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Segundo turno tem disputa acirrada entre Adriane Lopes e Rose Modesto

Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado ouviu 800 eleitores entre os dias 20 e 23 no município

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O segundo levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra um confronto acirrado entre a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

Fonte: Paraná Pesquisas

A pesquisa foi registrada sob o nº MS-06183/2024 e realizada entre os dias 20 e 23 junto a 800 entrevistados com 16 anos ou mais. A amostragem representa um grau de confiança de 95% e margem estimada de erro de aproximadamente 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

ESPONTÂNEA

No cenário espontâneo, ou seja, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, as candidatas Adriane Lopes e Rose Modesto estão tecnicamente empatadas, considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. 

A atual prefeita somou 34,4% das intenções de votos, ante o porcentual de 34,9% da pesquisa anterior. Já a ex-deputada federal alcançou 31,9% neste levantamento, enquanto no anterior o porcentual foi de 29,9%. 

Além disso, 0,4% dos entrevistados citaram outros nomes. Anteriormente, esse porcentual foi de 0,3%. Já 27,4% dos entrevistados não sabem ou não responderam, porcentual que foi de 28,9% no levantamento anterior, e 6% falaram que votarão em nenhuma delas, em branco ou anularão o voto. No primeiro levantamento, o porcentual foi de 6,1%.

Fonte: Paraná Pesquisas

VOTOS VÁLIDOS

O Paraná Pesquisas/Correio do Estado também fez o levantamento estimulado apenas com os votos válidos, ou seja, quando são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos. Nesse cenário, Adriane Lopes está na liderança, com 53,1%, enquanto Rose Modesto chegou a 46,9%.

QUEM GANHA

O Paraná Pesquisas/Correio do Estado ainda perguntou aos 800 entrevistados sobre quem ganhará as eleições neste segundo turno, independentemente dos seus respectivos votos. O nome de Adriane Lopes foi citado por 47% dos entrevistados e o de Rose Modesto, por 38%, além de 15% que não sabem ou não responderam.

REJEIÇÃO

No quesito rejeição estimulada, o Paraná Pesquisas/Correio do Estado também perguntou aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum, e os porcentuais deram empate técnico, considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Para 41,1% dos entrevistados, eles não votariam de jeito nenhum em Rose Modesto. Na pesquisa anterior, o porcentual foi de 37,6%. Já 38% falaram que não votariam de jeito nenhum em Adriane Lopes. Na pesquisa anterior, o porcentual foi de 32,1%.
Além disso, 18% dos entrevistados falaram que poderiam votar nas duas, enquanto 5,1% não sabem ou não responderam. Ambas as perguntas não constavam no levantamento anterior.

Fonte: Paraná Pesquisas

Saiba: As entrevistas foram conduzidas por uma equipe de entrevistadores e supervisores devidamente qualificados pelo Instituto Paraná Pesquisas, todos com experiência e treinamento específico em pesquisas de opinião pública. O controle do processo foi realizado por meio de um software de coleta de dados com geolocalização, garantindo que as entrevistas sejam feitas nos locais corretos. Além disso, o software tem bloqueios automáticos que interrompem a coleta quando uma cota demográfica ou geográfica é atingida.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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ELEIÇÕES 2026

Pré-candidato a senador, Azambuja vai tentar quebrar tabu que já dura 40 anos

O último ex-governador de MS eleito democraticamente que conseguiu ganhar uma eleição ao Senado foi Wilson Martins

22/12/2025 08h20

O ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) é pré-candidato a senador nas eleições do próximo ano

O ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) é pré-candidato a senador nas eleições do próximo ano Reprodução

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O ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) é pré-candidato a senador da República nas eleições gerais do próximo ano em Mato Grosso do Sul e, caso consiga ser eleito, quebrará um tabu que completará 40 anos em 2026.

Trata-se do fato de ser o primeiro ex-governador a ser eleito para o Senado desde as eleições de 1986, quando o advogado Wilson Barbosa Martins, do então PMDB, deixou o cargo de governador em 14 de maio daquele ano para concorrer ao cargo de senador da República.

Ele foi substituído pelo então vice-governador Ramez Tebet, também do PMDB, que ficou à frente do cargo de governador por exatos 10 meses, enquanto Wilson Martins foi eleito senador, ficando apenas um mandato, de 15 de março de 1987 a 1º de janeiro de 1995.

Depois do finado emedebista, que faleceu aos 100 anos de idade no dia 13 de fevereiro de 2018 em Campo Grande, nenhum ex-governador conseguiu tal feito, apesar de outros dois governadores eleitos pelo voto direto, Pedro Pedrossian (PTB) e Zeca do PT, tentaram, em 2002 e 2018, respectivamente.

No caso de Pedro Pedrossian, o ex-governador foi derrotado nas urnas pelo novato Delcídio do Amaral (PT), que ficou à frente do cargo por dois mandatos, acabando cassado em maio de 2016 por 74 votos a favor, uma abstenção, nenhum voto contrário, tornando-o inelegível por 11 anos.

Já Zeca do PT teve o registro de candidatura ao Senado impugnado a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado em agosto de 2018. Na época, o então deputado federal foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) por improbidade administrativa em 2017.

Com o ex-governador petista fora do páreo, foram eleitos o então ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PSD), e a advogada Soraya Thronicke (Podemos), que, na ocasião, venceu a disputa pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, que foi eleito presidente da República e, com isso, ajudou a eleger inúmeros apoiadores na chamada “Onda Bolsonaro”.

MAIS UM TABU

Na eventualidade de ser eleito senador, o ex-governador Reinaldo Azambuja quebrará o segundo tabu consecutivo, já que em 2022 conseguiu eleger o sucessor, o então secretário estadual de Obras, Eduardo Riedel, tornando-se o primeiro gestor estadual reeleito a obter tal feito.

Ele quebrou uma escrita que já durava 32 anos em Mato Grosso do Sul. Nascido em Campo Grande, filho de Zulmira Azambuja Silva e Roberto de Oliveira Silva, o agropecuarista e político foi o 11º governador de MS. 

Filiado ao PSDB, elegeu-se prefeito de Maracaju em 1996 e foi reeleito em 2000. Já em 2006, elegeu-se deputado estadual e obteve a maior votação da história do Estado ao conquistar 47.772 votos. 

Em 2010, elegeu-se deputado federal com cerca de 122.213 votos válidos, candidatando-se a prefeito de Campo Grande em 2012, mas perdeu.

No ano de 2014, foi eleito governador, derrotando o senador Delcídio do Amaral no 2º turno. Quatro anos depois, em 2018, foi reeleito vecendo, também no 2º turno, o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT).

*SAIBA

O senador por dois mandatos, de 1º de fevereiro de 1995 a 17 de novembro de 2006, Ramez Tebet chegou a ser governador de 14 de março de 1986 até 15 de março de 1987. No entanto, ele não entra no cálculo, porque só foi eleito senador oito anos depois de deixar o cargo de governador, além disso, não chegou a disputar uma eleição para chefe do Executivo estadual, concorrendo apenas como vice-governador.

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