Cidades

40 países

Brasil fica em penúltimo lugar em ranking de qualidade de educação

Brasil fica em penúltimo lugar em ranking de qualidade de educação

terra

27/11/2012 - 10h09
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O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países.

Em primeiro lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong. Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição.

Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados.

Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.

Ele diz que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir dos resultados.

Dez anos atrás, no entanto, quando pesquisas do tipo começaram a ser divulgadas sistematicamente, esta cultura mudou, avalia Barber.

"A Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa sistema de avaliação europeu do que esperava. O resultado foi um profundo debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para todos".

No ranking da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia.

Cultura e impactos econômicos
Tidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam o ranking, e na sequência figura uma lista de destaques asiáticos, como Hong Kong, Japão e Cingapura.

Alemanha, Estados Unidso e França estão em grupo intermediário, e Brasil, México e Indonésia integram os mais baixos. O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos, e por isso apresentam um cenário com um atraso estatístico frente à realidade atual.

Mas o objetivo é fornecer uma visão multidimensional do desempenho escolar nessas nações, e criar um banco de dados que a Pearson chama de "Curva do Aprendizado". Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo.

Daí o alto desempenho das nações asiáticas no ranking. Nesses países o estudo tem um distinto grau de importância na sociedade e as expectativas que os pais têm dos filhos são muito altas.

Comparando a Finlândia e a Coreia do Sul, por exemplo, vê-se enormes diferenças entre os dois países, mas um "valor moral" concedido à educação muito parecido.

O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.

Há ainda menções às consequências econômicas diretas dos sistemas educacionais de alto e baixo desempenho, sobretudo em uma economia globalizada baseada em habilidades profissionais.

Oportunidade

UFMS abre concurso para técnicos, salário chega a R$ 4,9 mil

Saiba como se inscrever para o concurso, com 47 vagas disponíveis em todo o MS

29/04/2025 15h16

Sede da UFMS em Campo Grande

Sede da UFMS em Campo Grande Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está com inscrições abertas para o concurso público de Técnicos-Administrativos em Educação. O certame oferece 47 vagas para níveis médio, técnico e superior, com salários que variam de R$ 3.029,90 a R$ 4.967,04, além de auxílio-alimentação de R$ 1.000,00.

As oportunidades estão distribuídas em diversos campi da UFMS no estado. Entre os cargos ofertados estão Assistente em Administração, Técnico em Enfermagem, Técnico de Laboratório, Analista de TI, Psicólogo, Zootecnista, Auditor, Bibliotecário-Documentalista e Médico (Clínico Geral e Pediatra).

As inscrições devem ser feitas até o dia 25 de maio no site da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), responsável pela organização do concurso: concurso.fapec.org. A taxa é de R$ 120 para todos os cargos.

Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e doadores de medula óssea podem solicitar isenção da taxa até 30 de abril, conforme critérios do edital.

A prova objetiva será realizada em Campo Grande, com 60 questões de múltipla escolha nas áreas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Legislação, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Específicos.

O concurso reserva vagas para pessoas com deficiência (PcD) e candidatos autodeclarados pretos ou pardos (PPP), em conformidade com a legislação vigente.

Mais detalhes sobre os cargos, requisitos e cronograma estão disponíveis no edital completo, no site da Fapec. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail: concurso@fapec.org.

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Eleições 2026

Fusão entre PSDB e Podemos pode formar maior partido de MS

Executiva nacional dos tucanos deu aval para que junção seja discutida ainda no primeiro semestre

29/04/2025 15h00

Deputado federal Aécio Neves, de Minas Gerais, é o principal articulado da fusão

Deputado federal Aécio Neves, de Minas Gerais, é o principal articulado da fusão Foto: Divulgação PSDB

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As tratativas que pretendem unir PSDB e Podemos já nas eleições gerais de 2026 podem tornar a nova sigla o maior partido de Mato Grosso do Sul.

Articulada pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), nesta terça-feira (29), a aproximação entre os dois partidos foi deliberada pela diretoria-executiva nacional Tucana, que, por unanimidade, oficializou as discussões sobre o processo de junção dos partidos.

A partir de agora, as consultas serão ampliadas e as várias instâncias partidárias serão ouvidas, além disso, a Convenção Nacional do PSDB, marcada para o dia 5 de junho, vai deliberar sobre o tema e sobre eventuais alterações no Estatuto do Partido necessárias à fusão.

“Avançaremos na busca de uma alternativa partidária que se coloque no centro democrático, longe dos extremos, e que permita ao país voltar a se desenvolver.”, destacou o PSDB em nota.

Caso se confirme, a junção entre os dois partidos formará uma “superbancada” dentro do cenário sul-mato-grossense. A nova sigla passaria a ter 297 das 849 cadeiras espalhadas entre as 79 câmaras municipais do estado, sendo, neste momento, 256 entre tucanos e 41 do Podemos. De momento, o novo partido manteria as três cadeiras na bancada federal (Beto Pereira, Geraldo Resende, Dagoberto), além de Soraya Thronicke, no Senado. 

Em âmbito estadual, o PSDB atualmente conta com os mandatos de seis deputados (Caravina, Jamilson Name, Lia Nogueira, Mara Caseiro, Paulo Corrêa e Zé Teixeira), nomes que se uniriam a  Rinaldo Modesto, do Podemos. O partido detém também o atual governador Eduardo Riedel. Cabe destacar que os tucanos possuem 44 prefeituras. Entre os vice-prefeitos, os partidos somam 21 cadeiras - sendo 17 do PSDB e 4 no Podemos. 

A fusão é vista como uma alternativa estratégica, já que ambas as siglas possuem bancadas parlamentares semelhantes, o que pode facilitar a superação da cláusula de desempenho e garantir acesso a recursos do fundo partidário e tempo de TV nas campanhas.

Além disso, o Podemos tem se mostrado disposto a lançar uma candidatura própria à presidência, alinhando-se com as intenções do PSDB de apresentar o governador Eduardo Leite como candidato em 2026 .

Em fevereiro último, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o partido optou por juntar-se com partidos menores para preservar sua identidade e evitar a absorção por legendas maiores como o PSD e o MDB. 

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