Política

CAMPO GRANDE

Ex-vereador e ex-deputado, Youssif Domingos assume Secretaria de Governo de Campo Grande

Ele é o último nome que faltava no secretariado para o segundo mandato de Adriane Lopes; Posse foi nesta segunda-feira

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O ex-vereador e ex-deputado estadual Youssif Domingos (MDB) é o novo secretário de Governo e Relações Institucionais de Campo Grande. Esta era a única pasta que ainda faltava ser anunciado o titular para o segundo mandato da prefeita Adriane Lopes (PP).

A solenidade de posse de todos os secretários e diretores-presidentes das autarquias foi realizada na manhã desta segunda-feira (13).

Youssif Domingos substitui Marco Aurélio Santullo, que era o secretário de Governo na gestão anterior da prefeita. 

Antes de tomar posse, ele disse que recebeu o convite da própria prefeita e ficou surpreso, mas que aceitou o desafio com expectativa de colaborar com a gestão.

"Eu espero colaborar, tenho 32 anos de experiência. Estivemos juntos [com a prefeita] no segundo turno e ela me convidou para assumir essa posição, para fazer essa interlocução entre a prefeitura, os vereadores, as instituições, enfim, com a sociedade de um modo geral", disse.

Yossif Domingos disse ainda que o primeiro passo será conversar com a Câmara.

"Primeiro conversas com a Câmara, elaborar nossos projetos, nossas propostas e fazer essa interlocução junto com os secretários municipais também. A expectativa é essa, fazer uma boa gestão. São 32 anos de serviço público, então eu tenho algo a colaborar", acrescentou.

Sobre o convite, o agora secretário disse que a aproximação com a prefeita ocorreu naturalmente durante o segundo turno da campanha para as eleições municipais, quando o MDB apoiou Adriane.

"Houve outros interlocutores, como a senadora Tereza Cristina, o próprio Marcelo Miglioli, e essa aproximação foi ocorrendo naturalmente, aí veio a surpresa", concluiu.

A prefeita Adriane Lopes, em seu discurso, ressaltou a experiência de Youssif.

"É uma grande responsabilidade ser secretário de Governo de uma Capital. Ele já foi presidente desta Casa de Leis [Câmara Municipal], já foi deputado estadual, tem uma experiência vasta e eu acredito que vai ser muito importante nesse momento para a nossa cidade", disse Adriane.

Secretários

Com a nomeação de Youssif Domingos, a prefeita Adriane Lopes concluiu o seu secretariado para o segundo mandato como chefe do Executivo Municipal.

Para o primeiro escalão, os secretários são:

  • Camila Nascimento - Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS)
  • Thelma Mendes - Secretaria Especial da Casa Civil
  • Darci Caldo - Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear)
  • Anderson Gonzaga - Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes)
  • Marcelo Miglioli - Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep)
  • Lucas Henrique Bitencourt de Souza - Secretaria Municipal de Educação (Semed)
  • André Brandão - Secretário Especial de Licitações e Contratos (SELC)
  • Catiana Sabadin Zamarrenho - Secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas (SEPPE)
  • Márcia Helena Hokama - Secretaria de Fazenda (Sefaz)
  • Andréa Alves Ferreira Rocha - Secretaria de Administração e Inovação (Semadi)
  • Ademar Silva Junior - Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico (Semades)
  • Rosana Melo - Secretaria de Saúde (Sesau)

Já para o segundo escalão, foram empossados:

  • Berenice Maria Jacob Domingues - Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb)
  • Paulo da Silva - Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)
  • Leandro Basmage - Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec)
  • Cláudio Marques Costa Júnior - Agência Municipal de Habitação (Emha)
  • Elza Pereira da Silva - Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG)
  • João Henrique Lima Bezerra - Fundação Social do Trabalho (Funsat)
  • Elton Dione de Souza - Controlador-geral do Município
  • Sandro Benites - Fundação Municipal de Esportes (Funesp)
  • Valdir Gomes - Secretário-executivo da Cultura (Secult)
  • Paulo Landes Filho - secretário-executivo da Juventude (Sejuv)
  • Angélica Fontanari - secretária-executivo da Mulher 

A posse foi realizada nesta segunda-feira (13), no Plenário da Câmara Municipal de Campo Grande, para o mandato de 2025 a 2028. 

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Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

Política

Justiça revoga tornozeleira de ex-vereador Cláudinho Serra, mas mantém restrições

Em decisão sobre a Operação Tromper, juiz de Sidrolândia nega pedido de pernoite em fazenda para Serra, citando gravidade dos crimes, mas autoriza deslocamentos diurnos para trabalho

19/12/2025 13h50

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara Divulgação

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O juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, revogou o monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o "Claudinho Serra” (PSDB) e de Cleiton Nonato Correia, proprietária da GC Obras, e Carmo Name Júnior, todos investigados no âmbito da Operação Tromper por crimes de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Apesar da retirada do equipamento, o magistrado manteve uma série de outras medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, e negou pedidos mais amplos de flexibilização, citando a gravidade das acusações e o risco à ordem pública. A decisão também revelou que a Fazenda Divisa, de propriedade de Serra, foi identificada nas investigações como um "possível local de ocultação de valores ilícitos".

A decisão analisou pedidos individuais de Cláudinho e Cleiton Correia, que buscavam adequar as medidas cautelares às suas rotinas profissionais e pessoais.

O ex-vereador e ex-secretário de finanças de Sidrolândia solicitou autorização para pernoitar por até oito dias em sua Fazenda Divisa, em Anastácio, alegando que o deslocamento diário de mais de cinco horas a partir de sua residência em Campo Grande seria inviável. Ele argumentou que a medida era apenas uma adequação à sua atividade laboral.

Já Cleiton Correa fez dois pedidos: a extensão do horário de recolhimento noturno até as 22h30 para participar de cultos religiosos e a autorização para viajar e pernoitar em São Gabriel do Oeste, onde sua empresa, a GC Obras de Pavimentação Asfáltica, possui contratos ativos.

O Ministério Público Estadual se manifestou contra todos os pedidos, argumentando que as flexibilizações comprometeriam o controle judicial e que a fazenda de Serra era um local suspeito na investigação.

O juiz indeferiu o pedido de pernoite, concordando com o MPMS de que a fazenda é um ponto sensível da investigação. Ele destacou que a administração de um empreendimento agropecuário pode ser “feita por prepostos” e que a conveniência pessoal do réu não pode se sobrepor à necessidade de vigilância rigorosa em um caso de "elevada gravidade e repercussão".

No entanto, o juiz autorizou Serra a se deslocar diariamente para a fazenda, desde que retorne à sua residência em Campo Grande até as 22h30 para cumprir o recolhimento noturno.
Para Cleiton Correia, o pedido foi acolhido parcialmente. O juiz estendeu o horário de recolhimento para as 22h30, reconhecendo o direito fundamental à liberdade religiosa e considerando que a ampliação de 30 minutos era "mínima" e não comprometeria a fiscalização.

O deslocamento para São Gabriel do Oeste foi autorizado apenas durante o dia, sendo vedado o pernoite fora da comarca. O juiz ponderou o direito ao trabalho com o risco de fuga, dada a proximidade de MS com fronteiras internacionais.

A surpresa da decisão foi a revogação, de ofício, do monitoramento eletrônico para Serra, Correia e Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho. O juiz argumentou que, com as flexibilizações de deslocamento entre municípios, a fiscalização via tornozeleira se torna "de execução operacional complexa", especialmente em áreas rurais.

"A imposição da monitoração em tais moldes, longe de assegurar o fim cautelar pretendido, pode gerar tumulto processual, mediante instauração de incidentes indevidos por alegado ou suposto descumprimento", afirmou o magistrado.

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