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Anabolizantes e maconha foram apreendidos na casa do influenciador Pobre Loco

Garras cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do influencer, durante operação contra venda clandestina de esteróides

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O mandado de busca e apreensão cumprido na casa do influenciador Renato dos Santos Lopes, 32 anos, conhecido como Pobre Loco, resultou na apreensão de grande quantidade de anabolizantes e uma pequena porção de maconha, além de um aparelho celular, segundo informou ao Correio do Estado o delegado Pedro Cunha, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).

O influencer, que tem 1,7 milhão de seguidores no Instagram, foi um dos alvos de operação contra venda clandestina de anabolizantes, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo e com mandados cumpridos em outros 11 estados, incluindo Mato Grosso do Sul.

No estado, conforme o delegado, foi apenas um mandado cumprido em Campo Grande.

"No local, foi encontrada uma quantidade relevante de esteroides anabolizantes, que foi toda apreendida, bem como foi encontrada também uma pequena porção em circunstâncias que apontam pessoal de maconha, e também foi apreendido um aparelho celular do indivíduo que estava sob investigação, para fim de encaminhamento desse aparelho para as investigações do estado de São Paulo, pelo que foi solicitado, inclusive por determinação judicial", explicou o delegado.

Durante a ação, o influenciador foi encaminhado para a delegacia, mas foi liberado após prestar esclarecimentos, acompanhado do advogado, Maikol Mansour.

O delegado disse ainda que os anabolizantes apreendidos, a princípio, não é vinculado a empresas investigadas, mas, aparentemente eram de origem estrangeira, o que motivou a detenção do influenciados para os esclarecimentos. Uma perícia será feita nos produtos apreendidos.

Com relação à participação de Pobre Loco no esquema, o delegado disse que as investigações se concentram todas em São Paulo e não deu maiores detalhes.

"É uma operação oriunda do Estado de São Paulo e o Garras prestou apoio, e, nesse apoio, a gente cumpriu um mandado de busca no bairro Piratininga. Se trata de investigações referentes aos crimes de falsificação, corrupção, adulteração e alterações de produtos com fins terapêuticos ou medicinais e organização criminosa", explicou o delegado.

"Pelo que consta, as investigações se referem a uma empresa que estaria produzindo asteroides anabolizantes e outros produtos voltados ao emagrecimento, hipertrofia muscular, e de forma indevida a forma de produção e insumos para tanto. Além disso, estaria vendendo essas substâncias sem a devida receita", acrescentou Pedro Cunha.

Operação

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação policial com o objetivo de combater a produção, comercialização e distribuição clandestina de anabolizantes e outras substâncias de uso terapêutico ou medicinal, como emagrecedores, com mandados cumpridos também em outros 11 estados, incluindo Mato Grosso do Sul.

Ao todo, estão sendo cumpridos 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão em todo o País.

Conforme Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a quadrilha produzia e comercializava os medicamentos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de uma empresa clandestina.

Os produtos eram vendidos diretamente a pessoas físicas, sem a exigência de receita médica. 

A investigação identificou ainda uma estrutura criminosa organizada que utilizava redes sociais para divulgar e vender os produtos ilícitos, com o intuito de burlar a fiscalização e atingir consumidores em diversas regiões do país.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências, estabelecimentos comerciais, laboratórios, entre outros.

Foram apreendidos anabolizantes, insumos, dispositivos eletrônicos e documentos em vários locais do País.

Além das buscas e prisões, foram adotadas medidas cautelares como a indisponibilidade de bens, o bloqueio de contas bancárias e a suspensão de um perfil em rede social utilizado como canal de vendas dos produtos ilícitos.

Cidades

Com 2,5 milhões de doses aplicadas, MS é líder nacional de vacinação

Campanhas nas escolas foram o principal meio utilizado para ampliar a cobertura vacinal em crianças e adolescentes

16/12/2025 15h00

Arquivo/SES

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Segundo um levantamento divulgado pelo Centro de Liderança Pública CLP, Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 100 pontos, nota máxima, no Ranking de Competitividade dos Estados 2025. Ao todo, foram mais de 2,5 milhões de doses de vacinas aplicadas em todo o estado.

Para atingir esse marco, houve um trabalho integrado entre Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), municípios e Governo Federal, com campanhas planejadas, profissionais capacitados e gestão estratégica, para garantir a proteção coletiva e o controle de doenças.

“Essa nota máxima em cobertura vacinal é fruto de um trabalho consistente e coletivo. Esse resultado não se explica em um único dado, mas na soma de profissionais preparados, campanhas planejadas com responsabilidade e uma gestão que coloca a saúde pública como prioridade. Cada dose aplicada representa proteção, confiança e futuro para nossa população”, destaca Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES.

Metas atingidas

Diversos indicadores positivos na cobertura vacinal de Mato Grosso do Sul foram responsáveis pelo estado se destacar nacionalmente. Veja os dados extraídos da Rede Nacional de Dados em Saúde RNDS, referentes às doses aplicadas até o dia 01/10/25 às 00:00.

  • Cobertura vacinal infantil acima da meta: BCG (104,68%), Hepatite B >30d (103,80%), Pneumocócica 10 (96,23%), Rotavírus (93,51%) e a Tríplice Viral D1 (96,28%).
  • Campanhas sazonais de sucesso: mais de 1 milhão pessoas vacinadas contra Influenza, destas mais de 400 mil em grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos).
  • Vacinas especiais e proteção ampliada: imunização contra dengue com mais de 200mil doses aplicadas, atingindo 100% da meta em 23 municípios do estado;
  • Introdução da dose zero contra sarampo; oferta da meningocócica ACWY dose de reforço aos 12 meses em todos os municípios; extensão da vacina contra o HPV para jovens e adolescentes não vacinados de 15-19 anos até dezembro de 2025 e dez anos sem casos humanos de febre amarela

Um ponto chave para a ampla cobertura vacinal foi o programa “Aluno Imunizado”, que intensificou as ações nas escolas para imunizar alunos e professores. A participação das escolas permitiu alcançar públicos estratégicos, reforçando a cultura de prevenção e a importância da vacinação desde cedo. 

Cidades

Padronização para horário de entrada e saída de hotéis começa a valer

Portaria do Ministério do Turismo deu 90 dias para estabelecimentos se ajustarem a novas regras para check-in e check-out

16/12/2025 14h00

Foto: Álvaro Rezende / Arquivo

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Começaram a valer nesta terça-feira (16) as novas regras para entrada e saída (check-in e check-out) de hóspedes em hotéis brasileiros. A mudança, promovida pelo Ministério do Turismo (MTur), define que a diária cobre 24 horas, dentro das quais os hotéis têm três horas para a arrumação dos quartos.

A regra permite que os hotéis definam seus próprios horários de check-in e check-out dentro desses critérios, e essas informações devem ser comunicadas ao hóspede de forma clara e prévia, tanto pelos hotéis como pelas agências de turismo e as plataformas digitais intermediárias de reservas.

A medida foi modificada por meio de uma portaria do MTur publicada em setembro, com prazo de 90 dias para vigorar.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Manoel Linhares, a prática já era adotada pelas redes de hotéis usualmente, mas havia um pedido do setor para que o assunto fosse regulamentado e incluído nas últimas mudanças promovidas na Lei Geral do Turismo.

“São três horas de intervalo entre as saídas e entradas dos hóspedes, para que nossos colaboradores tenham tempo de preparar a hospedagem e para que a gente possa receber melhor. Isso no Brasil já era de praxe, mas, com a regulamentação exata, serve para tirar qualquer dúvida”, explica.

Além das três horas de intervalo para limpeza da hospedagem, a regulamentação também flexibiliza a cobrança de tarifas diferenciadas para entrada antecipada ou saída postergada e detalha a comunicação sobre horários e frequência dos serviços de arrumação, higiene e limpeza da unidade habitacional.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), que reúne agências de viagens e operadoras, avaliou de forma positiva a regulamentação do tema.

“A definição objetiva do período de hospedagem ajuda a alinhar expectativas do viajante no momento da compra e reduz ruídos na comercialização de pacotes turísticos, trazendo mais segurança para toda a cadeia”, destaca.

Além de maior transparência, a flexibilização quanto às tarifas diferenciadas permite ajustes conforme a disponibilidade de cada meio de hospedagem informa a nota da Abav.

“Embora a adaptação possa exigir ajustes, especialmente para pequenos empreendimentos, a entidade entende que a medida acompanha práticas já adotadas internacionalmente e contribui para a modernização e competitividade do turismo brasileiro”, conclui.

Registro de Hóspedes

As mudanças promovidas pelo MTur incluem ainda a adoção do novo modelo digital da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH), em substituição ao modelo de papel. A portaria que trata do assunto foi publicada em novembro, com prazo de 90 dias para começar a valer em 13 de fevereiro.

Com a adoção da nova ferramenta, os estabelecimentos terão um QR Code, com link para a página de pré-check-in, que poderão ser preenchidas pelos hóspedes. No momento de entrada, o estabelecimento só precisará conferir os dados com os documentos apresentados.

“Fica o check-in mais tranquilo, tanto para a hotelaria como para o hóspede que, na sua chegada, já vem de um voo cansativo e, às vezes, pega um grupo e fica em uma fila esperando para preencher uma ficha, aquela coisa toda”, afirma Manoel Linhares.

A versão digital da ficha ficará também disponível na Plataforma FNRH Digital, com outras funcionalidades, como elaboração de relatórios analíticos, módulo de reservas e módulo de consulta para os hóspedes.

Demandas

De acordo com Manoel Linhares, as mudanças são regulamentações importantes para o setor, mas ainda há demandas a serem incluídas nas leis que tratam do turismo no país, como a regulamentação de aplicativos de hospedagem, como os que alugam imóveis por temporada.

“Nós, hoteleiros, geramos emprego e temos uma carga tributária muito alta, como é do conhecimento de todos. Nós temos a responsabilidade de dar o melhor aos nossos hóspedes, desde o check-in ao check-out. E o que acontece? Esses aplicativos não ficam nem no Brasil, então a operação é desigual”, avalia.

A demanda é antiga, mas com o surgimento de diferentes plataformas e o impacto sentido pelo setor, a avaliação da ABIH é de urgência.

“Só em Fortaleza, do ano passado para cá, fecharam seis hotéis. Se nós não tivermos essa demanda, vão fechar muitos hotéis, como já estão fechando no Brasil todo”, conclui Linhares.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do MTur sobre a regulamentação das plataformas para locação de imóveis por temporada. Até a publicação, não houve resposta. O espaço permanece aberto.

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