Política

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Mesa de centro

Mesa de centro

Redação

07/05/2010 - 06h54
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Daniela Pessoa, Bolsa de Mulher

Elas não saíram de moda e estão constantemente em transformação. As mesas de centro, composição perfeita para a decoração da sua sala de estar ou homecine, ficaram cada vez mais charmosas e repletas de estilo combinando com o ambiente que você deseja preparar. E se enganam as pessoas que acham que mesa de centro é negócio para quem possui espaço dentro de casa. Os arquitetos afirmam que a proporção e o aproveitamento de espaço são o grande macete no momento de decorar uma sala.

E sempre quando fizer a composição da decoração de um lugar é importantíssimo que você saiba que os menores detalhes têm que ser vistos para que o local onde você esta pensando em decorar fique com o aspecto que você deseja. Dessa forma é muito importante que você sempre preste atenção nas cortinas, tapetes e enfeites que você estiver colocando para que dê um toque especial.

Uma coisa que também ajuda a dar outra aparência para o local é uma boa mesa de centro que pode estar vindo nos designes mais diferentes, isso por conta da grande modernidade e também atualidade que os modelos vêm tendo com o passar do tempo; dessa forma dando a você uma grande e vasta quantidade de opções.

Sem medo: se você tem um espaço menor, vai, por exemplo, trabalhar a sua decoração com um sofá menor e uma mesa de centro menos notável. Ou então, fazer acontecer com uma mesa maior, sabendo que seu espaço para objetos de sentar ficou bem mais reduzido.
Não hesite em ousar nesta dica, porque em se tratando de tamanho, não há tendência mais ou menos indicada. O tamanho e o comprimento da mesa ficam mesmo ao gosto do freguês. Mas se você quiser uma dica um pouco mais matemática, saiba que é preciso deixar pelo menos uns 60 centímetros entre o pé da mesa e seu sofá. (Quase) o mesmo vale para a altura. Como destacam os arquitetos, as novas coleções trazem mesas mais baixas, quase rentes ao chão, mas isso não quer dizer que sejam obrigatórias em todo ambiente fashion.
Para quem busca funcionalidade em uma sala de estar, por exemplo, as mesas um pouco mais altas podem ser mais indicadas, por servirem para que o dono da casa possa desenvolver outras atividades nela também.

Materiais, tapetes,
arranjos
Há materiais que também estão mais em alta. O preto e o branco, ao estilo laca, são muito interessantes. Principalmente os que têm algum tipo de brilho. Segundo os arquitetos, o vidro e o metal não caíram, mas se renderam à novidade. Isso porque não fica difícil encontrar mesas de vidro pretas e brancas (brancas mesmo, pessoal, não transparente!).

As de vidro transparente são mais indicadas para quem quer dar uma sensação de espaço no ambiente. Aliás, quando o assunto é espaço, há outra dúvida que precisa ser esclarecida: o tamanho do tapete que pode ficar embaixo da mesa.

A mesa de centro tem que ser menor que o tapete, e nunca mesmo pode ser do mesmo tamanho que ele. No mais, as diversas opções dependem do que o cliente pretende. O tapete pode ficar entre o sofá e a mesa, assim como pode passar uns 20 centímetros abaixo dele.
E se pintar uma dúvida também sobre o que colocar em cima da mesa, a regra é simples. Aposte no equilíbrio do tamanho dos objetos. Arranjos mais altos devem vir seguidos de outros que contraponham o primeiro. E lembre-se de que quanto mais alta a mesa, menos você vai poder abusar do que fica em cima.

Dourados

Vereadora eleita, conhecida como 'dona de zona', manda recado para servidor

A cavala, Isa Marcondes, afirmou (sem citar nomes) que a indicação de um vereador estaria trabalhando em quatro locais diferentes em Dourados

29/10/2024 17h45

Reprodução Redes Sociais

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Por meio de suas redes sociais, a vereadora eleita com o maior número de votos em Dourados, Isa Marcondes (Republicanos), em linhas curtas, disse a um suposto servidor indicado que “ir colocando a barba de molho”.

Marcondes ainda deixou claro que, caso a situação do alegado servidor indicado seja real e ele não deixe o cargo assim que assumir a vereança no pleito de 2025, irá procurar as autoridades cabíveis.

Após passar uma semana sabática descansando em Campo Grande, onde concedeu entrevistas, Isa afirmou aos políticos que “a farra acabou”.

Posperiormente retornou para Dourados a pedido do prefeito eleito, Marçal Filho, para uma reunião.

No município, seguiu atendendo a chamados de munícipes, dando atenção especial à questão de saúde e publicando vídeos com denúncias sobre a demora no atendimento e até a falta de vagas no hospital do município.

Fiscal do Povo

Neste ínterim, a vereadora (que assume o cargo no dia 1º de janeiro de 2025) recebeu uma denúncia de um suposto encontro entre um vereador e servidores indicados.

No vídeo em questão, Isa Marcondes diz que o vereador esteve reunido com os contratados por indicação, afirmando que poderiam ficar tranquilos.

“Que eu saiba, vereador não indica, por lei não. Então, onde ele foi com essa reunião, esse diretor dele aí, está todo irregular. Trabalhando em quatro lugares e recebendo”, disse Isa, e completou:

“Se esse diretor dele ficar no ano que vem no dia 3 de janeiro, eu já vou para o Ministério Público. Pode ter certeza disso.”

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DECISÃO JUDICIAL

Vereador réu por corrupção usará tornozeleira eletrônica por mais seis meses

Defesa pediu a retirada do equipamento, mas juiz indeferiu e prorrogou o monitoramento; Claudinho Serra está de atestado na Câmara de Campo Grande desde abril

29/10/2024 17h14

Claudinho Serra está afastado da Câmara por atestado médico desde abril

Claudinho Serra está afastado da Câmara por atestado médico desde abril Foto: Izaias Medeiros / Câmara Municipal

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O vereador de Campo Grande, Claudinho Serra, usará tornozeleira eletrônica por mais 180 dias. O parlamentar foi denunciado por organização criminosa, corrupção e fraude em licitações e contratos administrativos na Prefeitura Municipal de Sidrolândia e é monitorado por tornozeleira desde abril deste ano.

Desde que deixou a prisão, em abril, Claudinho Serra não participou de nenhuma sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, tendo apresentado atestados médicos para justificar o afastamento.

O advogado de Claudinho requereu à Justiça retirada da tornozeleira, alegando que o vereador cumpre todas as condições impostas nas medidas cautelares, tem emprego e renda fixa e que inexistem fatos que justifiquem a necessidade de manutenção do aparelho.

O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, negou o pedido, afirmando que "o simples cumprimento das medidas cautelares a que foram submetidos os requeridos não denota, sob qualquer perspectiva, a necessidade de desativação do aparelho de monitoração eletrônica".

O magistrado explica que as condições estabelecidas nas medidas cautelares, dentre elas o monitoramento, é fator condicionante a manutenção da liberdade provisória e que o descumprimento pode acarretar na decretação da prisão preventiva.

Além disso, o juiz ressalta que o processo é sobre sobre organização criminosa organizada e constituída com o propósito de perpetrar crimes contra a Administração Pública, desdobramento da Operação Tromper, e que mesmo com a publicidade das investigações, houve ajuste dos integrantes para a continuidade dos crimes.

"Verificou-se, à primeira vista, que o cometimento dos crimes que violaram o caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios, aliado ao desvio de dinheiro público, face à não prestação ou não entrega dos produtos contratados, causou vultuoso dano ao erário, a resultar, necessariamente, em prejuízo de toda a sociedade, que poderia usufruir e obter benefícios significativos com a utilização lícita dos recursos da Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS".

Assim, o magistrado concluiu que a manutenção da tornozeleira eletrônica é imprescindível para assegurar a garantia da ordem pública, tendo em vista que tem o poder de dificultar que os monitorados continuem a cometer os crimes, devido a fiscalização contínua a que estão submetidos.

Claudinho Serra já completou seis meses com a tornozeleira e o juiz prorrogou o uso do equipamento por mais 180 dias, ou seja, mais seis meses.

"Por todo o exposto, indefiro os requerimentos de revogação da medida cautelar de monitoração eletrônica. Conseguintemente, determino a prorrogação da monitoração eletrônica, pelo prazo de 180 dias, em condições idênticas às anteriormente fixadas", conclui o juiz.

Além de Claudinho Serra, tiveram o monitoramento prorrogado os seguintes investigados:

  • Carmo Name Júnior,
  • Ricardo José Rocamora,
  • Ana Cláudia Alves Flores,
  • Marcus Vinicius Rossentini de Andrade Costa 
  • Thiago Rodrigues Alves.

Entenda

Claudinho Serra foi preso no dia foi preso no dia 3 de abril durante a terceira fase da “Operação Tromper”, deflagrada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), órgãos do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), apontado como líder da organização criminosa.

Após 23 dias preso, ele teve a liberdade provisória, com uso de tornozeleira e cumprimento de outras condições estabelecidas pelo desembargador José Ale Ahmad Neto.

Pedidos de cassação chegaram a ser apresentados na Câmara, mas foram arquivados pelo presidente da Casa, o vereador Carlão, sob a justificativa de que os crimes de corrupção e organização criminosa pelos quais o Claudinho Serra é réu teriam sido praticados antes da posse como parlamentar.

A 3ª fase da “Operação Tromper” teve como objetivo o cumprimento de oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão devido à existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos na Prefeitura Municipal de Sidrolândia.

Segundo o MPMS, o esquema criminoso tinha como modo de operação:

  • a prática de fraude no caráter competitivo das licitações, valendo-se de diversas empresas vinculadas ao grupo criminoso;
  • prática de preços muito baixos em comparação com o mercado, fazendo com que tais empresas sempre saíssem vencedoras;
  • realização de vários empenhos pela Prefeitura de Sidrolândia, objetivando receber os valores pretendidos pelo grupo criminoso, independentemente da real necessidade da municipalidade;
  • deliberação dos empresários sobre qual a margem de lucro relativa ao valor repassado a título de propina, em quais contratos públicos recairiam esses valores e sobre quais produtos recairiam as notas fiscais forjadas.

Claudinho Serra é apontado como o chefe do esquema.

Segundo o MPMS,  na condição de ex-secretário municipal de Fazenda de Sidrolândia e atual vereador em Campo Grande, desempenharia o papel de mentor e de gestor da provável organização criminosa, perante a Prefeitura de Sidrolândia, que, mesmo não ocupando cargo atualmente dentro da Administração, continuaria a comandar a organização e a obter vantagens ilícitas perante a municipalidade.

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