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COMPORTAMENTO

Confira 6 traços de personalidade associados à longevidade

Confira 6 traços de personalidade associados à longevidade

TERRA

11/07/2012 - 00h00
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Todas as pessoas sabem que certos comportamentos saudáveis ​​podem ajudar a ampliar a expectativa de vida. Exercícios físicos regulares, boa alimentação e pequenos hábitos cotidianos, como cozinhar, por exemplo, devem fazer parte do dia a dia das pessoas.
Mas será que sua personalidade também pode afetar em quantos aniversários mais você vai comemorar? Uma pesquisa avaliou o papel que nossas perspectivas personalidade podem desempenhar na expectativa de vida. É importante lembrar que muitos fatores, que vão da genética ao estilo de vida, trabalham em conjunto para determinar quantos anos as pessoas podem viver. Mesmo assim, pesquisadores descobriram que seis traços de personalidade são mais comuns em pessoas que vivem mais tempo e o Huffington Post publicou. Veja quais são elas.

Consciência
No livro The Longevity Project, os autores Howard S. Friedman e Leslie R. Martin identificaram uma associação entre ser consciente e ter uma vida mais longa. Por que as pessoas mais prudentes tendem a viver mais? Segundo os autores, esse grupo consegue cuidar de sua saúde, evitar riscos e desenvolver relacionamentos mais saudáveis​​, seja no campo amoroso, das amizades ou profissional. Os pesquisadores também apontaram que algumas pessoas parecem ter uma predisposição biológica para uma personalidade mais "cuidadosa". "Parece que as pessoas mais ou menos conscientes têm diferentes níveis de certas substâncias químicas no cérebro, incluindo a serotonina", afirmaram.

Facilidade para sorrir
Em um estudo publicado em maio pela revista Aging, pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine e da Yeshiva University apontaram vários traços de personalidade ligados à uma vida mais longa. Dar risada frequentemente ganhou destaque. Aqueles que refletem uma atitude positiva perante a vida tendem a viver mais tempo.

Socialmente Conectados
Um estudo de 2010, publicado na revista PLoS Medicine, descobriu que fortes relações sociais podem aumentar chances de sobrevivência em 50%. Essa interação constante não é apenas benéfica psicologicamente, mas também diretamente para a saúde física.

Otimismo
O otimismo pode aumentar a expectativa de vida. Em uma pesquisa, 243 centenários foram avaliados e a maioria era otimista e descontraída. Algumas evidências indicam que a personalidade pode mudar entre os 70 e 100 anos e, por isso, não necessariamente esses centenários tiveram esse traço de personalidade durante toda a vida.

Felicidade
Um estudo publicado no ano passado pela revista Proceedings, da National Academy of Sciences, concluiu que pessoas mais velhas que relataram ser felizes diminuem 35% o risco de morrer em cinco anos. Os pesquisadores avaliaram mais de 3 mil pessoas, monitorando a sua felicidade durante todo o dia e, depois de cinco anos, checou quantas pessoas morreram. "Eu estava um pouco surpreso com como o efeito felicidade era tão forte, mesmo entre pessoas que tinham doenças crônicas", disse o autor do estudo, Andrew Steptoe.

Personalidade extrovertida
Um estudo de 2009, publicado pelo Journal of the American Geriatrics Society, concluiu que a extroversão pode conferir benefícios à saúde. "As pessoas que têm baixos índices de neuroticismo são capazes de administrar ou regular situações estressantes de forma mais eficaz do que aquelas com níveis mais elevados de neuroticismo. Da mesma forma, os níveis elevados de extroversão têm sido associados com o estabelecimento de amizades e com a capacidade de cuidar de si mesmo", disse o autor do estudo, Thomas Perl.
 

RODOVIAS

Investimentos em rodovias de MS alcançam os R$ 249 mi em 2024

Os números levam em conta apenas a MS-306 e a MS-112, ambas administradas pela concessionária MS Way, divididos em R$ 107 milhões e R$ 142 milhões, respectivamente

23/12/2024 11h00

Trecho da MS-306 em Chapadão do Sul

Trecho da MS-306 em Chapadão do Sul Foto: Saul Schramm

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O governo estadual divulgou, nesta segunda-feira (23), o balanço anual de investimentos para melhorias na segurança e fiscalização das rodovias estaduais, mais especificamente na MS-306 e no sistema rodoviário MS-112/BR-158/BR-436, ambas administradas pela concessionária Way Brasil.

Segundo os dados fornecidos pelo executivo estadual, os investimentos ultrapassam a casa dos R$ 249 milhões, sendo R$ 107 milhões para a MS-306 e o restante (R$ 142 milhões) para a MS-112, que é integrada às BR-158 e BR-436. 

A MS-306, que se estende por 218 quilômetros, ligando Costa Rica a Cassilândia e passando por Chapadão do Sul, recebeu este ano 108,52 km de acostamento, 4,3 km de faixas adicionais, três obras de arte especiais com alargamento em pontos críticos e 12,3 km do contorno de Chapadão do Sul, obra inaugurada em outubro. Além das manutenções estruturais, também foram feitas fiscalizações no local.

Já os R$ 142 milhões para MS-112 (integrada às BR-158 e BR-436), que vai do entroncamento com a BR-158 (Três Lagoas) até o entroncamento com a BR-158 (Cassilândia), foram aplicados em microrrevestimento e recomposição de pista.

Pedágio novo e antigo

No dia 11 de fevereiro deste ano, cinco praças de pedágio, instaladas nas rodovias MS-112 e BR-158, iniciaram a cobrança. A tarifa básica, aplicada a veículos de passeio, é de R$ 12,90, com preços diferenciados para outras categorias.

O pagamento nas cabines manuais pode ser feito por meio de dinheiro, cartão de crédito e débito, Visa Vale Pedágio e DBTrans.

Há também pista de cobrança automática, com 5% de desconto no valor da tarifa. Para utilizar esta modalidade, o usuário deve se consultar as empresas que oferecem meio de pagamento eletrônico, como Conectcar, Greenpass, Sem Parar, Move Mais e Veloe.

Na MS-306, o pedágio já é cobrado desde abril de 2021, um ano depois do começo da sua privatização. Em cada uma das praças o motorista de carro de passeio é obrigado a desembolsar R$ 12,20, ou R$ 36,60 pela rodovia inteira. 

Isso equivale a R$ 0,1678 por quilômetro. Para efeito de comparação, na BR-163, onde existem em torno de 160 quilômetros duplicados, o valor do pedágio é de R$ 0,0851. Ou seja, o custo do pedágio na rodovia estadual é 100% maior. 

Dados - acidentes em MS

Segundo números do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), fornecido pelo Governo Federal, de janeiro até agosto deste ano foram registrados 15.231 acidentes em rodovias no Mato Grosso do Sul, com 135 óbitos e uma taxa de mortalidade de 0,79%, além de terem deixado 28.852 feridos ou ilesos das pessoas envolvidas nos sinistros.

Mesmo sem os dados atualizados de setembro a dezembro, a série histórica (de 2018 a 2023) mostra que neste último trimestre do ano há, em média, 6.641 acidentes, cerca de 1.660 acidentes em cada um dos meses citados. Além disso, apresenta uma taxa de mortalidade alta, de 0,85%.

Essa alta do último trimestre em comparação com o restante do ano está diretamente relacionado com o aumento no tráfego neste período, muito em consideração com os feriados, como Natal e Ano Novo, que aumentam a taxa de viagens e, consequentemente, a de acidentes também.

Saiba

Em março do ano passado, o Governo do Mato Grosso do Sul e o Grupo Way Brasil assinaram o contrato de concessão da MS-112 e trechos das rodovias federais BR-158 e BR-436. A concessionária administra 412,8 quilômetros de estradas no Estado, que passam pelas cidades de Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas, região nordeste do Estado.

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MAIS UM CASO

Mulher é morta com 10 facadas em aldeia de MS, 32º feminicídio de 2024

Suspeito de 23 anos foi preso em flagrante pela morte da esposa, de 22, longe cerca de 428 quilômetros da Capital de Mato Grosso do Sul

23/12/2024 10h32

Discussão inicial teria acontecido entre os dois já no caminho da aldeia, com o acusado pegando uma faca assim que chegaram na residência

Discussão inicial teria acontecido entre os dois já no caminho da aldeia, com o acusado pegando uma faca assim que chegaram na residência Reprodução/PCMS

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Com 2024 prestes a chegar ao fim, os números de feminicídio deste ano seguem em contagem com mais um mulher morta, aos 22 anos em uma aldeia indígena no interior de Mato Grosso do Sul, sendo a 32ª vítima desse crime desde janeiro. 

Informações repassadas pela Polícia Civil mostram que o crime, registrado na manhã de ontem (22), aconteceu na aldeia indígena Porto Lindo, que fica no município de Japorã, que fica aproximadamente 428 km de Campo Grande. 

Em nota, a PC evidencia que essa jovem, Cintia Martins, de 22 anos, foi morta pelo então companheiro, que é um ano mais velho que a vítima, após o casal sair de uma festa na noite anterior. 

O caso

Uma discussão inicial teria acontecido entre os dois já no caminho da aldeia, com o acusado pegando uma faca assim que chegaram na residência, enquanto a mulher teria ido se deitar na cama. 

Segundo narra a Polícia Civil, com a arma em mãos, foram vários golpes desferidos contra a mulher, que foi atingida na região da face, pescoço e tórax. 

Houve tentativa de socorro, com a mulher sendo levada até um hospital no município de Iguatemi, onde não conseguiu resistir aos ferimentos. 

Diante do crime, agentes policiais das delegacias tanto de Iguatemi quanto de Japorã foram acionados para localizar o suspeito, que foi preso em flagrante e confessou ter matado a mulher, indicando inclusive onde estava a arma usada.

Escalada de violência

Há menos de sete dias houve operação da Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, quando as autoridades ligadas à segurança pública notaram a elevação dos índices e agiram na intenção de "frear" esse avanço dos feminicídios no Estado. 

Na ocasião, mais de 50 homens estavam sob a mira das autoridades de segurança, procurados por crimes como: 

  • Feminicídios, 
  • Tentativa de feminicídios, 
  • Ameaça, 
  • Violência doméstica, etc. 

Além disso, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, dos quais 12 deles foram concentrados na Cidade Morena, sendo um único preso em Campo Grande por: violência doméstica e familiar, lesão corporal, ameaça e injúria. 

Desde a instituição da "Lei do Feminicídio" (n.º 13.104/2015), os números desse crime em Mato Grosso do Sul apresentam perfil oscilante, com o primeiro ano dessa legislação à época encerrando com 18 mulheres mortas. 

30º feminicídio registrado em 2024 foi a morte da mulher de 56 anos, identificada como Sueli Maria, assassinada ainda no último dia 17 de novembro, quando Mato Grosso do Sul alcançou o mesmo índice  que havia registrado no ano passado. 

Quando ainda restava pouco mais de um mês para o fim de 2024, em 28 de novembro, Mato Grosso do Sul já ultrapassava o total de feminicídios registrados no Estado em 2023, sendo Vanderli Gonçalves dos Santos a 31ª mulher morta em MS neste ano. 

 

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