Política

votação histórica

Grazielle Machado acredita
que trabalho em Campo Grande teve reflexo no Estado

Vereadora é a mulher mais votada da história de MS para o cargo de deputada estadual

TARYNE ZOTTINO

07/10/2014 - 17h30
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Com 39.374 votos recebidos no último domingo (5), Grazielle Machado (PR) se tornou a mulher mais votada da história de Mato Grosso do Sul para o cargo de deputada estadual. Ela deixará a Câmara Municipal, onde está em seu terceiro mandato, para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa.

De acordo com Grazielle, o resultado prova que as mulheres vêm ganhando cada vez mais confiança e credibilidade para assumir altos postos. “MS foi a prova disso. Pela primeira vez uma mulher foi levada à Assembleia com um número de votos como este. Isso nos orgulha, pois para a mulher ainda é difícil fazer campanha. Existe um certo machismo entre os políticos”, comentou.

A vereadora acredita que seu trabalho em Campo Grande teve reflexo no Estado, o que contribuiu para o número de votos. “Ano passado foi um ano atípico na Câmara. Pude mostrar a minha personalidade política. Deixei de ser só a filha do Londres Machado e ganhei a personalidade política da Grazielle. Isso fez com que as pessoas me conhecessem mais e acreditassem na força da mulher, na expressão, na coragem. Isso facilitou com que nós chegássemos à Assembleia.”, detalhou. Ela também citou o legado de seu pai, Londres Machado, destacando a importância da “bagagem e história” do deputado estadual em sua trajetória. “É um misto da história dele com a nossa”.

Sobre a nova fase na Assembleia Legislativa, Grazielle afirma que pretende tentar um lugar na Comissão de Orçamento e Finanças, aproveitando sua experiência na Câmara. Ela também quer passar por vários municípios do Estado nas próximas semanas e se reunir com lideranças. A deputada eleita adiantou que já está com uma equipe, planejando os primeiros projetos para dar entrada na Assembleia. "Quero fazer um mandato de excelência​. Quero poder ter a força, esse dinamismo de estreante e a coragem de veterana, já que estou há 10 anos na vida pública", finalizou. 

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

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