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Presidente do Peru dissolve o Parlamento e decreta 'governo de emergência'

Pedro Castillo enfrenta uma crise permanente desde que assumiu a Presidência

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O presidente do Peru, Pedro Castillo, anunciou nesta quarta-feira (7) que vai dissolver o Parlamento e antecipar eleições no país.

Ele também decretou um estado de exceção, dizendo que vai manter o modelo econômico vigente no país durante o período em que o Congresso estiver dissolvido.

Pedro Castillo enfrenta uma crise permanente desde que assumiu a Presidência, há pouco mais de um ano e meio. Nesta quarta, o Parlamento deveria analisar o terceiro processo de destituição do político de esquerda populista.

A chamada moção de vacância havia sido protocolado no último dia 29 por um grupo liderado pelo deputado Edward Málaga, acusando o presidente de incapacidade moral de governar.

Na véspera, outro congressista já tinha apresentado uma moção de suspensão, que afastaria Castillo por 12 meses para que se julguem ações que correm contra ele na Justiça.

O mecanismo de vacância é uma espécie de impeachment, ainda que seja uma figura jurídica distinta. Nas duas moções anteriores, em dezembro do ano passado e março deste ano, a oposição falhou ao mobilizar apoios, mantendo o esquerdista no cargo.

Mergulhados em crise, Executivo e Legislativo vinham se acusando de tramar um golpe de Estado, para dissolver o Congresso ou derrubar o presidente, a depender da visão.

No último dia 25, Castillo havia anunciado uma renovação de seu gabinete, a quinta em 16 meses de mandato -processo obrigatório após o pedido de demissão do primeiro-ministro, Aníbal Torres.

A ex-deputada Betssy Chávez foi nomeada para o posto, mas tanto ela quanto os novos ministros teriam que obter o voto de confiança do Parlamento, em meio ao clima de confronto.

Castillo vinha tentando cumprir uma promessa de campanha, de formar uma Assembleia Constituinte, mas sem encontrar eco para isso no Congresso. A Constituição peruana estabelece que, se o governo for derrotado em um voto de confiança, o presidente deve recompor seu gabinete.

Se o processo se repetir, o chefe do Executivo então pode dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.

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Tereza Cristina é eleita vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores

A CRE é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

13/03/2025 19h08

Senadora Tereza Cristina

Senadora Tereza Cristina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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A senadora Tereza Cristina foi eleita, por aclamação, vic-presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), nesta quinta-feira (13), para o biênio 2025-2026.

A reunião foi conduzida pelo presidente, o senador Nelsinho Trad (PSD), que já está no cargo desde fevereiro.

Tereza Cristina era a única candidata para a vice-presidência e foi eleita por votação simbólica, quando não há contagem formal dos votos favoráveis. 

   

"Estou muito feliz em poder ajudar nesta comissão que é uma das mais importantes desta Casa", disse a senadora, em pronunciamento após sua eleição.

Tereza afirmou ainda que organismos internacionais podem ser peças importantes para frear os impactos na mudança das relações comerciais internacionais, como as novas tarifas que os Estados Unidos passaram a cobrar de países estrangeiros.

É o caso da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata das regras do comércio entre as nações e que ela considera hoje “esvaziada”.

“Os países deveriam tentar reerguer e colocar o peso que essa instituição merece nas relações comerciais do mundo”, ressaltou Tereza.

Comissão

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) tem 19 membros titulares e 19 suplentes e é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

As duas são as únicas que estão em atividade contínua desde antes da promulgação da Constituição Federal, em 1988.

Além de temas referentes às relações internacionais do Brasil (incluindo escolha de embaixadores e comércio exterior), a CRE também trata de questões relacionadas à defesa nacional e às Forças Armadas.

* Com Agência Senado

Eleições 2026

Bolsonaro lança mulher de 'gordinho' como pré-candidata ao Senado

Gianni Nogueira, vice-prefeita de Dourados e esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), recebeu apoio do ex-presidente em evento do PL Mulher

13/03/2025 17h15

Anúncio ocorreu durante evento do PL Mulher em Dourados

Anúncio ocorreu durante evento do PL Mulher em Dourados Reprodução

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O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou o nome da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, como pré-candidata ao Senado nas eleições de 2026.

O lançamento oficial ocorreu durante evento do PL Mulher, que ocorreu nessa quarta-feira (12) no Hotel Bahamas em Dourados, município a 228 quilômetros de Campo Grande. Gianni Nogueira também é esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), conhecido como o "gordinho do Bolsonaro".

O anúncio de Jair Bolsonaro ocorreu por meio de uma videochamada, dentro da programação do evento "Mulher Conservadora, Mulher Tranformadora" do Partido Liberal, partido em que Gianni é a presidente em Dourados.

Durante pronunciamento, o ex-presidente relatou que deseja ter muito sucesso em Mato Grosso do Sul.

“E já que só tem mulher aí, o ano que vem tem duas vagas para o Senado. Se vocês concordarem, uma vaga eu fecho agora para uma mulher de Mato Grosso do Sul (risos). Já vi que vocês concordam com isso. Então da minha parte está fechado. Quem sou eu ou o Rodolfo (deputado federal, esposo de Gianni) para não concordar com isso, então vamos em frente, se Deus quiser o nosso partido vai ter muito sucesso em Mato Grosso do Sul", disse.

"Com uma boa bancada de federais. Se não for possível dois, uma senadora para que nós possamos, ao fazer crescer o Senado, buscar ali a a harmonia entre os Poderes”, complementou Bolsonaro.

Após a confirmação, a vice-prefeita de Dourados comemorou a indicação. Durante a fala, Gianni Nogueira enfatizou o papel importante do Senado na política brasileira e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF).

“O Senado desempenha um papel crucial ao garantir o equilíbrio entre os três Poderes, e é urgente que coloquemos um 'freio de arrumação' no Supremo Tribunal Federal. Recebo essa missão com alegria e determinação, pois o que não me falta é força de vontade para lutar por Mato Grosso do Sul e pelo nosso Brasil. Com o apoio de Bolsonaro, anuncio minha pré-candidatura ao Senado pelo Mato Grosso do Sul”, destacou.

“Sempre acreditei na experiência política do nosso Presidente Jair Bolsonaro. Ao longo de sua gestão, pudemos observar as dificuldades enfrentadas por ele, especialmente por não contar com o apoio necessário do Senado para implementar mudanças. Também vimos muitos senadores utilizarem seu nome e, em alguns casos, traírem sua confiança em Brasília. Por isso, em 2026, é essencial a construção de nomes em quem o Presidente confia plenamente, para ocupar uma das vagas no Senado”, afirmou Gianni Nogueira. 

Moraes autoriza presidente do PL a ter contato com Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na última terça-feira (11) o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a manter contato novamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na mesma decisão, o ministro devolveu o passaporte do político.

A decisão de Moraes também revoga outras medidas cautelares determinadas contra o político durante as investigações sobre a trama golpista, como a proibição de sair do país, ter contato com outros investigados e participar de festas e homenagens promovidas pelas Forças Armadas e pela Polícia Militar.

A defesa de Valdemar pediu também ao ministro a revogação das cautelares, de fevereiro do ano passado, resultado da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. 

Os advogados alegaram que o presidente do partido de Jair Bolsonaro não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No entendimento da defesa, não havia motivos para a manutenção das medidas.

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