Política

Visita presidencial

Riedel deve acompanhar Lula em agenda presidencial na Capital

Vereadores, deputados federais/estaduais e lideranças do PT participarão do evento; prefeita de Campo Grande não acompanhará Lula

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Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), deve acompanhar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em agenda presidencial, na manhã desta sexta-feira (12), no frigorífico JBS, localizado na BR-060, saída para Sidrolândia, em Campo Grande.

Questionada se o governador irá recepcionar Lula na Capital, a assessoria de imprensa do governo do Estado afirmou à reportagem que “provavelmente sim”.

Após 14 anos, Lula retornará a Mato Grosso do Sul para anunciar a ampliação das exportações de carne do Brasil para a China. A unidade da JBS da Capital será a primeira a exportar o primeiro carregamento dos 38 frigoríficos brasileiros recém-habilitados para exportação para a China.

A última vez que o presidente esteve em solo sul-mato-grossense oficialmente foi em 2010, durante as eleições, para comício da então candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).

Conforme apurado pelo Correio do Estado, Lula não descerá no Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR), mas sim em uma área restrita da Base Aérea.

A vinda do presidente foi anunciada pela deputada federal, Camila Jara (PT) e assessoria de imprensa do deputado federal, Vander Loubet (PT) e posteriormente confirmada pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Ao Correio do Estado, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campo Grande, Agamenon do Prado, afirmou que vereadores, bancada federal/estadual, dirigentes e lideranças do partido irão participar do evento.

Com isso, as autoridades confirmadas no evento são deputada federal, Camila Jara (PT); deputado federal, Vander Loubet (PT); deputado estadual, Pedro Kemp (PT), deputado estadual, Zeca do PT, vereadora Luiza Ribeiro (PT) e o superintendente do Patrimônio da União em MS, Tiago Botelho.

“Todas as lideranças do partido vão estar participando. Todo o PT está mobilizado, é claro que nem todo mundo vai ter condições de ter acesso por conta da organização do evento, que não permite ser de massa, é um evento mais restrito. A gente está muito feliz aqui com a presença do presidente Lula, é um momento que o presidente Lula, ele enaltece a economia de Mato Grosso do Sul. Isso significa geração de renda, distribuição de renda, emprego, mais emprego para nossos trabalhadores, para nossas trabalhadoras, e o impulsionamento da nossa indústria, da carne aqui em Mato Grosso do Sul”, disse o presidente do PT em Campo Grande à reportagem.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), não deve acompanhar Lula em agenda presidencial na manhã desta sexta-feira (12). Ela disse que estará em São Paulo em agenda com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Política

Moraes manda PGR e defesa de Bolsonaro se manifestarem sobre laudo de violação da tornozeleira

A PGR deverá se manifestar primeiro, em até cinco dias, e depois os advogados terão o mesmo prazo para enviar ao STF informações que julgarem importantes

18/12/2025 21h00

Ministro do STF, Alexandre de Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes Divulgação

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quinta-feira, 18, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre o laudo da Polícia Federal que atestou a violação da tornozeleira eletrônica dele.

A PGR deverá se manifestar primeiro, em até cinco dias, e depois os advogados terão o mesmo prazo para enviar ao STF informações que julgarem importantes.

O laudo da Polícia Federal apontou "danos significativos" na junção da capa plástica da tornozeleira eletrônica.

"O aspecto físico e as análises realizadas na área danificada sugerem que na tornozeleira eletrônica foi empregada uma fonte de calor concentrado com ferro em sua composição. Testes realizados com ferro de solda na superfície do material questionado exibiram aspectos compatíveis com os danos verificado", diz o relatório da PF.

O ex-presidente admitiu que usou um ferro de solda no aparelho. Bolsonaro disse que agiu "por curiosidade". A defesa afirma que ele teve um episódio de "confusão mental" causado por "efeitos colaterais" da interação de remédios. Segundo os advogados, isso levou a "pensamentos persecutórios e distantes da realidade".

O episódio levou Moraes a decretar a prisão preventiva do ex-presidente, posteriormente convertida na execução da pena de 27 anos e 3 meses decorrente da condenação no processo da trama golpista. Bolsonaro está preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Chapadão do Sul

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores por suspeita de fraude e "pacto"

Em decisão liminar, Juiz Silvio Prado acata pedido do vereador Marcel D'Angelis e aponta "robustos indícios" de acordo clandestino, promessa de emprego a suplente e violação do processo democrático

18/12/2025 18h00

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul Divulgação

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O Juiz Silvio Prado, da 1ª Vara Cível de Chapadão do Sul, deferiu tutela de urgência e suspendeu a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, realizada em 6 de outubro de 2025.

A liminar, proferida em uma ação anulatória movida pelo vereador Marcel D'Angelis Ferreira Silva (PP), foi baseada em "robustos indícios" de esquema que teria fraudado o processo democrático interno.

As acusações, sustentadas por uma gravação audiovisual registrada em Ata Notarial, incluem a combinação prévia de votos, a promessa de um cargo em troca de apoio político, a antecipação inconstitucional do pleito e a criação de um "pacto plurianual" para dividir a presidência da Casa nos anos de 2026, 2027 e 2028.

O juiz advertiu que o descumprimento da suspensão acarretará multa diária, pessoal e solidária de R$ 50.000,00 contra os vereadores réus, além de possível comunicação por ato de improbidade administrativa.

A ação, ajuizada pelo vereador Marcel D'Angelis, alega que a eleição de 6 de outubro foi apenas uma "mera homologação" de um acordo selado em uma reunião privada ocorrida quase um mês antes, em 10 de setembro de 2025.

Uma gravação dessa reunião, cuja transcrição consta nos autos, revelou diálogos que, segundo o juiz, "evidenciam práticas absolutamente incompatíveis com o regime constitucional".

A eleição pública teria se tornado um "teatro institucional", como descreveu o magistrado, para formalizar um resultado já definido em segredo.

Uma das falas transcritas na ata notarial é categórica: "A sessão do dia 06 é só para confirmar. Não tem surpresa". Para o juiz, isso representa um "claro abuso institucional" e uma fraude procedimental.

A gravação revela um suposto acordo para garantir o voto de uma vereadora suplente. Em troca do apoio, ela teria recebido a garantia de um emprego por três anos.

A transcrição é explícita: "A Inês vai votar com a gente... mas ela pediu garantia de emprego por três anos. Já acertamos isso."

O juiz classificou a afirmação como uma "aparente compra ilícita de apoio político", que viola a moralidade administrativa e configura abuso de poder.

 

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