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CONTAGEM

Censo registra aumento de 138,9 mil novos habitantes

Censo registra aumento de 138,9 mil novos habitantes

anahi zurutuza

05/11/2010 - 02h40
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Em três anos, Mato Grosso do Sul ganhou 138.982 novos habitantes, se comparados os dados do Censo 2010 com a contagem populacional feita em 2007 — naquele ano eram 2.256.274 habitantes e, hoje, na contagem do IBGE, existem 2.404.256 pessoas no Estado o que representa aumento de 6,1%. Em Campo Grande, no mesmo período, a população passou de 724.524 para 766.461, são 41.937 novos moradores na Capital. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou, no Diário Oficial da União (DOU), relatório com resultados parciais do Censo 2010.

Municípios que se sentirem prejudicados com os números do levantamento populacional terão 20 dias para contestar o IBGE. As informações já foram apresentadas às comissões municipais de geografia e estatísca — grupo formado por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário dos municípios — que podem fazer contestação formal e pedir ao instituto que volte a campo para refazer a pesquisa ou verificar informações.

Prefeitos de cidades do interior de Mato Grosso do Sul que não atingiram 95% da população estimada IBGE em 2009 e perderam habitantes em relação ao Censo 2007 temem a diminuição da receita.

O problema é que repasses constitucionais — como o Fundo de Participação dos Municípios  (FPM) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) — provenientes da União e do Estado são calculados com base na quantidade de habitantes de cada município. Selvíria, Figueirão, Eldorado e Nioaque são os quatro municípios do Estado onde houve maior diminuição na quantidade de moradores.

Censo
A pesquisa teve início no dia 1º de agosto e foi encerrada oficialmente no dia 31 de outubro. Mas, ainda dá tempo de agendar visita do recenseador. Até o dia 20 de novembro, o IBGE vai manter funcionários nas ruas visitando domicílios que até o prazo de entrega dos dados não foram recenseados.

Para agendar a visita, basta entrar em contato com o IBGE pelo telefone 3320-4219 ou ir até o posto de atendimento do órgão, que fica na Rua Barão do Rio Branco, 1.431, no centro da Capital. Para o interior, a recomendação é que quem ainda não foi recenseado procure o posto de coleta do IBGE mais próximo.

transporte coletivo

Ônibus funcionarão em horário especial na quinta e sexta-feira

No feriado, esquema será comum a estas datas, mas na sexta haverá alteração devido ao fluxo de alunos

29/04/2025 12h29

Linhas terão horário especial no feriado e na sexta-feira

Linhas terão horário especial no feriado e na sexta-feira Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O transporte público em Campo Grande terá alteração no horário de funcionamento de algumas linhas durante o feriado de Dia do Trabalhador, na quinta-feira (1º), e no ponto facultativo de sexta-feira (2).

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) informou que será realizado um plano operacional especial nestes dias, para "atender de forma eficiente as necessidades da população".

Na quinta-feira, será aplicado o Plano Funcional onde todas as linhas funcionarão conforme o plano funcional de domingos e feriados.

Já na sexta-feira, será aplicado o Plano Funcional Especial e todas as linhas funcionarão conforme a tabela em acordo com o fluxo de alunos. Neste caso, o plano pode variar entre a tabela de segunda a sexta e a tabela de sábado e domingo feriados.

Segundo a Agetran, isso significa que por se tratar de um dia que muitos lugares funcionam e outros não, existe um fluxo e uma demanda intermediária.

"A Agetran trabalha com total atenção para atender no caso de necessidade de mais ônibus em circulação", diz o órgão, em nota.

Além dos veículos habitais, havetá mais dois ônibus de reserva com tripulação disponíveis das 5h30 às 8h e das 16h às 18h30 nos terminais Guaicurus, Morenão, Bandeirantes, Aero Rancho, Júlio de Castilho, General Osório, Nova Bahia e Hércules Maymone.

A operação das linhas será acompanhada em tempo real, com a realização de ajustes conforme necessário.

MATO GROSSO DO SUL

Rodovias de MS amanhecem sem bloqueios após ação do MST

Integrantes do MST mantém manifestação na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Campo Grande

29/04/2025 12h15

Ponto de bloqueio na rodovia federal foi liberado ainda na noite de segunda-feira (28)

Ponto de bloqueio na rodovia federal foi liberado ainda na noite de segunda-feira (28) Reprodução/MST

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Após as ações que buscam chamar atenção das autoridades para assuntos de reforma agrária, os bloqueios feitos por integrantes do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra do MS foram retirados e as rodovias de Mato Grosso do Sul amanheceram desbloqueadas. 

O bloqueio em trecho da rodovia BR-060 começou após desocupação da área que pertence à empresa JBS, no município de Dourados,  com interdição total do km 414 ontem (28), próximo ao acesso para o Capão Seco. 

Informações atualizadas indicam que esse ponto de bloqueio na rodovia federal foi liberado ainda na noite de segunda-feira (28), conforme repassado ao Correio do Estado pelo núcleo de comunicação social da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Na manhã de hoje (29), porém, a concentração de integrantes do MST na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Campo Grande, "exigindo Reforma Agrária Popular e reivindicando os direitos sociais", segundo o grupo. 

O MST Mato Grosso do Sul diz denunciar a falta de compromisso do atual governador, Eduardo Riedel, para com os assuntos de reforma agrária, chamando ainda atenção para as ameaças e violências "com qual esse governo tem tratado movimentos sociais e comunidades indígenas através da única linguagem que os poderosos compreendem, a luta". 

"Viemos mostrar à sociedade que existem milhares de Trabalhadores Sem Terra no MS que são diariamente esquecidos, invisibilizados e anseiam por um direito constitucional que não é exercido há mais de 10 anos no MS", cita Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra do Mato Grosso do Sul. 

Relembre

Nas primeiras horas de sábado (26), o grupo de cerca de trezentos integrantes das famílias do MST começaram uma ampliação do Acampamento Esperança, localizado à beira da rodovia MS-379, onde cerca de 270 famílias vivem há cerca de dois anos.   

Com a movimentação de sábado (26), houve cerco policial ao acampamento ainda na primeira noite de ocupação, com o grupo acuado ao serem vigiado por drones e visitado por agentes, que diziam que a partir de domingo (27) haveria ação de desocupação, tendo dois trechos de acesso pela rodovia bloqueados. 

Imagens feitas do local da ocupação, que circulam pelas redes sociais, mostravam ônibus da Polícia Militar junto de caminhões, viaturas e escavadeiras que trancaram o acesso da rodovia. 

Na manhã de domingo, equipes da Polícia Militar, Tropa de Choque e Departamento de Operações Especiais da Fronteira (DOF) começaram a ação de despejo, que terminou no uso de disparos de bombas de efeito moral. 

A negociação aconteceu após chegada de integrantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que ajudaram a apaziguar os ânimos. 

Segundo o Governo Federal, a área é alvo de negociação com a empresa proprietária, com o intuito de destinar a terra improdutiva há mais de uma década para a Reforma Agrária. 

Segundo o MST, pelo menos três incêndios criminosos atingiram a área de famílias assentadas em 2024, como o caso que aconteceu na noite de 03 de agosto do ano passado, quando fazendeiros incendiaram os arredores do acampamento Esperança. 

 

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