o mandado de prisão foi cumprido sem que ele tivesse a oportunidade de esclarecer que não era mais monitorado pelo estado de São Paulo, mas pelo Ceará.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) acolheu tese da defesa de Lima e se manifestou a favor de nova soltura. O procurador-geral, Paulo Gonet, apontou que o denunciado estava comparecendo semanalmente ao juízo de Massapê e não havia ultrapassado o perímetro de monitoramento eletrônico. Por isso, o procurador-geral argumentou que Lima foi preso pela segunda vez por um erro de procedimento de Moraes.

A advogada de Lima, Tanieli Telles de Camargo Padoan, diz que o cliente sofre de transtornos. Desde quando foi solto pela primeira vez, ele morava com uma irmã em Jundiaí, mas ela o expulsou de casa ainda 2023, quando soube dos problemas de Lima. Então, se mudou para a casa de uma tia em Massapê, que passou a ajudá-lo com moradia, na versão da defesa.

Lima estava no acampamento dos atos de 8 de janeiro porque estava em situação de rua, segundo a advogada. A defesa argumenta que ele viajou para Brasília em 2022 para tentar mudar de vida, mas não conseguiu emprego. Por isso, buscou abrigo no local e recebeu ajuda de manifestantes, que deram a ele comida e uma barraca para passar as noites, além de acesso a banheiro e chuveiro.

 

*Informações da Folhapress 

ELEIÇÕES 2024

Edilson Magro lidera a disputa pela prefeitura de Coxim, traz pesquisa

O atual prefeito do município pelo PP aparece na frente, tanto no levantamento espontâneo, quanto no estimulado

26/09/2024 08h00

Edilson Magro

Edilson Magro Foto: ARQUIVO

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Levantamento eleitoral realizado pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e Correio do Estado, no período de 20 a 24 de setembro deste ano, junto a 303 moradores de Coxim (MS) com 16 anos ou mais de idade, revela que, se as eleições municipais fossem hoje, o atual prefeito, o advogado Edilson Magro (PP), será reeleito.

Na pesquisa espontânea, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Edilson Magro lidera, com 52,48% das intenções de votos, enquanto o seu adversário direto, o candidato do PRD, Pedro Ronny Argerin, tem 15,18%, sendo que brancos e nulos somaram 3,63% e não sabem ou não responderam totalizaram 28,71%.

Já no levantamento estimulado, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, o atual prefeito continua na frente, com 59,74% dos votos, enquanto Pedro Ronny vem em seguida, com 20,46%, sendo que brancos e nulos somaram 3,96%, enquanto 15,84% falaram que ainda estão indecisos em quem votar para ocupar a cadeira de chefe de Executivo do município.

Edilson Magro

REJEIÇÃO

O IPR/Correio do Estado ainda levantou a rejeição dos três candidatos a prefeito de Coxim e, nesse quesito, 17,82% dos entrevistados falaram que, se a eleição fosse hoje, não votariam de jeito nenhum em Pedro Ronny.

Para outros 13,2% entrevistados, eles não votariam de jeito nenhum para prefeito de Coxim em Edilson Magro, sendo que 61,72% não rejeitam nenhum dos dois, 3,96% rejeitaram os dois e 3,3% estão indecisos. 

QUEM GANHA

O IPR/Correio do Estado também perguntou aos 303 entrevistados sobre quem será eleito prefeito de Coxim na eleição deste ano, independentemente dos seus respectivos votos, e 70,3% citaram o nome de Edilson Magro, enquanto 13,86% falaram o nome de Pedro Ronny. 

Já 15,84% dos entrevistados declararam que não sabem ou não quiseram responder. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº MS-05139/2024, tendo margem de erro de 5,6 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

ANÁLISE

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, o prefeito Edilson Magro está muito bem avaliado junto à população e tem um índice muito baixo de rejeição. 

“A maioria da população aprova a administração dele e isso está refletindo nas intenções de votos, que está dando uma diferença bem alta em relação ao segundo colocado, que é o Pedro Ronny”, explicou.

Na pesquisa espontânea, ele lembrou que está 52,48% para o atual prefeito e 15,18% para o adversário, ou seja, mais de três vezes o percentual do segundo colocado. “Esses percentuais mostram uma consolidação da reeleição do Edilson Magro”, assegurou.

Já na estimulada, conforme Aruaque Barbosa, o prefeito Edilson Magro chegou a 59,74%, quase 60%, e o Pedro Ronny alcançou 20,46%. 
“Então, verificamos praticamente a mesma proporção, isto é, está dando em torno de três para um. Com o número de indecisos, 15,84%%, a probabilidade é muito pouca do Pedro Ronny conseguir virar em um curto espaço de tempo”, argumentou.

O diretor do IPR destacou que estamos às vésperas das eleições municipais, faltando pouco mais do que uma semana para o pleito deste ano e, por esses índices, só se acontecer alguma coisa muito imprevista para poder virar a disputa em Coxim. 

“Portanto, está se consolidando o nome de Edilson Magro para a reeleição, uma reeleição muito tranquila”, projetou.

Aruaque Barbosa acrescentou que, como prefeito, Edilson Magro ainda tem uma rejeição menor do que a do Pedro Ronny, que chegou a 17,82%, enquanto ele tem 13,2%. 

“E olha que ele é o prefeito, deveria ter uma rejeição maior, que até é natural, mas, mesmo assim, a rejeição ainda é abaixo do candidato adversário”, analisou.

Ele ressaltou ainda que para a população de Coxim, independentemente do seu voto, quem vai ganhar as eleições no município será Edilson Magro, que pula para 70,3% da preferência. “Ou seja, muitos eleitores do Pedro Ronny pensam que o atual prefeito Edilson Magro vencerá a eleição”, concluiu o diretor do IPR.

ELEIÇÕES 2024

Candidato troca PT de Lula pelo PL de Bolsonaro para tentar ser prefeito de Maracaju

O vereador Luciano Fernandes França foi filiado ao PT por 11 anos e trabalhou para eleger Lula e Dilma à presidência

25/09/2024 14h43

O candidato a prefeito de Maracaju pelo PL, Luciano Fernandes França, já foi do PT por 11 anos

O candidato a prefeito de Maracaju pelo PL, Luciano Fernandes França, já foi do PT por 11 anos Reprodução

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Com a velha máxima de que na política “vale-tudo”, o vereador Luciano Fernandes França, que por 11 anos foi filiado ao PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu virar a casaca e filiar-se ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro para tentar conquistar a cadeira de prefeito de Maracaju nas eleições municipais deste ano.
 
Após mais de uma década na esquerda, Luciano França radicalizou na ideologia política e passou a adotar o principal slogan da extrema direita brasileira, que é o “Deus, pátria e família”. Ele gostou tanto da frase que é assim que se apresenta nas redes sociais, tentando ocultar o seu passado petista.
 
Hoje, surfando nas ondas de Jair Bolsonaro, o vereador já foi peça fundamental nas campanhas eleitorais para a presidência da República do “companheiro” Lula e da “companheira” Dilma Rousseff.
 
A certidão de filiação no PT registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi enviada ao Correio do Estado, demonstrado o passado mais à esquerda do atual militante da direita, No documento, é possível verificar que o candidato a prefeito pelo PL se filiou ao PT no dia 7 de setembro de 2000, dia da Independência do Brasil.
 
Durante mais de 11 anos, Luciano França trabalhou para o PT, ajudando Lula a conquistar mais de oito mil votos só em Maracaju em cada uma das duas eleições de 2002 e 2006, nas quais o petista foi eleito e depois reeleito presidente do Brasil.
 
Antes de deixar o PT, o candidato a prefeito também realizou campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff, que conquistou mais de 18 mil votos no município em 2010, somando o primeiro e segundo turno.
 
Atualmente, Luciano França apresenta-se à população como um político que representa a direita conservadora e até publicou em suas redes sociais vídeo em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, pede votos para a sua candidatura.
 
As cores da campanha de Luciano França remetem às usadas por Jair Bolsonaro, o verde e amarelo da bandeira do Brasil, assim como a proximidade ao agronegócio, mas elas são muito distantes do vermelho do PT e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que marcaram o seu passado.
 
Em 2011, ele virou a casaca, deixando o PT em março e, em agosto do mesmo, ano se filiou ao PL, onde permaneceu até 2020, quando migrou para o PSDB para se eleger vereador por Maracaju. No ninho tucano, o ex-petista tentou articular sua candidatura a prefeito, mas não teve o apoio do partido.
 
Na “janela de transferência” antes da eleição deste ano, o ex-petista aproveitou a oportunidade e retornou ao PL como o candidato que representa a direita de Maracaju. A reportagem tentou falar com o candidato, mas, até o fechamento desta matéria não obteve sucesso, mas o espaço continua aberto.

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