Política

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Evento de mulheres conservadoras "põe fogo" entre esquerda e direita

A senadora Damares ao comentar sobre seu amor à Campo Grande, reforçou que a atual prefeita Adriane Lopes representa o verdadeiro conservadorismo, que são contrários às posições adotadas pela esquerda

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A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro chegou à Campo Grande na manhã desta quinta-feira (17), para participar do evento "Movimento Mulheres Conservadoras do Brasil", que tinha como objetivo unir mulheres, que buscam ampliar suas vozes e fortalecer o papel feminino na política.

Também participaram do evento a ex-ministra das Mulheres e senadora do Distrito Federal (DF), Damares Alves (PL); a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Mônica Riedel e a senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP). A anfitriã do evento é a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP), que esteve ao lado de sua vice, Camilla Nascimento.

Vale ressaltar que Bolsonaro e a esposa declararam apoio à candidata neste segundo turno. No primeiro turno, o apoio conservador foi para Beto Pereira (PSDB).

Durante os discursos, Damares comentou sobre o amor à Campo Grande e ao demonstrar apoio à Adriane Lopes, comentou que ela representa os verdadeiros conservadores de Mato Grosso do Sul, que estavam unidos naquele palco.

"A gente não faz aliança com a esquerda, não serve ao governo de esquerda, nós não nos humilhamos para a esquerda, uma esquerda que está conduzindo o Brasil do jeito que vocês estão vendo", reforçou. 

A senadora ainda criticou o governo atual ao citar que a bolsa disparou de ontem para hoje devido à possibilidade de retirarem as estatais do orçamento. Damares finalizou o discurso dizendo que acredita na vitória de um candidato à presidência com posicionamento político conservador nas eleições presidenciais de 2026.

Já a ex -primeira-dama iniciou sua fala com uma oração, pedindo para que todos os presentes dessem as mãos. Após o ato religioso, reforçou seu apoio a Adriane Lopes e frisou que o crescimento das mulheres na política é um resultado das mobilizações conservadoras pelo país. 

"Elegemos 15 vereadoras aqui no estado, duas vice-prefeitas e uma prefeita. Um aumento de 370% em relação às últimas eleições. Isso é um resultado muito positivo do nosso trabalho, de corrermos o Brasil falando sobre política com mulheres comuns, mulheres improváveis, que estão entendendo a política como uma ferramenta de transformação", disse.

A prefeita Adriane Lopes começou seu discurso relembrando sua carreira na política onde foi vice por duas vezes. 

"Eu era vice sim, fui eleita por duas vezes como vice. Mas é do saber de todos que vice não toma decisão administrativa, que vice não governa, vice trabalha, mas não decide os rumos da cidade. Quando eu me sento na cadeira, num período pós-pandêmico, crise na saúde mundial, com muitas dificuldades, mais de 300 obras paradas, com as finanças da prefeitura, uma prefeitura sem certidão, sem capacidade de investimentos, negativada, eu não reclamei. Eu trabalhei, fui para as ruas dessa cidade", disse, ressaltando que sua gestão foi focada na educação. 

Por fim, falou sobre o déficit de vagas em escolas municipais da Capital e reforçou seu compromisso em fazer com que Campo Grande se torne uma referência nacional.

"Não vou parar enquanto eu não conseguir colocar um ponto final nesse déficit. Vou terminar todas as obras inacabadas e paradas há mais de 20 anos nesta Capital".

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ELEIÇÕES 2024

"Emendas Pix" turbinam a reeleição de 23 prefeitos de Mato Grosso do Sul

Ao todo, 56 municípios receberam "emendas Pix", 32 gestores poderiam tentar a reeleição e apenas 8 não conseguiram

17/10/2024 08h00

Foto: Reprodução

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Levantamento realizado pelo Correio do Estado no portal Transparência Brasil mostra que os repasses de emendas individuais impositivas por meio de transferências especiais, as chamadas “emendas Pix”, somaram um total de R$ 201.000.671,00 e contemplaram 56 municípios de Mato Grosso do Sul do ano passado a agosto deste ano.

Desse montante, R$ 123.500.617,00 foram destinados para 51 municípios, em 2023, e R$ 77.500.000,00 para 5 municípios, até agosto deste ano. Ainda conforme a consulta feita pela reportagem, dos 56 municípios contemplados, os prefeitos de 32 poderiam tentar a reeleição.

Desse total, 23 deles tiveram êxito e 8 fracassaram, números que ainda podem mudar, pois em Campo Grande ainda teremos segundo turno das eleições municipais e a atual prefeita poderá ser reeleita ou não.

Os exitosos são os prefeitos reeleitos Edinho Cassuci (Angélica, PSDB), Marcelo Pé (Antônio João, PSDB), José Natan (Aparecida do Taboado, PP), Josmail Rodrigues (Bonito, PSDB), Manoel Nery (Camapuã, PP), Edilson Magro (Coxim, PP), Japão (Dois Irmãos do Buriti, MDB), Juvenal Consolaro (Figueirão, PSDB), Juliano Ferro (Ivinhema, PSDB), Thalles Tomazelli (Itaquiraí, PSDB), Toninho da Cofapi (Inocência, PP), Fabinho Florença (Miranda, PSDB), Marcos Calderan (Maracaju, PSDB), Paleari (Nova Alvorada do Sul, PP), Guga (Novo Horizonte do Sul, PSDB), Maycol (Paranaíba, PSDB), Eduardo Campos (Ponta Porã, PSDB), Nelson Cintra (Porto Murtinho, PSDB), Réus Fornari (Rio Verde de Mato Grosso, PP), Lucas Foroni (Rio Brilhante, MDB), Dr. Lúcio Costa (Santa Rita do Pardo, PSDB), Rogério Torquetti (Tacuru, PSDB) e Henrique (Terenos, PSDB).

Os que fracassaram são os prefeitos Gustavo Sprotte (Bandeirantes, PP), Valdecy Costa (Cassilândia, PSDB), Alan Guedes (Dourados, PP), Dra. Clediane (Jardim, PP), Rhaiza Matos (Naviraí, PSDB), Donizete Viaro (Paranhos, PSDB), Vanda Camilo (Sidrolândia, PP) e Akira Otsubo (Bataguassu, MDB).

Além disso, nove prefeitos fizeram sucessores, sendo eles: Dalmy Crisostomo da Silva (Alcinópolis), Jair Scapini (Guia Lopes da Laguna), Edson Rodrigues (Jaraguari), Paulo Franjotti (Japorã), José Garcia (Nova Andradina), Francisco de Paula (Rochedo), Enelto Ramos (Sonora), José Barbosa (Selvíria) e Angelo Guerreiro (Três Lagoas).

Outros 15 prefeitos não conseguiram eleger sucessores, sendo eles: Edinaldo Bandeira (Amambai), Alexandre Garcia (Aral Moreira), Reinaldo Miranda (Bela Vista), André Carvalho (Caarapó), Rudi Paetzold (Coronel Sapucaia), Marcela Ribeiro (Corguinho), Marcelo Iunes (Corumbá), Valdir Sartor (Deodápolis), Aguinaldo dos Santos (Eldorado), Aristeu Nantes (Glória de Dourados), Marcos Pacco (Itaporã), Iranil Soares (Ladário), Valdir Júnior (Nioaque), William Fontoura (Pedro Gomes) e Marcos Benedetti (Vicentina).

Na prática, 72% dos 32 prefeitos de cidades que receberam “emendas Pix” e podiam tentar a reeleição conseguiram a vitória nas urnas, ou seja, um porcentual bem alto, o que permite analisar que essa modalidade de emenda ajudou a turbinar as candidaturas desses gestores.

A reportagem cruzou dados do portal Transparência Brasil, do DivulgaCand e da Associação do Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e avaliou os 56 municípios contemplados com os recursos. Entre os partidos, o maior número de prefeitos reeleitos em cidades que receberam “emendas Pix” foi do PSDB, com 15, seguido pelo PP, com 6, e MDB, com 2.

Os resultados fazem parte também de um fenômeno maior, já que o pleito deste ano registrou o maior índice de reeleição da história. Foram 81% de prefeitos reeleitos em todo o Brasil, superando o recorde anterior de 66%, em 2008. Ao todo, 2.444 prefeitos iniciarão um novo mandato em janeiro de 2025, com a possibilidade de esse número aumentar após o segundo turno. As “emendas Pix”, criadas em 2019, são o centro de uma disputa entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

Em agosto deste ano, o ministro Flávio Dino determinou que os parlamentares e o governo federal adotassem medidas para garantir mais transparência e rastreabilidade no uso desses recursos.

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Justiça

Sideni Pimentel é eleito presidente do Tribunal de Justiça de MS

Desembargador conduzirá o TJMS no biênio 2025/2026 e substituirá Sérgio Martins

16/10/2024 19h49

Desembargadores que integrarão a nova gestão do TJMS

Desembargadores que integrarão a nova gestão do TJMS Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul elegeu, por aclamação, os desembargadores que comandarão o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul no biênio 2025/2026. 

Conforme resultado do Tribunal Pleno, votação que ocorre com todos os desembargadores da corte, a próxima gestão do TJMS será composta pelo desembargador Sideni Soncini Pimentel na presidência, por Vladimir Abreu da Silva, na vice-presidência, e pelo desembargador Ruy Celso Barbosa Florence na Corregedoria-Geral de Justiça. 

Ao ser eleito, Sideni Soncini Pimentel exaltou o trabalho da atual gestão, do desembargador Sérgio Fernandes Martins. “O principal compromisso que assumimos é com a prestação do nosso serviço, que é realmente o nosso fim para com a sociedade, a prestação da jurisdição, procurando sempre melhorar a cada dia, de modo a sempre prestar um serviço de excelência”, disse.

O presidente Sérgio Fernandes Martins parabenizou a nova gestão eleita, com a certeza de que o Tribunal de Justiça terá à frente uma trinca de homens capacitados que dedicam-se verdadeiramente à magistratura. 

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