Brasil

COP30

Apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas, diz Lula

O presidente brasileiro lembrou que na COP28 do Clima foi realizado um balanço global da implementação das metas do Acordo de Paris

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na Cúpula do Futuro, evento promovido pela Organização das Nações Unidas em Nova York, que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram "o maior empreendimento diplomático dos últimos anos e caminham para se tornarem nosso maior fracasso coletivo". No ritmo atual de implementação, frisou, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo.

O presidente brasileiro lembrou que na COP28 do Clima foi realizado um balanço global da implementação das metas do Acordo de Paris. "Os níveis atuais de redução de emissões de gases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro".

Diante desse cenário, disse Lula, um balanço ético global deverá ser construído, como preparação para a COP30. "Em parceria com o secretário-geral (da ONU, António Guterres), como preparação para a COP30, vamos trabalhar por um balanço ético global, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade."

O documento a ser construído, o "Pacto para o Futuro", aponta direções a serem seguidas, abordando, de forma inédita, a dívida dos países e a tributação internacional. "A criação de uma instância de diálogo entre chefes de Estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial", afirmou

Lula acrescentou ainda que o Pacto Global Digital é um ponto de partida para uma governança digital inclusiva, que reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a Inteligência Artificial.

A Aliança Global contra a Fome, iniciativa da presidência do Brasil no G20, também foi enfatizada no discurso do presidente brasileiro na ONU. "Na presidência do G20, o Brasil lançará uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza para acelerar a superação desses flagelos."

polêmica

BC eleva Selic pela 1º vez no 3º mandato de Lula; juro sobe 0,25 ponto

O último aumento da taxa havia sido em 3 de agosto de 2022.

18/09/2024 18h25

Nas duas últimas reuniões a taxa foi mantida, mas nas sete anteriores o BC optou por pequenas reduções

Nas duas últimas reuniões a taxa foi mantida, mas nas sete anteriores o BC optou por pequenas reduções

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira, 18, elevar a taxa básica de juros, a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano, em decisão unânime. Esta é a primeiro alta de juros no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um ferrenho crítico do aumento das taxas. O último aumento da taxa havia sido em 3 de agosto de 2022.

A possibilidade de uma alta gradual, neste que parece ser o início de um ciclo de aperto monetário, havia sido cogitada pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto. A alta de juros era a aposta majoritária do mercado: 53 de 61 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast. Seis casas previam manutenção do juro e duas apostavam em elevação de 0,50 ponto da Selic.

A alta ocorre após duas reuniões em que o colegiado optou pela manutenção da taxa. A estagnação da Selic, por sua vez, se seguiu após um ciclo de sete baixas que se estendeu até maio.

Juro real

Com a decisão de alta de 0,25 ponto de hoje, o juro real - descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses - do Brasil está em 7,33%, segundo levantamento do site MoneyYou. O País está atrás apenas da Rússia (9,05%).

A média das 40 economias pesquisadas é de 0,63%. Segundo o BC, o juro neutro brasileiro, que não acelera nem alivia a inflação, é de 4,75%.

Na tarde de hoje, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, cortou os juros em 0,50 ponto, para o intervalo de 4,75% a 5% ao ano.

Informações da Agência Estado

Brasil

Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

Volume supera soma das aprovações de 2019 a 2023

17/09/2024 23h00

Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões Fernando Frasão

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 5,9 bilhões para projetos de inovação da indústria brasileira, maior valor da série histórica iniciada em 1995, considerando os primeiros oito meses de 2024. O volume supera a soma das aprovações de 2019 a 2023 no mesmo período e representa mais que o dobro do valor aprovado em 2011, segundo maior ano da série, com R$ 2,9 bilhões.Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhõesRecursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

Desde janeiro de 2023, as aprovações de crédito do banco já somaram R$ 11,2 bilhões para projetos de inovação, montante superior à soma dos cinco anos anteriores.

De acordo com o presidente do BNDES. Aloízio Mercadante, em oito meses, o montante investido pelo banco já supera todo ano de 2023, que foi R$ 5,3 bilhões em crédito.

"As aprovações foram impulsionadas pelo Programa BNDES Mais Inovação, atendendo à determinação do presidente Lula de promover uma transformação tecnológica na indústria nacional para torná-la mais competitiva e com capacidade de gerar empregos mais qualificados no Brasil”, explicou.

Segundo ele, desde setembro de 2023, quando entrou em operação, até agosto deste ano, o Programa BNDES Mais Inovação aprovou R$ 8 bilhões para as empresas nacionais.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco, José Luís Gordon, o apoio à inovação para micro, pequenas e médias empresas, em 2024, também é o maior desde 1995.

“Os R$ 2,4 bilhões aprovados entre janeiro e agosto deste ano representam 41% do total aprovado pelo banco para a inovação, demonstrando a relevância do tema na agenda das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) brasileiras, que são as empresas que mais geram emprego no país”, esclareceu.

Os valores aprovados para empresas de porte médio somaram R$ 1,4 bilhão, representando 56% do total aprovado para MPMEs em 2024 e superando a soma de todas as aprovações de 2015 a 2023, considerando o mesmo período. Para microempresas foram aprovados R$ 200 milhões e para pequenas empresas, R$ 900 milhões.

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