Tecnologia

Tecnologia

As 10 páginas mais populares do Facebook no Brasil

As 10 páginas mais populares do Facebook no Brasil

tecmundo

07/08/2012 - 03h00
Continue lendo...

Depois de anos de reinado do Orkut, o Facebook é hoje oficialmente a rede social mais popular do Brasil. Dados divulgados pelo próprio serviço apontam que o número de brasileiros já ultrapassou a marca de 48 milhões de contas de usuários, tornando o país o segundo maior dentro da rede social.

Além disso, o Brasil é o país que apresenta a maior taxa de crescimento no número de usuários. Nos últimos três meses, por exemplo, o número de contas criadas no Brasil aumentou em 13,8%, o que nos permitiu ultrapassar com facilidade a Índia e a Indonésia, terceiro e quarto colocados, respectivamente.

Se a página com maior número de "curtir" no mundo é a do próprio Facebook, no Brasil as atrações são outras. Preparamos uma lista com as dez páginas brasileiras com maior número de "curtir" na rede social.

1) Kaká: 17,7 milhões

O jogador brasileiro Kaká, que atualmente está no clube espanhol Real Madrid, é a personalidade brasileira mais popular do Facebook. Seus fãs e seguidores chegam à impressionante marca de 17,7 milhões de pessoas, mais do que o dobro do segundo colocado. As atualizações da página são feitas em média a cada três dias e é o próprio jogador quem faz as postagens.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

2) Paulo Coelho: 9 milhões

Com menos da metade de "curtir" em relação ao primeiro colocado, a segunda posição da lista é do escritor Paulo Coelho, com 9 milhões de seguidores. O autor do best-seller "O Alquimista" é um usuário assíduo da ferramenta e publica pelo menos quatro ou cinco posts por dia. A maioria deles são links para textos seus, além de reflexões e pensamentos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

3) Luciano Huck: 7,1 milhões

O apresentador de TV Luciano Huck, uma das personalidades brasileiras mais populares do Twitter, também está no topo da lista dos mais influentes do Facebook. Suas postagens são vistas por pelo menos 7,1 milhões de pessoas e todo o conteúdo da página é produzido por ele mesmo. Luciano posta em média uma ou duas vezes por dia e revela momentos do convívio com a sua família e fotos dos lugares por onde passa.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

4) Guaraná Antarctica: 6,8 milhões

A página do refrigerante Guaraná Antarctica é a quarta colocada no ranking das mais acessadas do Facebook brasileiro. Pelo menos 6,8 milhões de pessoas curtem a página da bebida, que posta vários tipos de conteúdos ao longo do dia. Promoções e imagens bem-humoradas compõem a maior parte das atualizações.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

5) Skol: 6,1 milhões

A cerveja mais vendida no Brasil, com 32,7% da preferência do público, é também a mais popular do Facebook. A página da bebida conta com 6,1 milhões de "curtir", o suficiente para colocá-la pouco à frente da sexta posição. Pelo menos cinco postagens são feitas por dia no perfil, que envia predominantemente imagens bem-humoradas para serem compartilhadas pelos seus seguidores.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

6) Neymar: 5,9 milhões

A página do atacante Neymar, do Santos e da Seleção Brasileira, também está entre as dez mais populares do Facebook no Brasil. O jogador conta com 5,9 milhões de "curtir" e as postagens são divididas entre o atleta e a sua equipe pessoal. Imagens do cotidiano dos treinamentos e links para produtos de sua loja oficial são postados quase diariamente, para a alegria dos fãs.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

7) Programa Pânico: 5,7 milhões

O programa de humor Pânico na Band é também uma das páginas mais populares do Facebook. A exemplo de outras similares, como Risos no Face e Humor no Face, o Programa Pânico publica imagens de humor, vídeos produzidos pela equipe de TV e links para notícias bizarras e sensacionalistas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

8) Facebook Brasil: 4,8 milhões

A equipe brasileira do Facebook também mantém uma página oficial dentro da rede social. Pelo menos 4,8 milhões de pessoas acompanham as últimas novidades em termos de funcionalidades e dicas de como usar melhor as ferramentas disponíveis no site. O ritmo de postagem, assim como o da página internacional, é lento: não mais do que cinco novidades por mês.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

9) Michel Teló: 4,3 milhões

Entre as 10 páginas mais populares do Brasil, com 4,3 milhões de "curtir", vem o cantor pop-sertanejo Michel Teló. Sucesso mundial com o hit “Ai, Se Eu Te Pego”, ele usa o espaço para divulgar agenda de shows, fotos e bastidores de suas turnês, além de promover as suas canções.

(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)

10) Esporte Interativo: 4,2 milhões

O Esporte Interativo, outro programa de TV, ocupa a décima posição entre as páginas com maior número de "curtir" no Brasil. Além de imagens e vídeos produzidos pela equipe da emissora, ao longo do dia são feitas várias atualizações com links para notícias relacionadas aos clubes brasileiros e europeus.

SAÚDE

Educação digital protege de malefícios do uso excessivo de telas

Professora da UFRJ defende uso responsável e atenção a menores

06/04/2025 21h00

FOTO: Divulgação

FOTO: Divulgação

Continue Lendo...

Acordar e olhar o celular, almoçar e jantar diante de telas são práticas cada vez mais comuns. É difícil, muitas vezes, imaginar o dia a dia sem internet, sem redes sociais e sem tecnologia. Passar a maior parte do dia conectado é um vício?

Segundo a psicóloga, doutora em saúde mental e uma das fundadoras do Instituto Delete Anna Lucia Spear King, isso não necessariamente é um vício patológico pode se tratar apenas de uma má educação para o uso das tecnologias. A estudiosa alerta que essa educação é fundamental para evitar os prejuízos do uso excessivo de telas.

O Instituto Delete foi criado em 2013, dentro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A instituição é pioneira no Brasil e também uma das primeiras no mundo voltada à pesquisa sobre o impacto das tecnologias na saúde e às orientações sobre o uso consciente das telas e a dependência digital.

Em entrevista à Agência Brasil, King falou sobre a relação atual das pessoas com a tecnologia e os cuidados que essa relação requer. Entre os principais pontos estão os riscos de vício em jogos e em aplicativos de apostas e também a atenção redobrada que crianças e adolescentes requerem para um convívio saudável com as telas. 

King conta ainda que muitas pessoas procuram o instituto achando que estão viciadas, mas, na verdade, precisam de orientações e de colocar em prática novos hábitos.

“As pessoas confundem, acham que só porque usam todos os dias por muitas horas, são viciadas no rigor da palavra. Mas não é verdade. Elas são, às vezes, mal educadas. Usam sem hora, sem limites e regras, mas não precisam de tratamento. Precisam de educação digital”, diz.

Confira os principais trechos da entrevista:

Agência Brasil: Vamos começar pelo começo. O Instituto Delete foi fundado bem antes da pandemia e antes mesmo que os smartphones tivessem a relevância que têm hoje, certo? O que a motivou a começar esse trabalho? Qual era o cenário lá atrás?

Anna Lucia Spear King: O Instituto Delete foi fundado dentro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, naquela ocasião, eu trabalhava em um laboratório e atendia usuários excessivos, dependentes de tecnologia, pessoas com ansiedade, pessoas com depressão, pessoas com transtorno do pânico, e eles chegavam se queixando de uma dependência da tecnologia.

Ninguém tinha estudado isso e nem sabia do que se tratava. Era muita gente que se apegava ao celular ou computador porque tinha algum transtorno associado. Por exemplo, a pessoa tinha uma fobia social e não conseguia se relacionar. Aí, ficava dependente de relacionamentos por intermédio do computador, mas isso escondia, na verdade, o transtorno que estava ali presente. Ou, então, pessoas compulsivas que nos procuravam para tratamento e eram dependentes de compras online, de jogos.

Agência Brasil: De lá para cá, você acha que o cenário mudou muito? Principalmente com a pandemia, o Instituto tem sido mais procurado, as pessoas estão mais conscientes desse tipo de dependência?

Anna Lucia Spear King: Sim, foi havendo um aumento progressivo à medida que as pessoas foram interagindo mais com tecnologia. Dos anos 1990 para cá, as pessoas começaram a interagir com as tecnologias todos os dias e por muitas horas, e foram se tornando mais dependentes. Não dependentes patológicas, mas dependentes por lazer, por trabalho.  

A gente começou a ver uma diferença entre essa dependência que todos nós temos da tecnologia, que a gente usa todos os dias e por muitas horas para trabalhar, da dependência patológica, que é a nomofobia. E essa, sim, precisa de tratamento.

As pessoas confundem, acham que só porque usam todos os dias por muitas horas, são viciadas no rigor da palavra. Mas não é verdade. Elas são, às vezes, mal educadas. Usam sem hora, sem limites e regras, mas não precisam de tratamento. Precisam de educação digital.

Agência Brasil: E qual que é a essa diferença? Como é que se identifica a nomofobia?

Anna Lucia Spear King: Nomofobia é a dependência patológica. Ela geralmente tem um transtorno mental associado que potencializa esse uso, que pode ser uma ansiedade, uma depressão, uma compulsão, um transtorno do pânico. Havendo a associação com algo que já existe na pessoa, esse uso da tecnologia é potencializado e encaminhado para um uso excessivo e patológico.

Quando a pessoa nos procura para tratamento, a gente faz uma avaliação psiquiátrica e psicológica. A gente faz essa avaliação para ver se tem a ver com ela ser mal educada apenas, com não saber usar a tecnologia. Aí, a gente ensina o uso consciente, dá as dicas para ela usar determinadas horas por dia. 

E, se a pessoa tiver nomofobia diagnosticada pelo psiquiatra e pelo psicólogo, ela vai ter, além desse aprendizado de uso consciente, o tratamento psicológico, para entender por que que ela está usando a tecnologia daquela forma. E o psiquiatra vai ver a necessidade ou não de inserir uma medicação junto. Se for uma depressão, uma ansiedade, uma compulsão, geralmente precisa de entrar com medicamento também.

Agência Brasil: Como é que as pessoas chegam até vocês? Em que ponto que elas identificam que precisam de ajuda?

Anna Lucia Spear King: Quando elas começam a perceber algum sinal de prejuízo na vida delas, seja na área pessoal, social, familiar, acadêmica ou profissional. Elas deixam de entregar o trabalho, ou, então, o chefe manda embora porque a pessoa não larga a tecnologia no trabalho, ou fica usando o tempo todo; têm muitas brigas em casa, porque cada cônjuge fica usando a sua tecnologia e incomodando o outro, gerando ciúme; ou até mesmo têm prejuízo na escola, com diminução das notas.

Agência Brasil: Vocês têm recebido muitas pessoas viciadas em jogos e em apostas on-line? Como é o tratamento?

Anna Lucia Spear King: Com certeza. O tratamento é psicológico e psiquiátrico. O psiquiatra vai ver se tem algum transtorno associado e o psicólogo vai ensinar pra pessoa o que está acontecendo com ela. Aí mostra os prejuízos que ela vai ter, as perdas que ela está tendo, a separação familiar. Porque todo mundo tem que ficar pagando as contas da pessoa e ninguém quer, né? Então, briga com a família inteira. A pessoa vai se conscientizando que aquele caminho não vai levar nada.

Os jogos são feitos para a pessoa perder. No início, eles até estimulam, dão um valor para você jogar só para te empolgar. Quando você entra naquele jogo e aprende a jogar, você já era. Você começa a perder dinheiro, perder, perder, aí você já se vê viciado. O jogo libera algumas substâncias químicas no cérebro, como dopamina, endorfina e serotonina, que são substâncias que nos dão prazer. Elas agem no setor de recompensa do cérebro.

A pessoa não sabe porque ela é leiga, mas ela está tendo uma enxurrada de substâncias no cérebro que estão dando muito prazer, bem-estar, alegria, felicidade. Quando elas vão para a vida delas, que é meio monótona, que não tem glamour, que não tem nada especial e não são tão felizes, elas pensam assim: "Onde é que eu tava sendo feliz? Lá naquele lugar que eu estava, onde eu estava jogando”. Então, elas voltam para o jogo sem querer, porque era lá que tinha prazer.

Agência Brasil:  E esse é o mesmo mecanismo das curtidas das redes sociais, não é?

Anna Lucia Spear King: Isso. Quando você recebe uma curtida, recebe um elogio, ‘ó, você está linda, você é inteligente’, vai recebendo dopamina, endorfina, serotonina. É por isso que a pessoa quer entrar nas redes sociais o tempo todo para receber apoios e curtidas.

Agência Brasil:  Quando falamos de crianças e adolescentes, como lidar com o uso das tecnologias?

Anna Lucia Spear King: Todo mundo tem que entender que os pais e adultos são responsáveis pela vida digital dos menores de idade. Então, se esses adolescentes estão fazendo uso excessivo, estão ficando viciados em jogos, estão deixando de fazer as prioridades que são a escola, a universidade, as tarefas de casa, isso tudo é porque os pais é que não estão sabendo orientar.

O adolescente não tem que ficar o dia inteiro em um quarto jogando ou usando a internet. Primeiro, porque o menor de idade não pode usar internet sem supervisão de um adulto. A internet é uma porta aberta para o mundo e está cheia de pessoas de má índole, vigaristas, golpistas, pedófilos, gente do mal. Não é só a gente do bem que tem na internet. Não se pode deixar adolescentes ou menores de idade usarem a internet sem supervisão de um adulto vendo com quem tão conversando, quais sites estão acessando.

Muitas vezes, os pais não nasceram na época que a tecnologia entrou nas vidas das pessoas. Eles não aprenderam como usar e não sabem como orientar, porque eles também não aprenderam na época deles. A gente recebe uma educação social desde pequeno, a gente aprende que não pode comer de boca aberta, que tem que comer com garfo e faca, que não pode falar com estranhos. Mas usar a tecnologia ninguém aprendeu desde pequenininho. Então, os pais não sabem educar. Mas, quem paga a internet, quem paga o wi-fi? Quem deixa o filho ficar o dia inteiro no quarto?

Agência Brasil: A partir deste ano, por lei, o uso do celular fica restrito em todas as escolas do país. Você acredita que essa restrição ajuda na educação para o uso das tecnologias? O que achou da medida?

Anna Lucia Spear King: Eu acho maravilhosa. Só se pode usar a tecnologia com orientação do professor. Eu sou super a favor, porque agora eles têm que interagir, fazer esporte, se socializar, perder a timidez, coisas que fazem parte do desenvolvimento deles. Com celular na mão, cada um se isola no seu canto.

Agência Brasil: O que é essa educação para o uso das tecnologias? Quais dicas você dá para evitar o uso excessivo?

Anna Lucia Spear King: Não usar tecnologia logo que acordar, primeiro levanta da cama, toma o café da manhã. Não usar na hora das refeições. Tem gente que almoça e janta com o celular na mão e nem curte a comida, nem sente o gosto. Outra dica é desligar duas horas antes de dormir para relaxar o cérebro, se sentir descansado.

Não ficar usando tecnologia em locais públicos, em ônibus, metrô, em salas de espera. Quando sai com amigos, quando vai a restaurantes, dar atenção para as pessoas que estão com você e não ficar no celular.

Quem trabalha, usar tecnologia apenas em horário comercial e buscar mostrar para o chefe que ele tem que entender que não deve mandar coisas para o profissional fazer na hora do almoço, nem depois do horário comercial. Ninguém está recebendo hora extra para fica trabalhando o dia inteiro, não é?

E também, quando estiver no trabalho, não ficar usando [para fins pessoais]. Você está sendo pago para trabalhar para aquela empresa. Se você fica usando para coisas pessoais, respondendo seus e-mails pessoais, vendo redes sociais na empresa e recebendo pela empresa, você também está agindo errado.

Nós, do Instituto Delete, não somos contra o uso de tecnologias, pelo contrário, nós somos super a favor, mas que seja usada de modo consciente para que você colha os benefícios e evite os prejuízos que o uso excessivo pode trazer.

Tecnologia

Tendências do Entretenimento Interativo: Do Streaming à Realidade Virtual

03/04/2025 00h02

Pixabay

Continue Lendo...

O entretenimento está passando por uma revolução silenciosa, mas profundamente transformadora: a crescente valorização da interatividade. A passividade dos tempos da televisão tradicional está sendo substituída por experiências em que o público participa ativamente, decide o rumo das histórias, personaliza conteúdos e se envolve em tempo real com o que consome.

Essa tendência pode ser observada em várias frentes, desde jogos até filmes e transmissões ao vivo, moldando uma nova era do engajamento digital.

Plataformas de jogos online e cassinos virtuais são bons exemplos dessa transição. O sucesso de experiências como o bet365 Aviator, que mistura sorte, timing e controle do jogador, mostra como a interatividade não é apenas um atrativo, mas um diferencial competitivo.

Jogos como esse permitem que os usuários se envolvam de forma rápida, dinâmica e estratégica, criando um sentimento de participação ativa que vai muito além do clique automático de uma roleta tradicional.

Ao mesmo tempo, as grandes empresas de mídia e entretenimento estão investindo pesado em tecnologias que permitem escolhas dentro de séries, experiências em realidade aumentada e até mundos virtuais totalmente navegáveis.

A seguir, exploramos as principais tendências que estão moldando esse novo cenário de entretenimento interativo e o que podemos esperar para os próximos anos.

Séries Interativas e Narrativas Ramificadas

Uma das tendências mais marcantes dos últimos anos é o surgimento de séries interativas, onde o espectador pode escolher o rumo da história. Obras como Black Mirror: Bandersnatch e You vs. Wild inauguraram uma nova forma de narrativa, aproximando o conteúdo da lógica dos games. Essa abordagem aumenta o engajamento, pois o público se sente parte da trama, com o poder de influenciar o destino dos personagens.

O diferencial dessas experiências está na imersão emocional e na personalização da jornada. Cada decisão tomada pelo espectador cria uma sensação de autoria e responsabilidade, o que eleva o envolvimento e estimula o consumo repetido. Plataformas de streaming, como a Netflix, já estudam ampliar esse modelo, oferecendo conteúdos exclusivos com múltiplos finais e decisões em tempo real.

Realidade Aumentada e Virtual em Cassinos Online

O setor de jogos e apostas também está sendo impactado por tecnologias de ponta, como a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR). Hoje, já é possível entrar em ambientes tridimensionais de cassinos virtuais, sentar-se a uma mesa de blackjack com avatares de outros jogadores e interagir com elementos do cenário como se estivesse fisicamente presente. Essa camada de imersão traz uma nova dimensão ao entretenimento, combinando o fator social com a sensação de presença.

Além disso, jogos com realidade aumentada inserem elementos virtuais no mundo real por meio de dispositivos móveis ou óculos inteligentes. O objetivo é transformar a experiência de jogo em algo mais visual, tátil e intuitivo. Essa evolução tecnológica ajuda a aproximar os jogadores da experiência física dos cassinos, mantendo a conveniência do ambiente online.

Gamificação em Plataformas de Streaming

Outra tendência crescente é a aplicação da gamificação nos serviços de streaming. Algumas plataformas têm começado a implementar conquistas, rankings e interações ao vivo durante eventos esportivos, shows e até novelas. Esse movimento transforma o espectador em participante ativo, incentivando a interação contínua por meio de recompensas, enquetes, missões e desafios relacionados ao conteúdo assistido.

Esses recursos tornam a experiência mais parecida com um jogo do que com um consumo passivo de mídia. A lógica é simples: quanto mais o espectador se envolve, maior a probabilidade de ele permanecer na plataforma por mais tempo e retornar com frequência. Essa mecânica já se mostrou eficiente em ambientes de eSports e começa a ser incorporada também em transmissões de entretenimento geral.

Metaverso e Entretenimento Social

O conceito de metaverso está se tornando cada vez mais concreto, e o entretenimento social é uma das suas vertentes mais promissoras.

Plataformas como Roblox e Fortnite já são muito mais do que jogos: são ambientes virtuais onde milhões de pessoas assistem a shows, participam de eventos interativos e até fazem compras com moedas digitais. A interatividade, aqui, se estende ao convívio social e à personalização do espaço.

Essa tendência aponta para um futuro em que o público não apenas consome conteúdo, mas vive dentro dele. A possibilidade de transitar por mundos virtuais, participar de tramas em tempo real ou até co-criar histórias junto com os desenvolvedores está remodelando o papel do espectador. Em vez de assistir, ele passa a fazer parte do espetáculo.

O Futuro do Entretenimento

A ascensão do entretenimento interativo representa uma mudança fundamental na forma como nos relacionamos com o conteúdo digital. Não basta mais assistir: o público quer decidir, explorar, interagir e moldar suas próprias experiências.

Das apostas em tempo real aos filmes com múltiplos finais, passando por ambientes virtuais completamente imersivos, a interatividade está no centro da nova era do entretenimento.

À medida que as tecnologias continuam evoluindo e se tornando mais acessíveis, espera-se que a barreira entre espectador e criador continue diminuindo. O futuro do entretenimento será cada vez mais colaborativo, personalizado e envolvente — uma jornada onde o controle estará, literalmente, nas mãos do usuário.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).