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Emicida cancela show e escreve no Twitter que foi agredido por policiais

Emicida cancela show e escreve no Twitter que foi agredido por policiais

TERRA

10/12/2011 - 22h00
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O rapper Emicida contou no Twitter, na madrugada deste sábado (10), os motivos que o fizeram cancelar sua apresentação na casa DC Eventos, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. A apresentação estava prevista para essa sexta-feira (9).

Segundo o cantor, o show não foi realizado porque os contratantes não teriam cumprido com as questões contratuais que envolviam a apresentação. No microblog, Emicida agradeceu a presença do público e alfinetou os contratantes: "Obrigado pela presença de todos, mas, infelizmente, devido a falta de caráter de alguns o show não ocorreu em Pelotas".

Segundo o rapper, a noite foi marcada por momentos desagradáveis: "Eu e minha equipe ainda fomos agredidos e desrespeitados pela polícia dentro do camarim. Amo o RS, mas não havia clima para show", escreveu.

O outro lado

Procurado pelo Terra, o proprietário da casa DC Eventos, conhecido como Bruxinha, relatou outra versão. Segundo ele, o evento era promovido por um homem identificado como Cauê Santana, da Dypraxe Produções. O produtor teria acertado antecipadamente a maior parte do cachê do rapper Emicida, mas, o restante, seria pago ao término da apresentação.

"O Emicida não aceitou o pagamento parcelado e se recusou a fazer a apresentação. A atitude provocou a revolta do público, que subiu ao palco e perseguiu o rapper e sua equipe no camarim", afirma. Ainda segundo o proprietário do imóvel, as janelas do camarim foram quebradas.

Por volta das 5h, policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar de Pelotas (BPM) foram acionados para ir até o local. De acordo com a polícia, o chamado foi realizado por um integrante da produção do rapper, identificado como Lucas.

Segundo a PM, ao chegar no local, os policiais foram informados que o problema já estava resolvido e as questões referentes ao cachê já haviam sido acertadas. Ninguém registrou Boletim de Ocorrência e a corporação desmentiu a informação de agressão envolvendo os policiais e a produção do artista.

Até o fechamento, a produção do artista não havia sido localizada para comentar o caso.

"Na linha"

Músico de Ponta Porã faz de primeiro álbum solo um manifesto sonoro da fronteira Brasil-Paraguai

Álbum "Na linha", do cantor e compositor John Caetano, está disponível nas plataformas digitais

20/04/2025 17h00

Álbum está disponível em todas as plataformas digitais

Álbum está disponível em todas as plataformas digitais Foto: Divulgação

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Com 22 anos de trajetória musical, o cantor, compositor e produtor cultural John Caetano lança hoje (18) o álbum “Na Linha”, seu primeiro trabalho solo, que chega às plataformas digitais buscando soar como um “mergulho poético e sensorial” na identidade da fronteira entre Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai).

Conhecido por seu trabalho à frente da banda Surfistas de Trem, uma das mais populares da região, John propõe agora uma obra autoral mais introspectiva, sem abrir mão da pulsação coletiva que sempre marcou sua caminhada. Ao longo de 22 anos de carreira, John Caetano consolidou-se como um dos nomes mais atuantes da música sul-mato-grossense.

Com a Surfistas de Trem, grupo fundado há 18 anos, circulou pelos principais festivais do Mato Grosso do Sul, como o Som da Concha, MS Canta Brasil e o Festival América do Sul, além de apresentações no Paraguai. Em 2021, foi finalista do Festival Universitário da Canção de Mato Grosso do Sul (FUC/MS) com a música “A História de Timaura da Silva”.

A canção viria a dar origem a um projeto de arte-educação multidisciplinar, envolvendo música, literatura, quadrinhos, artes visuais, animação e educação ambiental, com foco na valorização dos povos originários, especialmente da etnia Guarani-Kaiowá. 

NA LINHA

“Na Linha” traz a assinatura do produtor Antônio Porto, considerado um dos maiores nomes da música sul-mato-grossense. Com uma carreira sólida, Porto já acompanhou Almir Sater, Renato Teixeira e Tetê Espíndola, além de manter uma trajetória internacional como músico e arranjador. No álbum, ele também toca em oito das nove faixas, além de realizar toda a edição e mixagem.

A direção musical é de Gleison Derzi, responsável pela coprodução de oito faixas, produção de uma e pela condução das gravações de diversos instrumentos com músicos convidados. Sua sensibilidade ajudou a costurar o conceito do disco, garantindo coesão estética e diversidade sonora.

Completando o time, o álbum reúne um dream team de músicos de diferentes regiões do Mato Grosso do Sul e São Paulo, trazendo timbres, sotaques e texturas que ajudam a traduzir o espírito da fronteira em música.

MARINA PERALTA 

Um dos pontos altos do álbum é a faixa “A Volta Grande da Vida”, que conta com a participação especial da cantora Marina Peralta, um dos maiores nomes do reggae contemporâneo brasileiro. Natural de Campo Grande/MS, Marina é reconhecida nacionalmente por sua voz potente, suas letras conscientes e seu ativismo por justiça social, igualdade e valorização da mulher preta periférica. Sua presença na canção amplia ainda mais a força simbólica e estética do trabalho.

A FRONTEIRA

Mais do que um álbum, “Na Linha” é um manifesto de pertencimento. Cada faixa carrega em si fragmentos da paisagem, dos dilemas e da espiritualidade que moldam a vida entre Brasil e Paraguai. A música de John Caetano tem se destacado não apenas pela qualidade poética e sonora, mas também por seu papel na afirmação da identidade cultural fronteiriça, funcionando como uma ponte entre o urbano e o ancestral, entre o regional e o universal. 

Com o disco, John convida o público a atravessar a linha — geográfica, simbólica e espiritual — que separa e ao mesmo tempo une diferentes mundos. A linha que dança, que pulsa e que canta. Conheça mais sobre o artista no Instagram: @john_caetano

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de Cristo

"É a primeira vez que faço Jesus em uma Paixão de Cristo e estou muito emocionado".

20/04/2025 14h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de Cristo

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de Cristo Foto: Divulgação

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O ator Samuel de Assis, nasceu em Aracaju (SE) em 05/05/82 e se mudou para São Paulo em 2000, quando começou a atuar. Em 2002 ingressou na EAD (Escola de Arte Dramática- USP). Ao lomgo desse caminho, são dezenas de peças de sucesso no currículo (Otelo, Rita Lee Mora ao Lado, Hedda Gabler, Roque Santeiro o musical, Carmen Miranda, dentre outras). 

Já Trabalhou com os mais renomados diretores da TV e do Cinema, como Daniel Filho em Chico Xavier, Cacá Diegues em 5X favela, foi indicado a melhor ator no Festival de Cinema de Los Angeles pelo filme Singapore Sling; Na TV, seu primeiro papel foi em Ciranda de Pedra 2008, depois Na Forma da Lei 2010, participações em Avenida Brasil, Força Tarefa, Por Toda a Minha Vida. 

Deu vida ao Dr. Benjamim Garcia, na novela Vai na Fé, de Rosane Svartman e ainda transitou pelos streamings em mais de 15 séries, como por exemplo, 3% e Cidade Invisível da Netflix; Rensga Hits, Aruanas, Rotas do ódio, Colônia, As Five, todas do Globoplay; LOV3 da Amazon, Insânia da Star+, O Doutrinador da HBO MAX e outras.

Recentemente, viveu o arquiteto Daniel Fisher, na novela da Globo Mania de Você e fez pela quarta vez o espetáculo A Paixão de Cristo vivendo Jesus dessa vez.

Samuel é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista exclusiva ao Caderno ele fala sobre carreira, saúde mental e sobre viver Jesus em um momento muito especial.

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de CristoO ator Samuel de Assis é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Pablo Grotto - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Conta sobre a sua experiência em viver Jesus, na Paixão de Cristo de João Pessoa, um projeto tão tradicional?
SA - 
É a primeira vez que faço Jesus em uma Paixão de Cristo e estou muito emocionado. Sempre quis fazer uma. Lembro quando era criança e vivia pedindo ao meu pai para me levar. Vai ser lindo.

CE - Não é a primeira vez que você interpreta Jesus, qual a diferença do seu Jesus de hoje – da Paixão de Cristo de João Pessoa -, para o do passado?
SA -
 Eu sempre o fiz de uma forma mais animada, boêmia, alegre. Acho Jesus nosso maior transgressor do amor e sempre tento aproximá-lo, o máximo possível, de nós. Ele era um de nós e poderia ser qualquer um dentre nós.

CE - O que você faz para manter a saúde, bem-estar e saúde mental?
SA -
 Olha, acho que nos tempos em que vivemos, a terapia/análise é a melhor maneira de se manter equilibrado. Você alinha a cabeça. Paralelo a isso, tento manter a rotina de exercícios para melhorar o condicionamento e cuido do meu lado espiritual na minha religião.

CE - Como você vê e lida com a Internet no dia a dia, já que possui tantos seguidores?
SA - 
Tento manter a mesma relação que tenho com as pessoas fora dela. Tento tirar o máximo proveito dessa loucura toda e ainda entender minhas redes sociais como meu currículo dinâmico, divertido e instantâneo.

O que o seu último personagem para a TV, o Daniel Fisher de Mania de Você, te deixou de ensinamento e como foi trabalhar com o João Emanuel Carneiro?

O Daniel me ensinou a ser mais resiliente e a compreender mais os tempos das coisas. Acho que se você olhar bem, as personagens sempre vêm com uma característica sua que precisa ser trabalhada. O universo é uma loucura. E eu sigo achando o João um craque. Um dos melhores que temos. Quero repetir a dose!

CE - Constantemente você recebe o rótulo de galã, como você se enxerga neste lugar?
SA - 
Eu costumo dizer que galã é aquele que está em tratamento das suas emoções! Sendo assim, me sinto honrado em ser galã. Mas, ainda acredito que qualquer pessoa pode ser galã, pode ser inspiradora, pode ser influenciadora. Desde que esteja bem de cabeça!

Em maio, você estreia a peça “Por que não nós?”, com seus amigos Amaury Lorenzo e Felipe Velozo, como surgiu a ideia de fazer um espetáculo juntos?

A gente começou a viralizar na internet com as nossas bobagens e eu disse: vamos fazer um espetáculo para viajarmos o Brasil? Todos toparam e lá vamos nós espalhar esse debate sobre educação emocional, que é tão necessário nesse país, principalmente para nós, homens.

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de CristoO ator Samuel de Assis é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Pablo Grotto - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana.

CE - Do que trata a peça e como é a sua relação com o Amaury e o Felipe?
SA -
 A gente é muito parceiro e cuidadoso um com o outro, é uma amizade bem bonita. A peça fala sobre a dificuldade que nós, homens, temos em falar sobre as nossas emoções, de discuti-las. Fala sobre esse machismo que nos forma como ser humano. Fala sobre amizade, sobre as nossas faltas e nossas maiores alegrias.

CE - Recentemente, você desfilou no São Paulo Fashion Week, como você se relaciona em seu dia a dia com a moda?
SA -
 A moda é uma forma de enxergar o mundo e um jeito de mostrar às pessoas como você quer ser visto. Eu tento sempre aprender sobre o que é bom e o que me faz bem e tento criar as minhas características nesse universo.

CE - Temos visto uma grande mudança no audiovisual nacional em que artistas pretos estão cada vez mais ganhando protagonismo. Como você analisa essa mudança e o que acha que ainda falta para os artistas pretos?
SA - 
Sim, tem mudado. Passamos a nos ver muito mais que antes. Mas ainda falta muita coisa. Não adianta querer, da noite para o dia, dar protagonismo negro sem criar oportunidades para que os pretos que fazem arte se preparem, tenham boas formações e estudos para isso. Se não, a gente repete a mesma história do fim da escravidão.

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de CristoSamuel em A Paixão de Cristo - Divulgação

CE - Recentemente, você desfilou na Beija-Flor, no carnaval do Rio. Qual sua relação com o carnaval? Como foi ser campeão este ano? E poderemos te ver no desfile de 2026?
SA -
 Carnaval, para mim, sempre foi coisa séria! E a Beija-Flor é a minha escola desde criança. Eu sempre tenho uma sensação de que estou voltando para casa quando estou lá. Ser Campeão no meu segundo ano de desfile tem um gostinho ainda maior. E ano que vem, obviamente, estarei lá de novo!

CE - Quais seus sonhos profissionais ainda não realizados?
SA -
 Profissionais? Que difícil! Acho que viver bem e tranquilamente da minha profissão, para o resto da vida. E ganhar um vilãozão pra fazer!

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