A empresária Luiza Trajano disse nesta sexta (17) que não conversou com o ex-presidente Lula após ser eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela Time, na quarta-feira (15).
Foi Lula quem assinou o texto na revista americana sobre a trajetória da empresária, que foi a única brasileira na lista de 2021.
Em uma conversa com jornalistas nesta manhã, antes mesmo de ser questionada sobre os recentes rumores de que ela poderia se candidatar a presidente em 2022 ou até sair como vice de Lula, Luiza Trajano tratou de afastar a ideia da tal possível candidatura no ano que vem.
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"Não vou sair candidata. Não vou sair, já avisei mil vezes. Vou avisar oficialmente a hora que acabar a vacina", disse a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza.
Trajano afirma que foi avisada cerca de 15 dias antes da nomeação pela Time, mas não sabia sobre as outras pessoas nem quem seria o autor do texto sobre ela. "Eu achei que foi muito bem escrito. Eu realmente sou aquilo que ele escreveu. Não senti nenhuma coisa diferente do que eu sou", afirma.
Ela diz que outras mulheres se sentiram representadas com sua presença na lista de influências. "Parece que eu não estava sozinha lá".
"Eu convivo com mulheres de comunidades que deveriam estar essa lista. São mulheres que conseguem ajudar o outro sem ter o mínimo necessário. Que bom que eu posso abrir uma porta dessas", diz.
A empresária foi eleita na categoria Titãs, ao lado de personalidades como a ginasta Simone Biles e a roteirista Shonda Rhimes.
Outros nomes incluídos foram o presidente dos EUA, Joe Biden, e sua vice, Kamala Harris, o príncipe britânico Harry e sua esposa, Meghan Markle, e o líder do Talibã Abdul Ghani Baradar.
Neste ano, o grupo Mulheres do Brasil, liderado por Trajano, lançou o movimento Unidos pela Vacina, para auxiliar na imunização da população brasileira contra a Covid-19.
A meta era vacinar todos os brasileiros até setembro, apoiando estados e municípios na logística e na aquisição de insumos, como agulhas e seringas.
Além da vacinação, o grupo, que reúne mais de 95 mil mulheres, pretende organizar um planejamento estratégico para o país, com foco nos pilares de educação, saúde, emprego e habitação.
Também estão na pauta futura projetos para investir na pesquisa científica brasileira e garantir a presença feminina em 50% das cadeiras políticas.