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Anticoncepcionais

A melhor pílula para obesas, hipertensas e fumantes

A melhor pílula para obesas, hipertensas e fumantes

IG

27/04/2011 - 22h20
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As pílulas anticoncepcionais já estão incorporadas à rotina feminina, mas as mulheres que convivem com a obesidade, a hipertensão, o diabetes e o fumo precisam de cuidados diferenciados para escolher o contraceptivo que evita a gravidez.

É fato que a primeira orientação de qualquer médico para as pacientes que estão acima do peso, com a pressão arterial desregulada ou ainda têm o hábito do tabagismo é “pare de fumar, emagreça e controle a hipertensão”.

Mas os ginecologistas sabem que uma parte significativa delas não consegue abandonar estas condições de risco durante o processo de escolher e também da necessidade de tomar a pílula.

“Por isso, a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece critérios para a prescrição destes métodos de acordo com o perfil das mulheres”, afirma Nilson Melo, presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Os hormônios existentes em alguns anticoncepcionais podem agravar as doenças pré-existentes na mulher, explica Melo, e provocar outras doenças ligadas à circulação como trombose, infarto e acidente vascular cerebral. Em outras circunstâncias, como em mulheres com excesso de gordura, as pílulas têm eficácia reduzida.

“Um erro grave e perigoso é que algumas escolhem o anticoncepcional sem o aval médico, vão às farmácias e compram uma pílula que pode não ser a mais conveniente e até perigosa para elas”, alerta o presidente da Febrasgo.

No caso das fumantes, completa a professora de ginecologia e reprodução da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Ione Barbosa, a cautela deve ser ainda maior.

“Em mulheres com menos de 35 anos que fazem uso de pílula anticoncepcional combinada (dois hormônios, estrogênio e progestágenos) o índice de infarto é de 8 casos em 100 mil mulheres”, diz a médica. “Nesta mesma faixa-etária, fazendo uso do mesmo tipo de pílula, mas também fumando, a taxa de casos sobre para 43 casos em 100 mil.”

Por estas interferências individuais, Ione avalia que a escolha do anticoncepcional é muito particular e precisa ser discutida entre o ginecologista e a paciente. Outra recomendação feita pela médica é: de tempos em tempos, o método contraceptivo escolhido precisa ser revisto. Isso porque, com o passar dos anos, a mulher pode ganhar peso ou desenvolver hipertensão e diabetes, o que exige a mudança dos contraceptivos.

A pedido do Delas, Ione Barbosa e Nilson Melo indicaram os melhores anticoncepcionais para as características de risco que, infelizmente, são crescentes na mulher moderna.

Mulheres com mais de 90 quilos ou com excesso de peso

A obesidade sozinha compromete a fertilidade e pode alterar os ciclos menstruais da mulher, além de desencadear os ovários policísticos. Se ela for só obesa e ponto final, não há impacto na escolha da pílula. “O problema é que, na maioria das vezes, o excesso de peso vem acompanhado por outros problemas, como a hipertensão”, avalia o ginecologista Nilson Melo.

Por isso, a orientação é usar pílulas sem estrogênio, só com progesterona, encontradas no mercado e com eficácia garantida. Outra opção é o Dispositivo Intrauterino (DIU), podendo ser usado ou o DIU com cobre ou DIU com progesterona. As injeções trimestrais também estão liberadas.

Segundo os médicos, os estudos são controversos sobre a eficácia da pílula anticoncepcional combinada (feita com estrogênio e progestágenos) quando usada por mulheres com mais de 90 quilos, independentemente da altura. Por isso, elas não são indicadas. Os adesivos também não.

Mulher com pressão acima de 12 por 8


A hipertensão acomete uma em cada cinco mulheres brasileiras, segundo os dados do Ministério da Saúde, e não precisa vir acompanhada da obesidade. De acordo com os critérios da Sociedade Brasileira de Cardiologia, já é considerada pressão alta as situações em que o aparelho mede mais do que 12 por 8. O uso de pílulas combinadas (dois hormônios) nesta condição não é indicado porque aumenta o risco de trombose e acidente vascular cerebral (AVC).

“Nesse caso, deve-se prescrever a pílula que contém somente o hormônio progestagênio (desogestrel), que ainda evita os efeitos colaterais provocados pelo estrogênio, como náuseas, dores de cabeça, e pode ser usada durante a amamentação”, afirma Nilson Melo. O DIU e as injeções hormonais, desde que prescritos pelos médicos, também estão indicados.

Mulher fumante


Apesar de todos os malefícios do tabagismo, este hábito ainda acompanha 23% das mulheres brasileiras em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Os anticoncepcionais hormonais, ainda que em microdosagens, não são indicados porque ampliam o risco de AVC, infarto e outras complicações cardiovasculares. Enquanto não para de fumar, a mulher pode procurar outros métodos contraceptivos, como a camisinha, ou ainda as pílulas feitas só com progestagênio, que são menos maléficas nestas condições.

Mulher com diabetes
 

Existem dois tipos de diabetes, o 1 e 2. Nos dois casos, o uso das pílulas – tanto as combinadas quanto as de um hormônio só – está liberado desde que o diabetes esteja controlado e que a mulher não tenha nenhuma outra comorbidade, como obesidade e hipertensão. O problema é que, segundo levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 95% dos portadores desta doença metabólica têm dificuldade em controlar a doença.

De acordo com a professora de ginecologia Ione Barbosa, os endocrinologistas (médicos que em geral cuidam dos diabéticos) devem ficar atentos e, nestes casos, orientar as pacientes a suspender o uso de contraceptivos orais e optar por outros métodos, como a camisinha.

Pílula do dia seguinte para todas elas


A chamada pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que deve ser usado em situações como camisinha rompida, sexo sem nenhum tipo de prevenção ou até esquecimento de alguma pílula de uso contínuo da cartela. O presidente da Febrasgo Nilson Melo afirma que todos os contraceptivos de emergência existentes no mercado brasileiro são feitos só com a progesterona e não com estrogênio. Portanto, afirma ele, não são contraindicados para fumantes, obesas e hipertensas.
 

super dica

Saiba como fazer o backup offline do Spotify

Nova forma de ouvir música mesmo quando não há conexão à internet. Entenda como funciona este recurso no Spotify

04/10/2024 17h15

Spotify

Spotify Reprodução

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Spotify recentemente lançou uma nova funcionalidade chamada Backup Offline, que permite aos usuários ouvir músicas mesmo quando não há conexão à internet.

Aqui estão os principais detalhes sobre essa nova opção:

O que é o Backup Offline?

  • Playlist Personalizada: O Backup Offline cria uma playlist com faixas que foram recentemente transmitidas ou que estão em cache no dispositivo, facilitando o acesso a essas músicas quando a conexão à internet falha
  • Acesso Simples: Para verificar se a função está disponível, basta desligar a internet e os dados móveis do dispositivo.

Como Funciona?

  • Armazenamento em Cache: O recurso utiliza músicas que já foram baixadas ou armazenadas no cache do aplicativo, permitindo que os usuários ouçam essas faixas sem precisar de uma conexão ativa.
  • Facilidade de Uso: Ao perder a conexão, o Spotify automaticamente acessa essa playlist para garantir que a música continue tocando.

Considerações Importantes

  • Limites de Dispositivos: Os usuários devem estar cientes de que podem baixar conteúdo em até 5 dispositivos e precisam se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 30 dias para manter os downloads ativos.
  • Atualização do App: É essencial ter a versão mais recente do aplicativo Spotify para acessar todos os recursos disponíveis, incluindo o Backup Offline.

Essa nova funcionalidade visa melhorar a experiência do usuário, garantindo que a música esteja sempre acessível, mesmo em situações onde a conectividade é limitada.

Quais são os benefícios do Backup Offline no Spotify

O recurso Backup Offline do Spotify traz diversos benefícios para os usuários Premium, especialmente para aqueles que frequentemente enfrentam a falta de conexão à internet. Aqui estão os principais benefícios:

Benefícios do Backup Offline

  • Acesso Imediato a Músicas: Os usuários podem ouvir músicas mesmo quando não estão conectados à internet, utilizando uma playlist automática que compila faixas ouvidas recentemente, eliminando a necessidade de downloads prévios.
  • Uso Eficiente de Armazenamento: O Backup Offline utiliza faixas que já estão armazenadas no cache do dispositivo, o que significa que não ocupa espaço adicional no armazenamento interno do celular[3]. Isso permite uma experiência fluida sem a preocupação com o consumo excessivo de memória.
  • Playlist Personalizada: A playlist é criada de forma automática e evolui com o tempo, adaptando-se às preferências do usuário. É possível filtrar e organizar as músicas por artista, humor ou gênero, facilitando a busca por conteúdos específicos.
  • Facilidade de Acesso: O Backup Offline aparece automaticamente no feed inicial quando o usuário está offline, tornando-o facilmente acessível sem necessidade de navegação complexa. Além disso, pode ser adicionado à biblioteca pessoal para acesso rápido.
  • Consumo Zero de Dados: Ao utilizar músicas armazenadas em cache, o recurso não consome dados móveis, permitindo que os usuários desfrutem de suas músicas favoritas sem se preocupar com limites de dados.
  • Atualização Dinâmica: A playlist se atualiza conforme o usuário continua ouvindo novas músicas, garantindo sempre um conteúdo fresco e relevante.

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