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Nova rede social do Google aquece disputa com Facebook

Nova rede social do Google aquece disputa com Facebook

Folha

03/07/2011 - 09h25
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Com a rede social Google+, lançada na semana passada, o Google quer desafiar o Facebook não só em popularidade mas também provar que tem ferramentas suficientes para tentar retomar a posição de liderança na web.

Muito mais que uma rede social --que tem como principais atrativos a conversa de vídeo entre amigos e a segmentação de contatos em círculos de relacionamento--, o Google+ é um imenso repositório de dados.

Estão em jogo informações valiosas sobre o comportamento de navegação e que podem determinar o futuro das receitas do Google com publicidade.

"O Google não tem necessariamente a aspiração de ser a principal rede social, mas de ter a demografia mais completa", afirma Dan Olds, diretor da consultoria Gabriel Consulting Group.

Essa nova fronteira da disputa virtual pode ser vista em movimentos recentes de Google e Facebook de entrada em áreas até então pouco exploradas --desde pagamento on-line até locação de vídeo pela internet.

"A estratégia até pode ser ganhar com serviços pagos, mas há dados de comportamento que podem ser rentáveis em vários formatos, como os anúncios", diz Olds.

Segundo o especialista, o Facebook tem hoje 700 milhões de usuários e chegou ao valor de mercado estimado em quase US$ 70 bilhões tendo como principal ativo seu banco de dados.

No ano passado, o Facebook conquistou pela primeira vez mais usuários únicos de internet do que o Google, 8,9% ante 7,2%, segundo a consultoria Hitwise.

"O Google+ vem para dar poder de fogo para o Google tentar retomar a posição de líder na internet, hoje claramente ocupada pelo Facebook", afirma o analista.

Embora o Google tenha lançado o Orkut em 2004 com a possibilidade de extrair informações semelhantes da web, a rede nunca decolou de forma expressiva.

DIVERSIFICAÇÃO

Dos US$ 6 bilhões estimados em publicidade nas redes sociais em 2011, o Facebook deve receber 66%.

O Google+ pode não ter a ambição de gerar faturamento expressivo para o Google, mas já poderá disputar alguns dos dólares da rede de Mark Zuckerberg.
Entre as agências de publicidade, no entanto, ainda é cedo para afirmar se o Google+ vai se consolidar.

"O Google+ ainda precisa se firmar como ferramenta para que as empresas o adotem", diz Max Petrucci, da agência Garage Interactive.
Entre os maiores desafios do Google está popularizar a rede para, depois, pensar em modelos de publicidade.

O Facebook não deve ficar atrás e deve anunciar nesta semana novas funções, entre as quais um serviço de vídeo e voz integrado com o Skype.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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