Cidades

Saúde

Médico diminui sedação do humorista Chico Anysio

Médico diminui sedação do humorista Chico Anysio

Folha

23/01/2011 - 14h27
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Segundo documento oficial divulgado na tarde deste domingo (23), Chico Anysio permanece internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio, porém, sob sedação menor.

O médico Luiz Cesar Cossenza Rodrigues, que assina o boletim, diz que a pneumonia diagnosticada no pulmão direito continua regredindo aos poucos. A insuficiência cardíaca, que se agravou com a infecção, também está sob controle. Não há previsão de alta.

O quadro é estável, mas Anysio, que consegue interagir com a família por meio de mímicas, ainda precisa de suporte mecânico para respirar.

Ele chegou ao hospital em 2 de dezembro com falta de ar. Após avaliação inicial, foi detectada obstrução da artéria coronariana e ele foi submetido a angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias.

Durante o período pós-operatório, Anysio teve falta de ar novamente e foi diagnosticado com um tamponamento cardíaco, que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio).

Transporte público

CPI do ônibus é marcada por treta e gafe com vereador "Coruja"

Primeiro dia de depoimentos teve bate-boca de vereadores e especialista falando por videoconferência

28/04/2025 17h15

Vereadores se irritaram com postura de mesa diretora e deixaram CPI

Vereadores se irritaram com postura de mesa diretora e deixaram CPI Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Marcada por duras críticas à fiscalização da Prefeitura Municipal em relação ao transporte público de Campo Grande, a primeira oitiva da CPI do ônibus, realizada nesta segunda-feira (28) ficou marcada por treta entre vereadores e uma gafe em relação ao nome do vereador Junior Coringa (MDB).  

Tudo ocorreu em meio a audiência da engenheira civil Lúcia Maria Mendonça Santos, especialista em mobilidade urbana. Convidada, ela participou do encontro conduzido no plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara Municipal de Campo Grande. 

A primeira confusão foi protagonizada pelo vereador Landmark (PT), que questionou se ele e outros parlamentares que não fazem parte da mesa diretora poderiam participar diretamente das perguntas aos depoentes, fato rechaçado pelo presidente da CPI, vereador Lívio Viana (União). 

"Segundo o regimento da comissão, apenas os membros da mesa podem fazer perguntas", respondeu o petista. Após o contraponto, destacou que, os demais parlamentares poderiam perguntar, desde que as questões fossem escritas e repassadas à depoente. 

“Estou fazendo isso para ser regimental, a gente não pode abrir mão num regimento simplesmente para contemplar uma situação, até porque essa é uma das muitas oitivas que nós teremos. Então para o bom andamento do trabalho a gente precisa que isso seja organizado dessa forma”, disse Viana. 

Diante da situação, Landmark se levantou, criticou a ausência do demais vereadores e anunciou sua retirada da sessão. "Vou me retirar. Existe toda uma expectativa em cima dessa CPI. Nossa, dos vereadores. E não se permite a gente contribuir, de vir aqui falar, de contribuir com ideias. Então vamos nos retirar", declarou ao deixar o plenário, seguido por  Francisco Carvalho (União) e Marquinhos Trad (PDT), que também protestaram.

Em resposta, Junior Coringa ponderou o entreveiro e disse que a CPI, acima de tudo, é democrática. “O presidente colocou só a questão do regimento. Mas nós podemos fazer uma votação aqui. Nessa oitiva, a gente abre duas, três perguntas para os senhores vereadores. Mas só nessa oitiva”, falou Coringa. 

Gafe 

O vereador Junior Coringa também foi protagonista da gafe da tarde. Ao questionar a especialista Lúcia Maria sobre a necessidade de inversão de órgãos públicos na gestão do transporte público da Capital, chamou o vereador diversas vezes de "Coruja", gafe corrigida após alguns instantes pela vereadora Luiza Ribeiro.

"O vereador é Coringa, tá? É o vereador Coringa.", disse Luiza, que aproveitou a situação para enaltecer o trabalho do colega. "Esse nosso é Coringa. O vereador Coringa, é um dos mais inteligentes dessa nossa CPI. É um homem experiente, homem trabalhador, que vem do periferia.", frisou. 

Em resposta, a especialista disse "Desculpa. A Coruja é aquela, né? Não fala nada, mas presta uma atenção em tudo", declarou. Todo o plenário se divertiu com a situação. 

A CPI 

A relatora da CPI, vereadora Ana Portela, reforçou a importância do município manter uma estrutura permanente de fiscalização do consórcio Guaicurus.

“A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) tem recursos para fiscalizar e entregar para a população as respostas necessárias, mas não o está fazendo. Está sendo negligente”, afirmou a vereadora.

Coringa enalteceu que a CPI vai em busca de mais informações a respeito da arrecadação do consórcio. “Vamos solicitar do Consórcio, da Agereg e da Agetran a questão das receitas do transporte público. Há vários requerimentos que serão desdobramentos da oitiva que tivemos hoje. Saímos daqui subsidiados de muitas informações”, disse.

Já o vereador Maicon Nogueira (PP) adiantou que vai apresentar requerimento para que a comissão ouça o vereador Marquinhos Trad, que foi prefeito de Campo Grande de 2017 a 2022.

“Eu senti a necessidade e o interesse do ex-prefeito Marquinhos Trad de participar da CPI. Vou apresentar o requerimento para que ele possa ser ouvido. Por ter sido prefeito de Campo Grande por seis anos, ele pode contribuir e muito em relação às dúvidas que temos sobre a fiscalização do Poder Público Municipal, que não está sendo feita”, argumentou Maicon.

Por fim, o presidente da CPI, vereador Doutor Livio, adiantou que mesmo com o início da segunda fase dos trabalhos investigativos, a comissão seguirá apresentando requerimentos, além de detalhar o cronograma de coleta de depoimentos. “Já temos oito oitivas agendadas. A Fase 1 de coleta de informações não se encerrou, pois esse trabalho será constante”, afirmou o presidente da CPI.

A próxima oitiva da CPI do Transporte Público será do diretor-presidente da Agereg, José Mário Antunes da Silva, prevista para a segunda-feira (5), a partir das 14h, no plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara Municipal de Campo Grande.

A oitiva

Primeira a ser ouvida na segunda fase da CPI do ônibus, a engenheira civil Lúcia Maria Mendonça Santos, especialista em mobilidade urbana, não poupou críticas à gestão municipal.

Em sua oitiva, ela destacou que neste momento, o maior problema do transporte público de Campo Grande não é o valor da passagem paga por quem utiliza o serviço, e sim, a falta de gestão da prefeitura em fiscalizar os contratos firmados junto ao Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público oferecido aos campo-grandenses desde 2012. 

“Eu acho que o problema não é o valor da tarifa, seja ela cara,  média, ou zero. Quando não há gestão na Prefeitura, quando não há compromisso público, o sistema sempre será ruim”, declarou Lúcia, ouvida por meio de videoconferência.

De acordo com a especialista, quando os responsáveis não fiscalizam e não estão presentes no dia-a-dia das operações, infelizmente as pessoas que estão operando, ou seja, neste caso o Consórcio Guaicurus, também não possui tais obrigações. “Os empresários fazem aquilo que a prefeitura permite. Ela (prefeitura) não permite que a gente tenha acesso a esses dados.”, disse Lúcia. 

Estrutura da CPI

Aberta no dia 18 de março, a CPI fiscalizará  três frentes:

  • Emprego de frota com idade (média e máxima) dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos, nos últimos cinco anos;
  • Equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos concedidos pelo Executivo Municipal de Campo Grande à empresa concessionária por meio das Leis Complementares 519/2024 e 537/2024;
  • Fiscalização da Prefeitura Municipal, pela Agereg e pela Agetran, no serviço de transporte público prestado pelo Consórcio após a assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) perante o TCE-MS, em novembro de 2020.

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Dinheiro na Conta

Dia do Trabalhador: saiba a data de pagamento dos servidores de MS

Com o feriado estendido, o quinto dia útil será na quarta-feira (7); veja quando o dinheiro cai na conta dos servidores do Estado e do Município

28/04/2025 16h13

Crédito: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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Muito embora o Dia do Trabalhador tenha estendido o feriado para os servidores públicos, o quinto dia útil do mês de maio será apenas na quarta-feira (7).

O servidor vai contar com quatro dias de “molho”, do dia 1º até domingo (4), dando um tempo para o descanso merecido.

Os servidores estaduais podem ficar tranquilos com relação ao pagamento, que será antecipado, conforme informou o Sindicato dos Fiscais Tributários de Mato Grosso do Sul (Sindifiscal/MS).

A diretoria anunciou, nesta segunda-feira (28), que o pagamento dos servidores do Estado, referente ao mês de abril, será depositado na terça-feira (30).

Deste modo, o salário estará disponível para saque a partir de quinta-feira (1º), e o trabalhador poderá aproveitar o feriado em alusão ao seu dia com dinheiro na conta.

Servidores Municipais

A Prefeitura Municipal de Campo Grande costuma efetuar o pagamento dos servidores municipais no quinto dia útil.

A reportagem entrou em contato tanto com o Sindicato dos Servidores de Campo Grande que informou não ter conhecimento se o Executivo Municipal irá seguir o Estado e antecipar o salário. 

Em contato com a assessoria da prefeitura, até o fechamento deste material, não houve resposta. O espaço segue aberto e, assim que sinalizarem com a data, a matéria será atualizada.

Entenda

  • 1º de maio: feriado (não útil)
  • 2 de maio: sexta-feira (1º dia útil)
  • 3 de maio: sábado (2º dia útil)
  • 4 de maio: domingo (não útil)
  • 5 de maio: segunda-feira (3º dia útil)
  • 6 de maio: terça-feira (4º dia útil)
  • 7 de maio: quarta-feira (5º dia útil)

Confira os feriados municipais e estaduais em 2025: 


De acordo com o calendário municipal e estadual divulgado no início deste ano, os servidores terão 10 feriados e 10 pontos facultativos em 2025. Dos 10 feriados, 5 vão cair no fim de semana e 5 em dia de semana.

Serviços públicos considerados essenciais, como saúde e segurança, funcionarão normalmente e devem ser divididos por meio de escala ou plantão.

O ponto facultativo do Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, será transferido para 21 de novembro. Com isso, haverá expediente normal nas repartições públicas estaduais da Administração Direta e Indireta no dia 28 de outubro de 2025.

O ponto facultativo cabe para funcionários públicos de serviços não essenciais e para empresas que decidem se o trabalho é opcional ou não.

FERIADOS NO MEIO DA SEMANA

 

  • Dia Mundial do Trabalho - 1º de maio - quinta-feira
  • Natal 25 de dezembro - quinta-feira
  • Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra 20 de novembro - quinta-feira
  • FERIADOS NO FIM DE SEMANA
  • Independência do Brasil 7 de setembro domingo
  • Criação do Estado - 11 de outubro sábado
  • Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro domingo
  • Finados 2 de novembro domingo
  • Proclamação da República - 15 de novembro sábado


PONTOS FACULTATIVOS

 

  • Ponto facultativo do Dia do Trabalhador - 2 de maio sexta-feira
  • Corpus Christi - 19 de junho quinta-feira
  • Ponto facultativo de Corpus Christi - 20 de junho sexta-feira
  • Dia do Servidor Público, adiamento da comemoração do dia 28 de outubro - 21 de novembro sexta-feira
  • Véspera do Natal - 24 de dezembro quarta-feira
  • Ponto facultativo de Natal 26 de dezembro sexta-feira
  • Véspera do Ano Novo - 31 de dezembro quarta-feira

** Colaborou Alicia Miyashiro

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